Born on July 13, 1946, in Ponte Nova, Minas Gerais, João Bosco's profession was engineering when he moved to Rio de Janeiro, where his songs were also recorded by Elis Regina and were a success. He soon became admired as a versatile vocalist and a dynamic performer. João Bosco has been noted for "his singular fusion of Arab culture, Afro-American music and Brazilian styles bossa nova," influenced by American jazz.
O Bêbado E A Equilibrista
João Bosco Lyrics
Jump to: Overall Meaning ↴ Line by Line Meaning ↴
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos
A lua tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel
E nuvens lá no mata-borrão do céu
Que sufoco
Louco
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Pra noite do Brasil
Meu Brasil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora
A nossa pátria mãe gentil
Choram Marias e Clarices
No solo do Brasil
Mas sei que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha
Pode se machucar
Azar
A esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
Tem que continuar, mas caía
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos
A lua tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel
E nuvens lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco
Louco
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Pra noite do Brasil
Meu Brasil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora
A nossa pátria mãe gentil
Choram Marias e Clarices
No solo do Brasil
Mas sei que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha
Pode se machucar
Azar
A esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
Tem que continuar
Laralá laiá laiá laiá laiá
The song "O Bêbado E A Equilibrista" by João Bosco is a poignant commentary on the state of Brazil during the dictatorship era. The first verse paints a gloomy picture of a drunkard dressed in mourning, who reminds the singer of Charlie Chaplin (Carlitos in Portuguese). The moon, like the madam of a brothel, begs the cold stars for a bit of shine. The sky's clouds, resembling an ink blot, suck in the tortured stains, adding to the sense of suffocation.
The second verse highlights the pain and sorrow of Brazil, with the singer referencing the deaths of political cartoonist Henfil's brother and others who have departed on a metaphorical rocket tail. The homeland is personified as a gentle mother crying for those who have left, including Marias and Clarices, symbols of women who suffered under the dictatorship. However, even in this tumultuous time, the singer professes hope, acknowledging the pain felt by the country and the need to balance optimism with the harsh realities of life. The final lines of the song urge us to continue the show because, ultimately, the hope of the tightrope walker is that which will keep us moving forward.
Line by Line Meaning
Caía a tarde feito um viaduto
The afternoon was falling like a bridge
E um bêbado trajando luto
And a drunk wearing mourning clothes
Me lembrou Carlitos
Reminded me of Charlie Chaplin
A lua tal qual a dona do bordel
The moon, like the brothel owner
Pedia a cada estrela fria
Asking every cold star
Um brilho de aluguel
For a rented shine
E nuvens lá no mata-borrão do céu
And clouds all stained on the sky
Chupavam manchas torturadas
Sucked in tortured blotches
Que sufoco
What discomfort
Louco
Madness
O bêbado com chapéu-coco
The drunken man with a top hat
Fazia irreverências mil
Did a thousand irreverences
Pra noite do Brasil, meu Brasil
For the night of Brazil, my Brazil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
That dreams of the return of Henfil's brother
Com tanta gente que partiu
With so many people who left
Num rabo de foguete
In a rocket's tail
Chora
Crying
A nossa pátria mãe gentil
Our gentle motherland
Choram Marias e Clarices
Marias and Clarices are crying
No solo do Brasil
On Brazil's soil
Mas sei que uma dor assim pungente
But I know that such a poignant pain
Não há de ser inutilmente
Won't be in vain
A esperança
Hope
Dança na corda bamba de sombrinha
Dances on the tightrope with an umbrella
E em cada passo dessa linha
And on each step of this line
Pode se machucar
One may get hurt
Azar
Bad luck
A esperança equilibrista
The balancing hope
Sabe que o show de todo artista
Knows that every artist's show
Tem que continuar, mas caía
Has to continue, but falls
Laralá laiá laiá laiá laiá
Laralá laiá laiá laiá laiá
Lyrics © Universal Music Publishing Group
Written by: Joao Bosco De Freitas Mucci, Aldir Blanc Mendes
Lyrics Licensed & Provided by LyricFind
Adriano Jhones
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona de um bordel
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
E nuvens, lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas, que sufoco
Louco, o bêbado com chapéu-côco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil, meu Brasil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu num rabo-de-foguete
Chora a nossa pátria, mãe gentil
Choram Marias e Clarices no solo do Brasil
Mas sei, que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente, a esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista tem que continuar.
Yitzhak B. Solórzano
Sou Venezuelano, desses tantos que migraram para este País, vejo que estamos tão perto, divididos por uma enorme fronteira, porém, ao mesmo tempo, tão afastados. Quando conheci o Brasil eu achei tantos tesouros, este é um deles, quanta riqueza numa melodia, quanta beleza numa poesia, tem que ter ciumes de nós mesmo, de invadir e pegar suas coisas, pois pegamos coisas como estas para levar e mostrar aos outros, para cantar e para difundir... para dizer que ali tem uma Enorme Pátria, cheia de belezas e encantos... D*s abençoe esta maravilhosa terra que nestes anos aprendi a amar e sou apaixonado...
Lino Clemes
Essa música falava do governo militar. Maria e clarices eram as mães dos pesos, mortos e desaparecidos por motivos políticos
Nina Otero
Yitzhak B. Solórzano Gracias hermano! Obrigada irmão!
chris otto
Soy argentino.hace muchos años conocí y aprendí,de cuantas cosas lindas e importantes. Y también cuantas pérdidas,cualidades o costumbres ya pérdidas,en Brasil.hoy en día,a nadie le interesa o importa este tipo de artistas o música.es lamentable. Amo brasil👍
Hugo Assis
gracias, hermano!
Fernanda Ramalho
Seja bem vindo Solórzano, meu nome é Kleiton. Essa Terra é nossa.
SANDRA FLORIANO
Pode passar décadas mas músicas boas e de letras não morrem! Quem concorda dá um joinha.
Victor Rg
Que lindeza, meu Deus! O que seria da nossa vida sem arte, sem música, sem livros! Maravilhos@s!!!!💜🌻 Saudades do Brasil e do seu povo bonito...
Antonio Silva
São intemporais. Abraço desde Barcelos, norte de Portugal .
alejandro ferreyra
Sandra, yo quería dar dos "joinhas " y no me dejó. rs rs . Allá, por los ´70 escuché esta canción en la voz de Elis...