Adriana Barbosa de Souza (born April 21, 1992), better known as Drik Barbos… Read Full Bio ↴Adriana Barbosa de Souza (born April 21, 1992), better known as Drik Barbosa, is a Brazilian rapper, singer and songwriter. Born in Santo Amaro, South Zone of São Paulo, she is the eldest of the three daughters of Dalvanise Barbosa and Edinildo Batista. He has been composing since he was 14 years old, she became acquainted with Rap through "Batalha do Santa Cruz" in 2007 at the age of 15 where she presented his first rhymes, one of the most important rhyming competitions in national rap and which brought names like Projota to the music world , Emicida, Rashid, Marcello Gugu and Flow MC, and there she received invitations from other MC's to participate in their work. In mid 2012 she released her first songs of her own, the singles "Pra Eternizar" and "Não é Mais Você", which provided a small emphasis on her work, reaching new audiences.
Trincheira #Elassim
Drik Barbosa Lyrics
Carrego a palavra Patuá
Como quem anseia sorte
Coloco ela à frente pra ter rumo
Norte
A mesma vira escudo, adaga
Revide, morada
É tipo ter um corpo feito de água salgada
Se equilibrar nas próprias ondas
Que teme tudo e não teme nada
É aprender com o mar a retroceder e atacar
Relembrar e saudar quem veio antes
Angela, Conceição, Carolina, Maria e Clementina
Sementes, buquês, Espertirina
Compor poesia combustão
Pra dar base aos pés e força nas mãos
Decorar dialetos em yorubá
Cantar cantigas para Odoyá
E se preciso for
Fazer poemas, mandingas
Pra se auto resguardar
Escrever para garantir o pão de cada dia
Pedir benção pra quem já garantiu o pão
Rezar pela cria que 'tá na barriga
São simples os caminhos
Da palavra proteção
Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção
Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção
Planto sementes de fala pra crescer raiz palavra
Reconheci essa força que me sustenta de forma sagrada
Fiz da escrita minha espada mais afiada
Mastiguei o verbo e te entreguei
Como oferenda numa bandeja de prata
Navego verso livre na folha
Quando o pensamento algema
Deixo a correnteza fluir
E transbordo poema
Me deram a caneta e eu escrevi
Com o microfone não foi diferente
Hoje registro a história que vivo aqui
Pra evocar a memória de meus antecedentes
Ouvi o chamado dos ventos
Ouvi o chamado dos ventos
Guardei um trovão no peito como talismã
E escrevi meus próprios enredos
Sob as bênçãos de minha mãe Iansã
Girassóis quando inicio poema
A sombra não me cabe
Escrevo pra pincelar minha alma com outro tema
Já escrevi sobre buraco e tecidos da vida
O livro que me livra
Espada de São Jorge na entrada é mandinga
Hoje brota e diz
Que é poesia no toco pra encher o oco
A palavra me transborda a boca e escorre
Até os meus pés e enlaça tudo o que sou
Das águas do meu Ori à terra do meu sol
Ora Yê Yé Ô no papel
O que seriam das minhas mãos sem o mergulho da caneta?
Para as que passaram e para as que virão
Escrevo para estalos de espetáculos que fora outrora silenciados
Me fiz poeta pra dar um bote nesse mundo
Agora articulada e dona das minhas próprias palavras
Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção
Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção
Chama, chama, chama, chama, chama
Cheguei!
Prazer, escritora
Autodidata, geneticamente avançada
Vigiando e sendo guardada
Leoa da selva jamais enjaulada
Na contra mão das linguagem
Eu 'tô me lixando se os boy num entendeu
Criptogragíria
Não codificou?
Esse é o mistério da quebra
Moscou, o cabelo avuou
'Cês me limita em letramento
Onde a escola é treinamento
De quem aguenta por mais tempo
O não pertencimento
Quando falar não foi uma opção
Escrever foi salvação
A palavra é proteção da nossa história
E reconhecimento, antes não tinha autoestima
Hoje folgada, vivona e viveno
Bem colocada, armada de informação
Cada pedaço meu é letra de funk e inspiração
Palavra é palavra, memo no sentido amplo
Não só conto, rima, verso ou prosa
Proteção como palavra
É pedir bênção pra sua vó
Salve, dona Rosa! (Salve!)
Filha da cachoeira
Cria da cidade de concreto
Falo alto, falo fino, falo mesmo
Quando poemo, sinto
Costurar palavras é arte de peito exposto
Pulsando o eco da gente
O oco do meu sexo não define o eu pessoa
Silêncio não é palavra feminina
A voz tem força Que a boca desconhece
Pensamentos versam e guiam o caminhar
Poesia oração
É alimento e armadura
As letras que me vestem
Rabiscam a fé que me ergue
Mulher é bicho-gente
Que sangra e que sonha
Eu lírica, sou grande
Minhas rimas são refúgio dever me chama
Tudo em chamas, nós é salvação, chama!
Somos coragem que inflama
Língua Franca, palavra é proteção e manta
Poesia que eleva, sou flor que liberta
Me visto de amor, enfrento mundo
Causo mudança de hábito
Bem Lauryn Hill, na caneta ganho o mundo
Minha fala é tática que muda estatísticas
Que nos fazem vítimas
'Tô tocando mais corações que cardiologista
Minha fala é legítima
Visto preto por dentro e por fora, bora
Serena na quadra, marcando pontos
Ritmo e poesia conto minha história
Missão de curar toda vez que canto
(Chama!)
Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção
Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção
Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção
Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção
É quem dá direção
É quem dá direção
É quem dá direção
É quem dá direção
Como quem anseia sorte
Coloco ela à frente pra ter rumo
Norte
A mesma vira escudo, adaga
Revide, morada
É tipo ter um corpo feito de água salgada
Se equilibrar nas próprias ondas
Que teme tudo e não teme nada
Relembrar e saudar quem veio antes
Angela, Conceição, Carolina, Maria e Clementina
Sementes, buquês, Espertirina
Compor poesia combustão
Pra dar base aos pés e força nas mãos
Decorar dialetos em yorubá
Cantar cantigas para Odoyá
E se preciso for
Fazer poemas, mandingas
Pra se auto resguardar
Escrever para garantir o pão de cada dia
Pedir benção pra quem já garantiu o pão
Rezar pela cria que 'tá na barriga
São simples os caminhos
Da palavra proteção
Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção
Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção
Planto sementes de fala pra crescer raiz palavra
Reconheci essa força que me sustenta de forma sagrada
Fiz da escrita minha espada mais afiada
Mastiguei o verbo e te entreguei
Como oferenda numa bandeja de prata
Navego verso livre na folha
Quando o pensamento algema
Deixo a correnteza fluir
E transbordo poema
Me deram a caneta e eu escrevi
Com o microfone não foi diferente
Hoje registro a história que vivo aqui
Pra evocar a memória de meus antecedentes
Ouvi o chamado dos ventos
Ouvi o chamado dos ventos
Guardei um trovão no peito como talismã
E escrevi meus próprios enredos
Sob as bênçãos de minha mãe Iansã
Girassóis quando inicio poema
A sombra não me cabe
Escrevo pra pincelar minha alma com outro tema
Já escrevi sobre buraco e tecidos da vida
O livro que me livra
Espada de São Jorge na entrada é mandinga
Hoje brota e diz
Que é poesia no toco pra encher o oco
A palavra me transborda a boca e escorre
Até os meus pés e enlaça tudo o que sou
Das águas do meu Ori à terra do meu sol
Ora Yê Yé Ô no papel
O que seriam das minhas mãos sem o mergulho da caneta?
Para as que passaram e para as que virão
Escrevo para estalos de espetáculos que fora outrora silenciados
Me fiz poeta pra dar um bote nesse mundo
Agora articulada e dona das minhas próprias palavras
Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção
Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção
Chama, chama, chama, chama, chama
Cheguei!
Prazer, escritora
Autodidata, geneticamente avançada
Vigiando e sendo guardada
Leoa da selva jamais enjaulada
Na contra mão das linguagem
Eu 'tô me lixando se os boy num entendeu
Criptogragíria
Não codificou?
Esse é o mistério da quebra
Moscou, o cabelo avuou
'Cês me limita em letramento
Onde a escola é treinamento
De quem aguenta por mais tempo
O não pertencimento
Quando falar não foi uma opção
Escrever foi salvação
A palavra é proteção da nossa história
E reconhecimento, antes não tinha autoestima
Hoje folgada, vivona e viveno
Bem colocada, armada de informação
Cada pedaço meu é letra de funk e inspiração
Palavra é palavra, memo no sentido amplo
Não só conto, rima, verso ou prosa
Proteção como palavra
É pedir bênção pra sua vó
Salve, dona Rosa! (Salve!)
Filha da cachoeira
Cria da cidade de concreto
Falo alto, falo fino, falo mesmo
Quando poemo, sinto
Costurar palavras é arte de peito exposto
Pulsando o eco da gente
O oco do meu sexo não define o eu pessoa
Silêncio não é palavra feminina
A voz tem força Que a boca desconhece
Pensamentos versam e guiam o caminhar
Poesia oração
É alimento e armadura
As letras que me vestem
Rabiscam a fé que me ergue
Mulher é bicho-gente
Que sangra e que sonha
Eu lírica, sou grande
Minhas rimas são refúgio dever me chama
Tudo em chamas, nós é salvação, chama!
Somos coragem que inflama
Língua Franca, palavra é proteção e manta
Poesia que eleva, sou flor que liberta
Me visto de amor, enfrento mundo
Causo mudança de hábito
Bem Lauryn Hill, na caneta ganho o mundo
Minha fala é tática que muda estatísticas
Que nos fazem vítimas
'Tô tocando mais corações que cardiologista
Minha fala é legítima
Visto preto por dentro e por fora, bora
Serena na quadra, marcando pontos
Ritmo e poesia conto minha história
Missão de curar toda vez que canto
(Chama!)
Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção
Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção
Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção
Revide proteção
Escrita viva é munição
Mulher, palavra pro mundo
É quem dá direção
É quem dá direção
É quem dá direção
É quem dá direção
É quem dá direção
Lyrics © O/B/O APRA AMCOS
Written by: Drik Barbosa
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