Antes da fama, foi técnico projetista da extinta Telerj, a que abandonaria para se dedicar à carreira artística. A carreira fonográfica teve início em 1975 quando lançou o compacto com a canção Moro onde não mora ninguém, primeiro sucesso dele, que seria regravada posteriormente por Wando, nove anos depois, lançou o sucesso estrondoso Deixa eu te amar, que fez parte da trilha sonora da telenovela Vereda Tropical, de Carlos Lombardi. O disco Mistura Brasileira, que continha esta canção, foi o primeiro disco de samba a ultrapassar a marca de um milhão de cópias vendidas (vendeu um milhão e meio de cópias). A carreira destacou-se por um estilo mais romântico, sensual e comercial, em que fez escola.
Foi integrante da ala dos compositores da Portela, contendo um repertório eclético, composto principalmente por baião e teve no compositor Canário o mais freqüente parceiro. Na sua voz tornaram-se consagradas inúmeras composições da autoria, como Menina dos cabelos longos, Cheiro de primavera, Me leva, Moça criança dentre outras.
Morreu de cirrose aos cinqüenta e três anos de idade em 30 de agosto de 1995.
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Biografia:
Cantor. Compositor.
Técnico projetista da Telerj, abandonou a profissão para se dedicar à vida artística.
Foi integrante da ala dos compositores da Portela.
Além de sambas, incluía sempre em seus discos agerê, ijexá e baião, abrindo um leque de ritmos brasileiro.
Seu parceiro mais constante foi Canário, com quem compôs seus maiores sucessos.
Dados artisticos:
Lançou-se no mundo artístico em 1975 com a música "Moro onde não mora ninguém", em parceria com Canário, gravada em compacto simples. Música que o tornou definitivamente conhecido do grande público devido ao sucesso que alcançou.
Em 1977, lançou o LP "Agepê" pela Continental Discos.
No ano de 1984, lançou o LP "Mistura brasileira". Neste disco, a música "Deixa eu te amar", carro chefe do LP, alcançou grande sucesso, fazendo com que vendesse mais de um milhão de cópias. Devido à popularidade deste samba, chegou a ser capa da revista Veja de 29 de janeiro de 1986, que trazia a reportagem "O samba romântico explode com Agepê".
Em 1985, gravou o LP "Agepê", pela Som Livre.
Em seus discos, sempre incluía músicas de Edil Pacheco e Paulo César Pinheiro, chegando a gravar "A lenda da estrela-do-mar" e "Ilê-aiyê" em 1986 e 1987, respectivamente.
No ano de 1988, gravou o disco "Canto pra gente cantar", pela Philips.
Uma de suas últimas apresentações foi na quadra da Portela em agosto de 1995, quando concorreu com o samba-enredo "Essa gente bronzeada mostra seu valor" em parceria com Canário e Bira Caboclo.
Sambista carioca de grande popularidade a partir da década de 70, quando a música Moro Onde Não Mora Ninguém, gravada em compacto simples, vendeu 950.000 cópias, em 1976. Nos dez anos seguintes, seus sete primeiros LPs foram conquistando um público fiel, alcançando níveis de sucesso surpreendentes em 1985, quando o cantor alcançou a marca de um milhão de discos vendidos.
Apresentando-se num impecável terno de cetim branco e sapatos de cromo da mesma cor, Antonio Gilson Porfirio era o símbolo do som romântico, quase empregando letras maliciosas ou abertamente eróticas, de cunho sutilmente machista. Considerado brega, era desprezado pelas rádios FM, ridicularizado pela crítica e hostilizado por roqueiros e intelectuais.
Agepê passou a infância quase na miséria no Morro do Juramento, na Zona norte do Rio de Janeiro, junto a mãe, alagoana de origem índia, e o pai, músico. Ficou órfão ainda menino e foi à luta, para ajudar a mãe faxineira. Aos 18 anos, enquanto prestava serviço militar na Aeronáutica, arregimentou uma gangue e fugia sistematicamente do quartel para namorar. Acabou sendo expulso. Integrante da ala dos compositores da escola de samba Portela, era uma espécie de ídolo de plantão, sempre presente aos ensaios e desfile. Agepê faleceu aos 47 anos, em 30 de agosto de 1995.
Chamado de “sambão jóia” pelo ensaísta paulista Gilberto Vasconcelos, desenvolveu-se a partir dos anos setenta uma contrafação do samba, artificial e popularesca, logo integrada ao universo da música brega. Entre os mais bem-sucedidos praticantes do rendoso gênero, destaca-se a figura do cantor/compositor Agepê (Antônio Gilson Porfírio), um técnico-projetista da Telerj, que deixou a telefonia pela vida artística.
Em 1984, com dez anos de carreira, Agepê ampliou a sua coleção de sucessos com a composição “Deixa Eu Te Amar” (“Deixa eu te amar / faz de conta que sou o primeiro...”), um atrevido samba erótico-romântico, recheado de metáforas como, “vou me embrenhar em densa mata, só porque / existe uma cascata que tem água cristalina / aí vou te amar com sede / na relva, na rede, onde você quiser...”
Tudo isso cantado por Agepê, em seu estilo empolgado, fez da gravação de “Deixa Eu Te Amar” recordista, com uma vendagem superior a um milhão de cópias. Capa da edição da revista Veja, de 29.1.86, que trazia a reportagem “O Samba Romântico Explode com Agepê”, o cantor morreria em 30.8.95, aos 52 anos de idade (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).
Deixa eu te amar
Agora, sexta-feira será o dia musical aqui no TTJ. Teremos sempre "a melhor da semana" (AMS).Bem que eu poderia começar os posts musicais com algum cantor que eu goste, como um Babyface, uma Lauryn Hill da vida... mas não. Serei imparcial, mais por causa de um fato inusitado que me aconteceu hoje, na biblioteca da faculdade.
Estava lendo a edição especial dos 40 anos da revista Veja. Muito legal por sinal, contando como era o Brasil e o mundo em 1968 e como é quarenta anos depois. Suas últimas páginas são dedicadas a todas as capas da revista, sem exceção. Eis que, dando uma passadinha rápida por elas, vejo uma que me chamou atenção: a de janeiro de 86 que tinha o cantor carioca Agepê (10/08/42 - 30/08/95) na capa. Nunca poderia imaginar que Agepê fosse ser capa de Veja um dia. Se bem que tem outros personagens bizarros que foram capas, mas isso é um outro assunto.
Pois bem, vamos falar sobre ele: Agepê é o nome artístico de Antônio Gilson Porfírio. A idéia de seu nome artístico decorre da pronúncia fonética das iniciais do nome verdadeiro "AGP". Nascido na cidade do Rio de Janeiro, passou a infância quase na miséiria no Morro do Juramento. Sua mãe era alagoana e seu pai, músico. Foi office-boy da Embaixada da Alemanha no Rio de Janeiro e foi técnico projetista da extinta companhia telefônica Telerj.
Abandonou os telefones e foi se dedicar a carreira musical, onde em 1975 lançou o compacto "Moro onde não mora ninguém", regravada pela figuraça Vando - aquele mesmo - posteriormente. Mas o sucesso, o apogeu, a apoteose, o céu, o sétimo sentido, veio em 84, quando a música "Deixa eu te amar" estorou. A canção fazia parte do álbum Mistura Brasileira, que foi o primeiro disco de samba a ultrapassar a marca de um milhão de cópias vendidas (vendeu um milhão e meio de cópias). Na época da reportagem, ele era o Artista número 1 da gravadora Som Livre, da qual ganhou a Mercedes 83 da foto da matéria e tinha uma percentagem de vendas maior do que muito artista consagrado na época. Nesse período de auge, só não vendeu mais do que o eterno Roberto Carlos e do fenômeno infantil que foi a Turma do Balão Mágico. Gal Costa, Simone, Rita Lee, Blitz, Ultraje a Rigor, todos ficaram pra trás.
Era tratado como brega - aí é da opinião de cada um - e creditava o sucesso adquirido ao fato de já ter vivido "de A a Z" e, por isso, saber a linguagem brasileira. Era mulherengo, adorava uma cachacinha, uma linguicinha frita, aquela coisa de boêmio. Foi integrante da ala dos compositores da Portela, contendo um repertório eclético, composto principalmente por baião e teve no compositor Canário o mais freqüente parceiro. Na sua voz tornaram-se consagradas inúmeras composições da autoria, como Menina dos cabelos longos, Cama e mesa, Cheiro de primavera, Me leva, Moça criança dentre outras.
virou mania
Agepê Lyrics
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És o sumo da beleza que guardou pra mim
Somos a realidade de uma vida dura
Somos uma brasa ardente que não desfigura
Quero te sentir de novo ao chegar da rua
No suor dos nossos corpos o clarão da lua
Quero te sentir de novo ao chegar da rua
Numa ansiedade louca a gente se envolver
Sem querer que chegue a hora do amanhecer
Apertar teu corpo quente, vem a paz pra nos brindar
Nosso mundo é colorido de tanto amar
Virou mania poder te guardar em mim
Perder o juízo, oh flor! Nessa emoção sem fim
Virou mania poder te guardar em mim
Perder o juízo, oh flor! Nessa emoção sem fim
Sinto no teu cheiro doce o nosso amor assim
És o sumo da beleza que guardou pra mim
Somos a realidade de uma vida dura
Somos uma brasa ardente que não desfigura
Quero te sentir de novo ao chegar da rua
No suor dos nossos corpos o clarão da lua
Quero te sentir de novo ao chegar da rua
No suor dos nossos corpos o clarão da lua
Numa ansiedade louca a gente se envolver
Sem querer que chegue a hora do amanhecer
Apertar teu corpo quente, vem a paz pra nos brindar
Nosso mundo é colorido de tanto amar
Virou mania poder te guardar em mim
Perder o juízo, oh flor! Nessa emoção sem fim
Virou mania poder te guardar em mim
Perder o juízo, oh flor! Nessa emoção sem fim
Virou mania poder te guardar em mim
Perder o juízo, oh flor...
The lyrics of Agepe's "Virou Mania" speak about the intensity of the love shared between the singer and the person they're addressing, who is referred to as "oh flor" or "oh flower." The singer speaks of being able to perceive their love in the other person's sweet scent, which is "a culmination of the beauty" they've stored solely for him. Despite living in a "hard life," the singer and this person are like burning embers that don't fade out. The singer wants to feel the other person's body again after a long day of work, with the light of the moon shining on their sweat.
The song continues to describe the intense desire and passion that the singer feels for this person, and how it's turned into an obsession, a mania. The singer wants nothing more than to keep this person close to them, even if it means losing their senses, their reason, their sanity. The love they share is so strong that it colors the world around them, and even though they know the sun will rise soon, they don't want the moment to end.
Overall, "Virou Mania" is an ode to the power of love and how it can consume and transform us. It speaks to the intensity of passion, desire, and emotion that can be shared between two people, and how that love can become all-consuming.
Line by Line Meaning
Sinto no teu cheiro doce o nosso amor assim
I feel our love in your sweet scent
És o sumo da beleza que guardou pra mim
You are the essence of the beauty that you saved for me
Somos a realidade de uma vida dura
We are the reality of a harsh life
Somos uma brasa ardente que não desfigura
We are a burning ember that doesn't lose its shape
Quero te sentir de novo ao chegar da rua
I want to feel you again when I come home from the street
No suor dos nossos corpos o clarão da lua
In the sweat of our bodies, the brightness of the moon
Numa ansiedade louca a gente se envolver
In a crazy anxiety, we get involved
Sem querer que chegue a hora do amanhecer
Without wanting the dawn to come
Apertar teu corpo quente, vem a paz pra nos brindar
To hold your warm body, and peace comes to bless us
Nosso mundo é colorido de tanto amar
Our world is colorful because of our love
Virou mania poder te guardar em mim
It became a habit to keep you inside me
Perder o juízo, oh flor! Nessa emoção sem fim
To lose my mind, oh flower! In this endless emotion
Virou mania poder te guardar em mim
It became a habit to keep you inside me
Perder o juízo, oh flor! Nessa emoção sem fim
To lose my mind, oh flower! In this endless emotion
Virou mania poder te guardar em mim
It became a habit to keep you inside me
Perder o juízo, oh flor...
To lose my mind, oh flower...
Writer(s): Agepe, Serginho Beaga, Toninho Geraes
Contributed by Riley C. Suggest a correction in the comments below.
@andreoliveiraretro80
É apaixonante né o maior intérprete de samba da sua época, era difícil não tocar agepê num pagode de fundo de quintal, e faz lembrar a infância a gente brincando na rua e na casa do vizinho tocando essas relíquias marcando nosso tempo
@marinhateixeiradasilvabrit9647
Que lindo!!!!
@isarosadelimagomes7850
Maravilha de cantor
❤❤❤❤
@eliasfrancelinodossantosfrance
Grande Agp só saudade!!
@user-fc2cd6dz5j
Saudades grande do meu filho dói muito❤❤ não te mais vou te amar para sempre essas eram as músicas que ele escutava
@oscarsoca7044
Lo mejor de Brazil
@marcosantoniomuniz6020
Grande Agepê, cantava demais.
@mundobarbiedarafa7092
Sempre fui fã do AGP um dos maiores Sambistas do Brasil,canto samba dele até hoje.
@user-wj1zt7bu7y
Quero se sentir novo achegar da rua grande agp😊❤
@luizrodolforodrigues2942
saudades , grande cantor