Arrumaçao
Elomar Geraldo Azevedo Vital Farias Xangai Lyrics
Jump to: Overall Meaning ↴ Line by Line Meaning ↴
Olha os forro ramiado vai chuvê
Vai trimina riduzi toda criação
Das bandas de lá do ri gavião
Chiquera pra cá já roncô o truvão
Futuca a tuia, pega o catadô
Vamo plantá o feijão no pó
Vamo plantá o feijão no pó
Mãe prurdença inda num cuieu o ai
O ai roxo dessa lavora tardã
Diligença pega o pano e cum balai
Vai cum tua irmã, vai num rumo só
Vai cuiê o ai, o ai da tua avó
Lua nova sussarana vai passá
Sêda branca, na passada ela levô
Ponta d′unha, lua fina risca no céu
A onça prisunha, a cara de réu
O pai do chiquêro a gata comeu
Foi um trovejo c'ua zagaia só
Foi tanto sangue de dá dó
Os cigano já subiro bêra ri
É só danos, todo ano nunca vi
Paciênca, já num guento a pirsiguição
Já só caco véi nesse meu sertão
Tudo que juntei foi só pra ladrão
The lyrics of "Arrumaçao" by Elomar, Geraldo Azevedo, Vital Farias, and Xangai depict a scene of rural life in Brazil. The first stanza is a call for Josefina to come outside and see the ramified forros, which are a type of traditional rural house roof made of interwoven branches, indicating that it is going to rain. The rain will bring an end to the creation of everything from the other side of Rio Gavião, and the thunder has already started to echo throughout the area. The second stanza is an instruction to "futuca a tuia, pega o catadô," or dig up the soil with a hoe and scoop it up with a basket, to plant the beans in the soil.
The third stanza focuses on the hardships of life in the rural area, where even Mother Prudência, an experienced farmer, hasn't been able to identify the cause of the purple color of the work during late harvest. The diligence's job is to take the cloth and broom and go with her sister to one direction only to collect the harvest of their grandmother. In the final stanza, the lyrics describe the arrival of the new moon and how white silk in its passing carries off the most fragile of things. It traces a story of the onça prisunha, or the jaguar in captivity, whose face resembles that of a prisoner. The singer then shifts to the recent raid by the gypsies, who have caused significant damage to their lives, causing frustration and exhaustion. The last line gives the impression that everything has been gathered for thieves, and there's nothing left.
Line by Line Meaning
Josefina sai cá fora e vem vê
Come outside, Josefina, and see for yourself
Olha os forro ramiado vai chuvê
Look at the clouds, it's going to rain heavily
Vai trimina riduzi toda criação
The storm will destroy everything in the fields
Das bandas de lá do ri gavião
From the other side of the Gavião River
Chiquera pra cá já roncô o truvão
The thunder is already rumbling here
Futuca a tuia, pega o catadô
Get the basket, grab the picker
Vamo plantá o feijão no pó
Let's plant the beans in the ground
Mãe prurdença inda num cuieu o ai
Mother Prudence hasn't noticed the purple of this late crop
O ai roxo dessa lavora tardã
The purple hue of this late harvest
Diligença pega o pano e cum balai
Take the cloth and broom, diligence is required
Vai cum tua irmã, vai num rumo só
Go with your sister, head in one direction
Vai cuiê o ai, o ai da tua avó
Go collect the harvest, your grandmother's legacy
Lua nova sussarana vai passá
The new moon is passing by
Sêda branca, na passada ela levô
White silk, it took with it as it passed
Ponta d′unha, lua fina risca no céu
The crescent moon scratches the sky with its sharp edge
A onça prisunha, a cara de réu
The jaguar is trapped, guilty-looking
O pai do chiquêro a gata comeu
The father of the pigpen ate the cat
Foi um trovejo c'ua zagaia só
It was just one thunderclap with a spear-like sound
Foi tanto sangue de dá dó
So much blood, it's heartbreaking
Os cigano já subiro bêra ri
The gypsies have gone up the riverbank
É só danos, todo ano nunca vi
They only cause damage, I've never seen good from them
Paciênca, já num guento a pirsiguição
I can't stand the persecution anymore, I need patience
Já só caco véi nesse meu sertão
There's only old ruins left in my desert land
Tudo que juntei foi só pra ladrão
Everything I gathered was just stolen
Writer(s): Elomar Figueira Mello
Contributed by Mateo H. Suggest a correction in the comments below.
Sua Casa na Barra de Mamanguape
Da Carantonha
Mili légua a caminhar
Muito mais, inda mais
Da Vaca Sêca, Sete Varge
Indá prá lá
Muito mais, inda mais
Dispôis
Dos derradoro
Cantão do sertão
Lá nas quadradas
Das águas perdidas
Rêis mãe sinhora
Beleza isquicida
Bens a lagoa
Arriscosa função
Ô Caindo chiquera
As cabra mais cedo
Aparta os cabrito
Me cura segredo
Chinca lubião
Esse bode malvado
Travanca os chiquero
Te avia a cuidar
Alas
Que as pôldas de Shêda
Rincharo ao luar
Na madrugada suadas
De medo prá lá
Runcas levando acesa
Candeia e ilusão
Da Carantonha
Mili légua a caminhar
Muito mais, inda mais
Mil badaronha
Tem que tê prá chegar lá
Muito mais, inda mais
Sete jinela, sete sala
Um casarão
Laço dos moura
Varge dos instrumento
Velhos domingos
Casa dos sarmentos
Moças, sinhoras
Mitroca função
Dá pressa in Guilora
A engomar nosso terno
Albarda os jumento
Cun as capa de inverno
Cuida as ferramenta
Num deixa ela vê
Si não pode ela
Num anui nóis i
Onte pros norte de Minas
O reâmpo raiô
Mucadim a mão do ri
As água já tomou
Anda muntemo mondengo
Prá nóis i prá lá
Maraneane
1. Abertura 0:00
2. Era Casa Era Jardim/Veja Margarida - 4:56
3. Sabor Colorido/Moça Bonita - 8:54
4. Na Quadrada das Águas Perdidas - 13:11
5. Cantilena de Lua Cheia - 17:41
6. Arrumação (Música: Elomar, Intérprete: Francisco Aafa) - 22:45
7. Suíte Correnteza - 26:45
8. Estampas Eucalol - 32:08
9. Saga de Severinin - 35:18
10. Cantiga de Amigo - 41:13
Sua Casa na Barra de Mamanguape
Da Carantonha
Mili légua a caminhar
Muito mais, inda mais
Da Vaca Sêca, Sete Varge
Indá prá lá
Muito mais, inda mais
Dispôis
Dos derradoro
Cantão do sertão
Lá nas quadradas
Das águas perdidas
Rêis mãe sinhora
Beleza isquicida
Bens a lagoa
Arriscosa função
Ô Caindo chiquera
As cabra mais cedo
Aparta os cabrito
Me cura segredo
Chinca lubião
Esse bode malvado
Travanca os chiquero
Te avia a cuidar
Alas
Que as pôldas de Shêda
Rincharo ao luar
Na madrugada suadas
De medo prá lá
Runcas levando acesa
Candeia e ilusão
Da Carantonha
Mili légua a caminhar
Muito mais, inda mais
Mil badaronha
Tem que tê prá chegar lá
Muito mais, inda mais
Sete jinela, sete sala
Um casarão
Laço dos moura
Varge dos instrumento
Velhos domingos
Casa dos sarmentos
Moças, sinhoras
Mitroca função
Dá pressa in Guilora
A engomar nosso terno
Albarda os jumento
Cun as capa de inverno
Cuida as ferramenta
Num deixa ela vê
Si não pode ela
Num anui nóis i
Onte pros norte de Minas
O reâmpo raiô
Mucadim a mão do ri
As água já tomou
Anda muntemo mondengo
Prá nóis i prá lá
Girassol
Ouvindo esse disco e lembrando de quando criança com 10/11 anos de idade, meu pai colocava a fita pra tocar todas as noites ele colocava para dormir e eu do meu quarto ouvia, esperando o sono tbm chegar, dormia ao som desses grandes músicos, meu pai se foi, deixando boas lembranças e o gosto pela música...
Maria Betânia Avelar
Viajooooooo... viajooooooo nessas canções !!!!!! Maravilhosas. CANTIGA DE AMIGO!!Maravilhosaaaaa
Edvaldo Santos
Rapaz ,ouvindo esses poetas percebo o quanto regregimos musicalmente falando. 18.07.2020.
Música Boa
talvez...tem muita coisa boa hoje porém com pouca divulgação, lembrando que o que fazia sucesso na tv na época não era esse disco maravilhoso, mas a lambada rs
Claudio Abraão
Do simples ao reluzente em ouro! É o que é! ISSO É OURO PURO! 👏👏👏
RC Arte
Remédio para a Alma ! Impressionante a qualidade dessas músicas.
abraao silva
Sem dúvida, a grande riqueza musical do Brasil, nas entranhas do Nordeste!
Renato 2811
Elomar, Geraldo Azevedo, Vital Farias e Xangai representam a verdadeira música popular brasileira e a riqueza da cultura nordestina. Cantoria 1 e 2 é a prova disso. Maravilhoso!
thiago abreu
Exatamente, o verdadeiro interior do Brasil!