Secos & Molhados
Secos & Molhados was an innovative glam-rock Brazilian band formed in São Paulo in 1971 that helped launch singer Ney Matogrosso's career. The other two members were João Ricardo, founder and main songwriter of the group, and Gérson Conrad. Though this classic line-up was short-lived - only two albums were released, one in 1973 and one in 1974 - the band was very successful and remains highly influential. Matogrosso's unusual high-pitched voice helped create a distinct identity as well as the band's eccentric heavy make-up and outfits. Read Full BioSecos & Molhados was an innovative glam-rock Brazilian band formed in São Paulo in 1971 that helped launch singer Ney Matogrosso's career. The other two members were João Ricardo, founder and main songwriter of the group, and Gérson Conrad. Though this classic line-up was short-lived - only two albums were released, one in 1973 and one in 1974 - the band was very successful and remains highly influential. Matogrosso's unusual high-pitched voice helped create a distinct identity as well as the band's eccentric heavy make-up and outfits. As much of the rock made since the Tropicalia, Secos & Molhados' style was one marked by a broad fusion of styles. From 1974 onwards, the group remained active with only João Ricardo as the only steady member. They have released several albums through the years. Their most recent project is an autobiographic cd called "Chato-boy", who has the leader João Ricardo and musician Daniel Iasbeck.
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Sangue Latino
Secos & Molhados Lyrics
Jurei mentiras
E sigo sozinho
Assumo os pecados
Os ventos do norte
Nao moven moinhos
E o que me resta
É só um gemido
Minha vida, meus mortos
Meus caminhos tortos
Meu sangue latino
Minh'alma cativa
Rompi tratados
Traí os ritos
Quebrei a lanca
Lancei no espaco
Um grito, um desabafo
E o que me importa
É nao estar vencido
Minha vida, meus mortos
Meus caminhos tortos
Meu sangue latino
Minh'alma cativa
Lyrics © Universal Music Publishing Group, Tratore, Warner Chappell Music, Inc.
Written by: Joao Ricardo Carneiro Teixeira Pinto, Paulo Roberto Teixeira Da Cunha Mendonca
Lyrics Licensed & Provided by LyricFind
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Universal Love
1) Jurei mentiras e sigo sozinho
Durante a conquista espanhola e portuguesa da América Latina, tanto os povos nativos quanto os povos africanos foram obrigados a abandonar suas identidades culturais. Tinham de se converter a um deus que lhes era estranho, contra suas vontades. Um deus associado ao conquistador e à violência. Caso não fingissem conversão, seriam torturados. Tiveram então de jurar mentiras.
2) Assumo os pecados
Os povos dominados foram informados que eram pecadores, pagãos, hereges. No entanto, devido à condição de dominados, não poderiam afirmar o contrário. Então, foram obrigados a “assumir” seus “pecados”.
3) Os ventos do norte não movem moinhos
Quem trabalhava eram os escravizados. Os países dominantes viviam da exploração da mão de obra escrava, não “moviam os moinhos” de fato, não faziam o trabalho manual. A coroa portuguesa e espanhola apenas recebiam as riquezas dos enormes saques. “Os ventos do norte” são uma referência aos países do hemisfério norte.
4) E o que me resta é só um gemido, minha vida, meus mortos meus caminhos tortos, meu sangue latino, minh’alma cativa
Os gemidos, as tristezas da escravidão, o sofrimento de abandonar suas riquíssimas tradições “pagãs” em nome de uma religião que eles não entendiam e ninguém estava disposto a explicar, uma vez que o interesse da dominação religiosa sempre foi puramente econômico. Só restou a dor, a violência e o gemido. Os povos escravizados tiveram de seguir caminhos tortos, ver os seus serem mortos. Sua história ancestral foi apagada e suas almas estavam cativas.
5) Rompi tratados, traí os ritos. Quebrei a lança, lancei no espaço. Um grito, um desabafo.
Os povos nativos romperam seus tratados, traíram, por força, sua cultura, seus ritos. Conquistadores espanhóis como Hernán Cortés dizimaram os astecas, derrubando seu império com espadas e tiros. Diante disso os povos originários, com armas primitivas, nada podiam fazer a não ser gritar, se desesperar, jogar sua lança no ar. O mesmo ocorreu na conquista portuguesa. Apesar dos protestos de alguns cristãos como Bartolomeu de Las Casas, a religião dominante representava a violência dos impérios.
6) E o que me importa é não estar vencido
Não mesmo. A prova disso é a riquíssima diversidade cultural e religiosa da América Latina. As religiões africanas, o folclore indígena, a mitologia asteca e maia com seu deus Sol, tudo isso sobreviveu; a religião dominante não conseguiu de fato suplantá-los, pois é real identidade cultural. O que importa é não estar vencido.
Gabriella, a Maria
Lyrics:
Latin Blood
I had swore lies and I keep going on alone
I assume my sins, North winds don't move mills
And what's left for me is just a moan
My life, my dead people, my crooked ways
My Latin blood, my captive soul
I broke the treaties, I betrayed the traditions
I had broken the spear and threw it in the space
A scream, a relief
And everything that matters to me is don't be dominated
My life, my dead people, my crooked ways
My Latin blood, my captive soul
Vinícius Costa Amado
SANGUE LATINO:
Jurei mentiras
E sigo sozinho
Assumo os pecados
Os ventos do norte
Não movem moinhos
E o que me resta
É só um gemido
Minha vida, meus mortos
Meus caminhos tortos
Meu sangue latino
Minh'alma cativa
Rompi tratados
Traí os ritos
Quebrei a lança
Lancei no espaço
Um grito, um desabafo
E o que me importa
É nao estar vencido
Minha vida, meus mortos
Meus caminhos tortos
Meu sangue latino
Minh'alma cativa
Marcelo Santos
Ney Matogrosso se não fosse brasileiro, seria ídolo mundial a nível de Michael Jackson, Madona, Stones... Eu me arrepio toda vez que ouço essa musica!
Matheus Santos
Vira lata
Marina Duarte
Eu também, continuo gostando muito dele e dessa música
Eder Santiago
Tom Jobim é ídolo a nível mundial, não é o fato dele ser brasileiro, mas sim q nós não soubemos exportar nossos artistas.
Cleo Fernandes
Verdade assim como bituca gilberto gil etc
john j Araujo
sera mesmo?!!
HI Sleeper
Tô aqui depois de assistir "Cidade invisivel", e cara, é incrível como essa música me arrepia
Helder Junior
Também.
isabele lopes
Por que tem uma mensagem de resistência quase que oculta, como a Amazônia das músicas dessa época!!
Cleber Rodrigo
Eu também kkkk