Caipira
Chitãozinho & Xororó Lyrics
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Ando até de - pé no chão
E o cantar de um passarinho
É pra mim uma canção
Vivo com a poeira da enxada
Entranhada no nariz
Trago a roça bem plantada
Pra servir meu país
Sou, sou desse jeito e não mudo
Na roça nós tem de tudo
E a vida não é mentira
Sou, sou livre feito um regato
Eu sou um bicho do mato
Me orgulho de ser caipira
Doutor, eu não tive estudo
Só sei mesmo é trabalhar
Nessa casa de matuto
É bem-vindo quem chegar
Se tenho as mãos calejadas
É do arado rasgando o chão
Se minha pele é queimada
É o sol forte do sertão.
Sou, sou desse jeito e não mudo
Na roça nós tem de tudo
E a vida não é mentira
Sou, sou livre feito um regato
Eu sou um bicho do mato
Me orgulho de ser caipira
Enquanto alguns fazem guerra
Trazendo fome e tristeza
Minha luta é com a terra
Pra não faltar pão na mesa
As vezes vou a cidade
Mas nem sei falar direito
Pois caipira de verdade
Nasce e morre desse jeito
Sou, sou desse jeito e não mudo
Aqui eu tenho de tudo
E a vida não é mentira
Sou, sou livre feito um regato
Eu sou um bicho do mato
Me orgulho de ser caipira
The song "Caipira" by Chitãozinho & Xororó is a proud celebration of being a caipira, a rural person from the Brazilian countryside. The singer describes his simple way of life, dressing in basic clothes and being in touch with the earth, walking barefoot and finding beauty in the songs of birds. Even though his hands are rough from working the land, he takes pride in his hard work and the crops he grows to serve his country.
The chorus repeats the sentiment of being true to oneself and to the rural lifestyle, finding freedom in living like a "regato," a small stream, and feeling a sense of belonging to the land. The singer acknowledges his lack of formal education but emphasizes his strong work ethic and his willingness to welcome anyone who visits him in his home.
The lyrics offer a contrast to the destructive forces of war and hunger, focusing instead on the sustenance that comes from farming and the importance of the simple things in life. The song ends with a declaration of the singer's pride in being a caipira, unapologetically rural and content with his way of life.
Line by Line Meaning
O que eu visto não é linho
I don't dress in fancy clothing
Ando até de - pé no chão
I walk barefoot on the ground
E o cantar de um passarinho
The singing of a bird
É pra mim uma canção
Is like a song to me
Vivo com a poeira da enxada
I live with the dust from the hoe
Entranhada no nariz
Embedded in my nose
Trago a roça bem plantada
I cultivate the land well
Pra servir meu país
To serve my country
Sou, sou desse jeito e não mudo
I am this way and won't change
Na roça nós tem de tudo
In the countryside, we have everything
E a vida não é mentira
And life is not a lie
Sou, sou livre feito um regato
I am free like a stream
Eu sou um bicho do mato
I am a country animal
Me orgulho de ser caipira
I'm proud to be a country person
Doutor, eu não tive estudo
Doctor, I didn't have an education
Só sei mesmo é trabalhar
I only know how to work
Nessa casa de matuto
In this country house
É bem-vindo quem chegar
Anyone who comes is welcome
Se tenho as mãos calejadas
If my hands are calloused
É do arado rasgando o chão
It's from plowing the ground
Se minha pele é queimada
If my skin is burned
É o sol forte do sertão
It's the strong sun of the backwoods
Enquanto alguns fazem guerra
While some make war
Trazendo fome e tristeza
Bringing hunger and sadness
Minha luta é com a terra
My struggle is with the land
Pra não faltar pão na mesa
So that there won't be a lack of bread on the table
As vezes vou a cidade
Sometimes I go to the city
Mas nem sei falar direito
But I don't even speak properly
Pois caipira de verdade
Because a true country person
Nasce e morre desse jeito
Is born and dies this way
Aqui eu tenho de tudo
Here I have everything
Contributed by David H. Suggest a correction in the comments below.
Renato Fernandes
O que eu visto num é linho
Ando inté de pé no chão
E o cantar de um passarinho
É pra mim uma canção
Vivu cuá pueira da inxada
Intranhada no nariz
Trago a roça bem prantada
Pra servi o meu país
Sou, sou desse jeito e num mudo
Na roça nóis tem de tudo
E a vida num é mentira
Sou, sou livre feito um regato
Eu sou um bicho do mato
Me orguio de ser caipira
Dotô eu num tive estudo
Só sei memo é trabaiá
Nessa casa de matuto
É bem-vindo quem chega
Se tenho as mão calejada
É do arado rasgano o chão
Se a minha pele é queimada
É o sór forte do sertão
Sou, sou desse jeito e num mudo
Na roça nóis tem de tudo
E a vida num é mentira
Sou, sou livre feito um regato
Eu sou um bicho do mato
Me orguio de ser caipira
Enquanto arguém faz guerra
Trazeno fome e tristeza
Minha luta é com a terra
Pra num farta pão na mesa
Das veis eu vou na cidade
Mas num sei fala direito
Pois caipira de verdade
Nasce e morre desse jeito
Sou, sou desse jeito e num mudo
Na roça nóis tem de tudo
E a vida num é mentira
Sou, sou livre feito um regato
Eu sou um bicho do mato
Me orguio de ser caipira
Sou, sou livre feito um regato
Eu sou um bicho do mato
Me orguio de ser caipira
Pedro
Enquanto ainda houver um só jovem a escutar essas músicas, nossa cultura está a salvo!🇧🇷
Joao Gomes de Miranda
Tô nessa lista
Diego Conferri
Eu sou um
Luan Ottoni
Sempre vou me lembrar disso.
Julio cesar Spezia
Tenho 16 anos e sou violeiro e amo essas moda
Manoel Messias
Vdd amigo
Jonas Fantini
Só quem nasceu e viveu na roça sabe o quanto essas modas fazem a gente viajar longe lá pra infância
Edson Mota
Amo essa dupla com essa voz linda
Jessé Amaral
Clássico da Música Brasileira!!
José Maurício Teodoro Teodoro
Coisa linda demais, orgulho de ser caipira