A mulher negra, suas conquistas, força, fé, afirmação, estética. Esses são … Read Full Bio ↴A mulher negra, suas conquistas, força, fé, afirmação, estética. Esses são os pontos de partida do álbum Território Conquistado, segundo da carreira solo da cantora e atriz Larissa Luz. Território Conquistado faz um mergulho da artista em referências de criadoras negras tais como Nina Simone, a poetiza peruana Victória Santa Cruz, a escritora norte-americana Bell Hooks, passeando por histórias de criadoras negras que influenciaram Larissa. Território Conquistado foi selecionado pelo Natura Musical 2014 e terá shows de lançamento em Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
O trabalho autoral contou com a colaboração da antropóloga Goli Guerreiro, que contribuiu no trabalho de pesquisa e construção do conceito da obra, que conta com dez faixas que homenageiam dez personalidades negras, a exemplo de Elza Soares, que gravou a faixa que dá título ao álbum e trouxe sua voz rasgada e potente para Território Conquistado. Afirma Larissa: “Essa faixa reflete o sentimento e invasão de sensações que me tomaram durante todo o processo de composição do disco. Tomando posse de mim mesma, conquistando meus espaços internos e externos... ocupando. Estou explosiva! Gravar com Elza foi uma realização e tanta. Ela pra mim é a personificação da resistência. É um trovão, referência máxima, intensidade transbordando e inundando o mundo com poder feminino, força negra e muita verdade”.
Outra participação presente no disco é da intérprete baiana Thalma de Freitas, que participa da canção Mama Chama, composição fruto de uma parceria com a cantora Manuella Rodrigues. A música é dedicada à Regina Luz, educadora e mãe de Larissa Luz. Nessa faixa, Thalma recita um poema da escritora baiana Lívia Natália, outra personalidade negra homenageada no álbum. Outras escritoras negras são evocadas e lembradas em Território Conquistado, tais como Carolina de Jesus, que inspira a canção Letras Negras e autora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, que é evocada ao lado das imagens do cinema africano na música Nollywood.
Também compõem o álbum as faixas Bonecas Pretas, que provoca uma reflexão sobre a ausência de diversidade dentro do comércio e também da publicidade brasileira; A celebração da fé, em Banho de mar traz a energia guerreira de Larissa Luz, filha de Oyá; e a religiosidade afro- brasileira dentro do nosso cotidiano; Na faixa Transe, Larissa completou com suas ideias trechos do poema Abebé Omin de Lívia Natália o que resultou numa parceria frutífera para falar de ritual e espiritualidade como parte do no nosso processo evolutivo. Essa faixa é dedicada a Makota Valdina; Violenta. Que aborda a nossa relação com a violência e outras formas de conduzir o ímpeto agressivo que corre em todos nós que convivemos diariamente com o ódio; e prega a liberdade e autonomia do corpo feminino em Meu sexo.
Marcado por uma fusão rítmica que aborda o Trap, o Dubstap, o Rap, o Rock and Roll dentro uma perspectiva afro-brasileira que brotou na Bahia em forma de Samba duro, ijexá e samba reggae, Território Conquistado se conecta com uma estética negra contemporânea, trazendo influências dos movimentos Afrofuturismo e Afropunk. Com experimentalismos e raízes que voam, o disco foge do comum e cria um espaço- tempo novo que dispensa classificações e prateleiras.
“Território conquistado é uma celebração. Uma constatação. Reposicionamento. Reconfiguração. Um mundo a ser adentrado. Universo a ser desbravado” conclui Larissa. O disco tem produção da própria cantora, ao lado de Jr. Tostoi, Pedro Tie e Pedro Itan. A produção executiva do CD e da Turnê é da Maré Produções Culturais, de Fernanda Bezerra.
via: http://www.larissaluz.com/territorioconquistado/sobre.html
O trabalho autoral contou com a colaboração da antropóloga Goli Guerreiro, que contribuiu no trabalho de pesquisa e construção do conceito da obra, que conta com dez faixas que homenageiam dez personalidades negras, a exemplo de Elza Soares, que gravou a faixa que dá título ao álbum e trouxe sua voz rasgada e potente para Território Conquistado. Afirma Larissa: “Essa faixa reflete o sentimento e invasão de sensações que me tomaram durante todo o processo de composição do disco. Tomando posse de mim mesma, conquistando meus espaços internos e externos... ocupando. Estou explosiva! Gravar com Elza foi uma realização e tanta. Ela pra mim é a personificação da resistência. É um trovão, referência máxima, intensidade transbordando e inundando o mundo com poder feminino, força negra e muita verdade”.
Outra participação presente no disco é da intérprete baiana Thalma de Freitas, que participa da canção Mama Chama, composição fruto de uma parceria com a cantora Manuella Rodrigues. A música é dedicada à Regina Luz, educadora e mãe de Larissa Luz. Nessa faixa, Thalma recita um poema da escritora baiana Lívia Natália, outra personalidade negra homenageada no álbum. Outras escritoras negras são evocadas e lembradas em Território Conquistado, tais como Carolina de Jesus, que inspira a canção Letras Negras e autora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, que é evocada ao lado das imagens do cinema africano na música Nollywood.
Também compõem o álbum as faixas Bonecas Pretas, que provoca uma reflexão sobre a ausência de diversidade dentro do comércio e também da publicidade brasileira; A celebração da fé, em Banho de mar traz a energia guerreira de Larissa Luz, filha de Oyá; e a religiosidade afro- brasileira dentro do nosso cotidiano; Na faixa Transe, Larissa completou com suas ideias trechos do poema Abebé Omin de Lívia Natália o que resultou numa parceria frutífera para falar de ritual e espiritualidade como parte do no nosso processo evolutivo. Essa faixa é dedicada a Makota Valdina; Violenta. Que aborda a nossa relação com a violência e outras formas de conduzir o ímpeto agressivo que corre em todos nós que convivemos diariamente com o ódio; e prega a liberdade e autonomia do corpo feminino em Meu sexo.
Marcado por uma fusão rítmica que aborda o Trap, o Dubstap, o Rap, o Rock and Roll dentro uma perspectiva afro-brasileira que brotou na Bahia em forma de Samba duro, ijexá e samba reggae, Território Conquistado se conecta com uma estética negra contemporânea, trazendo influências dos movimentos Afrofuturismo e Afropunk. Com experimentalismos e raízes que voam, o disco foge do comum e cria um espaço- tempo novo que dispensa classificações e prateleiras.
“Território conquistado é uma celebração. Uma constatação. Reposicionamento. Reconfiguração. Um mundo a ser adentrado. Universo a ser desbravado” conclui Larissa. O disco tem produção da própria cantora, ao lado de Jr. Tostoi, Pedro Tie e Pedro Itan. A produção executiva do CD e da Turnê é da Maré Produções Culturais, de Fernanda Bezerra.
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