Nazaré Pereira
Nazaré was born in Xapuri, in the state of Acre, on the border of Peru and … Read Full Bio ↴Nazaré was born in Xapuri, in the state of Acre, on the border of Peru and Bolivia. In April 1978 she made her first single, 'O chero da Carolina', which was an immediate hit, followed by her first LP, 'Nazaré' and in 1979 the album 'Amazonia'.
In 1980, she released her third album 'Natureza', including the song 'Amarelinha--La Marella' which became a hit. On October 27th she gave a memorable performance at L'Olympia in Paris, which led to a double album, 'Nazaré Pereira á L'Olympia'. Between 1980 and 1985 she recorded compilations with David Byrnes in the U.S., as well as three albums for children.
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Nazaré Pereira - uma pequena biografia
Acreana de Xapuri, filha de seringueiro e de índia, e criada em Icoaraci - distrito litorâneo de Belém do Pará bastante citado em suas músicas -, Nazaré Pereira, com 34 anos de carreira musical, é uma brasileira que precisa ser (re)apresentada ao Brasil, sobretudo os desta antiga caixa de ressonância cultural do país, o chamado eixo Rio-São Paulo.
Na verdade, a carreira dela começou antes de 1975, guiada por outras luzes da ribalta, já que, no final dos anos 60, formada em arte dramática pela Uni-Rio, foi colega de elenco de Leila Diniz no teatro e na tevê, até se destacar, em 1971, no programa "A Grande Chance", de Flávio Cavalcanti, e ganhar, como prêmio, uma viagem a Portugal, de onde partiu para Nancy, cidade francesa em que se aprimorou no teatro, e depois Paris.
A partir daí, sim, na Cidade Luz, a também dançarina Nazaré Pereira - que atuou em grupos como o Les Étoiles e Os Maracatus - levou adiante uma carreira musical de certa despretensão inicial, que, no entanto, com a crescente aceitação da plateia francesa, tornou-a conhecida como a mais brasileira dos nossos "canários" lá radicados.
Dona de ampla discografia, Nazaré quase não canta em francês, fazendo sucesso no exterior, em bom português, com um repertório alinhavado por ritmos do Norte e do Nordeste, como o carimbó, o boi-bumbá, o xote, o baião e a ciranda, por exemplo, tanto na lembrança de clássicos - como "Na Asa do Vento", de Luiz Vieira e João do Vale, de letra surreal, e a formentiana "Chuá, Chuá", de Pedro de Sá Pereira e Ary Pavão -, como no recado de ótimas canções próprias.
Também se destacam no atraente grave, meio rouco, da sua personalíssima emissão excelentes compositores dessas regiões, como o cearense Celinho Barros, em "Matutinho" e "Desafio Nordestino", outro há muito radicado na França, e Ronaldo Silva, paraense idealizador e líder do grupo Arraial da Pavulagem, autor de joias como "Dunas da Princesa" e "Ataiô".
Pequena notável a seu jeito, sem turbante com banana e balangandãs no "physique du rôle" consagrado, mas sempre de saia longa e cintada, além de flores adornando o cabelo negro e ondulado, nas suas energizadas aparições no palco, a sorridente Nazaré tem em Luiz Gonzaga um nome-chave no seu repertório. Dele gravou "Riacho do Navio" (parceria com Zé Dantas), "Forró no Escuro", "Forró de Cabo a Rabo" (parceria com João Silva) e "O Cheiro de Carolina", prestando-lhe homenagem num xote de sua autoria, "Seu Luiz" - com belo bordado nas cordas de Manassés, apoiado por marcante percussão de Adriano Busko e Coaty de Oliveira.
A tempo: para os interessados, há vídeos de Nazaré Pereira disponíveis no YouTube, gravados e veiculados primeiramente pela TV Cultura, de Belém do Pará.
* Maiores informações no site oficial da artista: www.wix.com/culltura/nazarepereira
In 1980, she released her third album 'Natureza', including the song 'Amarelinha--La Marella' which became a hit. On October 27th she gave a memorable performance at L'Olympia in Paris, which led to a double album, 'Nazaré Pereira á L'Olympia'. Between 1980 and 1985 she recorded compilations with David Byrnes in the U.S., as well as three albums for children.
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Nazaré Pereira - uma pequena biografia
Acreana de Xapuri, filha de seringueiro e de índia, e criada em Icoaraci - distrito litorâneo de Belém do Pará bastante citado em suas músicas -, Nazaré Pereira, com 34 anos de carreira musical, é uma brasileira que precisa ser (re)apresentada ao Brasil, sobretudo os desta antiga caixa de ressonância cultural do país, o chamado eixo Rio-São Paulo.
Na verdade, a carreira dela começou antes de 1975, guiada por outras luzes da ribalta, já que, no final dos anos 60, formada em arte dramática pela Uni-Rio, foi colega de elenco de Leila Diniz no teatro e na tevê, até se destacar, em 1971, no programa "A Grande Chance", de Flávio Cavalcanti, e ganhar, como prêmio, uma viagem a Portugal, de onde partiu para Nancy, cidade francesa em que se aprimorou no teatro, e depois Paris.
A partir daí, sim, na Cidade Luz, a também dançarina Nazaré Pereira - que atuou em grupos como o Les Étoiles e Os Maracatus - levou adiante uma carreira musical de certa despretensão inicial, que, no entanto, com a crescente aceitação da plateia francesa, tornou-a conhecida como a mais brasileira dos nossos "canários" lá radicados.
Dona de ampla discografia, Nazaré quase não canta em francês, fazendo sucesso no exterior, em bom português, com um repertório alinhavado por ritmos do Norte e do Nordeste, como o carimbó, o boi-bumbá, o xote, o baião e a ciranda, por exemplo, tanto na lembrança de clássicos - como "Na Asa do Vento", de Luiz Vieira e João do Vale, de letra surreal, e a formentiana "Chuá, Chuá", de Pedro de Sá Pereira e Ary Pavão -, como no recado de ótimas canções próprias.
Também se destacam no atraente grave, meio rouco, da sua personalíssima emissão excelentes compositores dessas regiões, como o cearense Celinho Barros, em "Matutinho" e "Desafio Nordestino", outro há muito radicado na França, e Ronaldo Silva, paraense idealizador e líder do grupo Arraial da Pavulagem, autor de joias como "Dunas da Princesa" e "Ataiô".
Pequena notável a seu jeito, sem turbante com banana e balangandãs no "physique du rôle" consagrado, mas sempre de saia longa e cintada, além de flores adornando o cabelo negro e ondulado, nas suas energizadas aparições no palco, a sorridente Nazaré tem em Luiz Gonzaga um nome-chave no seu repertório. Dele gravou "Riacho do Navio" (parceria com Zé Dantas), "Forró no Escuro", "Forró de Cabo a Rabo" (parceria com João Silva) e "O Cheiro de Carolina", prestando-lhe homenagem num xote de sua autoria, "Seu Luiz" - com belo bordado nas cordas de Manassés, apoiado por marcante percussão de Adriano Busko e Coaty de Oliveira.
A tempo: para os interessados, há vídeos de Nazaré Pereira disponíveis no YouTube, gravados e veiculados primeiramente pela TV Cultura, de Belém do Pará.
* Maiores informações no site oficial da artista: www.wix.com/culltura/nazarepereira
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Milos Zack
on Tacacá
Quem vai a Belém do Pará,
desde a hora em que sai
não se esquece de lá,
quer voltar.
Lembrar o açaí, o tacacá,
que saudade que dá
de Belém do Pará!
Orar na Matriz de Belém,
conversar com alguém,
como é bom recordar!
Jesus em Belém foi nascer,
eu quisera morrer
em Belém do Pará.
Tá aqui tucupi,
tem mais o jambu,
também camarão.
Quem quer tacacá?