Carreira
Amelinha iniciou sua carreira na década de 1970, ao lado de outros cantores cearenses como Fagner, Belchior e Ednardo. O grupo ficou conhecido no meio artístico como "Pessoal do Ceará"[1]. Partiu de sua terra natal, no ano de 1970, para cursar comunicação na cidade de São Paulo. Cantando inicialmente como amadora, Amelinha participou de shows do cearense Fagner, de quem é amiga.
A partir do ano de 1974, inicia sua carreira profissional na música, se apresentando em programas televisivos. Em 1975, viaja para Punta del Este, no Uruguai, na companhia de Vinicius de Moraes e Toquinho.[2]
Dois anos depois, Amelinha lança o disco Flor da Paisagem, sob produção de Fagner, e foi apontada como cantora revelação da MPB. Em 1979, ganha o disco de ouro com o lançamento do LP Frevo Mulher. Mas foi em 1980 que Amelinha foi consagrada como uma grande intérprete da Música Popular Brasileira, com a canção Foi Deus que fez você, composta por Luiz Ramalho, no festival MPB 80, da Rede Globo. A canção foi classificada em 2º lugar, e vendeu mais de um milhão de discos compactos, alcançando o 1º lugar nas paradas das rádios FM e AM.
Nessa época, já possuía diversas gravações e alguns discos produzidos por Zé Ramalho.
Em 1982, interpreta a canção-tema da minissérie Lampião e Maria Bonita, exibida na Rede Globo, intitulada Mulher nova, bonita e carinhosa, faz o homem gemer sem sentir dor, e o disco homônimo ficou entre os 50 mais vendidos do ano de 1982. Romance da lua, lua, lançado em 1983, é uma tradução de um poema de Garcia Lorca em Romanceiro Cigano (no original em espanhol, Romancero Gitano).
Foi casada de 1978 a 1983 com o músico Zé Ramalho. com quem teve dois filhos.
Em 2011, lançou Janelas do Brasil, com canções de Belchior, Zeca Baleiro, Ednardo, Fagner, Geraldo Espíndola, Alceu Valença e uma das mais recentes revelações da MPB, Marcelo Jeneci.
Em 2012, Amelinha gravou seu primeiro DVD, contando com as participações de Fagner, Zeca Baleiro e Toquinho.
Em outubro de 2017, Amelinha lança o CD De primeira grandeza: As canções de Belchior, e alinha no repertório dez músicas do cancioneiro do músico cearense Belchior.
Discografia
1977 — Flor da paisagem
1978 — Frevo mulher (Disco de ouro)
1980 — Porta secreta (Disco de platina quádruplo)
1982 — Mulher nova, bonita e carinhosa faz o homem gemer sem sentir dor (Disco de ouro)
1983 — Romance da lua, lua
1984 — Água e luz
1985 — Caminhos do Sol
1987 — Amelinha
1994 — Só forró
1996 — Fruta madura
1998 — Amelinha
2001 — Vento, forró e folia
2002 — Ednardo - Amelinha - Belchior - Pessoal do Ceará
2005 — Maxximum: Amelinha
2011 — Janelas do Brasil
2017 — De primeira grandeza: As canções de Belchior
Referências
Vidigal, Raphael (21 de julho de 2021). «Amelinha revela a história por trás da canção 'Frevo Mulher', do ex-marido Zé Ramalho». Rádio Itatiaia (em inglês). Consultado em 24 de março de 2023
https://www.itatiaia.com.br/noticia/amelinha-revela-a-historia-por-tras-da-cancao-frevo-mulher-do-ex-marido-ze-ramalho
«Amelinha Songs, Albums, Reviews, Bio & More». AllMusic (em inglês). Consultado em 24 de março de 2023
https://www.allmusic.com/artist/amelinha-mn0000747630
Frevo Mulher
Amelinha Lyrics
Jump to: Overall Meaning ↴ Line by Line Meaning ↴
Os olhos eram de fé
Quantos elementos
Amam aquela mulher
Quantos homens eram inverno
Outros verão
Outonos caindo secos
No solo da minha mão
Gemeram entre cabeças
A ponta do esporão
A folha do não-me-toques
E o medo da solidão
Veneno meu companheiro
Desata no cantador
E desemboca no primeiro
Açude do meu amor
É quando o tempo sacode
A cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia
Procurando por um
(2x)
Quantos aqui ouvem
Os olhos eram de fé
Quantos elementos
Amam aquela mulher
Quantos homens eram inverno
Outros verão
Outonos caindo secos
No solo da minha mão
Gemeram entre cabeças
A ponta do esporão
A folha do não-me-toque
E o medo da solidão
Veneno meu companheiro
Desata no cantador
E desemboca no primeiro
Açude do meu amor
É quando o tempo sacode
A cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia
Procurando por um
(4x)
Frevo Mulher by Amelinha is a beautiful and poetic song that has been sung by many artists over the years. The lyrics narrate tales of a woman who is charming and captivating, drawing attention from all the elements and men around her. The opening lines "Quantos aqui ouvem, os olhos eram de fé" suggest that many people listen to this woman with a sense of awe and faith. And that, there are countless people who adore her.
The song then goes on to describe the different seasons that surround this woman, with some men resembling winter and others, summer. The lines "Outonos caindo secos, no solo da minha mão" describe the dry autumn that is falling on the singer's hand. The lyrics continue to evoke imagery of different elements, such as the thorns of the 'não-me-tocque' plant and the fear of loneliness that bring to life the scenes of the song.
The line "Veneno meu companheiro, desata no cantador" suggests that the singer is being poisoned, but the poison is his companion. The chorus that follows with "É quando o tempo sacode a cabeleira, a trança toda vermelha" describes the moment when the woman's hair starts to sway, and her blind gaze starts to search for something. The song comes to an end with a repeat of the chorus, emphasizing the woman's captivating charm and the sense of longing that she evokes in those who listen to her.
Line by Line Meaning
Quantos aqui ouvem
How many here listen
Os olhos eram de fé
Their eyes were filled with faith
Quantos elementos
How many elements
Amam aquela mulher
Love that woman
Quantos homens eram inverno
How many men were winter
Outros verão
Others were summer
Outonos caindo secos
Autumns falling dry
No solo da minha mão
On the ground of my hand
Gemeram entre cabeças
Groaned between heads
A ponta do esporão
The tip of the spur
A folha do não-me-toques
The leaf of do-not-touch-me
E o medo da solidão
And the fear of loneliness
Veneno meu companheiro
My companion poison
Desata no cantador
Unleashes in the singer
E desemboca no primeiro
And spills out in the first
Açude do meu amor
Dam of my love
É quando o tempo sacode
It's when time shakes
A cabeleira
The hair
A trança toda vermelha
The all-red braid
Um olho cego vagueia
A blind eye wanders
Procurando por um
Searching for one
Quantos aqui ouvem
How many here listen
Os olhos eram de fé
Their eyes were filled with faith
Quantos elementos
How many elements
Amam aquela mulher
Love that woman
Quantos homens eram inverno
How many men were winter
Outros verão
Others were summer
Outonos caindo secos
Autumns falling dry
No solo da minha mão
On the ground of my hand
Gemeram entre cabeças
Groaned between heads
A ponta do esporão
The tip of the spur
A folha do não-me-toque
The leaf of do-not-touch-me
E o medo da solidão
And the fear of loneliness
Veneno meu companheiro
My companion poison
Desata no cantador
Unleashes in the singer
E desemboca no primeiro
And spills out in the first
Açude do meu amor
Dam of my love
É quando o tempo sacode
It's when time shakes
A cabeleira
The hair
A trança toda vermelha
The all-red braid
Um olho cego vagueia
A blind eye wanders
Procurando por um
Searching for one
Procurando por um
Searching for one
Procurando por um
Searching for one
Procurando por um
Searching for one
Contributed by Wyatt Y. Suggest a correction in the comments below.