He returned to Mayrink Veiga and married Odete Amaral. In the same year, he became a successful composer, having Dias da Cruz as a regular partner. Their biggest hit was "Madame Fulano de Tal." He had success in 1939 with "Mania da Falecida" (Ataulfo Alves/Wilson Batista), "Que Vida É Essa?" (Nássara/Roberto Martins); in 1940, with "Beijo Na Boca" (Ciro de Souza/Garcez), "Bonito Papel, Hem?" (Nássara/Dunga), "Tá Maluca?" (Wilson Batista/Germano Augusto); in 1941, with "O Bonde de São Januário" (Ataulfo Alves/Wilson Batista), which won the Carnival contest of that year, "Os Quindins de Laiá" (Ary Barroso), and "A Mulher Que Eu Gosto" (Wilson Batista/Ciro de Sousa); in 1942 with "Regra Do Bom Viver" (Estanislau Silva/Humberto Carvalho), "Fonte Do Amor" (Sinval Silva), "Botões De Laranjeira" (Pedro Caetano); and in 1944, "Falsa Baiana" (Geraldo Pereira), one of his biggest hits. He continued at Mayrink Veiga until 1949, when he departed for Rádio Nacional. In 1950, he returned to the previous radio station. In 1953, he had success with "Escurinho" (Geraldo Pereira). In 1956, he worked as an actor for the first and last time in his life, in the role of Apolo, the father in Orfeu da Conceição (Vinícius de Moraes), the play that would soon later be adapted to cinema, being filmed by Marcel Camus, enjoying international success. In 1961, he won all awards of the year with his LP Senhor Samba, in which he presented four originals. He returned to Mayrink Veiga and began to perform in television. He participated, among others, on Elizeth Cardoso's TV show Bossaudade, recorded and released as an LP by Copacabana. He recorded Senhor Samba, Vol. 2 and opened the show Telecoteco, Opus No. 1 with great success, having recorded its songs in a homonymous LP. In 1968, he recorded the LP Mudando de Conversa with Clementina de Jesus and Nora Ney, after the successful show with the same title. He recorded De Leve in 1971 with Jorge Veiga. His recordings with Toquinho and Vinícius de Moraes ("Que Martírio!," by Haroldo Lobo/Milton de Oliveira, and his "Você Errou") were released on the LP Toquinho, Vinícius e Amigos (1974). ~ Alvaro Neder, All Music Guide
Hits:
- "Se Acaso Você Chegasse" (Lupicínio Rodrigues/Felisberto Martins)
- "Madame Fulano de Tal" (Cyro)
- 1939: "Mania da Falecida" (Ataulfo Alves/Wilson Batista), "Que Vida É Essa?" (Nássara/Roberto Martins);
- 1940: "Beijo Na Boca" (Ciro de Souza/Garcez), "Bonito Papel, Hem?" (Nássara/Dunga), "Tá Maluca?" (Wilson Batista/Germano Augusto);
- 1941: "O Bonde de São Januário" (Ataulfo Alves/Wilson Batista), which won the Carnival contest of that year, "Os Quindins de Laiá" (Ary Barroso), and "A Mulher Que Eu Gosto" (Wilson Batista/Ciro de Sousa);
- 1942: "Regra Do Bom Viver" (Estanislau Silva/Humberto Carvalho), "Fonte Do Amor" (Sinval Silva), "Botões De Laranjeira" (Pedro Caetano)
- 1944: "Falsa Baiana" (Geraldo Pereira), one of his biggest hits
- 1953: "Escurinho" (Geraldo Pereira).
In 1956, he worked as an actor for the first and last time in his life, in the role of Apolo, the father in Orfeu da Conceição (Vinícius de Moraes), the play that would soon later be adapted to cinema, being filmed by Marcel Camus (Oscar and Cannes winner). In 1961, he won all awards of the year with his LP Senhor Samba, in which he presented four originals. He participated, among others, on Elizeth Cardoso's TV show Bossaudade, and on Elis Regina's O Fino da Bossa. He recorded Senhor Samba, Vol. 2 and opened the show Telecoteco, Opus No. 1 with great success, having recorded its songs in a homonymous LP. In 1968, he recorded the LP Mudando de Conversa with Clementina de Jesus and Nora Ney, after the successful show with the same title. He recorded De Leve in 1971 with Jorge Veiga. His recordings with Toquinho and Vinícius de Moraes ("Que Martírio!," by Haroldo Lobo/Milton de Oliveira, and his "Você Errou") were released on the LP Toquinho, Vinícius e Amigos (1974).
Was cousin of the brothers Cauby Peixoto (singer), Araken Peixoto (trompetist), Andyara Peixoto (singer) and Moacyr Peixoto (pianist).
Falsa Baiana
Cyro Monteiro Lyrics
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Não samba, não dança, não bole nem nada
Não sabe deixar a mocidade louca
Baiana é aquela que entra no samba de qualquer maneira
Deixando a moçada com água na boca
A falsa baiana quando entra no samba
Ninguém se incomoda, ninguém bate palma
Ninguém abre a roda, ninguém grita ôba
Salve a Bahia, senhor
Mas a gente gosta quando uma baiana
Samba direitinho, de cima embaixo
Revira os olhinhos dizendo
Eu sou filha de São Salvador
The song "Falsa Baiana" by Cyro Monteiro is a critique of the so-called "falsa baiana" (fake Bahian) who enters into the samba but doesn't really participate. The lyrics describe this person as someone who doesn't dance, move or excite people, thus failing to embody the essence of what a true "baiana" is supposed to be when they dance the samba. A real "baiana," on the other hand, enters the samba with great energy, shaking their body and winning over the crowds, leaving everyone desirous for more.
The song also amplifies the cultural and social significance of the samba in Brazilian culture, especially the samba originating from Bahia. It stresses the importance of authenticity when it comes to dancing the samba and showcases the dance style as a form of national identity. The song can, therefore, be interpreted as a call for people to remain genuine and true to themselves and their culture, even in social settings like samba parades or parties.
Line by Line Meaning
Baiana que entra no samba e só fica parada
A Bahiana que supostamente está dançando o samba, mas não se move, não dança e não tem graça.
Não samba, não dança, não bole nem nada
Ela não pode ser considerada uma dançarina de samba, pois simplesmente não se movimenta ou dá qualquer ritmo.
Não sabe deixar a mocidade louca
Ela não tem a habilidade de animar a multidão ou fazer qualquer pessoa se sentir empolgada.
Baiana é aquela que entra no samba de qualquer maneira
Uma Baiana autêntica é aquela que entra no samba sem medo e sem vergonha de mostrar as suas habilidades ou alegria nessa dança popular.
Que mexe, remexe, dá nó nas cadeiras
A dança de uma Baiana verdadeira é aquela que se movimenta com leveza e emoção, fazendo com que a multidão a acompanhe e se sinta envolvida pelo ritmo da música e da dança.
Deixando a moçada com água na boca
Uma autêntica Baiana pode deixar a multidão ansiosa e apreciativa de seu talento, ansiosos por mais movimentos divertidos e emocionantes de dança.
A falsa baiana quando entra no samba
Uma baiana que não é completamente autêntica e não tem a habilidade de dançar o samba com alegria e graça.
Ninguém se incomoda, ninguém bate palma
Quando uma Baiana falsa dança, a multidão fica indiferente e não mostra nenhum entusiasmo ou interesse na dança dela.
Ninguém abre a roda, ninguém grita ôba
Quando a Baiana falsa começa a dançar, ninguém se importa em formar uma roda para aplaudir ou celebrar a dança dela alegremente.
Salve a Bahia, senhor
Uma saudação à Bahia, como se pedindo uma bênção para o Estado, cultura e raízes únicas dessa região brasileira.
Mas a gente gosta quando uma baiana
Mesmo que seja uma pequena minoria, as pessoas adoram ver uma Baiana autêntica dançando.
Samba direitinho, de cima embaixo
Uma Baiana que dança o samba direitinho, com habilidade técnica, mostrando graça e beleza em todos os movimentos.
Revira os olhinhos dizendo
Uma Baiana autêntica dança com paixão e envolvimento emocional, mostrando isso nos seus movimentos e gestos.
Eu sou filha de São Salvador
Uma Baiana autêntica está mostrando suas raízes e orgulho de sua terra natal Salvador, como se essa dança fosse uma celebração dessa cidade especial para ela.
Contributed by Peyton W. Suggest a correction in the comments below.
Samuel Machado Filho
Clássico de autoria de Geraldo Pereira, inicialmente apresentado a Roberto Paiva, que não se interessou pela música. Azar dele, pois Ciro Monteiro gostou, gravou na Victor em 3 de abril de 1944 com lançamento em junho seguinte (80-0181-A, matriz S-052940) e foi aquele sucesso! E regravado por outros cantores: João Gilberto, Gal Costa, Luiz Bandeira, Roberto Silva...
Robson Alves
Boa Samuel, precisava dessas informações, valeu.
Gustavo Menezes
Esta pra mim é a versão definitiva da canção, por mais que goste das outras interpretações. Ninguém supera Cyro e o regional de Benedito Lacerda.
Osvaldo Trigueiro
Este samba é uma delica tipicamente brasileira !
Flavio Souza Rios
Todas as outras gravações são maravilhosas,mas nada se compara ,ao grande Cyro .
Jean Bossa Guitar
Grande Cyro Monteiro, um dos maiores intérpretes das canções de Geraldo Pereira, como esta. Geraldo, aliás, estaria completando 105 anos hoje (23/4/23).
Marco
Arranjo impecável