In 1966 she represented Brazil together with Paulinho da Viola, Elizeth Cardoso, and Elton Medeiros at the Black Arts Festival in Dakar and Senegal. In the same year she performed at the Cecília Meireles Hall (in Rio) José Maria Neves' Missa de São Benedito, for tamba (Hélcio Milito) and voice. Also in that year she recorded her first individual LP, Clementina de Jesus. Together with Pixinguinha and João da Baiana, she participated in the album Gente da Antiga, produced by Odeon in 1968. In the same year she also appeared on the LP Mudando de Conversa, a recording of the show of the same name, along with Ciro Monteiro and Nora Ney, produced at the Teatro Santa Rosa (Rio de Janeiro). In 1970 she had another LP released, Clementina Cadê Você?, edited by the Museu da Imagem e do Som (Sound and Image Museum, Rio de Janeiro), with corimás, jongos, modas, and sambas. In 1973 she had thrombosis, but five months later recorded the LP Marinheiro Só, which had songs by Paulinho da Viola and adaptations of popular songs like "Fui Pedir Às Almas Santas," "Atraca, Atraca," and "Incelença." In that year she also participated in Milton Nascimento's Milagre dos Peixes, recording "Escravo de Jó" (Milton Nascimento/Fernando Brant). In 1982 she was paid tribute by the Lins Imperial samba school, with the play Clementina -- Uma Rainha Negra. In the next year she recorded with Doca and Geraldo Filme the LP Canto dos Escravos, in which she interpreted slave songs from Minas Gerais collected by the researcher Aires da Mata Machado Filho. In 1985 she recorded Clementina e Convidados, which had her composition "Laçador" (co-written by Catoni). The album also had as guests Clara Nunes, João Bosco, Roberto Ribeiro, Martinho da Vila, Ivone Lara, Adoniram Barbosa, and Carlinhos Vergueiro. De Jesus also performed live with Nelson Cavaquinho in São Paulo, upstate Rio de Janeiro, and in Curitiba, Paraná. Her last live performance was in 1987 at the Teatro Carlos Gomes (Rio de Janeiro).
Torresmo À Milanesa
Clementina De Jesus Lyrics
Jump to: Overall Meaning ↴ Line by Line Meaning ↴
Bateu onze hora
Vamo se embora, João!
Vamo se embora, João!
Vamo se embora, João!
Vamo se embora, João!
O enxadão da obra
Vamo se embora, João!
Vamo se embora, João!
Vamo se embora, João!
Vamo se embora, João!
Que é que você troxe
Na marmita, Dito?
Truxe ovo frito
Truxe ovo frito!
E você, beleza
O que é que você troxe?
Arroz com feijão
E um torresmo à milanesa
Da minha Tereza!
O enxadão da obra
Bateu onze hora
Vamo se embora, João!
Vamo se embora, João!
Vamo se embora, João!
Vamo se embora, João!
O enxadão da obra
Bateu onze hora
Vamo se embora, João!
Vamo se embora, João!
Vamo se embora, João!
Vamo se embora, João!
Que é que você troxe
Na marmita, Dito?
Truxe ovo frito
Truxe ovo frito!
E você, beleza
O que é que você troxe?
Arroz com feijão
E um torresmo à milanesa
Da minha Tereza!
Vamos almoçá
Sentados na calçada
Conversar sobre isso e aquilo
Coisas que nóis não entende nada
Depois puxá uma palha
Andar um pouco
Pra fazê o quilo
È dureza, João!
È dureza, João!
È dureza, João!
È dureza, João!
È dureza, João!
È dureza, João!
È dureza, João!
O mestre falô
Que hoje não tem vale, não
Ele se esqueceu
Que lá em casa num só eu!
O mestre falô
Que hoje não tem vale, não
Ele se esqueceu
Que lá em casa num só eu!
O mestre falô
Que hoje não tem vale, não
Ele se esqueceu
Que lá em casa num só eu!
O mestre falô
Torresmo a Milanesa by Clementina De Jesus is a song about the struggles faced by laborers working at a construction site. The song begins with the sound of the axe signaling that it’s time to take a break from work. The workers are hungry and eager to eat their lunch, which they bring in their marmitas (lunch boxes).
As the workers gather around to eat, they discuss what they’ve brought for lunch. Dito has brought fried eggs, the singer has rice and beans, and João has Torresmo à Milanesa, which he received from his wife Tereza. The workers sit on the sidewalk, share their food, and chat about different topics without worrying about the things they cannot understand.
“È Dureza, João!” which translates to “It's tough João!”, is a phrase repeated throughout the song, emphasizing the struggles the workers face. Despite these challenges, the workers find solace in their conversations and supportive community.
This song reflects the struggles faced by workers in Brazil, especially in the construction industry, where workers are often underpaid and overworked. It highlights the importance of finding joy in the little things and sticking together during tough times.
Line by Line Meaning
O enxadão da obra
The work pickaxe
Bateu onze hora
It's eleven o'clock
Vamo se embora, João!
Let's go, João!
Que é que você troxe
What did you bring?
Na marmita, Dito?
In your lunchbox, Dito?
Truxe ovo frito
I brought fried eggs
E você, beleza
And you, beautiful
O que é que você troxe?
What did you bring?
Arroz com feijão
Rice and beans
E um torresmo à milanesa
And breaded pork cracklings
Da minha Tereza!
From my Tereza!
Vamos almoçá
Let's have lunch
Sentados na calçada
Sitting on the sidewalk
Conversar sobre isso e aquilo
Talking about this and that
Coisas que nóis não entende nada
Things that we don't understand
Depois puxá uma palha
Then draw a straw
Andar um pouco
Walk a little
Pra fazê o quilo
To do what needs to be done
È dureza, João!
It's hard, João!
O mestre falô
The boss said
Que hoje não tem vale, não
That today there's no pay
Ele se esqueceu
He forgot
Que lá em casa num só eu!
That at home, only I am responsible for providing
Contributed by Asher M. Suggest a correction in the comments below.
Warley Galhardo
Meu Deus! Isso é simples,bonito e histórico!
luciano hortencio
Adoniran Barbosa, Clementina de Jesus e Carlinhos Vergueiro - TORRESMO À MILANESA
Nadia Lynggaard
obrigada...
Clara Teixeira
Que sambinha gostoso ! Adorei
Juares de Marcos Jardim
ADONIRAN SEGUNDO JOTA JARDIM
JOÃO RUBINATO - ADONIRAN BARBOSA: Depois que João Rubinato (nascido em Valinhos-SP, no dia 6 de agosto de 1910, falecido aos 72 anos na Capital-SP, em 23 de novembro de 1982), incorporou seu personagem satírico "Charutinho" e adotou o nome artístico "Adoniran Barbosa", viveu, proseou, retratou, versejou e cantou a brasilidade, na ótica do paulistano cosmopolita, miscigenado por sua própria natureza. (...)
<<Adoniran Barbosa: ator, humorista, cantor e compositor. Magistral. Inimitável. Memória nacional, acervo cultural de inestimável valor. Os letrados que se manifestem sobre o "sociologês" e a ciência social explícita nas letras consagradas dos sambas paulistanos da gema. Eu fico somente com o balanço e a impecável batucada. Maestro nato, gênio popular maior, Adoniran ficou conhecido nacionalmente como o pai do samba paulista. Honra e glória de Valinhos, Jundiaí, Santo André e São Paulo, cidades onde João Rubinato /Adoniran Barbosa nasceu, viveu e se consagrou. Adoniran Barbosa foi na verdade o primeiro Grande Pensador Contemporâneo.>>
(...)
<<"Trem das Onze é uma das mais famosas composições de Adoniran Barbosa, popularizada pelo grupo Demônios da Garoa. Em sua letra faz referências ao bairro do Jaçanã, situado na zona norte da cidade de São Paulo. A música foi premiada no carnaval de 1964 do Rio de Janeiro, sendo vencedora do Prêmio de Músicas Carnavalescas do IV Centenário do Rio de Janeiro, além de ter sido escolhida pela população de São Paulo em um concurso da Rede Globo, como a mais paulistana canção. Foi também incluída entre os 10 maiores sucessos da música popular de todos os tempos.>> DESTAQUE: João Rubinato nasceu em Valinhos-SP, em 6 de agosto de 1910, vindo a falecer aos 72 anos na Capital-SP, em 23 de novembro de 1982. Adotou o nome artístico “Adoniran Barbosa” nos anos 50, quando já morava na Capital paulista. Antes, morou em Santo André e usava a Ferrovia Santos à Jundiaí, entre as Estações Santo André e Luz, para frequentar os redutos de artistas do Centro paulistano e tentar espaço nas emissoras de rádio. Mas na minha adolescência, em Santo André, ouvi moradores antigos da Vila Alzira afirmando terem conhecido João Rubinato e que a inspiração para compor “Trem das Onze” seria lembranças da juventude, pois como “Santo André não rimava com manhã", Adoniran optou por "Jaçanã" para concluir "Trem das Onze": "Moro, em Jaçanã / Se eu perder esse trem, que sai agora as onze horas / Só amanhã de manhã." Mas nenhum dos seus biógrafos menciona essa versão.
(Texto/pesquisa/colaboração de Juares de Marcos Jardim - S. André/S. Paulo-SP – Atualizado em 06.10.2018)
He Brazil
Luciano, com todo respeito, onde que a tua mãe foi arranjar esse nome? Isso é uma brincadeira... os gringos não entende nosso humor... você viu a moça que não pode embarcar pra estudar porque o pai (brasileiro) fez uma brincadeira na fila do embarque? Valeu pelo post da música, os mais jovens não conhecem essa relíquia do Adoniran, parabéns