Elba Ramalho was born in the rural area of Conceição, in Vale do Piancó. In 1962, the family moved to the city of Campina Grande, also in Paraíba. Her father became the owner of the local theater. Daughter of a musician, she became interested in music still as a teenager.
In 1966, she participated, for the first time, in a performance on stage, in the Choir of the Fundação Artística e Cultural Manuel Bandeira, of which she was a member, with "Evocação do Recife". The Manuel Bandeira and Cecília Meireles Talking Choirs gained fame and started to be seen all over the Northeast, and Elba, who made her first presentation on stage together with them, soon became the highlight in the presentations. She starred in the poetic montages of Castro Alves, Thiago de Mello, Lindolfo Bell, Carlos Pena Filho and Figueiredo Agra. He participated in the montages of the plays "Ministro do Supremo" and "Diálogo das Carmelitas."
In 1968, while attending college of Economics and Sociology at the Federal University of Paraíba, she formed the ensemble As Brasas, in which she acted as drummer, which later became a theater group. However, Elba never stopped singing, and performed in several festivals throughout the Northeast.
In 1979, she released her first album, "Ave de Prata", and since then she has consolidated her position as one of the main Brazilian singers in activity. On her father's side, she is a cousin of fellow singer Zé Ramalho.
She has two Latin Grammys for her albums: Qual o Assunto Que Mais Lhe importa?, released in 2008, and Balaio de Amor, 2009, in the category Best Brazilian Roots Album: Regional and Tropical. In over 35 years of career, Elba Ramalho has sold more than 10 million albums. She received from the Art Critics Association of São Paulo the award "Best Show of the Year" on two occasions: in 1989 for the show Popular Brasileira and in 1996 for the show Leão do Norte.
Coco do leão
Elba Ramalho Lyrics
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Já não corro mais perigo nada tenho a declarar
Terno de vidro costurado a parafuso
Papagaio do futuro
Num para-raio ao luar
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
É fumaça de gasolina
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
É fumaça de gasolina
Eu 'to montado no futuro indicativo
E já não corro mais perigo nada tenho a declarar
Terno de vidro costurado a parafuso
Papagaio do futuro Num para-raio ao luar
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
É fumaça de gasolina
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
É fumaça de gasolina
Quem sabe, sabe, quem não sabe, sobra
Cobra caminha sem ter direção
Quem sabe a cabra das barbas do bode
A águia avoa sem ser avião
Sem ser avião
A águia avoa sem ser avião
Quem sabe, sabe, quem não sabe, sobra
Cobra caminha sem ter direção
Quem sabe a cabra das barbas do bode
A águia avoa sem ser avião
Sem ser avião, sem ser avião, sem ser avião
Sem ser avião, sem ser avião
Alceu, cade você rapaz
Você se esqueceu, rapaz
Vem cantar comigo, aqui
A gente já cantou essa música com Jackson do Pandeiro
Agora é só nós dois, cade você
Eu 'to montado no futuro indicativo
Já não corro mais perigo nada tenho a declarar
Terno de vidro costurado a parafuso
Papagaio do futuro
Num para-raio ao luar
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
É fumaça de gasolina
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
É fumaça de gasolina
Eu 'to montado no futuro indicativo
E já não corro mais perigo nada tenho a declarar
Terno de vidro costurado a parafuso
Papagaio do futuro Num para-raio ao luar
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
É fumaça de gasolina
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
É fumaça de gasolina
Quem sabe, sabe, quem não sabe, sobra
Cobra caminha sem ter direção
Quem sabe a cabra das barbas do bode
A águia avoa sem ser avião
Quem sabe, sabe, quem não sabe, sobra
Cobra caminha sem ter direção
Quem sabe a cabra das barbas do bode
A águia avoa sem ser avião
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Serra do Mar, Serra da Remetedeira pra cantar, eu sou Madeira
Cheguei na Serra do Poço
É um colosso, Serra dos Dois Zirimão
Brejo, Brejão, eu 'to na Serra da Capela
O catuaba 'tá doente da goela ficou de sentinela
Se ele morrer, vai pro céu
Fiz um chapéu feito da palha do milho
Serra da Beira do Rio, Serra de Montevidéu
Vamos salvar as serras
Eu 'to montado no futuro indicativo
Já não corro mais perigo nada tenho a declarar
Terno de vidro costurado a parafuso
Papagaio do futuro
Num para-raio ao luar
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
É fumaça de gasolina
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
É fumaça de gasolina
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana
Eu 'to montado no futuro indicativo
Já não corro mais perigo nada tenho a declarar
Terno de vidro costurado a parafuso
Papagaio do futuro
Num para-raio ao luar
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
É fumaça de gasolina
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
É fumaça de gasolina
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina
Olha que eu fumo e tusso
The lyrics of Elba Ramalho's song "Coco do leão" are playful and filled with vivid imagery. The opening line "Eu 'to montado no futuro indicativo" translates to "I am riding on the indicative future," suggesting a sense of confidence and power. The next line "Já não corro mais perigo nada tenho a declarar" means "I no longer run any risks, I have nothing to declare." This line further emphasizes the singer's feeling of security and liberation. The third line, "Terno de vidro costurado a parafuso" translates to "A glass suit sewn with screws," which is a surreal image that suggests a certain fragility despite the confidence the singer exudes.
The next line references a "papagaio do futuro" or "future parrot" in a "para-raio," a lightning rod, creating an image of something bright and colorful lingering in the dark. The song then delves into a repetition of "Eu fumo e tusso fumaça de gasolina" translating to "I smoke and cough gasoline smoke," which may be interpreted as the singer's carefree attitude and disregard for safety. The song repeats the same verse, following it with a playful refrain: "Quem sabe, sabe, quem não sabe, sobra" ("Those who know, know, those who don't, have excess" or "are left behind"), making light of the singer's confidence.
The song later dives into references to different landscapes, with a mention of "serras da beira" or "saw on the edge of," followed by a list of various "serras" or hills/mountains. The song ends with a repeated refrain of "Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana" meaning "Let's save the hills of Sant'Ana's edge," ending on a lighthearted and optimistic note.
Line by Line Meaning
Eu 'to montado no futuro indicativo
I am riding on the indicative future, suggesting that I am confident about the future and what it holds for me.
Já não corro mais perigo nada tenho a declarar
I am no longer in danger and have nothing to declare, indicating that I have overcome obstacles and challenges in my life.
Terno de vidro costurado a parafuso
I am wearing a glass suit secured with bolts, which is very fragile and vulnerable, representing my vulnerability and openness to the world.
Papagaio do futuro Num para-raio ao luar
I am a future parrot perched on a lightning rod under the moonlight, suggesting that I am a symbol of hope and optimism for a better future.
Eu fumo e tusso fumaça de gasolina Olha que eu fumo e tusso É fumaça de gasolina E já não corro mais perigo nada tenho a declarar Papagaio do futuro Num para-raio ao luar
I am blowing smoke made of gasoline and declaring that I am no longer in danger and have nothing to declare. I am still a future parrot perched on a lightning rod under the moonlight.
Quem sabe, sabe, quem não sabe, sobra Cobra caminha sem ter direção Quem sabe a cabra das barbas do bode A águia avoa sem ser avião Sem ser avião Sem ser avião, sem ser avião, sem ser avião Sem ser avião, sem ser avião
Those who know, know, those who don't know, wander. The snake walks without direction. The goat with the beard of a goat knows, and the eagle flies without being an airplane. All this without being an airplane, without being an airplane, without being an airplane.
Alceu, cade você rapaz Você se esqueceu, rapaz Vem cantar comigo, aqui A gente já cantou essa música com Jackson do Pandeiro Agora é só nós dois, cade você
Alceu, where are you, man? You have forgotten about me. Come sing with me here. We sang this song with Jackson do Pandeiro before. Now it's just the two of us. Where are you?
Vamos salvar as serras da beira do à Sant'Ana Serra do Mar, Serra da Remetedeira pra cantar, eu sou Madeira Cheguei na Serra do Poço É um colosso, Serra dos Dois Zirimão Brejo, Brejão, eu 'to na Serra da Capela O catuaba 'tá doente da goela ficou de sentinela Se ele morrer, vai pro céu Fiz um chapéu feito da palha do milho Serra da Beira do Rio, Serra de Montevidéu Vamos salvar as serras
Let's save the mountains of the Sant'Ana border. We have the Serra do Mar and Serra da Remetedeira to sing about. I am Madeira. I arrived at Serra do Poço, a great mountain, and also visited Serra dos Dois Zirimão, Brejo, Brejão and Serra da Capela. The catuaba is sick in the throat and is on guard duty. If it dies, it goes to heaven. I made a hat from corn straw and visited Serra da Beira do Rio and Serra de Montevidéu. Let's save the mountains.
Lyrics © Warner Chappell Music, Inc.
Written by: Alceu Paiva Valenca
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