Povo Que Lavas No Rio
Amália Rodrigues Lyrics


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Povo que lavas no rio
Que talhas com o teu machado
As tábuas de meu caixão

Povo que lavas no rio
Que talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão
Pode haver quem te defenda,
Quem compre o teu chão sagrado,
Mas a tua vida não

Pode haver quem te defenda,
Quem compre o teu chão sagrado,
Mas a tua vida não

Fui ter à mesa redonda,
Beber em malga que esconda
O beijo de mão em mão

Fui ter à mesa redonda,
Beber em malga que esconda
O beijo de mão em mão

Era o vinho que me deste
Água pura, fruto agreste
Mas a tua vida não

Aromas, de urze e de lama,
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição

Aromas, de urze e de lama,
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição

Povo, povo, eu te pertenço,
Deste-me alturas de incenso,
Mas a tua vida não

Povo que lavas no rio,
Que talhas com o teu machado
As tábuas de meu caixão

Povo que lavas no rio,
Que talhas com o teu machado
As tábuas de meu caixão

Pode haver quem te defenda,
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não

Pode haver quem te defenda,




Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não

Overall Meaning

Amália Rodrigues's song "Povo Que Lavas No Rio" is a powerful and emotional exploration of social and economic injustice. The song speaks to the struggles of people who work hard and contribute to society but are ultimately powerless in the face of larger forces beyond their control. The lyrics speak to the laborers who work in the fields and rivers, who build and create but are ultimately exploited and undervalued by society.


The phrase "Povo que lavas no rio" translates to "People who wash in the river", which references the daily laborers who work in the river. The lyrics speak of these workers using their machetes to cut the boards for the singer's coffin. The lines "Pode haver quem te defenda, Quem compre o teu chão sagrado, Mas a tua vida não" translate to "There may be those who will defend you, who will buy your sacred land, but they cannot protect your life”. This speaks to the idea that those who have power and wealth may be able to protect land and property, but it does not ultimately protect one's life.


The song continues with the singer wandering and searching for solace, ultimately finding refuge in the communal drinking tradition. The lyrics "Era o vinho que me deste, Água pura, fruto agreste, Mas a tua vida não" translate to "It was the wine that you gave me, pure water, wild fruit, but it does not give me your life". This speaks to the idea that despite the generosity and communal traditions, the laborers still face a difficult reality.


Overall, "Povo Que Lavas No Rio" is a powerful and emotional song about the struggles of the working class, speaking to their exploitation and undervaluing in society. The song speaks to the idea that economic power does not necessarily protect one's life, and that despite communal traditions, there is still an undercurrent of struggle and hardship.


Line by Line Meaning

Povo que lavas no rio
Addressing the people who wash in the river


Que talhas com o teu machado
Who carve with your axe


As tábuas de meu caixão
The boards of my coffin


Pode haver quem te defenda,
There may be those who defend you,


Quem compre o teu chão sagrado,
Who buy your sacred land,


Mas a tua vida não
But not your life


Fui ter à mesa redonda,
I went to the round table,


Beber em malga que esconda
To drink from a cup that hides


O beijo de mão em mão
The kiss from hand to hand


Era o vinho que me deste
It was the wine you gave me


Água pura, fruto agreste
Pure water, wild fruit


Mas a tua vida não
But not your life


Aromas, de urze e de lama,
Scents of heather and mud,


Dormi com eles na cama
I slept with them in bed


Tive a mesma condição
I had the same condition


Povo, povo, eu te pertenço,
People, people, I belong to you,


Deste-me alturas de incenso,
You gave me lofty heights of incense,


Mas a tua vida não
But not your life




Lyrics © O/B/O APRA AMCOS
Written by: J. Campos, Pedro Homem De Mello

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Marina Sani

Povo que lavas no rio
Que talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão
Povo que lavas no rio
Que talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não

Fui ter à mesa redonda
Beber em malga que esconda
O beijo de mão em mão
Fui ter à mesa redonda
Beber em malga que esconda
O beijo de mão em mão
Era o vinho que me deste
Água pura, fruto agreste
Mas a tua vida não

Aromas de urze e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição
Aromas de urze e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição
Povo, povo, eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso
Mas a tua vida não

Povo que lavas no rio
Que talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão
Povo que lavas no rio
Que talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não



All comments from YouTube:

kika Drums

Que voz sublime, grande Amália!

Marcelo Assis

Uma senhora de noventa e dois anos hoje me mostrou essa música.
Sou brasileiro, mas ela portuguesa. Que imigrou pra cá aos 18 anos com toda sua família.
Trabalho num bairro cheio de portugueses

LUSODEVIL

Orgulho em ser Português 🇵🇹❤️🇵🇹

Deolinda Vitorino

Deus, este fado cantado desta maneira podia ser o hino nacional dos portugueses ❤️

Marina Sani

Povo que lavas no rio
Que talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão
Povo que lavas no rio
Que talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não

Fui ter à mesa redonda
Beber em malga que esconda
O beijo de mão em mão
Fui ter à mesa redonda
Beber em malga que esconda
O beijo de mão em mão
Era o vinho que me deste
Água pura, fruto agreste
Mas a tua vida não

Aromas de urze e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição
Aromas de urze e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição
Povo, povo, eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso
Mas a tua vida não

Povo que lavas no rio
Que talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão
Povo que lavas no rio
Que talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não

Pucca EB

Une grande diva, une voix magnifique, ensorceleuse et sans pareille. Repose en paix, Amalia, tu as fait rêver une multitude de personnes qui t'avaient tant aimée !

Dulcinea Martins

Muito obrigada pela letra para a nossa apreciação é linda.

Dulcinea Martins

Cada pslavra dessa letra um peso.Quanta sabedoria nessa poesia.Bravo Bravo !!!!

rafael torres

Muchas gracias!!!

EDINALDO ABREU DA COSTA

Se não é o fado mais belo de todos os tempos?! É o que mais me.toca! Que letra!

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