João Nogueira (November 12, 1941 - June 5, 2000) was a Brazilian singer and… Read Full Bio ↴João Nogueira (November 12, 1941 - June 5, 2000) was a Brazilian singer and composer, famous for his samba compositions. He was born in Rio de Janeiro.
His first composition, "Espera ó Nega" was recorded in 1968, however it was in 1970 that he gained notoriety when Elizeth Cardoso recorded his song "Corrente de Aço". His music has been recorded by some of Brazil's most well known singers such as Elis Regina, Clara Nunes, Emílio Santiago, Beth Carvalho and Alcione.
His first composition, "Espera ó Nega" was recorded in 1968, however it was in 1970 that he gained notoriety when Elizeth Cardoso recorded his song "Corrente de Aço". His music has been recorded by some of Brazil's most well known singers such as Elis Regina, Clara Nunes, Emílio Santiago, Beth Carvalho and Alcione.
Linguagem do Morro
João Nogueira Lyrics
Tudo lá no morro é diferente
Daquela gente não se pode duvidar
Começando pelo samba quente
Que até um inocente
Sabe o que é sambar
Outro fato muito importante
E também interessante
É a linguagem de lá
Baile lá no morro é fandango
Nome de carro é carango
Discussão é bafafá
Briga de uns e outros
Dizem que é burburim
Velório no morro é gurufim
Erro lá no morro chamam de vacilação
Grupo do cachorro em dinheiro é um cão
Papagaio é rádio
Grinfa é mulher
Nome de otário é Zé Mané
Papagaio é rádio
Grinfa é mulher
Nome de otário é Zé Mané
Numa vasta extensão
Onde não há plantação
Nem ninguém morando lá
Cada pobre que passa por ali
Só pensa em construir seu lar
E quando o primeiro começa
Os outros depressa procuram marcar
Seu pedacinho de terra pra morar
E quando o primeiro começa
Os outros depressa procuram marcar
Seu pedacinho de terra pra morar
E assim a região sofre modificação
Fica sendo chamada de a nova aquarela
E é aí que o lugar
Então passa a se chamar favela
E é aí que o lugar
Então passa a se chamar favela
Se o operário soubesse
Reconhecer o valor que tem seu dia
Por certo que valheria
Duas vezes mais o seu salário
Mas como não quer reconhecer
É ele escravo sem ser
De qualquer usurário
Mas como não quer reconhecer
É ele escravo sem ser
De qualquer usurário
Abafa-se a voz do oprimido
Com a dor e o gemido
Não se pode desabafar
Trabalho feito por minha mão
Só encontrei exploração
Em todo lugar
Se o operário soubesse
Reconhecer o valor que tem seu dia
Por certo que valheria
Duas vezes mais o seu salário
Mas como não quer reconhecer
É ele escravo sem ser
De qualquer usurário
Mas como não quer reconhecer
É ele escravo sem ser
De qualquer usurário
Daquela gente não se pode duvidar
Começando pelo samba quente
Que até um inocente
Sabe o que é sambar
Outro fato muito importante
E também interessante
É a linguagem de lá
Baile lá no morro é fandango
Discussão é bafafá
Briga de uns e outros
Dizem que é burburim
Velório no morro é gurufim
Erro lá no morro chamam de vacilação
Grupo do cachorro em dinheiro é um cão
Papagaio é rádio
Grinfa é mulher
Nome de otário é Zé Mané
Papagaio é rádio
Grinfa é mulher
Nome de otário é Zé Mané
Numa vasta extensão
Onde não há plantação
Nem ninguém morando lá
Cada pobre que passa por ali
Só pensa em construir seu lar
E quando o primeiro começa
Os outros depressa procuram marcar
Seu pedacinho de terra pra morar
E quando o primeiro começa
Os outros depressa procuram marcar
Seu pedacinho de terra pra morar
E assim a região sofre modificação
Fica sendo chamada de a nova aquarela
E é aí que o lugar
Então passa a se chamar favela
E é aí que o lugar
Então passa a se chamar favela
Se o operário soubesse
Reconhecer o valor que tem seu dia
Por certo que valheria
Duas vezes mais o seu salário
Mas como não quer reconhecer
É ele escravo sem ser
De qualquer usurário
Mas como não quer reconhecer
É ele escravo sem ser
De qualquer usurário
Abafa-se a voz do oprimido
Com a dor e o gemido
Não se pode desabafar
Trabalho feito por minha mão
Só encontrei exploração
Em todo lugar
Se o operário soubesse
Reconhecer o valor que tem seu dia
Por certo que valheria
Duas vezes mais o seu salário
Mas como não quer reconhecer
É ele escravo sem ser
De qualquer usurário
Mas como não quer reconhecer
É ele escravo sem ser
De qualquer usurário
Lyrics © Universal Music Publishing Group
Written by: Angenor de Oliveira, Nelson Mattos
Lyrics Licensed & Provided by LyricFind
To comment on or correct specific content, highlight it
More Genres
No Artists Found
More Artists
Load All
No Albums Found
More Albums
Load All
No Tracks Found
Genre not found
Artist not found
Album not found
Search results not found
Song not found