E Agora?
Emicida Lyrics


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Quê? Não entendi. Ah tá, entendi, entendi!
Você vai ser tão real, mas tão real, que os cara vão achar que você é de mentira!

Tudo bem, ok!

Agora nóiz têm carro, casa, comida
E vai cantar que não dá pra vencer na vida
Alegra meia dúzia, ideia repetida
Como se tá melhor roubasse glória das história sofrida
Não vou vencer às escondidas
Por não aguentarem ver um preto bem, na corrida
Mente de gente crescida, calo na mão da lida
Meu avô fez o bolo, eu não vou dar uma mordida?
Péssimo hábito da torcida, mania de aplaudir suicida
Sou moleque, sim, ó minha brincadeira
Fiz uma mixtape, juntar pessoas, o resto juntou poeira
Quem quiser que me alcance, gana de menino da Vila Zilda no lance
Um degrau de cada vez
Pensa pra apontar o dedo, pois contra você se voltaram três

E agora? E agora? E agora?
E agora? E agora? E agora?
E agora? E agora? E agora?
Cê não falou que era? Agora tem que tá lá
Pra ouvir, pra curtir, pra julgar
(Seja como for, lembra de onde veio e vai lá)

Aí, cê pode ter 13 anos pra sempre ou mais
Botar a culpa nos boy ou nos seus pais
Só xingar o sistema ou resolver o problema
Adotar a Lei de Murphy como lema
Mas saiba que culpar a vida, djow
É como o atacante culpar a bola porque não sai gol
Mato inseto como bygon, daqui até Saygon
Quem não tem quer tá zen (morô), no bem bom
Se o teu olho ganhou o que o meu ganhou
Cê vai fazer questão que o mundo veja o que se conquistou
Não criei o capitalismo, nasci no mei do abismo / comum
Mas tá perto do lixo não me tornou um
Faz o que quiser falar, vejo o bonde
É nóiz que tá, eu me pergunto: onde?
Em massa, nas cadeia e maderite
Cansei de só os terno serem preto nos lugares chiques

E agora? E agora? E agora?
E agora? E agora? E agora?
E agora? E agora? E agora?
Cê não falou que era? Agora tem que tá lá
Pra ouvir, pra curtir, pra julgar
(Seja como for, lembra de onde veio e vai lá)

É quente como orelha de mãe de juiz
Independente, minha gente só quer ser feliz
Sente o que esse rap diz
Pros linha de frente, gueto é raiz
Força e matriz, livre, corpo e mente
Sem rótulo ou corrente imposta
Tio, pode ficar com essas bosta
Preocupado com o oponente, imagina
Quem vem de onde eu vim, tá fadado a levar tudo igual Katrina, jão
Sair do concurso de depressão
No curso da repressão, incluso entre os campeão
Vão ter que trampar pra vencer
Que que é? Tô pagando pra ver!
Intenso como a fome, fiz meu nome sozim
Trouxe auto-estima e matei clones, enfim




Se tô no jogo, o resto fica por prata, bronze
2010 voltei, boa sorte 2011.

Overall Meaning

In Emicida's song E Agora?, the rapper discusses the issue of social inequality in Brazil and the challenges faced by people from marginalized backgrounds. He addresses the societal pressure to conform to a certain idea of success and the struggle to break free from the cycle of poverty. The opening lines express the sentiment of being an outsider in a society that values material possessions and success: "Você vai ser tão real, mas tão real, que os cara vão achar que você é de mentira!" (You will be so real, but so real, that people will think you're fake!)


Emicida explores the theme of self-determination in the face of adversity, refusing to be constrained by preconceptions or the opinions of others. He emphasizes the importance of remembering one's origin, and not forgetting where one came from regardless of success. Furthermore, Emicida's lyrics on the track highlight that success is not only defined by material possessions, but also by one's personal growth and self-acceptance. He urges listeners to seek happiness wherever possible and to not give in to the challenges of life.


Interesting facts about E Agora? include the fact that it was released in 2010 as part of his mixtape Emicídio, which was a pivotal moment in his career. Additionally, the song won the award for Best Song of the Year at the Prêmio Hutúz in 2011. Emicida has performed the song live, including at the 2019 Lollapalooza Brasil festival. The song's popularity in Brazil inspired the creation of an animated video for the track, which has been viewed over half a million times on YouTube. The song's title, "E Agora?" means "And Now?" in English. Some fans of the track have interpreted the song's lyrics as a response to criticisms of Emicida's prior music, as he uses the song to defend his style and message. The song's political significance has been noted by journalists, as it addresses issues of social justice and race in Brazil. Finally, the song has been viewed as a possible anthem for social activists in Brazil, due to its powerful lyrics and composition.


Chords: Unfortunately, we were not able to find the chords for this song as it features complex instrumentals and production techniques.


Line by Line Meaning

Quê? Não entendi. Ah tá, entendi, entendi!
The singer is initially confused but then understands the point being made.


Você vai ser tão real, mas tão real, que os cara vão achar que você é de mentira!
The singer is talking about being authentic to the point of disbelief for others.


Agora nóiz têm carro, casa, comida
The singer is recognizing material success in their life.


E vai cantar que não dá pra vencer na vida
The artist is criticizing those who claim that it is impossible to succeed in life.


Alegra meia dúzia, ideia repetida
The artist is claiming that this repeated idea only makes a few happy.


Como se tá melhor roubasse glória das história sofrida
The singer is saying that it is wrong to take credit for success when others have faced great struggle.


Não vou vencer às escondidas
The singer is determined to achieve success without hiding.


Por não aguentarem ver um preto bem, na corrida
The artist is identifying racism as a barrier to success for black people.


Mente de gente crescida, calo na mão da lida
The artist is pointing out that some adults are too comfortable to work hard.


Meu avô fez o bolo, eu não vou dar uma mordida?
The artist is questioning why they would not take advantage of opportunities created by previous generations.


Péssimo hábito da torcida, mania de aplaudir suicida
The singer is criticizing people who celebrate others giving up on their dreams.


Sou moleque, sim, ó minha brincadeira
The artist is admitting that they are young and playful.


Fiz uma mixtape, juntar pessoas, o resto juntou poeira
The singer acknowledges that their previous work has not been successful.


Quem quiser que me alcance, gana de menino da Vila Zilda no lance
The singer is challenging others to try to keep up with them.


Um degrau de cada vez
The singer is taking things one step at a time.


Pensa pra apontar o dedo, pois contra você se voltaram três
The artist is warning others to think twice before criticizing them because the criticism will come back to them threefold.


Cê não falou que era? Agora tem que tá lá Pra ouvir, pra curtir, pra julgar (Seja como for, lembra de onde veio e vai lá)
The artist is challenging others to attend their performance and to remember where they come from.


Aí, cê pode ter 13 anos pra sempre ou mais Botar a culpa nos boy ou nos seus pais Só xingar o sistema ou resolver o problema Adotar a Lei de Murphy como lema
The singer is criticizing people who refuse to take responsibility for their lives and instead blame others or the system.


Mas saiba que culpar a vida, djow É como o atacante culpar a bola porque não sai gol
The singer is explaining that blaming life for your problems is like a soccer player blaming the ball for not scoring goals.


Mato inseto como bygon, daqui até Saygon Quem não tem quer tá zen (morô), no bem bom
The artist is saying that they will do whatever it takes to be successful and they encourage others to do the same.


Se o teu olho ganhou o que o meu ganhou Cê vai fazer questão que o mundo veja o que se conquistou
The artist is asking if others will want to show off their success if they achieve what the artist has.


Não criei o capitalismo, nasci no mei do abismo / comum Mas tá perto do lixo não me tornou um
The artist is acknowledging that they were born into difficult circumstances but they refuse to let it define them.


Faz o que quiser falar, vejo o bonde É nóiz que tá, eu me pergunto: onde? Em massa, nas cadeia e maderite Cansei de só os terno serem preto nos lugares chiques
The singer is questioning why black people are often only seen in certain places and situations and not equally represented in society.


É quente como orelha de mãe de juiz Independente, minha gente só quer ser feliz Sente o que esse rap diz Pros linha de frente, gueto é raiz
The artist is making an analogy about the heat of their message and stating that people just want to be happy. They also recognize the origins of their community.


Força e matriz, livre, corpo e mente Sem rótulo ou corrente imposta Tio, pode ficar com essas bosta
The singer is claiming their independence and refusing to be labeled or limited by others.


Preocupado com o oponente, imagina Quem vem de onde eu vim, tá fadado a levar tudo igual Katrina, jão
The singer is pointing out that people from their community often face great adversity and wondering why people are not more sympathetic.


Sair do concurso de depressão No curso da repressão, incluso entre os campeão Vão ter que trampar pra vencer Que que é? Tô pagando pra ver!
The singer is calling for an end to the cycle of depression and oppression and believes that hard work is the path to victory.


Intenso como a fome, fiz meu nome sozim Trouxe auto-estima e matei clones, enfim Se tô no jogo, o resto fica por prata, bronze 2010 voltei, boa sorte 2011.
The artist is proud of their success and hopes to inspire others to do the same.




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Gabriel Oliveira

Quê? Não entendi. Ah tá, entendi, entendi!
Você vai ser tão real, mas tão real
Que os cara vão achar que você é de mentira!
Tudo bem, ok!

Agora nóiz têm carro, casa, comida
E vai cantar que não dá pra vencer na vida
Alegra meia dúzia, ideia repetida
Como se tá melhor roubasse glória das história sofrida
Não vou vencer às escondidas
Por não aguentarem ver um preto bem, na corrida
Mente de gente crescida, calo na mão da lida
Meu avô fez o bolo, eu não vou dar uma mordida?
Péssimo hábito da torcida, mania de aplaudir suicida
Sou moleque, sim, ó minha brincadeira
Fiz uma mixtape, juntar pessoas, o resto juntou poeira
Quem quiser que me alcance, gana de menino da vila zilda no lance
Um degrau de cada vez
Pensa pra apontar o dedo, pois contra você se voltaram três

E agora?
Cê não falou que era? Agora tem que tá lá
Pra ouvir, pra curtir, pra julgar
(Seja como for, lembra de onde veio e vai lá)

Aí, cê pode ter 13 anos pra sempre ou mais
Botar a culpa nos boy ou nos seus pais
Só xingar o sistema ou resolver o problema
Adotar a lei de murphy como lema
Mas saiba que culpar a vida, djow
É como o atacante culpar a bola porque não sai gol
Mato inseto como bygon, daqui até saygon
Quem não tem quer tá zen (morô), no bem bom
Se o teu olho ganhou o que o meu ganhou
Cê vai fazer questão que o mundo veja o que se conquistou
Não criei o capitalismo, nasci no mei do abismo / comum
Mas tá perto do lixo não me tornou um
Faz o que quiser falar, vejo o bonde
É nóiz que tá, eu me pergunto: Onde?
Em massa, nas cadeia e maderite
Cansei de só os terno serem preto nos lugares chiques

É quente como orelha de mãe de juiz
Independente, minha gente só quer ser feliz
Sente o que esse rap diz
Pros linha de frente, gueto é raiz
Força e matriz, livre, corpo e mente
Sem rótulo ou corrente imposta
Tio, pode ficar com essas bosta
Preocupado com o oponente, imagina
Quem vem de onde eu vim, tá fadado a levar tudo igual katrina, jão
Sair do concurso de depressão
No curso da repressão, incluso entre os campeão
Vão ter que trampar pra vencer
Que que é? Tô pagando pra ver!
Intenso como a fome, fiz meu nome sozim
Trouxe auto-estima e matei clones, enfim
Se tô no jogo, o resto fica por prata, bronze
2010 Voltei, boa sorte 2011.

Emicida - E Agora?



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Gabriel Oliveira

Quê? Não entendi. Ah tá, entendi, entendi!
Você vai ser tão real, mas tão real
Que os cara vão achar que você é de mentira!
Tudo bem, ok!

Agora nóiz têm carro, casa, comida
E vai cantar que não dá pra vencer na vida
Alegra meia dúzia, ideia repetida
Como se tá melhor roubasse glória das história sofrida
Não vou vencer às escondidas
Por não aguentarem ver um preto bem, na corrida
Mente de gente crescida, calo na mão da lida
Meu avô fez o bolo, eu não vou dar uma mordida?
Péssimo hábito da torcida, mania de aplaudir suicida
Sou moleque, sim, ó minha brincadeira
Fiz uma mixtape, juntar pessoas, o resto juntou poeira
Quem quiser que me alcance, gana de menino da vila zilda no lance
Um degrau de cada vez
Pensa pra apontar o dedo, pois contra você se voltaram três

E agora?
Cê não falou que era? Agora tem que tá lá
Pra ouvir, pra curtir, pra julgar
(Seja como for, lembra de onde veio e vai lá)

Aí, cê pode ter 13 anos pra sempre ou mais
Botar a culpa nos boy ou nos seus pais
Só xingar o sistema ou resolver o problema
Adotar a lei de murphy como lema
Mas saiba que culpar a vida, djow
É como o atacante culpar a bola porque não sai gol
Mato inseto como bygon, daqui até saygon
Quem não tem quer tá zen (morô), no bem bom
Se o teu olho ganhou o que o meu ganhou
Cê vai fazer questão que o mundo veja o que se conquistou
Não criei o capitalismo, nasci no mei do abismo / comum
Mas tá perto do lixo não me tornou um
Faz o que quiser falar, vejo o bonde
É nóiz que tá, eu me pergunto: Onde?
Em massa, nas cadeia e maderite
Cansei de só os terno serem preto nos lugares chiques

É quente como orelha de mãe de juiz
Independente, minha gente só quer ser feliz
Sente o que esse rap diz
Pros linha de frente, gueto é raiz
Força e matriz, livre, corpo e mente
Sem rótulo ou corrente imposta
Tio, pode ficar com essas bosta
Preocupado com o oponente, imagina
Quem vem de onde eu vim, tá fadado a levar tudo igual katrina, jão
Sair do concurso de depressão
No curso da repressão, incluso entre os campeão
Vão ter que trampar pra vencer
Que que é? Tô pagando pra ver!
Intenso como a fome, fiz meu nome sozim
Trouxe auto-estima e matei clones, enfim
Se tô no jogo, o resto fica por prata, bronze
2010 Voltei, boa sorte 2011.

Emicida - E Agora?

marcos araujo

músicas assim ultrapassam os limites do tempo ... quem é de verdade não tem como não gostar de sons ...

Pedro

Exato, só os de verdade carai!

Matheus da Silva

"Cê pode ter 13 anos pra sempre ou mais.
Botar a culpa nos 'boy' ou nos seus pais.
Só xingar o Sistema ou resolver o problema.
Adotar a Lei de Murphy como lema.
Mas saiba que culpar a vida, jhow!
É como o atacante culpar a bola porque não sai gol."

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essa parte é de fudê!
bom demais...

Tumulto

uma das melhores letras do rap nacional, com certeza.

ALAS5K

lembro quando ia e voltava da escola ouvindo primeiro ano do médio kkk faz um tempo ja em

Yuri Xavier

Passou voando hein meu mano?! As contas chegaram, meus cabelos se foram e agora ouço o rap mais baixinho porque minha filha é novinha. Ver o que rolou com nossa geração e nosso país, sonhos que foram murchando em meio as crises.

ALAS5K

@Gustavo Pelliccioni era bom demais 2011!!

Gustavo Pelliccioni

Se loko mano lembro muito tbem, era mais novo mas certeza que a nostalgia é a mesma

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