Agalopado
Alceu Valença Lyrics


Jump to: Overall Meaning ↴  Line by Line Meaning ↴

Quando eu canto o seu coração se abala
Pois eu sou porta-voz da incoerência
Desprezando seu gesto de clemência
Sei que meu pensamento lhe atrapalha
Cego o sol seu cavalo de batalha
E faço a lua brilhar no meio-dia
Tempestade eu transformo em calmaria
E dou um beijo no fio da navalha
Pra dançar e cair nas suas malhas
Gargalhando e sorrindo de agonia
Se acaso eu chorar não se espante
O meu riso e o meu choro não têm planos
Eu canto a dor, o amor, o desengano
E a tristeza infinita dos amantes
Don Quixote liberto de Cervantes
Descobri que os moinhos são reais
Entre feras, corujas e chacais
Viro pedra no meio do caminho




Viro rosa, vereda de espinhos
Incendeio esses tempos glaciais

Overall Meaning

In Alceu Valença's song "Agalopado," the lyrics convey the idea that the singer is an ambassador of inconsistency, as his songs may not always conform to his listeners' expectations. He acknowledges that some people may be disturbed by his message, but in his view, it is better to be honest with his feelings than to pretend to be something he is not. He overturns conventions, as depicted by his turning day into night, calming storms, and kissing razor blades. He describes falling into his lover's grasp, laughing and suffering simultaneously. He declares himself a troubadour representing the pain, love, disillusionment, and endless sadness of lovers.


Line by Line Meaning

Quando eu canto o seu coração se abala
When I sing, it stirs your emotions


Pois eu sou porta-voz da incoerência
Because I am the spokesperson of inconsistency


Desprezando seu gesto de clemência
Ignoring your act of mercy


Sei que meu pensamento lhe atrapalha
I know that my thoughts bother you


Cego o sol seu cavalo de batalha
I blind the sun, your battle horse


E faço a lua brilhar no meio-dia
And make the moon shine in broad daylight


Tempestade eu transformo em calmaria
I turn storms into calm seas


E dou um beijo no fio da navalha
And kiss the razor's edge


Pra dançar e cair nas suas malhas
To dance and fall into your snares


Gargalhando e sorrindo de agonia
Laughing and smiling through pain


Se acaso eu chorar não se espante
If I happen to cry, don't be surprised


O meu riso e o meu choro não têm planos
My laughter and tears have no plans


Eu canto a dor, o amor, o desengano
I sing of pain, love, and disillusionment


E a tristeza infinita dos amantes
And the infinite sadness of lovers


Don Quixote liberto de Cervantes
Don Quixote liberated from Cervantes


Descobri que os moinhos são reais
I discovered that windmills are real


Entre feras, corujas e chacais
Among beasts, owls, and jackals


Viro pedra no meio do caminho
I turn into a stone in the middle of the road


Viro rosa, vereda de espinhos
I turn into a rose on a path full of thorns


Incendeio esses tempos glaciais
I ignite these icy times




Contributed by Charlotte B. Suggest a correction in the comments below.
To comment on or correct specific content, highlight it

Genre not found
Artist not found
Album not found
Song not found
Most interesting comments from YouTube:

Caio Cezar

Quando eu canto o seu coração se abala
Pois eu sou porta-voz da incoerência
Desprezando seu gesto de clemência
Sei que meu pensamento lhe atrapalha
Cego o sol seu cavalo de batalha
E faço a lua brilhar no meio-dia
Tempestade eu transformo em calmaria
E dou um beijo no fio da navalha
Pra dançar e cair nas suas malhas
Gargalhando e sorrindo de agonia
Se acaso eu chorar não se espante
O meu riso e o meu choro não têm planos
Eu canto a dor, o amor, o desengano
E a tristeza infinita dos amantes
Don Quixote liberto de Cervantes
Descobri que os moinhos são reais
Entre feras, corujas e chacais
Viro pedra no meio do caminho
Viro rosa, vereda de espinhos
Incendeio esses tempos glaciais



Caio Cezar

Quando eu canto o seu coração se abala
Pois eu sou porta-voz da incoerência
Desprezando seu gesto de clemência
Sei que meu pensamento lhe atrapalha
Cego o sol seu cavalo de batalha
E faço a lua brilhar no meio-dia
Tempestade eu transformo em calmaria
E dou um beijo no fio da navalha
Pra dançar e cair nas suas malhas
Gargalhando e sorrindo de agonia
Se acaso eu chorar não se espante
O meu riso e o meu choro não têm planos
Eu canto a dor, o amor, o desengano
E a tristeza infinita dos amantes
Don Quixote liberto de Cervantes
Descobri que os moinhos são reais
Entre feras, corujas e chacais
Viro pedra no meio do caminho
Viro rosa, vereda de espinhos
Incendeio esses tempos glaciais



All comments from YouTube:

Luiz Paulo tavares gonçalves

O Jethro Tull do Nordeste. Elevando ao cume o nordeste brasileiro, tanto quanto, a escrita de Graciliano Ramos.

Fabrício de Campos

Jethro que é a banda de "pifo" da Bretanha"

Ian Campelo

quem é Ian Anderson perto do Alceu hahhaha

Danilo M

Uma vez no ensino médio eu disse a uma professora de literatura: "Eu tenho muita dificuldade de entender poesia", ela me devolveu com um: "Danilo, poesia não é camisa de força, é respiro, sentir já é muita coisa". Aquilo foi libertador. Alceu trabalha muito nessa pegada do Inverossímil, da liberdade, da produção de sentido. Um compositor sofisticado e popular do mais belo da cultura e da prosa nordestina. Alceu, e este disco especificamente: Espelho Cristalino (1977) de certa forma legitima compositores que vieram depois como Djavan e Carlinhos Brown classificados pejorativamente de ''nonsenses". Alceu é o "grande porta voz da incoerência". Ainda bem que gente tem a canção e os poemas pra não morrer de tanta coerência.

"Pois eu sou porta-voz da incoerência / Desprezando seu gesto de clemência / Eu sei que o meu pensamento lhe atrapalha / Cego o sol, seu cavalo de batalha / E faço a lua brilhar no meio-dia..."

Caio Cezar

Quando eu canto o seu coração se abala
Pois eu sou porta-voz da incoerência
Desprezando seu gesto de clemência
Sei que meu pensamento lhe atrapalha
Cego o sol seu cavalo de batalha
E faço a lua brilhar no meio-dia
Tempestade eu transformo em calmaria
E dou um beijo no fio da navalha
Pra dançar e cair nas suas malhas
Gargalhando e sorrindo de agonia
Se acaso eu chorar não se espante
O meu riso e o meu choro não têm planos
Eu canto a dor, o amor, o desengano
E a tristeza infinita dos amantes
Don Quixote liberto de Cervantes
Descobri que os moinhos são reais
Entre feras, corujas e chacais
Viro pedra no meio do caminho
Viro rosa, vereda de espinhos
Incendeio esses tempos glaciais

OBSERVADOR NATO

ALCEU VALENÇA JÁ FAZIA ESSE SOM TODO EM 1977,MISTURA DE: MARACATÚ,ROCK PROGRESSIVO,GALOPE,ETC...,O CARA É O CARA!!!

Pedro Leitão

Alceu é foda

Treine com a Isa

Amo ❤

Paulo Fernando

Estupenda. Poesia alucinógena. Essa merece um bis, outra dose, uma overdose.

laercio medeiros

Chocolate + outra dose ?
:)

More Comments