Born José Gomes Filho, in Paraíba, Brazil, a region in the northeast of the country, Jackson do Pandeiro's mother, Flora Mourão, was a musician and singer who played several percussion instruments.
As a child he had originally wanted to play the accordion, but his parents could not afford it and bought him a pandeiro, a type of tambourine, in its place. He began playing music with the zabumba, however, in order to assist his mother in performances. When Jackson was 13 years old his family moved to Campina Grande, a city in Paraíba. After the move, Jackson lived in João Pessoa, where he performed in various cabarets and on the radio; and also to Recife, where he eventually began working in a radio station and took the pseudonym of Jackson do Pandeiro. Originally his mother had nicknamed him "Jack", after the actor Jack Perry, who played parts in cowboy films which were popular in Brazil during Jackson's youth. He had his first hit with "Sebastiana", a song based on traditional Brazilian rhythms.
The single was followed by a number of albums that were successful with audiences throughout Brazil. Soon after, he joined his future wife Almira Castilhos de Albuquerque on a trip to Rio de Janeiro, financed by his recent success. The two had been performing in a duo together and were eventually married in October 1954. However, the duo and marriage were jointly ended in 1967, and Jackson's popularity diminished soon after. Jackson did find some greater success later, though, when the popular singer and guitarist Gilberto Gil, as well as the singer Gal Costa, recorded some of his material in 1972.
Discography
1954: Sua Majestade - o Rei do Ritmo
1955: Jackson do Pandeiro
1956: Forró do Jackson
1957: Jackson e Almira - Os Donos do Ritmo
1958: Forró do Jackson
1959: Jackson do Pandeiro
1960: Cantando de Norte a Sul
1961: Ritmo, Melodia e a Personalidade de Jackson do Pandeiro
1961: Mais Ritmo
1962: A Alegria da Casa
1962: ...É Batucada!
1963: Forró do Zé Lagoa
1964: Tem Jabaculê
1964: Coisas Nossas
1965: ...E Vamos Nós!
1966: O Cabra da Peste
1967: A Braza do Norte
1970: Aqui Tô Eu
1971: O Dono do Forró
1972: Sina de Cigarra
1973: Tem Mulher, Tô Lá
1974: Nossas Raízes
1975: A Tuba da Muié
1976: É Sucesso
1977: Um Nordestino Alegre
1978: Alegria Minha Gente
1980: São João Autêntico de Jackson do Pandeiro
1981: Isso é que é Forró!
Forró em Limoeiro
Jackson do Pandeiro Lyrics
Jump to: Overall Meaning ↴ Line by Line Meaning ↴
E gostei do forró de lá.
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá.
No meio do forró houve um tereré
Disse o Mano Zé, aguenta o pagode
Todo mundo pode, gritou o Teixeira
Foi quando eu vi a Dona Zezé
A mulher que é, diz que topa parada
De saia amarrada fazer cocó
E dizer: eu brigo com cabra canalha
Puxou da navalha e entrou no forró.
Eu que sou do morro, não choro, não corro,
Não peço socorro quando há chuá
Gosto de sambar na ponta da faca
Sou nego de raça e não quero apanhar.
Forró em Limoeiro, sung by Jackson do Pandeiro, is a song about a trip to Limoeiro, a Brazilian town known for its traditional forró music scene. The singer, who is from a favela (roughly translated to "slum" in English), enjoys the forró of Limoeiro and describes some of the colorful characters he meets there. He sees a skilled and charming sanfona (type of accordion) player and jumps into the energetic fuá (crowd of dancers). A tereré dance breaks out, and Mano Zé encourages everyone to keep the party going. Teixeira chimes in, saying that even those without a peixeira (a type of knife) can participate in the fun, challenging anyone to a dance-off.
The narrative takes a turn when the singer sees Dona Zezé, a woman with a reputation for being tough, who apparently can even make a mid-dance pit stop to relieve herself. She declares her willingness to take on any cowardly man and pulls out her navala (knife), ready to join the forró festivities. The singer, who acknowledges being from a violent environment, proudly asserts his own toughness and resilience, claiming he does not cry, run away, or ask for help when there is a conflict, but rather he likes to dance with daring and skill, and does not want to be beaten.
Line by Line Meaning
Eu fui pra Limoeiro
I went to Limoeiro
E gostei do forró de lá.
And I liked the forró there.
Eu vi um caboclo brejeiro
I saw a caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá.
Playing the accordion, I joined the fun.
No meio do forró houve um tereré
In the middle of the forró, there was a tereré
Disse o Mano Zé, aguenta o pagode
Mano Zé said, hold on tight to the pagode
Todo mundo pode, gritou o Teixeira
Teixeira shouted, everyone can do it
Quem não tem peixeira briga no pé.
Those who don't have a knife fight with their feet.
Foi quando eu vi a Dona Zezé
That's when I saw Dona Zezé
A mulher que é, diz que topa parada
The woman who says she's up for a challenge
De saia amarrada fazer cocó
With her skirt tied up to take a dump
E dizer: eu brigo com cabra canalha
And say: I fight with cowardly men
Puxou da navalha e entrou no forró.
Pulled out her knife and joined the forró.
Eu que sou do morro, não choro, não corro,
As someone from the favela, I don't cry or run away
Não peço socorro quando há chuá
I don't ask for help when it rains
Gosto de sambar na ponta da faca
I like to samba on the edge
Sou nego de raça e não quero apanhar.
I'm a black man of pride and don't want to get beaten.
Contributed by Logan H. Suggest a correction in the comments below.
CABOCLO DO SERTÃO
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um cabloco brejeiro
Tocando a sanfona, entrei o fuá
No meio do forró houve um tereré
Disse o Mano Zé, aguenta o pagode
Todo mundo pode, gritou o Teixeira
Quem não tem peixeira briga no pé
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um cabloco brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
É que eu vi um cabloco brejeiro
Todando a sanfona, entrei no fuá
Foi quando eu vi a Dona Zezé
A mulher que é, diz que topa parada
De saia amarrada fazer cocó
E dizer: eu brigo com cabra canalha
Puxou da navalha e entrou no forró
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Então eu vi um cabloco brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi cabloco brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
Eu que sou do morro, não choro, não corro
Não peço socorro quando há chuá
Gosto de sambar na ponta da faca
Sou nego de raça e não quero apanhar
Eu que sou do morro, não choro, não corro
Não peço socorro quando há chuá
Gosto de sambar na ponta da faca
Sou nego de raça e não quero apanhar
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi cabloco brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Luiz Carlos
Ele foi inaugurar a Rádio Difusora de Limoeiro Pernambuco, onde ele cantou essa canção e até hoje é sucesso!
CABOCLO DO SERTÃO
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um cabloco brejeiro
Tocando a sanfona, entrei o fuá
No meio do forró houve um tereré
Disse o Mano Zé, aguenta o pagode
Todo mundo pode, gritou o Teixeira
Quem não tem peixeira briga no pé
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um cabloco brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
É que eu vi um cabloco brejeiro
Todando a sanfona, entrei no fuá
Foi quando eu vi a Dona Zezé
A mulher que é, diz que topa parada
De saia amarrada fazer cocó
E dizer: eu brigo com cabra canalha
Puxou da navalha e entrou no forró
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Então eu vi um cabloco brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi cabloco brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
Eu que sou do morro, não choro, não corro
Não peço socorro quando há chuá
Gosto de sambar na ponta da faca
Sou nego de raça e não quero apanhar
Eu que sou do morro, não choro, não corro
Não peço socorro quando há chuá
Gosto de sambar na ponta da faca
Sou nego de raça e não quero apanhar
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi cabloco brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Elissandro De Freitas Silva
Minha mãe cantava essa música quando eu era criancinha..era tudo de bom
PÃODEQUEIJO
Primeira vez que ouvi me apaixonei pelo som desse menino. Cabra bom no forró.
Kelvin Henrique dos Santos
@POLICE "menino" é um modo de falar nordestino.
POLICE
Não é menino.
É um homen idoso.
Hugo Villar
sou paulista , mas reconheço que a musica nordestina é sem dúvida amais bonita , e alegre do brasil
Jairo Santiago
Concordo plenamente.
Adriana Gomes
Nossa! Estou conversando com uma senhora de 92 anos e ela falou com muita saudade dessa música. Coloquei pra ela é ela adorou ouvir novamente. Muito bom relembrar esses momentos com os mais velhos.
Messias Amazonas
O cara era fera ,colocava tudo mundo pra dança 🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷