Em 2006, a banda lançou o EP Embrulho Pra Levar. Com ele, foi ao Rio de Janeiro para abrir um show de Maria Rita. Seguiram-se apresentações em São Paulo, que renderam bons comentários e garantiram uma volta à capital paulista.
Nos anos seguintes, o grupo experimentou com formatos diferentes para o lançamento de suas músicas: Acústico-Sucateiro (2011) foi apresentado ao público em fita cassete, e Paraquedas (2012) como um disco de vinil de 7 polegadas. A gravação foi produzida por Curumin.
A experimentação acontece também na sonoridade da banda. Os shows de Acústico-Sucateiro, por exemplo, incluíram interferências com objetos como gaiolas, talheres, walkie talkies e um ralador de queijo.
Em 2012, o grupo recorreu ao financiamento coletivo (crowdfunding) para viabilizar a gravação do seu segundo álbum. O projeto arrecadou pouco mais de R$ 55 mil na plataforma Catarse. O álbum, Antes que Tu Conte Outra, foi lançado em maio e recebeu o prêmio de álbum do ano pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).
Em 2016, a partir de julho, o grupo fará pausa antes de entrar em estúdio para gravar o terceiro disco, que ainda não tem data de lançamento. Também em 2016, participaram da faixa "Tá Com Dólar, Tá Com Deus”, do Francisco, el Hombre, presente em seu álbum Soltasbruxa.
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Cartão postal
Apanhador Só Lyrics
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Olhando aqui de perto, tudo é tão normal
A imagem mais bonita de uma capital
Impressa na revista me deixou feliz
Mas olhando aqui de perto
Admito, tudo é tão normal
Comprei uma asa delta pra tentar um voo
O problema é que não sei como subir no morro
E é preciso tá no alto pra se atirar
Não achei nenhum caminho, mas tá escrito
Vou tentar de novo
Eu espero a minha janta debaixo da mesa
Parado aqui, calado, me veio a certeza
Que as pernas do meu lado vão envelhecer
Os sapatos que elas vestem vão perder o verniz
A carne dura menos que qualquer madeira
Que qualquer madeira,
Que qualquer madeira...
Que qualquer madeira,
Que qualquer madeira...
The first verse of the song is about the singer being seated inside a postcard of a city. He claims that everything looks normal up close, but the image of the city in the magazine made him happy. However, now that he is looking at it up close, everything seems ordinary. This may symbolize how our perspectives can be shaped by distant views or even curated media images, leading us to overlook the mundane reality of certain situations.
The second verse is about the singer's attempt to fly a hang glider. He confesses that he failed but is willing to try again. He also admits that he does not know how to ascend the hill and needs to be up high to be able to jump. This could represent the challenges we face in our lives, the struggle to achieve our goals, and the need for preparation and knowledge to reach them.
The final verse deals with the idea of mortality and the passage of time. The singer sits under the table, waiting for dinner and reflects on the inevitability of aging. He realizes that his legs will eventually grow old, and the shoes he wears will lose its shine. He likens the decay of human flesh to any ordinary piece of wood, emphasizing that we all have an expiration date.
Overall, "Cartão postal" delivers poignant observations about the human experience, highlighting the importance of acknowledging reality, facing challenges, and accepting change.
Line by Line Meaning
Eu tô sentado dentro de um cartão postal
I feel trapped in a picturesque image of this city
Olhando aqui de perto, tudo é tão normal
But up close, everything is mundane and lacks vibrancy
A imagem mais bonita de uma capital
This perfect image is nothing but a facade for tourists
Impressa na revista me deixou feliz
Initially, seeing this postcard made me content
Mas olhando aqui de perto
However, upon further examination
Admito, tudo é tão normal
I have to admit that everything is quite ordinary
Comprei uma asa delta pra tentar um voo
I bought a hang glider to take flight
Tentei, não consegui, mas vou tentar de novo
I failed to soar, but I will try again
O problema é que não sei como subir no morro
The issue is I don't know how to climb the hill
E é preciso tá no alto pra se atirar
I have to be at the top to take the plunge
Não achei nenhum caminho, mas tá escrito
I haven't found a path, but I know it's out there
Vou tentar de novo
I will try again
Eu espero a minha janta debaixo da mesa
I wait for my meal, sitting below the table
Parado aqui, calado, me veio a certeza
As I sit in silence, I realize
Que as pernas do meu lado vão envelhecer
That my legs will age one day by my side
Os sapatos que elas vestem vão perder o verniz
The shoes they wear will lose their shine
A carne dura menos que qualquer madeira
Our flesh lasts shorter than any wood
Contributed by Jasmine K. Suggest a correction in the comments below.
Gabriella Sabate
Eu tô sentado dentro de um cartão-postal
Olhando aqui de perto tudo é tão normal
A imagem mais bonita de uma capital
Impressa na revista me deixou feliz
Mas olhando aqui de perto, eu admito, tudo é tão normal
Comprei uma asa delta pra tentar um voo
Tentei, não consegui, mas vou tentar de novo
Problema é que não sei como subir no morro
E é preciso tá no alto pra se atirar
Não achei nenhum caminho, mas (tá escrito)
Eu vou tentar de novo
Eu espero a minha janta debaixo da mesa
Parado aqui calado me vem a certeza
Que as pernas do meu lado vão envelhecer
E que os sapatos que elas vestem vão perder o verniz
A carne dura menos que qualquer madeira
Camomila Meow
Minha análise da letra:
Apanhador Sol está nos contando sobre a vida, o presente, o passado e futuro.
‘’Eu tô sentado dentro de um cartão-postal’’
Dentro de uma memoria linda
‘’Olhando aqui de perto tudo é tão normal ‘’
Mas que já perdeu a graça, ou um lugar novo que conhecia, mas não é tudo o que falaram, é possível interpretar o desanimo, a vontade de fazer mais nada do que gostava antes
‘’A imagem mais bonita de uma capital ‘’
Grandeza, desejo era tudo que achava que era
‘’Impressa na revista me deixou feliz ‘’
Pensou que seria feliz la
‘’Mas olhando aqui de perto, eu admito, tudo é tão normal ‘’
Insistiu tanto no desejo, e acabou percebendo que não é o que imaginava, não conseguimos acertar em tudo, não existe perfeição
‘’Comprei uma asa delta pra tentar um voo ‘’
Tentou e elaborou como melhorar a situação
‘’Tentei, não consegui, mas vou tentar de novo’’
Percebeu novamente não é assim que imaginava, mas dessa vez vai insisti para que dê certo
‘’ Problema é que não sei como subir no morro ‘’
Dificuldade e problemas grandes, que não tinha pensado que atrapalharia
‘’E é preciso tá no alto pra se atirar’’
Conquista que imaginava ser fácil é mais difícil quanto parece?
‘’Não achei nenhum caminho, mas (tá escrito) ...
Escrito no destino
...Eu vou tentar de novo”
Se esforçando tendo em base a sua primeira tentativa, devemos aprender com os erros, pois a vida deve ser focada no presente, o passado já passou
‘’Eu espero a minha janta debaixo da mesa’’
Isso é uma memoria do passado de quando era criança: na mesa da sala de jantas, junto com a mãe e a avó (exemplo) sentadas na cadeiras, de baixo da mesa , brincando de ‘acampamento’ ou similar a uma brincadeira
‘’Parado aqui calado me vem a certeza‘’
Refletindo sobre o futuro, a única certeza que temos da vida é a morte
‘’Que as pernas do meu lado vão envelhecer ‘’
Consciência de que a morte existe e que vai acontecer ao passar dos anos, quanto mais velho ficamos
‘’E que os sapatos que elas vestem vão perder o verniz’’
Imaginação da mãe e a avo morrendo, o que aconteceria? Cabelos brancos, a roupa vai debotar as cores, e os sapatos? Vão perder o verniz
“ A carne dura menos que qualquer madeira”
Literalmente um corpo morto dura menos do que a madeira, se decompões.
Pode soar bizarro, mas infelizmente a vida não dura. Por isso vale a pena se esforçar a aprender e aceitar lembranças do passado, para ficar em paz que a vida tem quer ser vivida unicamente no presente, mesmo que num futuro próximos vamos morrer um dia.
Rafael Campos
Eu tô sentado dentro de um cartão postal
Olhando aqui de perto, tudo é tão normal
A imagem mais bonita de uma capital
Impressa na revista me deixou feliz
Mas olhando aqui de perto
Eu admito, tudo é tão normal
Comprei uma asa delta pra tentar um voo
Tentei, não consegui, mas vou tentar de novo
O problema é que não sei como subir no morro
E é preciso tá no alto pra se atirar
Não achei nenhum caminho, mas tá escrito
Vou tentar de novo
Eu espero a minha janta debaixo da mesa
Olhando aqui, calado, me vem a certeza
Que as pernas do meu lado vão envelhecer
E que os sapatos que elas vestem vão perder o verniz
A carne dura menos que qualquer madeira
Que qualquer madeira
Que qualquer madeira
Que qualquer madeira
Que qualquer madeira
Braian Jones Rozendo
Essa galera de humanas.... como não ama-los?
Um comentário a mais qualquer
Aaaah humanas❤️
Gabriel
@Pedro D'Hennon vendo feno
Lipe Batista
tô rindo desse povo falando mal dos meninos, mas ta vindo aqui ouvir a musica deleskkkk kkk pura ignorância
Gabriella Sabate
Eu tô sentado dentro de um cartão-postal
Olhando aqui de perto tudo é tão normal
A imagem mais bonita de uma capital
Impressa na revista me deixou feliz
Mas olhando aqui de perto, eu admito, tudo é tão normal
Comprei uma asa delta pra tentar um voo
Tentei, não consegui, mas vou tentar de novo
Problema é que não sei como subir no morro
E é preciso tá no alto pra se atirar
Não achei nenhum caminho, mas (tá escrito)
Eu vou tentar de novo
Eu espero a minha janta debaixo da mesa
Parado aqui calado me vem a certeza
Que as pernas do meu lado vão envelhecer
E que os sapatos que elas vestem vão perder o verniz
A carne dura menos que qualquer madeira
Claudio Martins
Tô chorando muito não consigo parar......
Diego Candeias
Gabriella Sabate
carinonero
fala
Ana Laura Rodrigues
perfeita♡♡
Kylder Martins
Interpreto essa música como uma combinação de três metáforas.
O 1° parágrafo, faz alusão a cidade "cartão postal" do compositor (sp ou RJ) que acredita ser superestimada, por não ser tão bela assim ou pela hipótese dele não ser feliz nesse local.
No 2° parágrafo remete a uma situação em que se quebra a cara e um certo medo do passar do tempo, da vida adulta, por ter que tentar de novo, mas não saber o que fazer, não saber "subir o morro".
3° parágrafo é uma nostalgia combinado por uma certa tristeza por refletir que sua mãe (?) está envelhecendo e que um dia ela se vai, que um dia todos se vão.
Concluindo, essa música reflete a uma crise dos 20 e poucos anos.