Homenagem Ao Malandro
Chico Buarque Lyrics
Eu fui fazer um samba em homenagem
À nata da malandragem
Que conheço de outros carnavais
Eu fui à Lapa e perdi a viagem
Que aquela tal malandragem
Não existe mais
Agora já não é normal
O que dá de malandro regular, profissional
Malandro candidato a malandro federal
Malandro com retrato na coluna social
Malandro com contrato, com gravata e capital
Que nunca se dá mal
Mas o malandro pra valer
- não espalha
Aposentou a navalha
Tem mulher e filho e tralha e tal
Dizem as más línguas que ele até trabalha
Mora lá longe e chacoalha
Num trem da Central
Lyrics © OBO APRA/AMCOS
Lyrics Licensed & Provided by LyricFind
To comment on specific lyrics, highlight them
Chico Buarque (born Francisco Buarque de Hollanda, 19 Jun 1944, in Rio de Janeiro, Brazil - also known as Chico Buarque de Hollanda), is a singer, composer, dramatist, and writer, although he is best known for his music, which often comments on Brazilian social, economic & cultural issues.
Chico came from an intellectual and privileged family background. Sérgio Buarque de Hollanda, his father, was a well-known historian and sociologist. Aurélio Buarque de Hollanda Read Full BioChico Buarque (born Francisco Buarque de Hollanda, 19 Jun 1944, in Rio de Janeiro, Brazil - also known as Chico Buarque de Hollanda), is a singer, composer, dramatist, and writer, although he is best known for his music, which often comments on Brazilian social, economic & cultural issues.
Chico came from an intellectual and privileged family background. Sérgio Buarque de Hollanda, his father, was a well-known historian and sociologist. Aurélio Buarque de Hollanda, his lexicographer uncle, is as strongly associated with Brazilian dictionaries as Webster is with American English ones.
He was a studious child, precocious in music & writing, and was heavily impressed by bossa nova - specifically, João Gilberto's work.
Chico made his public debut as musician and composer in 1964, rapidly building his reputation at music festivals and television variety shows. His self-titled debut album exemplified the work to come, with catchy sambas characterized by inventive wordplay and an undercurrent of nostalgic tragedy.
Chico's increasing political activity against the Brazilian military dictatorship resulted in his arrest in 1968, and eventual self-exile to Italy in 1969. Other important musicians like Caetano Veloso and Gilberto Gil experienced the same fate. Chico returned to Brazil in 1970, using his fame and song-writing skills to protest against the dictatorship. At this time his lightly-veiled protest single Apesar de Você (Despite you) somehow passed by the gaze of military censors, becoming the democracy movement's anthem. After selling over 100,000 copies, the single was eventually repressed, and all copies were removed from the market. Despite the censorship, songs such as Samba de Orly (Samba of Orly; 1970), Acorda Amor (Wake Up, Darling; 1974), and Vai Passar (It Will Pass; 1983) made Chico's continuing opposition blatant.
During the 1970s and 1980s, Chico collaborated with filmmakers, playwriters, and musicians in further protest works against the dictatorship.
In 1998, the carnival samba school Mangueira took Chico as its annual theme, winning first prize.
His latest book, Budapeste, achieved great critical acclaim and won the Prêmio Jabuti, a Brazilian literary award similar to The Booker Prize Award.
Chico came from an intellectual and privileged family background. Sérgio Buarque de Hollanda, his father, was a well-known historian and sociologist. Aurélio Buarque de Hollanda Read Full BioChico Buarque (born Francisco Buarque de Hollanda, 19 Jun 1944, in Rio de Janeiro, Brazil - also known as Chico Buarque de Hollanda), is a singer, composer, dramatist, and writer, although he is best known for his music, which often comments on Brazilian social, economic & cultural issues.
Chico came from an intellectual and privileged family background. Sérgio Buarque de Hollanda, his father, was a well-known historian and sociologist. Aurélio Buarque de Hollanda, his lexicographer uncle, is as strongly associated with Brazilian dictionaries as Webster is with American English ones.
He was a studious child, precocious in music & writing, and was heavily impressed by bossa nova - specifically, João Gilberto's work.
Chico made his public debut as musician and composer in 1964, rapidly building his reputation at music festivals and television variety shows. His self-titled debut album exemplified the work to come, with catchy sambas characterized by inventive wordplay and an undercurrent of nostalgic tragedy.
Chico's increasing political activity against the Brazilian military dictatorship resulted in his arrest in 1968, and eventual self-exile to Italy in 1969. Other important musicians like Caetano Veloso and Gilberto Gil experienced the same fate. Chico returned to Brazil in 1970, using his fame and song-writing skills to protest against the dictatorship. At this time his lightly-veiled protest single Apesar de Você (Despite you) somehow passed by the gaze of military censors, becoming the democracy movement's anthem. After selling over 100,000 copies, the single was eventually repressed, and all copies were removed from the market. Despite the censorship, songs such as Samba de Orly (Samba of Orly; 1970), Acorda Amor (Wake Up, Darling; 1974), and Vai Passar (It Will Pass; 1983) made Chico's continuing opposition blatant.
During the 1970s and 1980s, Chico collaborated with filmmakers, playwriters, and musicians in further protest works against the dictatorship.
In 1998, the carnival samba school Mangueira took Chico as its annual theme, winning first prize.
His latest book, Budapeste, achieved great critical acclaim and won the Prêmio Jabuti, a Brazilian literary award similar to The Booker Prize Award.
More Genres
No Artists Found
More Artists
Load All
No Albums Found
More Albums
Load All
No Tracks Found
Genre not found
Artist not found
Album not found
Search results not found
Song not found
Lady Rockoco
Malandro
Chico Buarque
Eu fui fazer um samba em homenagem
À nata da malandragem
Que conheço de outros carnavais
Eu fui à Lapa e perdi a viagem
Que aquela tal malandragem
Não existe mais
Agora já não é normal
O que dá de malandro regular, profissional
Malandro com aparato de malandro oficial
Malandro candidato a malandro federal
Malandro com retrato na coluna social
Malandro com contrato, com gravata e capital
Que nunca se dá mal
Mas o malandro pra valer
- Não espalha
Aposentou a navalha
Tem mulher e filho e tralha e tal
Dizem as más línguas que ele até trabalha
Mora lá longe e chacoalha
Num trem da Central
Agora já não é normal
O que dá de malandro regular, profissional
Malandro com aparato de malandro oficial
Malandro candidato a malandro federal
Malandro com retrato na coluna social
Malandro com contrato, com gravata e capital
Que nunca se dá mal
Mas o malandro pra valer
- Não espalha
Aposentou a navalha
Tem mulher e filho e tralha e tal
Dizem as más línguas que ele até trabalha
Mora lá longe e chacoalha
Num trem da Central
Lady Rockoco
Malandro
Chico Buarque
Eu fui fazer um samba em homenagem
À nata da malandragem
Que conheço de outros carnavais
Eu fui à Lapa e perdi a viagem
Que aquela tal malandragem
Não existe mais
Agora já não é normal
O que dá de malandro regular, profissional
Malandro com aparato de malandro oficial
Malandro candidato a malandro federal
Malandro com retrato na coluna social
Malandro com contrato, com gravata e capital
Que nunca se dá mal
Mas o malandro pra valer
- Não espalha
Aposentou a navalha
Tem mulher e filho e tralha e tal
Dizem as más línguas que ele até trabalha
Mora lá longe e chacoalha
Num trem da Central
Agora já não é normal
O que dá de malandro regular, profissional
Malandro com aparato de malandro oficial
Malandro candidato a malandro federal
Malandro com retrato na coluna social
Malandro com contrato, com gravata e capital
Que nunca se dá mal
Mas o malandro pra valer
- Não espalha
Aposentou a navalha
Tem mulher e filho e tralha e tal
Dizem as más línguas que ele até trabalha
Mora lá longe e chacoalha
Num trem da Central
Aline Silva
Um gênio de compositor, Chico Buarque tem a capacidade de dar o recado através das suas canções.
J LM
Eu nunca vi uma pessoa ficar cada vez mais velho e mais bonito, impressionante, com todo respeito a meu marido rsrsrsr...Chico ESPETACULAR...
pedro garcia
Essa música deve ter mais de quatro décadas e está mais atual do que nunca
Filipe lourenço
Ideologias à parte, respeito é a ordem.
Grande Chico!
Diego Sotelo
Mais atual agora em 2017 do que quando foi criada...
A música não é pra atacar um político específico, essa música fala da generalização da corrupção entre os poderosos na nossa sociedade.
Nelson Luiz Terrell Ferrari
@João Bosco da Silva Você tem toda a razão! O capitalismo é autofágico. É a arte de administrar crise após crise; o mister de roubar na mão de obra e explorar o próximo; o centro da apropriação indébita, que acontece com o petróleo, dominado por gente que não tem petróleo suficiente em seu país; a eterna ganância por mais e mais bens materiais sem levar em consideração as consequências que poderão advir; e, quando alguém representa um obstáculo para se atingir uma finalidade, entra em ação a famosa corrupção, onde ambas as partes são insanamente responsáveis por desastres. No sistema capitalista, tudo se resolve com o que mais interessa ao ser humano: o dinheiro! Se o próprio ser humano não destruir o planeta, a sociedade, a longo prazo, entrará num sistema sócio-econômico justo, que atenda a todos quanto às suas necessidades. Nós, infelizmente, não viveremos para ver esse tipo de sociedade, onde o bem estar coletivo está acima de qualquer individualismo!
João Bosco da Silva
@Nelson Luiz Terrell Ferrari : A corrupção é a ALMA e o CORAÇÃO do CAPITALISMO. Enquanto HOUVER capitalismo HAVERÁ CORRUPÇÃO.
Nelson Luiz Terrell Ferrari
Caro Diego, peço sua permissão para endossar cada palavra sua!
Don Vito
Também foi feita para exaltar a real malandragem, os verdadeiros malandros, que circulavam muito pela Lapa (RJ), reduto da antiga boemia carioca.