Alceu Valenca was born in countryside Pernambuco, Northeast Brazil. He is considered the most successful artist in achieving an aesthetic balance between traditional northeastern Brazilian music and a broad range of electronic sounds and effects from pop music. One can find traces of maracatu, coco and "repentes de viola" (improvising fast-paced Brazilian folk music) in most of his songs. Alceu was able to utilize the electric guitar the electric bass, and lately even a synthesizer was added to his broad scope of musical instruments.
Because of that, Alceu was able to recreate Northeastern traditional music, like baiao, coco, toada, maracatu, frevo, caboclinhos, embolada and repentes: all sung with a sometimes rock sometimes alternative sounding music background. His music and his themes are intangible, universal and unlimited. However, his aesthetic basis is genuinely Brazilian Northeastern music.
Agalopado
Alceu Valença Lyrics
Jump to: Overall Meaning ↴ Line by Line Meaning ↴
Pois eu sou porta-voz da incoerência
Desprezando seu gesto de clemência
Sei que meu pensamento lhe atrapalha
Cego o sol seu cavalo de batalha
E faço a lua brilhar no meio-dia
Tempestade eu transformo em calmaria
E dou um beijo no fio da navalha
Gargalhando e sorrindo de agonia
Se acaso eu chorar não se espante
O meu riso e o meu choro não têm planos
Eu canto a dor, o amor, o desengano
E a tristeza infinita dos amantes
Don Quixote liberto de Cervantes
Descobri que os moinhos são reais
Entre feras, corujas e chacais
Viro pedra no meio do caminho
Viro rosa, vereda de espinhos
Incendeio esses tempos glaciais
In Alceu Valença's song "Agalopado," the lyrics convey the idea that the singer is an ambassador of inconsistency, as his songs may not always conform to his listeners' expectations. He acknowledges that some people may be disturbed by his message, but in his view, it is better to be honest with his feelings than to pretend to be something he is not. He overturns conventions, as depicted by his turning day into night, calming storms, and kissing razor blades. He describes falling into his lover's grasp, laughing and suffering simultaneously. He declares himself a troubadour representing the pain, love, disillusionment, and endless sadness of lovers.
Line by Line Meaning
Quando eu canto o seu coração se abala
When I sing, it stirs your emotions
Pois eu sou porta-voz da incoerência
Because I am the spokesperson of inconsistency
Desprezando seu gesto de clemência
Ignoring your act of mercy
Sei que meu pensamento lhe atrapalha
I know that my thoughts bother you
Cego o sol seu cavalo de batalha
I blind the sun, your battle horse
E faço a lua brilhar no meio-dia
And make the moon shine in broad daylight
Tempestade eu transformo em calmaria
I turn storms into calm seas
E dou um beijo no fio da navalha
And kiss the razor's edge
Pra dançar e cair nas suas malhas
To dance and fall into your snares
Gargalhando e sorrindo de agonia
Laughing and smiling through pain
Se acaso eu chorar não se espante
If I happen to cry, don't be surprised
O meu riso e o meu choro não têm planos
My laughter and tears have no plans
Eu canto a dor, o amor, o desengano
I sing of pain, love, and disillusionment
E a tristeza infinita dos amantes
And the infinite sadness of lovers
Don Quixote liberto de Cervantes
Don Quixote liberated from Cervantes
Descobri que os moinhos são reais
I discovered that windmills are real
Entre feras, corujas e chacais
Among beasts, owls, and jackals
Viro pedra no meio do caminho
I turn into a stone in the middle of the road
Viro rosa, vereda de espinhos
I turn into a rose on a path full of thorns
Incendeio esses tempos glaciais
I ignite these icy times
Contributed by Charlotte B. Suggest a correction in the comments below.
Caio Cezar
Quando eu canto o seu coração se abala
Pois eu sou porta-voz da incoerência
Desprezando seu gesto de clemência
Sei que meu pensamento lhe atrapalha
Cego o sol seu cavalo de batalha
E faço a lua brilhar no meio-dia
Tempestade eu transformo em calmaria
E dou um beijo no fio da navalha
Pra dançar e cair nas suas malhas
Gargalhando e sorrindo de agonia
Se acaso eu chorar não se espante
O meu riso e o meu choro não têm planos
Eu canto a dor, o amor, o desengano
E a tristeza infinita dos amantes
Don Quixote liberto de Cervantes
Descobri que os moinhos são reais
Entre feras, corujas e chacais
Viro pedra no meio do caminho
Viro rosa, vereda de espinhos
Incendeio esses tempos glaciais
Caio Cezar
Quando eu canto o seu coração se abala
Pois eu sou porta-voz da incoerência
Desprezando seu gesto de clemência
Sei que meu pensamento lhe atrapalha
Cego o sol seu cavalo de batalha
E faço a lua brilhar no meio-dia
Tempestade eu transformo em calmaria
E dou um beijo no fio da navalha
Pra dançar e cair nas suas malhas
Gargalhando e sorrindo de agonia
Se acaso eu chorar não se espante
O meu riso e o meu choro não têm planos
Eu canto a dor, o amor, o desengano
E a tristeza infinita dos amantes
Don Quixote liberto de Cervantes
Descobri que os moinhos são reais
Entre feras, corujas e chacais
Viro pedra no meio do caminho
Viro rosa, vereda de espinhos
Incendeio esses tempos glaciais
Luiz Paulo tavares gonçalves
O Jethro Tull do Nordeste. Elevando ao cume o nordeste brasileiro, tanto quanto, a escrita de Graciliano Ramos.
Fabrício de Campos
Jethro que é a banda de "pifo" da Bretanha"
Ian Campelo
quem é Ian Anderson perto do Alceu hahhaha
Danilo M
Uma vez no ensino médio eu disse a uma professora de literatura: "Eu tenho muita dificuldade de entender poesia", ela me devolveu com um: "Danilo, poesia não é camisa de força, é respiro, sentir já é muita coisa". Aquilo foi libertador. Alceu trabalha muito nessa pegada do Inverossímil, da liberdade, da produção de sentido. Um compositor sofisticado e popular do mais belo da cultura e da prosa nordestina. Alceu, e este disco especificamente: Espelho Cristalino (1977) de certa forma legitima compositores que vieram depois como Djavan e Carlinhos Brown classificados pejorativamente de ''nonsenses". Alceu é o "grande porta voz da incoerência". Ainda bem que gente tem a canção e os poemas pra não morrer de tanta coerência.
"Pois eu sou porta-voz da incoerência / Desprezando seu gesto de clemência / Eu sei que o meu pensamento lhe atrapalha / Cego o sol, seu cavalo de batalha / E faço a lua brilhar no meio-dia..."
Caio Cezar
Quando eu canto o seu coração se abala
Pois eu sou porta-voz da incoerência
Desprezando seu gesto de clemência
Sei que meu pensamento lhe atrapalha
Cego o sol seu cavalo de batalha
E faço a lua brilhar no meio-dia
Tempestade eu transformo em calmaria
E dou um beijo no fio da navalha
Pra dançar e cair nas suas malhas
Gargalhando e sorrindo de agonia
Se acaso eu chorar não se espante
O meu riso e o meu choro não têm planos
Eu canto a dor, o amor, o desengano
E a tristeza infinita dos amantes
Don Quixote liberto de Cervantes
Descobri que os moinhos são reais
Entre feras, corujas e chacais
Viro pedra no meio do caminho
Viro rosa, vereda de espinhos
Incendeio esses tempos glaciais
OBSERVADOR NATO
ALCEU VALENÇA JÁ FAZIA ESSE SOM TODO EM 1977,MISTURA DE: MARACATÚ,ROCK PROGRESSIVO,GALOPE,ETC...,O CARA É O CARA!!!
Pedro Leitão
Alceu é foda
Treine com a Isa
Amo ❤
Paulo Fernando
Estupenda. Poesia alucinógena. Essa merece um bis, outra dose, uma overdose.
laercio medeiros
Chocolate + outra dose ?
:)