Voluntários da Pátria
O quinteto paulistano Voluntários da Pátria, formado em São Paulo (SP) em s… Read Full Bio ↴O quinteto paulistano Voluntários da Pátria, formado em São Paulo (SP) em setembro de 1982, foi a primeira banda brasileira com uma proposta estética e sonora representante do pós-punk.
Chegou à sua formação mais conhecida com Nasi (vocais), Thomas Pappon (bateria), Ricardo Gaspa (baixo) e os guitarristas Miguel Barella e Giuseppe Frippi, que deixou apenas um registro, este LP de 8 canções em 24 minutos. A banda mostrava as influências de bandas como Gang of Four e The Cure.
Giuseppe entrou na banda em substituição ao guitarrista Minho K (Celso Pucci), ex-Verminose.
Apesar da curta trajetória da banda, que logo daria espaço a projetos individuais e novas bandas (Nasi e Gaspa se dedicariam ao Ira!, Thomas montou o Fellini e o Smack, Miguel e Giuseppe com o Alvos Móveis), o Voluntários da Pátria teve uma boa repercussão na capital e foi banda precursora no estilo, tendo se apresentado em todos os palcos do underground paulistano, tais como Carbono 14, Madama Satã, Napalm, Lira Paulistana, Rose Bom Bom e palcos cariocas como Noites Cariocas e Circo Voador.
O Lado A abre com uma canção de título provocativo "O homem que eu amo", segue com o "Iô-iô" de versos niilistas e sarcásticos, como "Meu iô-iô não quer subir/Vou reclamar na coca-cola". "Cadê o socialismo?" foi uma boa provocação para aqueles anos de abertura política, não é por acaso que a canção fora interditada para execução pública. O disco ainda traz as instrumentais "Marcha" e "Nazi über alles". "Verdades e mentiras" tem a cara do pós-punk paulistano, umas das melhores do disco.
O Voluntários da Pátria tentou algumas voltas durante a década de 1980, com outras formações que reuniram mais uma turma de figuras conhecidas do rock paulistano, tais como Sandra Coutinho (As Mercenárias), Guilherme Isnard (Zero), Edson X (Gueto), Maurício (Ultraje a Rigor), Kuki Stolarski e Akira S.Durante um tempo, foi estável a formação com a cozinha de Edson X e Akira S, a mesma do Akira S e As Garotas Que Erraram, grupo com o qual Giuseppe e Miguel colaboraram.
Realizaram um show no Aeroanta com outras bandas do pós-punk em 1996 e 20 anos depois no Sesc Belenzinho, com Sandra Coutinho no lugar de Gaspa.
Gravado no estúdio paulistano Mosh em julho, o álbum foi lançado em 7 de setembro de 1984, sendo o 11º lançamento do selo paulistano Baratos Afins. Recebeu reedição em CD em 1996 com o acréscimo de 7 faixas bônus, incluindo duas inéditas. Ainda se encontra em catálogo e pode ser adquirido pelo site do selo.
Em 2019, com Nasi, Miguel Barella, Ricardo Gaspa, Giuseppe "Frippi" Lenti e Thomas Pappon, a banda se reuniu para uma apresentação no Centro Cultural São Paulo.
Chegou à sua formação mais conhecida com Nasi (vocais), Thomas Pappon (bateria), Ricardo Gaspa (baixo) e os guitarristas Miguel Barella e Giuseppe Frippi, que deixou apenas um registro, este LP de 8 canções em 24 minutos. A banda mostrava as influências de bandas como Gang of Four e The Cure.
Giuseppe entrou na banda em substituição ao guitarrista Minho K (Celso Pucci), ex-Verminose.
Apesar da curta trajetória da banda, que logo daria espaço a projetos individuais e novas bandas (Nasi e Gaspa se dedicariam ao Ira!, Thomas montou o Fellini e o Smack, Miguel e Giuseppe com o Alvos Móveis), o Voluntários da Pátria teve uma boa repercussão na capital e foi banda precursora no estilo, tendo se apresentado em todos os palcos do underground paulistano, tais como Carbono 14, Madama Satã, Napalm, Lira Paulistana, Rose Bom Bom e palcos cariocas como Noites Cariocas e Circo Voador.
O Lado A abre com uma canção de título provocativo "O homem que eu amo", segue com o "Iô-iô" de versos niilistas e sarcásticos, como "Meu iô-iô não quer subir/Vou reclamar na coca-cola". "Cadê o socialismo?" foi uma boa provocação para aqueles anos de abertura política, não é por acaso que a canção fora interditada para execução pública. O disco ainda traz as instrumentais "Marcha" e "Nazi über alles". "Verdades e mentiras" tem a cara do pós-punk paulistano, umas das melhores do disco.
O Voluntários da Pátria tentou algumas voltas durante a década de 1980, com outras formações que reuniram mais uma turma de figuras conhecidas do rock paulistano, tais como Sandra Coutinho (As Mercenárias), Guilherme Isnard (Zero), Edson X (Gueto), Maurício (Ultraje a Rigor), Kuki Stolarski e Akira S.Durante um tempo, foi estável a formação com a cozinha de Edson X e Akira S, a mesma do Akira S e As Garotas Que Erraram, grupo com o qual Giuseppe e Miguel colaboraram.
Realizaram um show no Aeroanta com outras bandas do pós-punk em 1996 e 20 anos depois no Sesc Belenzinho, com Sandra Coutinho no lugar de Gaspa.
Gravado no estúdio paulistano Mosh em julho, o álbum foi lançado em 7 de setembro de 1984, sendo o 11º lançamento do selo paulistano Baratos Afins. Recebeu reedição em CD em 1996 com o acréscimo de 7 faixas bônus, incluindo duas inéditas. Ainda se encontra em catálogo e pode ser adquirido pelo site do selo.
Em 2019, com Nasi, Miguel Barella, Ricardo Gaspa, Giuseppe "Frippi" Lenti e Thomas Pappon, a banda se reuniu para uma apresentação no Centro Cultural São Paulo.
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