Cancao do Mar
Dulce Pontes Lyrics


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Fui bailar no meu batel
Além do mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo

Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração

Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo

Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração

Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel




E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo

Overall Meaning

The lyrics of Dulce Pontes's "Canção do Mar" tells the story of someone who sets sail on a boat ("batel") across the rough seas in search of something precious, symbolized by "a luz sem par" - the incomparable light of a beautiful person's eyes. The sea, with its crashing waves, accuses the singer of theft, as if the light belongs to the sea itself. The singer invites their beloved to come see if the sea is right, to come see their heart dance and affirm their love.


The singer states that if they dance on their boat, they do not venture into the cruel sea, perhaps suggesting that the cruelty of the sea represents the dangers and hardships of life. Yet, the singer will not disclose where they have gone because they only want to sing, smile, dance, live, and dream with their beloved.


The lyrics of "Canção do Mar" explore themes of love, adventure, and the struggle to attain beauty or light in a harsh and unforgiving world. The song has resonated with audiences for generations and continues to be a beloved and emotionally-charged piece of music.


Line by Line Meaning

Fui bailar no meu batel
I went dancing in my boat


Além do mar cruel
Beyond the cruel sea


E o mar bramindo
And the roaring sea


Diz que eu fui roubar
Says that I have stolen


A luz sem par
The unmatched light


Do teu olhar tão lindo
Of your beautiful gaze


Vem saber se o mar terá razão
Come and see if the sea is right


Vem cá ver bailar meu coração
Come here and watch my heart dancing


Se eu bailar no meu batel
If I dance in my boat


Não vou ao mar cruel
I won't go to the cruel sea


E nem lhe digo aonde eu fui cantar
And I won't tell it where I went to sing


Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo
Smiling, dancing, living, dreaming of you




Lyrics © Kobalt Music Publishing Ltd., Warner Chappell Music, Inc.
Written by: Francisco Trinidade, Joaquim Brito

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@s.k.142

Fui bailar no meu batel
Além do mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo



@Guara1210

Essa música interpretada por Dulce Pontes é linda e emocionante, a melhor que eu já ouvi sobre o mar, é a canção do mar. Os portugueses foram os pioneiros nas grandes navegações. Numa época em que não se sabia que a Terra era redonda, que muitos diziam que os navegadores cairiam no horizonte ou seriam devorados por monstros marinhos, os portugueses criaram a Escola de Sagres, uma escola marítima que está como a NASA para o nosso tempo, onde foram inventadas as caravelas e naus e desenvolvidos instrumentos de navegação que possibilitaram a volta ao mundo pela primeira vez e o descobrimento do Brasil. E agora compuseram a CANÇÃO DO MAR.

Acredito que a interpretação dessa linda música seja a seguinte:
Um homem estava indo no seu batel (barco) até à terra em que a mulher que ele ama vive para tentar conquistá-la, e isso deixou o mar enciumado e bravo.

Fui bailar no meu batel
[Ele foi para encontrar a felicidade que é conquistar a mulher]
Além do mar cruel
[No país onde ela vive, além do mar que julga cruel porque o separa dela]
E o mar bramindo [fazendo estrondo, gritando com cólera]
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo
[O homem saiu de seu país com seu batel e enfrentou o mar revolto e agitado, seu rival que estava com ciúmes, que também ama a mulher e sabia qual era a intenção dele]

Vem saber se o mar terá razão
[Ele pede para a mulher ir saber se o mar terá razão de estar enciumado, ou seja, saber se vai amá-lo]
Vem cá ver bailar meu coração
[E pede para ela ir ver que ele a ama]

Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo
[Se ele tiver a felicidade de conquistar a mulher, não vai ao mar, não voltará para o seu país, ficará com ela]



@CerinAmroth

Há cerca de 250 anos atrás um homem chamado João Homem da Costa deixou sua ilha, do arquipélago dos Açores, junto com sua mulher e filha de colo, deixando tudo em busca de uma nova vida no Brasil. Era início dos anos 1750. A vida em Açores era difícil: superpopulação em ilhas pequenas, vulcão em possibilidade de erupção, terras não suficientes pra alimentar uma população daquele tamanho, fome em larga escala.

Um navio foi cedido pela Corte Portuguesa assim como os custos com a travessia. A promessa era de ferramentas e um chão fértil para plantar e colher em troca de que fixassem residência no local, antes que a Espanha tivesse a ideia de tomar para si toda aquela extensão de terra. Junto com dezenas de outros, João e família partiram rumo a essa promessa.

Aquele navio, como todos os outros de sua época com mesmo destino e função, estava apinhado de gente; era sujo, mal iluminado, com água potável escassa e mal ventilado. Naquela viagem de semanas enfrentando o céu e o mar, muitos pereceram de doenças, fome, sede, às vezes frio, a maioria crianças. As vezes, famílias inteiras. Seus corpos, para sempre, sepultados ao mar. Alguns outros, já esgotados da viagem, sobreviveram o suficiente para morrerem pouco tempo depois de chegarem em terra firme.

Deles não existe lembrança e em muitos casos nem nomes pois sua vida, história e sonhos morreram com eles.

Mas houve sobreviventes e João, sua mulher e filha, assim como algumas outras famílias, tiveram esta sorte. Estes sobreviventes em terras brasileiras enfrentaram novas dificuldades, algumas com possibilidades mortais, como a invasão espanhola na cidade em que João (agora com 4 filhos) havia decidido viver no sul do Brasil.

Apesar de todas as intempéries da vida, o sonho dos Homem da Costa em buscar uma vida mais feliz era uma luz que não se apagava.

Sou a sétima geração, descendente de João Homem da Costa e Catharina Antônia da Ilha Terceira dos Açores, Praia da Vitória. Seu filho mais novo, André, é meu Pentavô. Distante, talvez, mas o sangue que corria nas suas veias também corre nas minhas.

Tudo o que fazemos HOJE tem consequências não só nas nossas vidas de forma imediata, mas causa repercussão em anos, décadas, séculos a frente, gerações que hão de vir. Se estou aqui hoje, se nasci em terras tupiniquins foi por causa da decisão daquela família, ha mais de 2 séculos atrás, em deixar Açores.

Toda vez que ouço esta linda música, sua a melodia me traz uma nostalgia, me atrevo a dizer até angústia, como se o mar representasse algo difícil, cruel e solitário. Imagino o sentimento de tantos que enfrentaram a ferocidade do mar tentando alcançar o Novo Mundo.



@mostefahadjadjt

Dulce Pontes

D'où venez-vous petite fée Dulce ?
D'UNE TOUTE AUTRE PLANETE...C'est certain !!!
Merci infiniment pour cette sublime interprétation...Je dirais même cantique...qui remue...qui dérange...qui interpelle...qui fait frissonner...
Je sens profondément que vous y avez mis tout votre cœur...votre foi...vos tripes... !
Notre monde est bien malade...Dulce...Plus que jamais dans l'histoire de l'humanité...et cela semble sortir comme un cri de détresse du plus profond de votre être !
Encore mille mercis Luce d'uncle Stef de Toronto...
Gros hug à vous qui pourriez être ma fille ...
N.B. En ces fêtes de fin d'année 2022, je vous souhaite le meilleur à vous ainsi qu'à tous ceux que vous portez dans votre cœur de même qu'à tous ceux qui ont fait votre éloge bien mérité...dans cet espace commentaires.



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@luciegouville2220

Eu sou francesa. Eu gosto muito do português. É uma língua bonita. Eu tento de aprender. Falo espanhol italiano e inglês. Também gostaria de falar português. Posso ler... mais é díficil falar. Besos irmãos portugueses e brasileiros. Todos somos latinos. Falamos boas línguas.

@edgarm9767

Bonjour. Je suis heureux pour savoir qu'une personne qui a une langue maternelle belle comme le français a la volonté d'apprendre le portugais. Mais vous avez fait l'erreur habituel entre les étrangers : apprendre le castellano avant le portugais. De cette façon bien sûr que le portugais est plus difficile.
Et nous ne disons pas "Besos". Notre langue est le portugais. N'oubliez pas ça.

@luciegouville2220

@@edgarm9767 je m'excuse. Effectivement j'aurais dû écrire beijos. Je connais ce mot....mais comme je parle espagnol couramment....une erreur s'est glissée dans mon commentaire en portugais... cela m'arrive parfois aussi en italien de mettre un mot espagnol. J'ai appris l'espagnol en premier car en France c'est la deuxième langue après l'anglais la plus apprise. J'ai don appris l'anglais puis l'espagnol. Et je suis des cours du soir depuis 2016 en italien. Pour le portugais il est difficile de trouver où prendre des cours chez moi. J'habite dans le Nord de la France...donc j'essaie seule d'apprendre. BEIJOS! Lol

@edgarm9767

C'est normal : vous êtes une étrangère banale. Comme presque toutes les autres, vous avez découvert Portugal il fait autour 9 ans - maximum. Jusqu'à cet moment là, vous avez toujours pensé que la langue maternelle au Portugal est l'espagnol. C'est normal: après la révolution française, Saint Etienne a dit que la France ne doit pas suivre des examples, mais au lieu de ça être l'example. Mais maintenant tout est différent: vous aimez suivre les États-Unis et l'Angleterre.

@edgarm9767

Mais je veux que vous me comprenez de la façon correcte: il n'y a pas rien de mauvais par ne connaître pas Portugal et la langue portugaise. J'aime bien cette ignorance absolue, parce que ça me permet de faire ce que je veux à l'étranger.

@luciegouville2220

Je n'ai jamais confondu l'Espagne et le Portugal ! Je ne connais pas le Portugal. Je n'y suis jamais allée. Par contre je suis allée plusieurs fois en Espagne. Je m'intéresse au portugais plus pour l'Amérique du sud. J'adore le Brésil. D'ailleurs j'apprends le portugais brésilien. Cette norme est plus facile à apprendre pour moi. Voilà.

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@alves2722

"Oh mar salgado, quanto do teu sal, são lágrimas de Portugal"

O amor pelo mar e pelo sofrimento dos que ficavam em terra, muitos criticam portugal por ter sido um colonizador mas fomos a primeira nação a sair e enfrentar o desconhecido! Imagine o que seria sair num barco de madeira em direção ao mar com todas as suas forças e tumultos!! Tenho honra só de saber que o sangue desses valentes homens me corre nas veias, e sou MAGALHÃES , tenho o mesmo nome do primeiro homem a dar a volta ao mundo!

@Summer_Storm

Esta música é para mim um segundo hino de Portugal.
É incrível como esta obra de arte consegue transmitir a energia latente de toda uma nação.
A força. A mansidão. A saudade. A esperança. A dor.
A tristeza feita poema, cantada a plenos pulmões!

@joelmadealmeidabispo406

Boa noite alguém aí escutando essa música em pleno século 21 se sim favor deixa um like ❤❤❤❤❤❤❤❤ muito obrigado ❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤

@alicemenocci6855

A minha favorita 😂

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