Câncer
Diomedes Chinaski Lyrics


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Meu tênis cheira a escravidão
Escravos da imagem, alimentação
A glândula pineal segue sem força
Mergulhando fundo na escuridão
Conservem o último homem
O homem que é lobo do homem
Até quando não sente fome
E agora só resta os escombros
Agora ninguém tem mais dono
E lembrem dessa raça forte
Que ganhou a vida e escolheu a morte
Que tinha poder, mas trocou pela sorte
Se pobre não tem, os ricos se escondem
Bombas de urânio, crianças queimando
Tiros no crânio, demônios valsando
Nada mais tem sentido
(Nada mais tem sentido)
Nada mais tem sen'

Dilema de brasileiro que escuta o galo cantar
O furacão rebenta aqui quando os lobo soprar
Veja só o que fizeram com as crianças daqui
Destruíram o sonho, a chance de saírem daqui
O sangue ilustra e a dor tempera os fins
O que será de nós, o que será de mim?
Será que alguém quis assim?
Ninguém repara que as árvore tão com medo?
Dedo no gatilho, tira o brilho dos olhos de um filho cedo
Só vai biqueira, igreja evangélica
Mata, rouba e é fé em Deus
Rumo à cadeira elétrica
Correndo do furo
Ninguém contou
Vou viver pra despontar
Pela doença me curo
E quem salva o futuro?
Não mira no escuro
Só em acaso quando o sol declina por cima do muro
(Bote fé)
Se a vida for pecar, errar, sofrer
Eu quero a paz, a paz e algo mais
Quem vai trazer?

Vendo a merda do seu sistema falir
Respirando esse ar sombrio até o câncer surgir
Esse mundo é bizarro, não me deixa dormir
Se a terra é miserável, me diz quem é rico aqui
Vendo a merda do seu sistema falir
Respirando esse ar sombrio até o câncer surgir
Esse mundo é bizarro, não me deixa dormir
Se a terra é miserável, me diz quem é rico aqui

Destilo estilo e autoestima
Sem automática, automóveis, altas drogas, altas mina
Só altas ideia, altas rima
É o tiro do escuro, sem tiro no escuro
A mente blindada é o meu melhor porto seguro
Minhas ideias, minhas palavras
Me protegem, falam mais do que eu
Quem não pode errar sou eu
Quem me disse sabia
Que trabalhar dualidade nesse planeta é muita treta
Amor e ódio em conflito no recheio da bombeta
É, entre o céu e o inferno, ó nós aí de novo
Nessa névoa, meu povo sob os tentáculos do polvo
Que planta o medo pra colher submissão
Esse é o plano
Domar a sua a revolta nesse holocausto urbano
Eu vim sem sorte, então o que não me mata me deixa mais forte
Pesadelo do sistema não tem medo da morte
Nascido no meio da guerra
Soldado do Armagedom
Confio em mim e em mais ninguém
Dá meu revólver enquanto o Cristo não vem
(Caralho)

Vendo a merda do seu sistema falir
Respirando esse ar sombrio até o câncer surgir
Esse mundo é bizarro, não me deixa dormir
Se a terra é miserável, me diz quem é rico aqui
Vendo a merda do seu sistema falir
Respirando esse ar sombrio até o câncer surgir
Esse mundo é bizarro, não me deixa dormir
Se a terra é miserável, me diz quem é rico aqui

Devia ser rosa bonita, brisa matutina
Girassóis no verde vivo, casa na colina
Frutas frescas, água cristalina
Minha mente é como um drone, tô aqui mas vejo a China
Devia ser tudo azul, como os olhos daquela fã
Mais feliz e colorido do que o Rico Dalasam
Devia ser a sensação de tirar os sapatos
Sensação de ir no Centro comprar livros baratos
É obscuro e sufocante, já não dá pra respirar
Toxinas e mazelas, sensação de mal-estar
Essa merda me dá nauseas, tipo: ""quero vomitar""
E o jornalista em cima, tipo: ""quero registrar""
Mas geral que tá em cima, nenhum vem me visitar
Então é nóis aqui de casa, tô sentando na cadeira




Apertando o quarto beck, antes de minha mãe chegar
Antialérgicos me dopam pra eu dormir a noite inteira

Overall Meaning

The lyrics of Diomedes Chinaski's song "Câncer" address various themes related to societal issues, personal struggles, and the state of the world. The song reflects on the harsh realities of life and the impact they have on individuals and society as a whole.


The first paragraph begins with the line "Meu tênis cheira a escravidão" (My sneakers smell like slavery), which symbolizes the oppressive nature of consumerism and the exploitation of labor. The lyrics suggest that people have become enslaved to images and material possessions, while their spiritual and mental well-being suffers. The reference to the pineal gland, a gland associated with spiritual and mystical experiences, losing strength and delving into darkness, refers to the loss of higher consciousness and connection to inner wisdom.


The lyrics then mention conserving the last man, emphasizing the theme of individualism and the survival instincts of humanity. The line "O homem que é lobo do homem" (The man who is the wolf of man) suggests the destructive and predatory nature of humans. The lyrics further delve into the themes of power, choice, and the consequences of wealth and poverty. It highlights the twisted logic of those who have power trading it for luck, while the less fortunate suffer.


The second paragraph starts by presenting the perspective of a Brazilian, emphasizing the dilemmas and challenges faced by the population in the country. The mention of the rooster crowing and the wolf blowing symbolizes a metaphorical storm and the volatile nature of the society. The lyrics describe the destruction of dreams and opportunities for the youth and the pain and suffering that illustrates their lives. The lines "O sangue ilustra e a dor tempera os fins" (The blood illustrates and pain seasons the ends) suggest the pervasive violence and anguish present in society.


The lyrics then touch on the theme of social inequality and the disparity between the rich and the poor. The reference to the fear of trees and the trigger-happy nature of individuals, taking away the brightness from a child's eyes, depicts the prevalence of violence and neglect. The lyrics criticize the limited options and opportunities available, with references to drug dealing and churches. The mention of the electric chair symbolizes the fatal consequences of a life of crime.


The third paragraph delves into the personal struggles and resilience of the artist. It highlights the importance of self-empowerment and protection through one's own ideas and words. The lyrics emphasize the artist's desire to avoid making mistakes and participate in the duality of the world. The reference to the conflict between love and hate represents the inner turmoil experienced by the artist and the complexity of human existence.


The lyrics continue by describing the artist's refusal to be restrained by fear and oppression, referencing an urban holocaust. The lyrics display a strong sense of self-confidence and determination to live by one's principles, even in the face of death. The mention of being born in the midst of war and considering oneself a soldier of doom illustrates the artist's resilience and refusal to be controlled by external forces.


The fourth paragraph reflects on the deteriorating state of the world and the overwhelming feelings of despair. The lyrics express the artist's longing for a more peaceful and harmonious existence. The mention of specific imagery, such as a beautiful rose, a refreshing breeze, and colorful moments, contrasts with the current reality filled with toxins and discomfort. The lyrics express a sense of isolation and the artist's escape through substances, revealing the harsh realities faced by individuals in their daily lives.


Overall, the lyrics of "Câncer" provide a critique of social structures, systems, and personal struggles. The song highlights the need for change, equality, and a more compassionate world.


Line by Line Meaning

Meu tênis cheira a escravidão
My sneakers smell like slavery


Escravos da imagem, alimentação
Slaves to image, to food


A glândula pineal segue sem força
The pineal gland remains weak


Mergulhando fundo na escuridão
Diving deep into darkness


Conservem o último homem
Preserve the last man


O homem que é lobo do homem
The man who is a wolf to man


Até quando não sente fome
Even when he is not hungry


E agora só resta os escombros
And now only ruins remain


Agora ninguém tem mais dono
Now no one has an owner


E lembrem dessa raça forte
And remember this strong race


Que ganhou a vida e escolheu a morte
That gained life and chose death


Que tinha poder, mas trocou pela sorte
That had power, but traded it for luck


Se pobre não tem, os ricos se escondem
If the poor don't have, the rich hide


Bombas de urânio, crianças queimando
Uranium bombs, burning children


Tiros no crânio, demônios valsando
Shots to the skull, demons waltzing


Nada mais tem sentido
Nothing makes sense anymore


(Nada mais tem sentido)
(Nothing makes sense anymore)


Nada mais tem sen'
Nothing has meaning anymore


Dilema de brasileiro que escuta o galo cantar
Dilemma of a Brazilian who listens to the cock crow


O furacão rebenta aqui quando os lobo soprar
The hurricane bursts here when the wolves blow


Veja só o que fizeram com as crianças daqui
Just look what they did to the children here


Destruíram o sonho, a chance de saírem daqui
They destroyed the dream, the chance to get out of here


O sangue ilustra e a dor tempera os fins
Blood illustrates and pain seasons the ends


O que será de nós, o que será de mim?
What will become of us, what will become of me?


Será que alguém quis assim?
Could someone have wanted it this way?


Ninguém repara que as árvore tão com medo?
Does anyone notice that the trees are afraid?


Dedo no gatilho, tira o brilho dos olhos de um filho cedo
Finger on the trigger, takes away the sparkle from a young child's eyes


Só vai biqueira, igreja evangélica
Only drug deals, evangelical church


Mata, rouba e é fé em Deus
Kills, steals, and has faith in God


Rumo à cadeira elétrica
Headed for the electric chair


Correndo do furo
Running from the hole


Ninguém contou
No one told


Vou viver pra despontar
I will live to stand out


Pela doença me curo
Through sickness, I am cured


E quem salva o futuro?
And who saves the future?


Não mira no escuro
Does not aim in the dark


Só em acaso quando o sol declina por cima do muro
Only by chance when the sun sets over the wall


(Bote fé)
(Have faith)


Se a vida for pecar, errar, sofrer
If life is to sin, to err, to suffer


Eu quero a paz, a paz e algo mais
I want peace, peace and something more


Quem vai trazer?
Who will bring it?


Vendo a merda do seu sistema falir
Watching your shitty system fail


Respirando esse ar sombrio até o câncer surgir
Breathing this dark air until cancer emerges


Esse mundo é bizarro, não me deixa dormir
This world is bizarre, it won't let me sleep


Se a terra é miserável, me diz quem é rico aqui
If the earth is miserable, tell me who is rich here


Destilo estilo e autoestima
I ooze style and self-esteem


Sem automática, automóveis, altas drogas, altas mina
No automatics, cars, high drugs, high girls


Só altas ideia, altas rima
Just high ideas, high rhymes


É o tiro do escuro, sem tiro no escuro
It's the shot from the dark, no shot in the dark


A mente blindada é o meu melhor porto seguro
A shielded mind is my best safe haven


Minhas ideias, minhas palavras
My ideas, my words


Me protegem, falam mais do que eu
They protect me, they speak more than I do


Quem não pode errar sou eu
I'm the one who can't make mistakes


Quem me disse sabia
Whoever told me knew


Que trabalhar dualidade nesse planeta é muita treta
That dealing with duality on this planet is a big hassle


Amor e ódio em conflito no recheio da bombeta
Love and hate in conflict in the filling of the pipe


É, entre o céu e o inferno, ó nós aí de novo
Well, between heaven and hell, oh, here we are again


Nessa névoa, meu povo sob os tentáculos do polvo
In this fog, my people under the tentacles of the octopus


Que planta o medo pra colher submissão
That sows fear to reap submission


Esse é o plano
That is the plan


Domar a sua a revolta nesse holocausto urbano
To tame your revolt in this urban holocaust


Eu vim sem sorte, então o que não me mata me deixa mais forte
I came without luck, so what doesn't kill me makes me stronger


Pesadelo do sistema não tem medo da morte
Nightmare of the system is not afraid of death


Nascido no meio da guerra
Born in the middle of war


Soldado do Armagedom
Soldier of Armageddon


Confio em mim e em mais ninguém
I trust myself and no one else


Dá meu revólver enquanto o Cristo não vem
Give me my gun until Christ comes


(Caralho)
(Damn)


Devia ser rosa bonita, brisa matutina
It should be a beautiful rose, a morning breeze


Girassóis no verde vivo, casa na colina
Sunflowers in the vibrant green, a house on the hill


Frutas frescas, água cristalina
Fresh fruits, crystal-clear water


Minha mente é como um drone, tô aqui mas vejo a China
My mind is like a drone, I'm here but I see China


Devia ser tudo azul, como os olhos daquela fã
It should all be blue, like the eyes of that fan


Mais feliz e colorido do que o Rico Dalasam
Happier and more colorful than Rico Dalasam


Devia ser a sensação de tirar os sapatos
It should be the feeling of taking off your shoes


Sensação de ir no Centro comprar livros baratos
The feeling of going downtown to buy cheap books


É obscuro e sufocante, já não dá pra respirar
It's dark and suffocating, I can't breathe anymore


Toxinas e mazelas, sensação de mal-estar
Toxins and ailments, feeling of discomfort


Essa merda me dá nauseas, tipo: "quero vomitar"
This shit makes me nauseous, like: "I want to vomit"


E o jornalista em cima, tipo: "quero registrar"
And the journalist up there, like: "I want to report"


Mas geral que tá em cima, nenhum vem me visitar
But everyone up there, no one comes to visit me


Então é nóis aqui de casa, tô sentando na cadeira
So it's just us here at home, I'm sitting in the chair


Apertando o quarto beck, antes de minha mãe chegar
Gripping the fourth joint, before my mother arrives


Antialérgicos me dopam pra eu dormir a noite inteira
Antiallergics sedate me to sleep the whole night




Lyrics © O/B/O APRA AMCOS
Written by: Diomedes Chinaski, Nego Max, Síntese, Willsbeef

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Iza Barbosa

LETRA

[Verso 1: Diomedes Chinaski]
Meu tênis cheira a escravidão
Escravos da imagem, alimentação
A glândula pineal segue sem força
Mergulhando fundo na escuridão
Conservem o ultimo homem
O homem que é lobo do homem
Até quando não sente fome
E agora só resta os escombros
Agora ninguém tem mais dono
E lembrem dessa raça forte
Que ganhou a vida e escolheu a morte
Que tinha poder mas trocou pela sorte
Se pobre não tem, os ricos se escondem
Bombas de urânio, crianças queimando
Tiros no crânio, demônios valsando
Nada mais tem sentido

[Verso 2: Neto]
O dilema de brasileiro que escuta o galo cantar
O furacão 'rebenta aqui quando os lobo soprar
Veja só o que fizeram com as crianças daqui
Destruíram o sonho, a chance de saírem daqui
O sangue ilustra e a dor tempera os fins
O que será de nós, o que será de mim
Ou será que alguém quis assim?
Ninguém repara que as árvore tão com medo?
Dedo no gatilho tira o brilho dos olhos de um filho cedo
Uns só vai biqueira, igreja evangélica
Mata, rouba e é fé em Deus, rumo a cadeira elétrica
Correndo do furo
Ninguém contou
Vou viver pra despontar
Pela doença me curo
E quem salva o futuro?
Não mira no escuro
Só em acaso quando o sol declina por cima do muro
(Bote fé)
Se a vida for pecar, errar, sofrer
Eu quero a paz, a paz e algo mais
Quem vai trazer?

[Refrão: Diomedes Chinaski]
Vim da merda do seu sistema falido
Respirando esse ar sombrio até o câncer surgir
Esse mundo é bizarro, não me deixa dormir
Se a terra é miserável, me diz quem é rico aqui
Vim da merda do seu sistema falido
Respirando esse ar sombrio até o câncer surgir
Esse mundo é bizarro, não me deixa dormir
Se a terra é miserável, me diz quem é rico aqui

[Verso 3: Nego Max]
Destilo estilo e auto-estima
Sem automática, automóveis, altas drogas, altas mina
Só altas ideia, altas rima
É o tiro do escuro, sem tiro no escuro
A mente blindada é o meu melhor porto seguro
Minhas ideias, minhas palavras, me protegem
Falam mais do que eu
Quem não pode errar sou eu
Quem me disse sabia
Que trabalhar dualidade nesse planeta é muita treta
Amor e ódio em conflito no cheio da bombeta
E entre o céu e o inferno, ó nós aí de novo
Nessa névoa meu povo sob os tentáculos do polvo
Que planta o medo pra colher submissão
Esse é o plano
Domar a sua a revolta nesse holocausto urbano
Eu vim sem sorte, então o que não me mata me deixa mais forte
Pesadelo do sistema não tem medo da morte
Nascido no meio da guerra
Soldado do Armagedom
Confio em mim e em mais ninguém
Dá meu revolver enquanto o Cristo não vem
(Caralho)

[Refrão: Diomedes Chinaski]
Vim da merda do seu sistema falido
Respirando esse ar sombrio até o câncer surgir
Esse mundo é bizarro, não me deixa dormir
Se a terra é miserável, me diz quem é rico aqui
Vim da merda do seu sistema falido
Respirando esse ar sombrio até o câncer surgir
Esse mundo é bizarro, não me deixa dormir
Se a terra é miserável, me diz quem é rico aqui

[Verso 4: Diomedes Chinaski]
Devia ser rosa bonita, brisa matutina
Girassóis no verde vivo, casa na colina
Frutas frescas, água cristalina
Minha mente é como um drone, tô aqui mas vejo a China
Devia ser tudo azul, como os olhos daquela fã
Mais feliz e colorido do que o Rico Dalasam
Devia ser a sensação de tirar os sapatos
Sensação de ir no Centro comprar livros baratos
É obscuro e sufocante, já não dá pra respirar
Toque, sinas e mazelas, sensação de mal-estar
Essa merda me dá nauseas, tipo: "quero vomitar"
E o jornalista em cima, tipo: "quero registrar"
Mas geral que tá em cima, nenhum vem me visitar
Então é só aqui de casa, tô sentando na cadeira
Apertando o quarto beck, antes de minha mãe chegar
Antialérgicos me dopam pra eu dormir a noite inteira



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- Síntese -

Bote fé...
Satisfação, compassa!
PE x VALE | Mantendo a real.

SÍNTESE

Jimmy

Parabéns pela letra

Pri

Ja disse e repito:essa faixa merece um clipe!

Guilherme Rocha

https://www.youtube.com/watch?v=aqOwpTFlIJk&feature=youtu.be
SOM NOVO QUE ACABEI DE LANÇAR

MCruz

E aew fei, vc deve ler isso todos os dias, mas sou mais um : SÍNTESE MUDOU A MINHA VIDA !! Obrigado por existirem, manda um salve pro leozão, Paz.

Karma VLP

- Síntese - até breve amigo...

9 More Replies...

Iza Barbosa

LETRA

[Verso 1: Diomedes Chinaski]
Meu tênis cheira a escravidão
Escravos da imagem, alimentação
A glândula pineal segue sem força
Mergulhando fundo na escuridão
Conservem o ultimo homem
O homem que é lobo do homem
Até quando não sente fome
E agora só resta os escombros
Agora ninguém tem mais dono
E lembrem dessa raça forte
Que ganhou a vida e escolheu a morte
Que tinha poder mas trocou pela sorte
Se pobre não tem, os ricos se escondem
Bombas de urânio, crianças queimando
Tiros no crânio, demônios valsando
Nada mais tem sentido

[Verso 2: Neto]
O dilema de brasileiro que escuta o galo cantar
O furacão 'rebenta aqui quando os lobo soprar
Veja só o que fizeram com as crianças daqui
Destruíram o sonho, a chance de saírem daqui
O sangue ilustra e a dor tempera os fins
O que será de nós, o que será de mim
Ou será que alguém quis assim?
Ninguém repara que as árvore tão com medo?
Dedo no gatilho tira o brilho dos olhos de um filho cedo
Uns só vai biqueira, igreja evangélica
Mata, rouba e é fé em Deus, rumo a cadeira elétrica
Correndo do furo
Ninguém contou
Vou viver pra despontar
Pela doença me curo
E quem salva o futuro?
Não mira no escuro
Só em acaso quando o sol declina por cima do muro
(Bote fé)
Se a vida for pecar, errar, sofrer
Eu quero a paz, a paz e algo mais
Quem vai trazer?

[Refrão: Diomedes Chinaski]
Vim da merda do seu sistema falido
Respirando esse ar sombrio até o câncer surgir
Esse mundo é bizarro, não me deixa dormir
Se a terra é miserável, me diz quem é rico aqui
Vim da merda do seu sistema falido
Respirando esse ar sombrio até o câncer surgir
Esse mundo é bizarro, não me deixa dormir
Se a terra é miserável, me diz quem é rico aqui

[Verso 3: Nego Max]
Destilo estilo e auto-estima
Sem automática, automóveis, altas drogas, altas mina
Só altas ideia, altas rima
É o tiro do escuro, sem tiro no escuro
A mente blindada é o meu melhor porto seguro
Minhas ideias, minhas palavras, me protegem
Falam mais do que eu
Quem não pode errar sou eu
Quem me disse sabia
Que trabalhar dualidade nesse planeta é muita treta
Amor e ódio em conflito no cheio da bombeta
E entre o céu e o inferno, ó nós aí de novo
Nessa névoa meu povo sob os tentáculos do polvo
Que planta o medo pra colher submissão
Esse é o plano
Domar a sua a revolta nesse holocausto urbano
Eu vim sem sorte, então o que não me mata me deixa mais forte
Pesadelo do sistema não tem medo da morte
Nascido no meio da guerra
Soldado do Armagedom
Confio em mim e em mais ninguém
Dá meu revolver enquanto o Cristo não vem
(Caralho)

[Refrão: Diomedes Chinaski]
Vim da merda do seu sistema falido
Respirando esse ar sombrio até o câncer surgir
Esse mundo é bizarro, não me deixa dormir
Se a terra é miserável, me diz quem é rico aqui
Vim da merda do seu sistema falido
Respirando esse ar sombrio até o câncer surgir
Esse mundo é bizarro, não me deixa dormir
Se a terra é miserável, me diz quem é rico aqui

[Verso 4: Diomedes Chinaski]
Devia ser rosa bonita, brisa matutina
Girassóis no verde vivo, casa na colina
Frutas frescas, água cristalina
Minha mente é como um drone, tô aqui mas vejo a China
Devia ser tudo azul, como os olhos daquela fã
Mais feliz e colorido do que o Rico Dalasam
Devia ser a sensação de tirar os sapatos
Sensação de ir no Centro comprar livros baratos
É obscuro e sufocante, já não dá pra respirar
Toque, sinas e mazelas, sensação de mal-estar
Essa merda me dá nauseas, tipo: "quero vomitar"
E o jornalista em cima, tipo: "quero registrar"
Mas geral que tá em cima, nenhum vem me visitar
Então é só aqui de casa, tô sentando na cadeira
Apertando o quarto beck, antes de minha mãe chegar
Antialérgicos me dopam pra eu dormir a noite inteira

Kafka 🔥

Vendo a merda do seu sistema falir*

Kafka 🔥

Eu acho que é vim da merda mano

matheus drama

Toxinas

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