The rapper is known for his impromptu rhymes, that made him one of the most respected MCs in Brazil. Regarded as one of the biggest revelations of underground hip hop in his country, Emicida accumulates thousands of hits on every battle in his YouTube page and about 900 thousand views on his MySpace page.
Leandro was born into a poor family. He composed rhymes and passed them to his friend to record and sell. His father died when Leandro was still a child, as told in the song "Ooorra ...".
Avua Besouro
Emicida Lyrics
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Pretos, digam, desde quando o medo existe entre nós?
Peço a Ogum: proteja meu ex-algoz
No flow, rapaz comum tem como arma sua voz
Vou cortando como lâmina, seguido pelas câmeras
Causando pane nas máquinas, cantando que inflame
As favela pique enxame, pras vida que tão arame
Já chego no Kamehamehá, progresso vem das gambiarra
Fazendo o que outros não faz, com dez vezes mais
Na manga o ás, o rap em cartaz
E o mundo todo vai saber do que a gente é capaz
Nasci preto, sem grana, num país de terceiro mundo
Vixe, cê acha que eu assusto com o termo crise, negão?
Olha como chego, me concentro no jogo
Topo topo e vamo caí pra dentro
Vendo o que nem Pierre Verger, viu
Sem essa de "tadinho dos neguinho", shiu!
Aja como se eu tivesse na outra ponta do fuzil
Quando cê nem lembra que meu cabelo parece bombril
Sabe tio, é sem dilema, algum dinheiro soluciona problema
Muito dinheiro traz novos problemas
Ligeiro, pique o passo do Flash Dance
Faço rima, os verme some igual jato da Air France
Sou o padre do balão, é coisa arcaica
Mas homem mesmo é igual P.O.Box ou Beto Jamaica
Então, me mira mais me erra
Senão vou ter que te mostrar com quantos favelados se faz uma guerra
Mixtape, de mão em mão pelas esquina
Se alastra entre os irmão mais do que a gripe suína
Os gambé qué, mas não pode me por algema
Cês esperava que eu roubasse tudo, menos a cena
Já é hora do jogo virar, a nosso favor, né?
Faça o favor Zé, pras rima trincar
Não sai pra rua se não sabe brincar, morô?
Já é hora do jogo virar
Disposto, na sede, meu caso é grave
Eles qué sacudir a rede, eu vim pra arrancar a trave
Guetos precisam sair do vermelho
Ter cabelo duro e achar foda quando olhar no espelho
Sem pagar pra capitães do mato
Que como cães não passam de lacaios do sistema, que desrespeita mães
Ainda ouço as chicotadas
O esquisito é que silenciaram seus gritos
Rap tem mó respeito, mas tá sumido
Tipo a Glória Maria das tela (então)
E aí, favela? Tô pra honrar a camisa
Nóiz vai fala pra quem concorda ou pra quem precisa?
Contrariar a meta imposta pelas pesquisas
Realmente bater de frente, tombar as divisa
Acima da média, algemas ou rédias em pauta
A cota hoje é fazer preza, eu faço falta
Respeito o choro se for violão, pandeiro e flauta
E a linha da miséria já me pareceu mais alta
Repórteres me chamam de fenômeno, eu amo
Mas a rua sabe que eu sou só mais um mano
Consegue me ver e se ver no plano
Trampando pra caralho, sem pegar um atalho (e aí, tio, vamo?)
Rap toca nas passarela da Gisele
Mas se não for favela, não dá certo tipo Ronaldo com a Cicarelli
Rola, até que o mais real se revele
Aposentando os falso que põe pra canta os Pirelli
Ganha dinheiro pra sair do mafuá
Se mantém verdadeiro pra aguentar
Cordão de ouro e os patuá, os tesouro vão chegar
Vai besouro, tá na hora de avua!
Já é hora do jogo virar, a nosso favor, né?
Faça o favor Zé, pras rima trincar
Não sai pra rua se não sabe brincar, morô?
Já é hora do jogo virar
Disposto, na sede, meu caso é grave
Eles qué sacudir a rede, eu vim pra arrancar a trave
The lyrics to Emicida's song "Avua Besouro" are a powerful commentary on the struggles faced by those living in the favelas and ghettos of Brazil. The opening lines set the tone by declaring that these communities need heroes, and challenging the misconception that black people are inherently fearful. He asks the god Ogum to protect even those who may have once been his enemies, and asserts that the most valuable weapon a common person has is their voice.
Emicida then goes on to describe his own approach to creating change, likening himself to a sharp blade that cuts through the noise, causing the machines to malfunction. He calls on the listener to ignite the favelas like a swarm of bees, and makes a reference to Dragon Ball Z's Kamehameha, a powerful energy blast often used by the singer. He thanks God for his own ancestors, who were able to accomplish great things with limited resources, and declares his intention to show the world what people from his community are capable of.
The song continues with Emicida addressing the systemic oppression faced by those living in the favelas, using vivid imagery to remind the listener of the historical injustices that have been inflicted upon black people. He stresses the importance of resisting the metaphorical fuzil, or rifle, of the oppressors, and urges the listener not to be fooled by appearances - even though he may look like he's made of steel wool, he is not easily intimidated. Finally, he highlights the power of music to bring people together, and calls on the listener to be true to themselves so that they can continue to persevere.
Line by Line Meaning
Guetos precisam de heróis
The ghettos need heroes
Pretos, digam, desde quando o medo existe entre nós?
Blacks, tell me, since when fear exists among us?
Peço a Ogum: proteja meu ex-algoz
I ask Ogum: protect my former enemy
No flow, rapaz comum tem como arma sua voz
In the flow, a common guy has his voice as a weapon
Vou cortando como lâmina, seguido pelas câmeras
I'm cutting like a blade, followed by cameras
Causando pane nas máquinas, cantando que inflame
Causing a malfunction in the machines, singing to set things on fire
As favela pique enxame, pras vida que tão arame
The slums are buzzing like bees, life is hard
Já chego no Kamehamehá, progresso vem das gambiarra
I'm already at Kamehamehá, progress comes from improvisation
Sagaz, agradeço a Deus por meus ancestrais,
Savvy, I thank God for my ancestors,
Fazendo o que outros não faz, com dez vezes mais
Doing what others don't do, with ten times more effort
Na manga o ás, o rap em cartaz
I have an ace up my sleeve, rap is on the billboard
E o mundo todo vai saber do que a gente é capaz
And the whole world will know what we are capable of
Nasci preto, sem grana, num país de terceiro mundo
I was born black, poor, in a third world country
Vixe, cê acha que eu assusto com o termo crise, negão?
Do you think I'm scared of the term crisis, man?
Olha como chego, me concentro no jogo
Look how I arrive, I focus on the game
Topo topo e vamo caí pra dentro
I agree, let's go for it
Vendo o que nem Pierre Verger, viu
Seeing what even Pierre Verger didn't see
Sem essa de "tadinho dos neguinho", shiu!
No pity for the black people, hush!
Aja como se eu tivesse na outra ponta do fuzil
Act as if I were on the other end of the gun
Quando cê nem lembra que meu cabelo parece bombril
When you don't even remember that my hair looks like steel wool
Sabe tio, é sem dilema, algum dinheiro soluciona problema
You know, Uncle, it's no dilemma, some money solves problems
Muito dinheiro traz novos problemas
A lot of money brings new problems
Ligeiro, pique o passo do Flash Dance
Quickly, like the Flash Dance step
Faço rima, os verme some igual jato da Air France
I make rhymes, the worms disappear like the Air France jet
Sou o padre do balão, é coisa arcaica
I'm the balloon's priest, it's an outdated thing
Mas homem mesmo é igual P.O.Box ou Beto Jamaica
But a real man is like a P.O.Box or Beto Jamaica
Então, me mira mais me erra
So, aim at me but miss me
Senão vou ter que te mostrar com quantos favelados se faz uma guerra
Otherwise, I'll have to show you how many slum dwellers it takes to make a war
Mixtape, de mão em mão pelas esquina
Mixtape, handed from hand to hand on street corners
Se alastra entre os irmão mais do que a gripe suína
It spreads among brothers more than the swine flu
Os gambé qué, mas não pode me por algema
The cops want to, but they can't handcuff me
Cês esperava que eu roubasse tudo, menos a cena
You expected me to steal everything, except the scene
Já é hora do jogo virar, a nosso favor, né?
It's time for the game to turn in our favor, right?
Faça o favor Zé, pras rima trincar
Do me a favor, Zé, to make the rhymes crackle
Não sai pra rua se não sabe brincar, morô?
Don't go out on the street if you don't know how to play, got it?
Disposto, na sede, meu caso é grave
Willing, thirsty, my case is serious
Eles qué sacudir a rede, eu vim pra arrancar a trave
They want to shake the net, I came to tear down the crossbar
Contributed by Ryan S. Suggest a correction in the comments below.
JoaoCardosoMaia
Emicida
Guetos precisam de heróis
Pretos, digam, desde quando o medo existe entre nós?
Peço a Ogum: proteja meu ex-algoz
No flow, rapaz comum tem como arma sua voz
Vou cortando como lâmina, seguido pelas câmeras
Causando pane nas máquinas, cantando que inflame
As favela pique enxame, pras vida que tão arame
Já chego no Kamehamehá, progresso vem das gambiarra
Sagaz, agradeço a Deus por meus ancestrais,
Fazendo o que outros não faz, com dez vezes mais
Na manga o ás, o rap em cartaz
E o mundo todo vai saber do que a gente é capaz
Nasci preto, sem grana, num país de terceiro mundo
Vixe, cê acha que eu assusto com o termo crise, negão?
Olha como chego, me concentro no jogo
Topo topo e vamo caí pra dentro
Vendo o que nem Pierre Verger, viu
Sem essa de "tadinho dos neguinho", shiu!
Aja como se eu tivesse na outra ponta do fuzil
Quando cê nem lembra que meu cabelo parece bombril
Sabe tio, é sem dilema, algum dinheiro soluciona problema
Muito dinheiro traz novos problemas
Ligeiro, pique o passo do Flash Dance
Faço rima, os verme some igual jato da Air France
Sou o padre do balão, é coisa arcaica
Mas homem mesmo é igual P.O.Box ou Beto Jamaica
Então, me mira mais me erra
Senão vou ter que te mostrar com quantos favelados se faz uma guerra
Mixtape, de mão em mão pelas esquina
Se alastra entre os irmão mais do que a gripe suína
Os gambé qué, mas não pode me por algema
Cês esperava que eu roubasse tudo, menos a cena
Refrão:
Já é hora do jogo virar, a nosso favor, né?
Faça o favor Zé, pras rima trincar
Não sai pra rua se não sabe brincar, morô?
Já é hora do jogo virar
Disposto, na sede, meu caso é grave
Eles qué sacudir a rede, eu vim pra arrancar a trave
Guetos precisam sair do vermelho
Ter cabelo duro e achar foda quando olhar no espelho
Sem pagar pra capitães do mato
Que como cães não passam de lacaios do sistema, que desrespeita mães
Ainda ouço as chicotadas
O esquisito é que silenciaram seus gritos
Rap tem mó respeito, mas tá sumido
Tipo a Glória Maria das tela (então)
E aí, favela? Tô pra honrar a camisa
Nóiz vai fala pra quem concorda ou pra quem precisa?
Contrariar a meta imposta pelas pesquisas
Realmente bater de frente, tombar as divisa
Acima da média, algemas ou rédias em pauta
A cota hoje é fazer preza, eu faço falta
Respeito o choro se for violão, pandeiro e flauta
E a linha da miséria já me pareceu mais alta
Repórteres me chamam de fenômeno, eu amo
Mas a rua sabe que eu sou só mais um mano
Consegue me ver e se ver no plano
Trampando pra caralho, sem pegar um atalho (e aí, tio, vamo?)
Rap toca nas passarela da Gisele
Mas se não for favela, não dá certo tipo Ronaldo com a Cicarelli
Rola, até que o mais real se revele
Aposentando os falso que põe pra canta os Pirelli
Ganha dinheiro pra sair do mafuá
Se mantém verdadeiro pra aguentar
Cordão de ouro e os patuá, os tesouro vão chegar
Vai besouro, tá na hora de avua!
JoaoCardosoMaia
Emicida
Guetos precisam de heróis
Pretos, digam, desde quando o medo existe entre nós?
Peço a Ogum: proteja meu ex-algoz
No flow, rapaz comum tem como arma sua voz
Vou cortando como lâmina, seguido pelas câmeras
Causando pane nas máquinas, cantando que inflame
As favela pique enxame, pras vida que tão arame
Já chego no Kamehamehá, progresso vem das gambiarra
Sagaz, agradeço a Deus por meus ancestrais,
Fazendo o que outros não faz, com dez vezes mais
Na manga o ás, o rap em cartaz
E o mundo todo vai saber do que a gente é capaz
Nasci preto, sem grana, num país de terceiro mundo
Vixe, cê acha que eu assusto com o termo crise, negão?
Olha como chego, me concentro no jogo
Topo topo e vamo caí pra dentro
Vendo o que nem Pierre Verger, viu
Sem essa de "tadinho dos neguinho", shiu!
Aja como se eu tivesse na outra ponta do fuzil
Quando cê nem lembra que meu cabelo parece bombril
Sabe tio, é sem dilema, algum dinheiro soluciona problema
Muito dinheiro traz novos problemas
Ligeiro, pique o passo do Flash Dance
Faço rima, os verme some igual jato da Air France
Sou o padre do balão, é coisa arcaica
Mas homem mesmo é igual P.O.Box ou Beto Jamaica
Então, me mira mais me erra
Senão vou ter que te mostrar com quantos favelados se faz uma guerra
Mixtape, de mão em mão pelas esquina
Se alastra entre os irmão mais do que a gripe suína
Os gambé qué, mas não pode me por algema
Cês esperava que eu roubasse tudo, menos a cena
Refrão:
Já é hora do jogo virar, a nosso favor, né?
Faça o favor Zé, pras rima trincar
Não sai pra rua se não sabe brincar, morô?
Já é hora do jogo virar
Disposto, na sede, meu caso é grave
Eles qué sacudir a rede, eu vim pra arrancar a trave
Guetos precisam sair do vermelho
Ter cabelo duro e achar foda quando olhar no espelho
Sem pagar pra capitães do mato
Que como cães não passam de lacaios do sistema, que desrespeita mães
Ainda ouço as chicotadas
O esquisito é que silenciaram seus gritos
Rap tem mó respeito, mas tá sumido
Tipo a Glória Maria das tela (então)
E aí, favela? Tô pra honrar a camisa
Nóiz vai fala pra quem concorda ou pra quem precisa?
Contrariar a meta imposta pelas pesquisas
Realmente bater de frente, tombar as divisa
Acima da média, algemas ou rédias em pauta
A cota hoje é fazer preza, eu faço falta
Respeito o choro se for violão, pandeiro e flauta
E a linha da miséria já me pareceu mais alta
Repórteres me chamam de fenômeno, eu amo
Mas a rua sabe que eu sou só mais um mano
Consegue me ver e se ver no plano
Trampando pra caralho, sem pegar um atalho (e aí, tio, vamo?)
Rap toca nas passarela da Gisele
Mas se não for favela, não dá certo tipo Ronaldo com a Cicarelli
Rola, até que o mais real se revele
Aposentando os falso que põe pra canta os Pirelli
Ganha dinheiro pra sair do mafuá
Se mantém verdadeiro pra aguentar
Cordão de ouro e os patuá, os tesouro vão chegar
Vai besouro, tá na hora de avua!
Yuri Xavier
Colei num show dele ontem, nunca entendi porque ele não canta ela no show...energia foda.
Ana Lucia Conceição Sousa
As, mas a música é de 2010, de lá pra cá tem muito lançamento. Natural isso
Misael Biagini
2020 quase 21 e esse som ainda cria o sentimento de resistência no peito. Avua carai!!
Jessica Santos
To aqui em 2016 e amando essa música ainda
Marco Dornelles
14/10/2020 em plana pandemia de covid 19, refletindo e escutando essa obra divina com letras muito atuais. Obrigado Deus por nascer no mesmo século que Emicida
tulio barbosa
Avua Besouro é um hino. Uma das músicas mais fodas e inspiradoras.
Sempre volto aqui para sentir buscar energias. Axé!
Mingau de Galinha
emicida é mt mito, musica mt foda
Joao Lucas Monteiro
é uma pedrada na cara esse som, foda demais
Bya pereira
Porrraaaaa foooooda !! Dahora legal !! 👍🏾