The composition was a hymn of resistance against the military government, and became a huge hit in Brazil.
Refrain:
"Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer."
It was interpreted as a call to fight against the local dictatorship. The song acquaired second place in the festival, losing for "Sabiá", by Chico Buarque and Antonio Carlos Jobim. Still during 1968, with the AI-5 (institutional act), Vandré was exiled. After passing days in hidden farm of the widower of the great writer Guimarães Rosa (dead in the previous year), the composer left to Chile and then France.
Came back to Brazil in 1973, until then, has been living in São Paulo, still composing. Many, however, believe that Vandré has gone crazy because of supposed tortures that he might have suffered during the military dictatorial government. The musician, however, denies that he has ever been tortured and declares that he doesn't perform live shows anymore because of his image, "Che Guevara from music" which diminishes his work.
A relatively recent song contributed a lot to the madness theory spread out.The song is "Fabiana", a composition to praise the Brazilian Air Force (or "FAB"), presented in the decade of 90 in the Municipal Library of São Paulo.
Pra não dizer que não falei das flores
Geraldo Vandré Lyrics
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Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantado e seguindo a canção
Então, vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora e não espera acontecer
Então, vem vamos embora que esperar não é saber
Pelos campos a fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão
Então, vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora e não espera acontecer
Então, vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora e não espera acontecer
Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição:
De morrer pela pátria e viver sem razão
Então, vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora e não espera acontecer
Então, vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora e não espera acontecer
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais, braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição
Então, vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora e não espera acontecer
Então, vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora e não espera acontecer.
The lyrics to Geraldo Vandré's song "Pra não dizer que não falei das flores" speak to the universal human experience of struggle and perseverance. The song urges listeners to take action and not simply wait for change to happen, emphasizing the power of collective action and the importance of standing up against injustice.
The opening lines, "Caminhando e cantando e seguindo a canção" ("Walking and singing and following the song"), suggest that the act of walking together and singing can inspire a sense of unity and common purpose among people, regardless of their differences. The repeated refrain, "Quem sabe faz a hora e não espera acontecer" ("Those who know how, make the moment happen and don't wait for it to happen"), reinforces the idea that action is necessary in order to effect change.
The song also touches on issues such as hunger, poverty, and war, painting a picture of a society that is in many ways deeply divided and in need of reform. However, amidst the darkness, there is also a sense of hope and resilience, represented by the recurring image of flowers as symbols of beauty, hope, and resistance.
Overall, "Pra não dizer que não falei das flores" is a powerful call to action for people to come together and work towards a better world.
Line by Line Meaning
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Continuamos avançando, expressando nossa voz e seguindo nosso propósito.
Somos todos iguais braços dados ou não
Independentemente de nossa aparência ou posições, todos devemos unir forças para alcançar a mudança que almejamos.
Nas escolas nas ruas, campos, construções
Este problema socioeconômico afeta todas as esferas da sociedade.
Então, vem vamos embora que esperar não é saber
Não há tempo a perder quando se trata de exigir mudanças no sistema atual.
Quem sabe faz a hora e não espera acontecer
A verdadeira ação ocorre quando agimos e não esperamos que outros o façam por nós.
Pelos campos a fome em grandes plantações
As áreas rurais enfrentam uma grande crise de fome devido ao modelo agrícola atual.
Pelas ruas marchando indecisos cordões
As pessoas nas ruas estão marchando juntas, mas ainda precisam descobrir como resistir e mudar o sistema atual.
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
As pessoas ainda continuam cantando sobre a paz e a mudança, mesmo em ambientes violentos e opressivos.
E acreditam nas flores vencendo o canhão
Ainda há esperança de que a não violência e a paz possam superar a opressão e a violência do sistema atual.
Há soldados armados, amados ou não
Aqueles que estão dispostos a lutar pelos militares são freqüentemente enviados em missões que põem em risco suas vidas e bem-estar físico e emocional.
Quase todos perdidos de armas na mão
Muitos dos soldados que lutam são jovens e inexperientes, o que os torna vulneráveis a serem feridos ou mortos na linha de frente.
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição: De morrer pela pátria e viver sem razão
O sistema atual ensina aos soldados para sacrificar tudo pela pátria, sem questionar a singularidade ou verdade por trás de sua missão.
Somos todos soldados, armados ou não
Cada indivíduo tem um papel importante na luta por mudanças no sistema, mesmo que não esteja diretamente envolvido na luta armada.
Os amores na mente, as flores no chão
Apesar das dificuldades enfrentadas, mantemos a esperança no futuro e praticamos ações de resistência, como jogar flores em cima dos tanques.
A certeza na frente, a história na mão
Mantemos a certeza de que nossa luta tem um propósito e significado, e que nossa história ainda será contada com grandes realizações.
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Continuamos marchando, expressando nossa voz e seguindo nosso propósito.
Aprendendo e ensinando uma nova lição
Continuamos aprendendo com nossas lutas e ensinando uns aos outros a persistir e nos unir por uma causa comum.
Contributed by Evelyn E. Suggest a correction in the comments below.