He began his career as a bossa nova musician, but soon began writing songs that reflected a new focus on political awareness and social activism, along with fellow singer Caetano Veloso. In the 1970s, Gil added new elements of African and North American music to his already broad palette, and continued to release a steady stream of albums, including Realce and Refazenda. João Gilberto recorded Gil's "Eu Vim da Bahia" ("I Came from Bahia") on his classic João Gilberto LP.
In 1969, Gil and Veloso, whose status in Brazil was, and is, equivalent to that of John Lennon and Paul McCartney in the English-speaking world, were arrested by the military government of Brazil for anti-government activities. Upon their release, the pair both moved to London. Gil began playing with groups like Yes, Pink Floyd and The Incredible String Band, while continuing his solo career. In the 1970s, he toured the US and recorded an English-language album. He worked with Jimmy Cliff and released in 1980 a cover of "No Woman, No Cry" (Bob Marley & the Wailers) that was a massive hit and introduced reggae to Brazil.
Gil continued recording, performing and involving himself in various social causes, and was eventually elected a city councillor in his home town Salvador in 1989. His 1993 album with Caetano Veloso, Tropicália 2, featured a cover of a Jimi Hendrix song, "Wait Until Tomorrow", and is regarded as one of his finest efforts since the late 1960s.
When President Lula da Silva took office in January 2003, he chose Gil to serve as Brazil's new Minister of Culture, a post he held until 2008. While minister, Gil released his songs "Refazenda", "Rebento" and "Refavela" under the Creative Commons Sampling License.
In May 2005 Gil was awarded the Polar Music Prize in Stockholm, Sweden. He was the first Latin American recipient of the annual award, which was given to him by the King of Sweden. Gil also performed four songs in an outdoors concert the day before the award show and again at the show with only two songs, accompanied by Jimmy Cliff.
In September 2005 he was awarded the Légion d'honneur from the French Government. This coincided with the Année du Brésil en France (Brazil's Year in France).
His daughter Preta Gil is also a musician.
Rua
Gilberto Gil Lyrics
Jump to: Overall Meaning ↴ Line by Line Meaning ↴
Tem seu leito de água clara
Por onde passa a memória
Lembrando histórias de um tempo
Que não acaba
De uma rua, de uma rua
Eu lembro agora
Ninguém mais canta
Muito embora de cirandas
(Oi, de cirandas)
E de meninos correndo
Atrás de bandas
Atrás de bandas que passavam
Como o rio Parnaíba
Rio manso
Passava no fim da rua
E molhava seus lajedos
Onde a noite refletia
O brilho manso
O tempo claro da lua
Ê, São João, ê, Pacatuba
Ê, rua do Barrocão
Ê, Parnaíba passando
Separando a minha rua
Das outras, do Maranhão
De longe pensando nela
Meu coração de menino
Bate forte como um sino
Que anuncia procissão
Ê, minha rua, meu povo
Ê, gente que mal nasceu
Das Dores, que morreu cedo
Luzia, que se perdeu
Macapreto, Zé Velhinho
Esse menino crescido
Que tem o peito ferido
Anda vivo, não morreu
Ê, Pacatuba
Meu tempo de brincar já foi-se embora
Ê, Parnaíba
Passando pela rua até agora
Agora por aqui estou com vontade
E eu volto pra matar esta saudade
Ê, São João, ê, Pacatuba
Ê, rua do Barrocão
Gilberto Gil's song A Rua talks about the memories and stories that are associated with every street. He sings about how each street has its own path and clear waterbed, and how passing through it brings back memories that remind us of a time that never ends. The lyrics are reminiscent of the street where Gil grew up, called Rua do Barrocão, located in the city of Salvador, Brazil.
Gil talks about how he remembers Rua do Barrocão, and how nobody sings about its time anymore, even though children used to play cirandas and run behind bands. The street is separated from others by the Parnaíba river, which passes by the end of the street and reflects the quiet glow of the moon. Gil takes us on a nostalgic journey back to his childhood, when his heart beat like a bell that announced processions, and he remembers the people who used to live in the street, such as Macapreto, Zé Velhinho, Luzia, and others.
Line by Line Meaning
Toda rua tem seu curso
Every street has its path
Tem seu leito de água clara
It has its bed of clear water
Por onde passa a memória
Through which memories pass
Lembrando histórias de um tempo
Remembering stories of a time
Que não acaba
That never ends
De uma rua, de uma rua
Of a street, of a street
Eu lembro agora
I remember now
Que o tempo, ninguém mais
That time, no one else
Ninguém mais canta
No one sings anymore
Muito embora de cirandas
Even though of circle dances
(Oi, de cirandas)
(Yes, of circle dances)
E de meninos correndo
And boys running
Atrás de bandas
Chasing after bands
Atrás de bandas que passavam
Chasing after bands that passed
Como o rio Parnaíba
Like the Parnaíba river
Rio manso
Calm river
Passava no fim da rua
Passing at the end of the street
E molhava seus lajedos
And wet its paving stones
Onde a noite refletia
Where the night reflected
O brilho manso
The gentle shine
O tempo claro da lua
The clear time of the moon
Ê, São João, ê, Pacatuba
Hey, São João, hey Pacatuba
Ê, rua do Barrocão
Hey, Barrocão street
Ê, Parnaíba passando
Hey, passing Parnaíba
Separando a minha rua
Separating my street
Das outras, do Maranhão
From the others, from Maranhão
De longe pensando nela
Thinking of it from afar
Meu coração de menino
My childish heart
Bate forte como um sino
Beats strongly like a bell
Que anuncia procissão
Announcing a procession
Ê, minha rua, meu povo
Hey, my street, my people
Ê, gente que mal nasceu
Hey, people who have just been born
Das Dores, que morreu cedo
Das Dores, who died young
Luzia, que se perdeu
Luzia, who got lost
Macapreto, Zé Velhinho
Macapreto, Zé Velhinho
Esse menino crescido
This grown-up boy
Que tem o peito ferido
Who has a wounded heart
Anda vivo, não morreu
Is still alive, did not die
Ê, Pacatuba
Hey, Pacatuba
Meu tempo de brincar já foi-se embora
My time to play has already passed
Ê, Parnaíba
Hey, Parnaíba
Passando pela rua até agora
Passing through the street until now
Agora por aqui estou com vontade
Right now I feel like
E eu volto pra matar esta saudade
And I'm going back to ease this longing
Ê, São João, ê, Pacatuba
Hey, São João, hey Pacatuba
Ê, rua do Barrocão
Hey, Barrocão street
Lyrics © Warner Chappell Music, Inc.
Written by: GILBERTO GIL, TORQUATO NETO
Lyrics Licensed & Provided by LyricFind
Juliano Camarão
Toda rua tem seu curso
Tem seu leito de água clara
Por onde passa a memória
Lembrando histórias de um tempo
Que não acaba
De uma rua, de uma rua
Eu lembro agora
Que o tempo, ninguém mais
Ninguém mais canta
Muito embora de cirandas
(Oi, de cirandas)
E de meninos correndo
Atrás de bandas
Atrás de bandas que passavam
Como o rio Parnaíba
Rio manso
Passava no fim da rua
E molhava seus lajedos
Onde a noite refletia
O brilho manso
O tempo claro da lua
Ê, São João, ê, Pacatuba
Ê, rua do Barrocão
Ê, Parnaíba passando
Separando a minha rua
Das outras, do Maranhão
De longe pensando nela
Meu coração de menino
Bate forte como um sino
Que anuncia procissão
Ê, minha rua, meu povo
Ê, gente que mal nasceu
Das Dores, que morreu cedo
Luzia, que se perdeu
Macapreto, Zé Velhinho
Esse menino crescido
Que tem o peito ferido
Anda vivo, não morreu
Ê, Pacatuba
Meu tempo de brincar já foi-se embora
Ê, Parnaíba
Passando pela rua até agora
Agora por aqui estou com vontade
E eu volto pra matar esta saudade
Ê, São João, ê, Pacatuba
Ê, rua do Barrocão
Eleonora Kluis
linda musica sou de teresina e fico emocionada em lembrar de minha terra aqui na holanda depois de 32 anos....conheci Torquato eu era adolescente
Juliano Camarão
Toda rua tem seu curso
Tem seu leito de água clara
Por onde passa a memória
Lembrando histórias de um tempo
Que não acaba
De uma rua, de uma rua
Eu lembro agora
Que o tempo, ninguém mais
Ninguém mais canta
Muito embora de cirandas
(Oi, de cirandas)
E de meninos correndo
Atrás de bandas
Atrás de bandas que passavam
Como o rio Parnaíba
Rio manso
Passava no fim da rua
E molhava seus lajedos
Onde a noite refletia
O brilho manso
O tempo claro da lua
Ê, São João, ê, Pacatuba
Ê, rua do Barrocão
Ê, Parnaíba passando
Separando a minha rua
Das outras, do Maranhão
De longe pensando nela
Meu coração de menino
Bate forte como um sino
Que anuncia procissão
Ê, minha rua, meu povo
Ê, gente que mal nasceu
Das Dores, que morreu cedo
Luzia, que se perdeu
Macapreto, Zé Velhinho
Esse menino crescido
Que tem o peito ferido
Anda vivo, não morreu
Ê, Pacatuba
Meu tempo de brincar já foi-se embora
Ê, Parnaíba
Passando pela rua até agora
Agora por aqui estou com vontade
E eu volto pra matar esta saudade
Ê, São João, ê, Pacatuba
Ê, rua do Barrocão
Orlando Rangel
Na rua passava a banda, o enterro, o vendedor de doces e o doido da rua.Ah saudade! passava a bola, a pipa, a assombração, passava a folia e o desejo, passava também meu coração!
Ubiratan Silva
Assim é nosso Santo Antonio Além do Carmo, em Salvador Bahia, meu bairro querido. Só não tem rio, mas tem romantismo.
Pedro Rodrigues
Essa rua tem história, conheço a fundo, minha família morou por longo tempo, vivemos anos de ouro... menor e melhor rua de Teresina, perto do antigo Mercado do Cajueiro (berço do samba) hoje o Palácio da Música.
Ainda hoje amigos se reúnem para manter viva a memória da rua.
PENSE EM UM LOCAL BOM...
Marcia
Música linda e linda a interpretação de Gil, o gênio.
Bruno Baker
A rua do barrocão é a avenida onde moro aqui em Teresina.
Cecília Albuquerque
Eternas lembranças Rua São João... ♥️
Vitoria Regia
Ouvindo agora.
Rodrigo Abreu
Amo esta canção. Linda, perfeita!!!!