The band started in mid 1977, formed by experienced musicians on the brazilian national scene. Experiencing new sound patterns, he made use of previous experiences with Moraes Moreira, Pepeu Gomes, among others, being considered a post-tropicalist movement. On his first album of the same name (WEA 1977), he had as members Dadi Carvalho (ex-Novos Baianos and Jorge Ben) on bass, his brother Mú Carvalho (ex-A Banda do Zé Pretinho) on keyboards, Gustavo Schroeter (ex-A Bolha ) on drums and Armandinho Macêdo (Trio Elétrico Armandinho, Dodô & Osmar) on guitar, mandolin, and bahian guitar. From the second album "Ao Vivo em Montreux", percussionist (and Armandinho's colleague in his other band) Ary Dias becomes part of the group.
Mixing rock, regional rhythms, and classical music, they were invited by Claude Nobs to participate in the Montreux Jazz Festival, in Switzerland, becoming the first Brazilian musical group to participate in the event. The presentation featured almost all new material and yielded a live album. After the third work, "Frutificar", they started to perform songs sung at the request of the label, which elevates them to new levels of popularity.
After the 1981 album "Mudança de Estação", Armandinho left the group to continue with his previous project and take a new direction in his solo career. He is then replaced by Victor Biglione, who records "Magia Tropical", from 1982, and "As Quatro Fases do Amor", from 1983. In 1984, they again release an all instrumental album entitled "Intuition", already without Victor Biglione, but with participation by Egberto Gismonti, Tulio Mourão and Perinho Santana. The following year, with Perinho on guitars, they released "Som da Cor". In 1986, they recorded "Gosto do Prazer" (whose title track becomes part of the soundtrack of the soap opera Hipertensão). In 1987, another change: Perinho Santana and Gustavo Schroeter left and Jorginho Gomes (ex-Novos Baianos) came on drums and Didi - "Claudimar Gomes" (also experienced, having played with his brother Pepeu Gomes and others) on bass, taking Dadi to take on the guitars. In 1996, the group met with the original formation to record the album "A Cor do Som Ao Vivo no Circo", registered at Circo Voador, in Rio de Janeiro. That year they received the Sharp award for best instrumental group.
In 2005, with the original formation, the group performed in Canecão, in Rio de Janeiro. The show had the special participation of Caetano Veloso, Daniela Mercury, Moraes Moreira, Davi Moraes, and the Coral dos Canarinhos de Petrópolis, in addition to musicians Nicolas Krassic (violin), Nivaldo Ornelas (soprano sax), Marcos Nimrichter (accordion and keyboards) ), Jorge Helder (acoustic bass, guitar, and bass), Jorginho Gomes (drums and percussion), Marco Túlio (flute), Francisco Gonçalves (oboe), Bernardo Bessler (violin), Marie Cristine (viola), and Marcio Mallard ( cello).
The show generated the CD and DVD "A Cor do Som Acústico", released in the same year with musical production by Sérgio de Carvalho.
Zanzibar
A Cor Do Som Lyrics
Jump to: Overall Meaning ↴ Line by Line Meaning ↴
Reluz no corpo dela, Ai tricolor calar!
Az de Maracatu no azul de Zanzibar
Ali meu coração zumbiu no gozo dela
Ai, mina, aperta a mina minha mão
Alah, meu only you no azul da estrela!
Aliás, bazar da coisa azul, meu only you
É muito mais que o azul de Zanzibar
The lyrics to A Cor Do Som's song Zanzibar are poetic and full of imagery. The opening line, "O azul de Jezebel no céu de Calcutá," tells us of the beautiful blue color that Jezebel is associated with, and how it shines in the sky of Calcutá like a happy constellation. The following line, "Reluz no corpo dela, Ai tricolor calar!" describes how this blue color is reflected in the body of a woman who has the power to silence any troublemakers. The reference to "tricolor calar" could also be a nod to the Brazilian flag, which has green, yellow, and blue stripes, and implies that this woman is a symbol of Brazil's strength and unity.
The next line, "Az de Maracatu no azul de Zanzibar," suggests a connection between the blue color of Jezebel and the blue color of Maracatu, a traditional Brazilian music style that originated in the northeast. The blue of Zanzibar adds another layer of meaning to this, creating a complex web of cultural references that evoke the richness of Brazil's history and heritage. The final lines of the song, "Ai, mina, aperta a mina minha mão / Alah, meu only you no azul da estrela! / Aliás, bazar da coisa azul, meu only you / É muito mais que o azul de Zanzibar / Paracuru, o azul da estrela!" express a sense of longing for love and connection, and the belief that this love transcends all boundaries, even those of language and culture.
Overall, the lyrics to Zanzibar are a celebration of Brazilian culture and its diverse influences, as well as a reflection on the human desire for love and connection. The use of vivid imagery and complex cultural references makes the song rich and engaging, inviting the listener to delve deeper into its meaning.
Line by Line Meaning
O azul de Jezebel no céu de Calcutá, feliz constelação
The blue of Jezebel in the sky of Calcutta, a happy constellation
Reluz no corpo dela, Ai tricolor calar!
It shines on her body, oh tricolor be silent!
Az de Maracatu no azul de Zanzibar
Blue of Maracatu in the blue of Zanzibar
Ali meu coração zumbiu no gozo dela
There my heart hummed in her pleasure
Ai, mina, aperta a mina minha mão
Oh girl, press my hand
Alah, meu only you no azul da estrela!
Allah, my only you in the blue of the star!
Aliás, bazar da coisa azul, meu only you
Besides, blue thing bazaar, my only you
É muito mais que o azul de Zanzibar
It's much more than the blue of Zanzibar
Paracuru, o azul da estrela!
Paracuru, the blue of the star!
Contributed by Lila L. Suggest a correction in the comments below.
@taiba7279
História por trás da Música "Bazar das Cores ou Zanzibar".
Imaginar Calcutá, Zanzibar e Paracuru numa musica imagética, que remete a cores, a um azul que reluz no corpo “dela”, o objeto de desejo, que, por sua vez, usa um “tricolor colar”.
Esta é Zanzibar, que tem por subtítulo “As cores”, uma feliz parceria entre Fausto Nilo e Armandinho, na virada de 1979 para 1980, que remete a um jogo de palavras que termina remetendo sempre a um tom de azul, do céu, do mar, da estrela.
Segundo Armandinho a música começo assim:
“Eu fui às coisas da minha avó. Foi uma música que me remeteu a outros ares, outro tempo. E eu já tinha o compromisso de fazer uma parceria com o Fausto. Eu mandei a melodia e ele levou um tempo fazendo, até que concluiu. A gente já estava praticamente na boca. E eu disse: ‘Fausto, essa música já está praticamente gravada e eu preciso da letra pra gente sacramentar o negócio.’ E ele rebuscando rebuscando, rebuscando… Porque o Fausto faz uma alquimia, ele sabe captar o som em forma de letra, ele sabe extrair a letra da música. E a música tem todo um colorido, um céu azul, uma história tropical. O interessante é que quando ele me mostrou a letra eu não entendi nada.”
“Aí eu disse: ‘Fausto, eu gosto muito dos sons: Jezebel, Calcutá, Alah meu only you… Eu adoro isso, mas me explica um pouco o significado. Ele falou: ‘Rapaz, não tem uma explicação específica. Da forma que você entender é que é. Na verdade, eu viajei num trópico que tem o mesmo clima, o mesmo vento, o mesmo ar. Aí eu disse: ‘Realmente, essa música eu fiz no terraço da casa do meu pai, lá no Bomfim. Quando eu estava compondo, tive uma viagem muito espiritual, astral, eu sentia essa música assim, num clima inexplicável’. E ele fez uma letra um tanto inexplicável. Ficaram coisas assim [como] bazar da coisa azul”, diverte-se.
Fausto recebeu a melodia de Armandinho numa fita cassete, num dos inúmeros carnavais que passo na Bahia. “Eu voltei pro Rio num domingo de carnaval. Fiquei uns dias na praia, encontrei muito o Moraes, o Armandinho… Eles iam todo dia pro Rio Vermelho e, num desses dias, o Armandinho me deu uma fita e disse ‘Olha, tem aqui uma melodia’.
Segundo Fausto Nilo "Tinha uma pichação em Salvador que era Zanziblue. Onde eu passava, eu via. E na hora em que fui ao aeroporto, eu vi repetidas vezes a Zanziblue. Quando entrei no avião, peguei meu fone de ouvido e o gravador e fiquei ouvindo a música que Armandinho tinha me dado. A primeira coisa que eu notei é que Zanziblue caía muito bem numa parte da música. Mas, ao mesmo tempo, eu não gostava, não era uma palavra, eu achava uma invenção assim meio…Eu rejeitei. Interessou-me a sonoridade, a métrica estava boa, mas decidi não escrever. Quando cheguei ao Rio, ouvindo de novo, vendo umas anotações que eu tinha, eu tive a ideia de fazer uma letra cheia de coisas do Oriente. Eu vi muito na Bahia aqueles blocos com coisas da África, imitando coisas do Marrocos. Aí misturei essas coisas todas e nasceu Zanzibar. Onde era Zanziblue eu botei Zanzibar”, que é o nome de um arquipélago localizado na costa da Tanzânia, formado por duas ilhas Unguja e Pemba. Os árabes chamavam Unguja de Zanj-Bar, que significa Costa dos Zanj (negros), depois adaptada ao jeito que se pronunciava, Zanzibar. E assim ficou conhecida.
Aí escrevi a letra cheia de coisas engraçadas porque tive muita dificuldade de encontrar uma palavra com a prosódia boa e com a colocação certa naquele Paracuru, no azul da estrela… Aí me ocorreu uma praia aqui do Ceará, Paracuru.”
Curioso foi como “aliás” entrou na letra.
Segundo Fausto Nilo;
"Tinha uma frase que eu não encontrava a solução para ela. Eles gravaram tudo deixaram só o vazio dessa frase. Ficaram esperando. Eles estavam muito ansiosos. Todo dia eles cobravam: ‘Cara, cadê a frase? E eu respondia: ‘Prometo que hoje eu resolvo’. Eu virava a noite caçando a frase e não achava. Um dia, eu fui à avenida Jardim Botânico, perto da Tevê Globo, onde tem um boteco e um ponto de ônibus e fica muita gente na calçada. Eram seis, sete horas da noite. Eu fui cantarolando. Exatamente na hora dessa frase que eu não tinha, um sujeito que estava tomando umas biritas, saiu do bar, deu uma cusparada na calçada e disse assim: ‘Aliás’! E voltou para dentro do bar para continuar a conversa. E aí eu mandei: Aliás, bazar da coisa azul, meu only you… Fui ao orelhão e liguei pro Armandinho:
‘- Achei a palavra’!
‘- Qual é’?
‘- Aliás’!
‘- Aliás’???
Meio surpreso, ele chamou os outros e disse: ‘Olha, ele falou aliás! Alguém perguntou:
‘- Bicho é, aliás’?
‘-É, aliás, ele confirmou’.
Depois de algum tempo, eles aceitaram: ‘Pô! Ficou legal’! E eu terminei a letra. Às vezes acontece isso. Eu trabalho com essas coisas, vou colando”, concluiu.
Segundo Armandinho, nunca deu nenhuma dica para letra, porém…
“Essa coisa da letra sempre fica a cargo dele, o Fausto. Mas, por exemplo: No azul de Jezebel no céu do Ceará…Ele adorava isso. Aí eu disse: ‘Pô, Fausto, se você fizer isso, a música vai deixar de ser Bahia e vai ser Ceará’. Só que ele tirou o calcutá da manga:
‘- Olha aí Calcutá”!
‘- É! Calcutá’!
É mais interessante porque universaliza a música”, justifica o melodista.
“O mais engraçado é que essa música fez um sucesso danado. Eu via todo mundo cantando a letra errada, cantava de outro jeito, mas o som estava ali. É o som das coisas, das palavras, que ele foi buscando na música e se transformou no que é”, decreta Armandinho.
@MsRailton
Aqui no sul da Bahia em 2024 ouvindo essa jóia rara 👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
@valeskadoorgan973
Mano do céu, já estava a uns 13 anos procurando essa música! Pensem numa alegria..
@pedrocalaurolima7409
Cara a quanto tempo eu ouvi isso, manooo, caraaaa que massaaaa, a Cor do som, só o nome já fala tudo, o Brasil é muito louco. faz uns 30 e pouco anos que eu não escuto esse som.
@valeskadoorgan973
Idem. Viva o poder da música!
@edvaniamoreiramaia6184
Eu amo essa música
@Alan-nc3md
Venho pela banda transacionais, aqui de Fortaleza. 😂.
@edvaniamoreiramaia6184
@@Alan-nc3md eu também!
@cleilsonferreira5207
Sou de Paracuru e é um orgulho ser cearense e carregar esse legado do Nordeste ❤
@FranciscoSilva-vb3bj
A viagem do "A Cor do Som" era a melodia, era (efetivamente) descobrir as cores do som. Melhor nome de banda daqui e do resto do mundo... todos, todos, todos os menbros virtuosos. Som perfeitamente perfeito e perfeitamente brasileiro, instintivo, espontâneo, nato. Brasil...
@pedrocalaurolima7409
Euuuu qaundo chapo tento encontrar as luzes que tem por trás da musica, cara é muito foda explicar isso.