Coisa Feita
João Bosco Lyrics


Jump to: Overall Meaning ↴  Line by Line Meaning ↴

Sou bem mulher de pegar macho pelo pé
Reencarnação da Princesa do Daomé
Eu sou marfim, lá das Minas do Salomão
Me esparramo em mim, lua cheia sobre o carvão
Um mulherão, balangadãs, cerâmica e sisal
Língua assim, a conta certa entre a baunilha e o sal
Fogão de lenha, garrafa de areia colorida
Pedra-sabão, peneira e água boa de moringa
Sou de arrancar couro

De farejar ouro
Princesa do Daomé
Sou coisa feita, se o malandro se aconchegar
Vai morrer na esteira, maré sonsa de Paquetá
Sou coisa benta, se provar do meu aluá
Bebe o pólo norte, bem tirado do samovar
Neguinho assim, ó, já escreveu atrás do caminhão

"A mulher que não se esquece é lá do Daomé"
Faço mandinga, fecho os caminhos com as cinzas
Deixo biruta, lelé da cuca, zuretão ranzinza
Pra não ficar bobo
Melhor fugir logo
Sou de pegar pelo pé
Sou avatar vodu




Sou de botar fogo
Princesa do Daomé

Overall Meaning

The song "Coisa Feita" by João Bosco tells the story of a powerful, confident and seductive woman. The lyrics highlight her strength and independence, as well as her roots in African culture. She is compared to the reincarnation of the Princess of Daomé, an African kingdom located in what is now modern-day Benin. This reference adds a layer of complexity to the character, as the Princess of Daomé was known for leading an army of women in battle against the French colonizers in the late 19th century.


The woman in the song is proud of her heritage, and her strength is emphasized in the lyrics, "Sou de arrancar couro, de farejar ouro" ("I'm capable of ripping leather, of sniffing out gold"). She is also portrayed as a sensual figure, "me esparramo em mim, lua cheia sobre o carvão" ("I spread out on myself, full moon over the coal"), and a skilled practitioner of magic, "faço mandinga, fecho os caminhos com as cinzas" ("I practice witchcraft, I close off paths with ashes"). The mentioning of Paquetá, an island just off Rio de Janeiro, lends the song an air of local authenticity.


Overall, the lyrics present a powerful and intriguing figure that embodies the essence of Brazilian culture: a blend of sensuality, strength, and spiritualism.


Line by Line Meaning

Sou bem mulher de pegar macho pelo pé
I'm a woman who knows how to get a man hooked, and keep him interested.


Reencarnação da Princesa do Daomé
I am the reincarnation of the Princess of Dahomey, a powerful woman from West Africa known for her strength and intelligence.


Eu sou marfim, lá das Minas do Salomão
I am like ivory, precious and rare, and come from the mines of Salomon, a legendary location known for its wealth.


Me esparramo em mim, lua cheia sobre o carvão
I spread out in all my beauty, like a full moon over the darkness of charcoal fires.


Um mulherão, balangadãs, cerâmica e sisal
I am a strong woman, with curves and grace, like the traditional handicrafts of Brazil made from sisal and ceramics.


Língua assim, a conta certa entre a baunilha e o sal
My language is just right, with the perfect balance of sweetness and saltiness, like the perfect recipe for vanilla.


Fogão de lenha, garrafa de areia colorida
I cook on a traditional wood stove, and store my colorful spices in sand-filled bottles.


Pedra-sabão, peneira e água boa de moringa
I use a soapstone mortar and pestle, sift my flour with a woven sieve, and drink fresh, pure water from a moringa tree.


Sou de arrancar couro
I am strong enough to take anything on.


De farejar ouro
I have a nose for finding wealth and success.


Princesa do Daomé
I am a royal, powerful woman from Dahomey.


Sou coisa feita, se o malandro se aconchegar
I am a done deal, if a tricky man tries to get close to me.


Vai morrer na esteira, maré sonsa de Paquetá
He will be left behind, washed away like the calm tide in Paquetá.


Sou coisa benta, se provar do meu aluá
I am a blessing, if you taste my special drink made with corn, sugar, and water called aluá.


Bebe o pólo norte, bem tirado do samovar
Drink the coldest drink, poured from the samovar, the traditional Russian tea urn.


Neguinho assim, ó, já escreveu atrás do caminhão
People like me, have already made a name for themselves and their reputation precedes them wherever they go.


Faço mandinga, fecho os caminhos com as cinzas
I have powerful tricks up my sleeve, and can use them to block paths with ashes.


Deixo biruta, lelé da cuca, zuretão ranzinza
I can leave people confused, feeling crazy or grumpy if they cross me.


Pra não ficar bobo Melhor fugir logo
To avoid getting in trouble and losing face, it's better to run away quickly.


Sou de pegar pelo pé
I am quick to catch someone's attention, and I have a way of getting them to stay with me.


Sou avatar vodu
I am a powerful spirit, known for my ability to bring good fortune and success.


Sou de botar fogo
I am passionate and full of energy, like a flame that burns brightly.


Princesa do Daomé
I am still a royal, powerful woman from Dahomey.




Lyrics © Universal Music Publishing Group, Tratore, Sony/ATV Music Publishing LLC
Written by: Joao Bosco De Freitas Mucci, Gabriela Marques Da Costa Leite, Aldir Blanc Mendes

Lyrics Licensed & Provided by LyricFind
To comment on or correct specific content, highlight it

Genre not found
Artist not found
Album not found
Song not found
Most interesting comments from YouTube:

@Nayradharma

Sou bem mulher, de pegar macho pelo pé
Reencarnação da Princesa do Daomé
Eu sou marfim, lá das Minas do Salomão
Me esparramo em mim, lua cheia sobre o carvão

Um mulherão, balangandãs, cerâmica e sisal
Língua assim, a conta certa entre a baunilha e o sal

Fogão de lenha, garrafa de areia colorida
Pedra-sabão, peneira e água boa de moringa

Sou de arrancar couro, de farejar ouro
Princesa do Daomé

Sou coisa feita, se o malandro se aconchegar
Vai morrer na esteira, maré sonsa de Paquetá
Sou coisa benta, se provar do meu aluá
Bebe o Pólo Norte, bem tirado do samovar

Neguinho assim, ó. Já escreveu atrás do caminhão
"A mulher que não se esquece é lá do Daomé"
Faço mandinga, fecho os caminhos com as cinzas
Deixo biruta, lelé da cuca, zuretão, ranzinza

Pra não ficar bobo
Melhor fugir logo
Sou de pegar pelo pé

Sou avatar vudú
Sou de botar fogo
Princesa do Daomé



@liberdadeabsoluta

Sou bem mulher de pegar macho pelo pé
Reencarnação da Princesa do Daomé
Eu sou marfim, lá das Minas do Salomão
Me esparramo em mim, lua cheia sobre o carvão
Um mulherão, balangadãs, cerâmica e sisal
Língua assim, a conta certa entre a baunilha e o sal
Fogão de lenha, garrafa de areia colorida
Pedra-sabão, peneira e água boa de moringa
Sou de arrancar couro
De farejar ouro
Princesa do Daomé
Sou coisa feita, se o malandro se aconchegar
Vai morrer na esteira, maré sonsa de Paquetá
Sou coisa benta, se provar do meu aluá
Bebe o pólo norte, bem tirado do samovar
Neguinho assim, ó, já escreveu atrás do caminhão
A mulher que não se esquece é lá do Daomé
Faço mandinga, fecho os caminhos com as cinzas
Deixo biruta, lelé da cuca, zuretão ranzinza
Pra não ficar bobo
Melhor fugir logo
Sou de pegar pelo pé
Sou avatar vodu (vodu)
Sou de botar fogo (fogo)
Princesa do Daomé
Fonte: Musixmatch
Compositores: Aldir Blanc Mendes / Joao Bosco De Freitas Mucci / Paulo Emilio
Letra de Coisa feita © Mercury Prod. E Ed. Musicais Ltda., Zumbido Edicoes Musicais Ltda.



All comments from YouTube:

@zionthelion_lang

I love this song

@thierrymotta

Coisa feita é sinônimo de feitiço, catimbó, canjerê, muamba, ebó. Uma das canções mais marcantes dessa parceria antológica.

@Beladona4woods

a mulher que sai vestida com essa música por dentro é a dona da noite, é a dona do dia, é a dona do mundo

@viniciuspereiradosreissiqu108

Genialidade brasileira!

@wilsonpaulooliveirajunior4458

Humildade aqui tem de sobra😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂

@andreiameleiro

Que espetáculo

@Nayradharma

Sou bem mulher, de pegar macho pelo pé
Reencarnação da Princesa do Daomé
Eu sou marfim, lá das Minas do Salomão
Me esparramo em mim, lua cheia sobre o carvão

Um mulherão, balangandãs, cerâmica e sisal
Língua assim, a conta certa entre a baunilha e o sal

Fogão de lenha, garrafa de areia colorida
Pedra-sabão, peneira e água boa de moringa

Sou de arrancar couro, de farejar ouro
Princesa do Daomé

Sou coisa feita, se o malandro se aconchegar
Vai morrer na esteira, maré sonsa de Paquetá
Sou coisa benta, se provar do meu aluá
Bebe o Pólo Norte, bem tirado do samovar

Neguinho assim, ó. Já escreveu atrás do caminhão
"A mulher que não se esquece é lá do Daomé"
Faço mandinga, fecho os caminhos com as cinzas
Deixo biruta, lelé da cuca, zuretão, ranzinza

Pra não ficar bobo
Melhor fugir logo
Sou de pegar pelo pé

Sou avatar vudú
Sou de botar fogo
Princesa do Daomé

@pedroblanco3830

Pppp

@gui_casaniga

Eu to tristao
To sofrendo pra caralho

@silviachambarelli3672

Adeus, gênio. O mundo anda pobre, muito pobre...

More Comments

More Versions