Many eminent Brazilian artists recorded his compositions, including Maria Bethânia, Simone, Elis Regina, Fagner, and Joanna. Notable covers include hits like "Sangrando", "Mulher, e daí" and "Começaria tudo outra vez".
Asa Branca
Gonzaguinha Lyrics
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Qua fogueira de São João
Eu preguntei a Deus do céu, uai
Por que tamanha judia�o
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantaç�£o
Por farta d'água perdi meu gado
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse a deus Rosinha
Guarda contigo meu cora�o
Hoje longe muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Para eu voltar pro meu sertão
Quando o verde dos teus oio
Se espalhar na pranta�o
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu cora�o
Gonzaguinha's song "Asa Branca" is a heartfelt tribute to the rural workers in Brazil's Northeast region, where harsh droughts and arid lands often make life difficult for the local communities. The song starts with the singer observing a huge fire burning across the land, set in celebration of the traditional São João festival. However, upon realizing that the blaze is threatening their already fragile environment, he questions God why there's such cruelty in the world. The following lines further explore the devastating impact of the drought, as it makes the crops not grow and the cattle die from thirst. Even the white-winged bird "Asa Branca," a symbol of hope and freedom for the people of the sertão, flies off in search of water.
The second part of the song depicts the singer's longing to return to his homeland, despite the ongoing difficulties of living there. He recalls the verdant fields and the spark in his lover's eyes, reassuring her that he will always come back to her once the rain finally resurfaces. This last verse contrasts the harshness of reality with the emotional comfort of hope, as both the love for one's land and the affection between two people become the pillars of hope and resilience in the face of adversity.
Line by Line Meaning
Quando olhei a terra ardendo
When I saw the burning land
Qua fogueira de São João
Like a Saint John bonfire
Eu preguntei a Deus do céu, uai
I asked God from heavens, uai
Por que tamanha judiação
Why such mistreatment
Que braseiro, que fornaia
What a fire, what a furnace
Nem um pé de prantação
Not even a crop
Por farta d'água perdi meu gado
Due to lack of water I lost my cattle
Moreu de sede meu alazão
My stallion died of thirst
Inté mesmo a asa branca
Even the white winged dove
Bateu asas do sertão
Flew away from the sertão
Intonce eu disse a deus Rosinha
Then I told God, Rosinha
Guarda contigo meu coração
Keep my heart safe with you
Hoje longe muitas léguas
Today, far away in many leagues
Numa triste solidão
In a sad loneliness
Espero a chuva cair de novo
I hope for the rain to fall again
Para eu voltar pro meu sertão
So I can go back to my sertão
Quando o verde dos teus oio
When the green of your eyes
Se espalhar na prantação
Spreads across the plantation
Eu te asseguro não chore não, viu
I assure you not to cry, see
Que eu voltarei, viu
That I'll come back, see
Meu coração
My heart
Writer(s): Aloysio Oliveira, Humberto Teixeira Cavalcanti, Luiz Gonzaga Copyright: Fermata Do Brasil Ltda
Contributed by Henry B. Suggest a correction in the comments below.
@EuCoruja
Quando criança, não gostava dessa música. Eu ria. Achava graça. Sou uma pessoa da cidade. Nasci no Recife. Em 2001, fui morar no sertão pernambucano. Lá cresci com muito ressentimento. As pessoas não gostavam de mim porque eu era da capital, e eu tinha um distanciamento muito grande da cultura. Era ensoberbado com minhas influências estrangeiras de literatura, cinema e videogame. Ainda gosto muito dessas coisas, mas felizmente aprendi a apreciar meu Nordeste, admirar sua história gigantesca, seus heróis fantásticos e sua belíssima cultura.
Hoje, em 2023, em tempo de São João, me encontro chorando ao ouvir este hino. Circunstâncias da vida me levaram a morar em Santa Catarina. Felizmente não passo necessidade e não vim por obrigação de trabalho, tal como os milhares que são retratados nesta e outras canções de Gonzaga, e muitos irmãos que encontro aqui recorrentemente, do Piauí, Maranhão, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte. Sou professor, tive a oportunidade de estudar e recebo um salário acima da vasta maioria dos brasileiros. Mas hoje, finalmente, eu entendo. Eu entendo o que cantava Gonzaga e tantos outros, sobre a saudade do Nordeste. Sobre querer voltar para a minha terra. Eles foram forçados a sair (seus objetos e eus-líricos), e não existe lugar neste Brasilzão que seja mais acolhedor, aconchegante, amigável, e, por isso, bonito, que o Nordeste.
Um dia eu volto. Quando a vida permitir. Não vou ficar nesta cidade, eu vou voltar pro sertão.
Pro meu Pernambuco, pro meu Ceará.
Chora, acordeão!
@luanduarte2428
Todo nordestino carrega no peito, a história do meu Padim Ciço Romão;
o protetor do nordeste, conselheiro do sertão;
que foi honrado e respeitado até mesmo por lampião;
esse chão é de romeiros do meu padim de Juazeiro;
que acode nosso povo, é por ele que o nordestino chama na hora de seu sufoco.
meu nordeste tem até santo, ainda tem quem ache pouco.
@layseramos5725
Quando oiei' a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu preguntei' a Deus do céu, uai
Por que tamanha judiação?
Eu preguntei' a Deus do céu, uai
Por que tamanha judiação?
Que braseiro, que fornaia'
Nenhum pé de prantação'
Por farta' d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta' d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté' mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Entonce' eu disse: adeus, Rosinha
Guarda contigo meu coração
Entonce' eu disse: adeus, Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar' pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar' pro meu sertão
Quando o verde dos teus óio'
Se espaiar' na prantação'
Eu te asseguro, não chore, não, viu
Que eu vortarei', viu, meu coração
Eu te asseguro, não chore, não, viu
Que eu vortarei', viu, meu coração
@user-pt2kp9hz4w
Quem está ouvindo esse clássico em 2024 da like ....😊😊😊
@marianunes889
eu
@MariaCecilia-gb5vr
Euuu
@mili_fofis_ofc
Euuuu
@user-bb9cf7gd1g
Euuu
@user-sb3dg5ql1n
Eu aqui lembrando do meu vô ❤ q gostavam e aprendi com ele❤
@EuCoruja
Quando criança, não gostava dessa música. Eu ria. Achava graça. Sou uma pessoa da cidade. Nasci no Recife. Em 2001, fui morar no sertão pernambucano. Lá cresci com muito ressentimento. As pessoas não gostavam de mim porque eu era da capital, e eu tinha um distanciamento muito grande da cultura. Era ensoberbado com minhas influências estrangeiras de literatura, cinema e videogame. Ainda gosto muito dessas coisas, mas felizmente aprendi a apreciar meu Nordeste, admirar sua história gigantesca, seus heróis fantásticos e sua belíssima cultura.
Hoje, em 2023, em tempo de São João, me encontro chorando ao ouvir este hino. Circunstâncias da vida me levaram a morar em Santa Catarina. Felizmente não passo necessidade e não vim por obrigação de trabalho, tal como os milhares que são retratados nesta e outras canções de Gonzaga, e muitos irmãos que encontro aqui recorrentemente, do Piauí, Maranhão, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte. Sou professor, tive a oportunidade de estudar e recebo um salário acima da vasta maioria dos brasileiros. Mas hoje, finalmente, eu entendo. Eu entendo o que cantava Gonzaga e tantos outros, sobre a saudade do Nordeste. Sobre querer voltar para a minha terra. Eles foram forçados a sair (seus objetos e eus-líricos), e não existe lugar neste Brasilzão que seja mais acolhedor, aconchegante, amigável, e, por isso, bonito, que o Nordeste.
Um dia eu volto. Quando a vida permitir. Não vou ficar nesta cidade, eu vou voltar pro sertão.
Pro meu Pernambuco, pro meu Ceará.
Chora, acordeão!
@LucasGameandAnime
Que história foda!
@HerbethDavid
Que bom que você abriu o coração para as raizes, meu irmão! Jesus te abençoe.
@leudepereira7059
Um tempo que o brasileiro conseguia distinguir a boa música cultural. Adoraria ter nascido nessa época.