Utopia
José Afonso Lyrics
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Sem muros nem ameias
Gente igual por dentro
gente igual por fora
Onde a folha da palma
afaga a cantaria
Cidade do homem
Não do lobo mas irmão
Braço que dormes
nos braços do rio
Toma o fruto da terra
E teu a ti o deves
lança o teu
desafio
Homem que olhas nos olhos
que não negas
o sorriso a palavra forte e justa
Homem para quem
o nada disto custa
Será que existe
lá para os lados do oriente
Este rio este rumo esta gaivota
Que outro fumo deverei seguir
na minha rota?
The lyrics of José Afonso's song Utopia depict a city without walls or fortifications, where people are equal in their inner and outer selves. The palm leaves stroke the stone as the city belongs to humanity and not to the wolves, where joy prevails and the river holds the city as a dear friend. The people take the fruits of the land and consider it their responsibility to take care of it. The city challenges people to live a just and strong life, where they look into each other's eyes without denying the honesty of their smiles or their firm, resounding words. The song then enters the domain of the singer's uncertainty about his or her path in life. He or she wonders if there is another place, particularly in the east, that offers a similar river or direction or seagull that he or she perceives in his or her journey. The song ends on this note, with the singer searching for his or her own utopia.
Line by Line Meaning
Cidade
The ideal city
Sem muros nem ameias
Without walls or fences
Gente igual por dentro
People equal on the inside
gente igual por fora
People equal on the outside
Onde a folha da palma
Where the palm leaf
afaga a cantaria
Caresses the stones
Cidade do homem
City of man
Não do lobo mas irmão
Not of the wolf but brother
Capital da alegria
Capital of joy
Braço que dormes
Arm that sleeps
nos braços do rio
In the arms of the river
Toma o fruto da terra
Take the fruit of the earth
E teu a ti o deves
Yours you owe to yourself
lança o teu
Launch your
desafio
Challenge
Homem que olhas nos olhos
Man who looks in the eyes
que não negas
Who does not deny
o sorriso a palavra forte e justa
The smile the strong and just word
Homem para quem
Man for whom
o nada disto custa
None of this costs anything
Será que existe
Does it really exist
lá para os lados do oriente
Somewhere in the East
Este rio este rumo esta gaivota
This river this direction this seagull
Que outro fumo deverei seguir
Which other smoke should I follow
na minha rota?
On my route?
Contributed by Leah D. Suggest a correction in the comments below.
castro antonio
Cidade
Sem muros nem ameias
Gente igual por dentro
Gente igual por fora
Onde a folha da palma
afaga a cantaria
Cidade do homem
Não do lobo, mas irmão
Capital da alegria
Braço que dormes
nos braços do rio
Toma o fruto da terra
É teu a ti o deves
lança o teu desafio
Homem que olhas nos olhos
que não negas
o sorriso, a palavra forte e justa
Homem para quem
o nada disto custa
Será que existe
lá para os lados do oriente
Este rio, este rumo, esta gaivota
Que outro fumo deverei seguir
na minha rota?
Carlos Matos
Cidade
Sem muros nem ameias
Gente igual por dentro
Gente igual por fora
Onde a folha da palma
afaga a cantaria
Cidade do homem
não do lobo, mas irmão
Capital da alegria
Braço que dormes
nos braços do rio
toma o fruto da terra
É teu a ti o deves
lança o teu desafio
Homem que olhas nos olhos
que não negas
o sorriso, a palavra forte e justa
Homem para quem
o nada disto custa
Será que existe
lá para as margens do oriente
este rio, este rumo, esta gaivota
Que outro fumo deverei seguir
na minha rota?
eva baila
@ Carlos : chaque poème chanté que je découvre grâce à toi, est un émerveillement...
Cidade
Sem muros nem ameias
Gente igual por dentro
Gente igual por fora
Onde a folha da palma
afaga a cantaria
Cidade do homem
não do lobo, mas irmão
Capital da alegria
Monica Martins
Zeca sempre!
André Duarte
Simplesmente magnífico!!!
Emanuel Valente
Magnífica canção do Zeca como aliás muitas outras,Zeca Afonso o rosto da utopia
maria alcina magro
Gostei muito. Parabéns.
castro antonio
Cidade
Sem muros nem ameias
Gente igual por dentro
Gente igual por fora
Onde a folha da palma
afaga a cantaria
Cidade do homem
Não do lobo, mas irmão
Capital da alegria
Braço que dormes
nos braços do rio
Toma o fruto da terra
É teu a ti o deves
lança o teu desafio
Homem que olhas nos olhos
que não negas
o sorriso, a palavra forte e justa
Homem para quem
o nada disto custa
Será que existe
lá para os lados do oriente
Este rio, este rumo, esta gaivota
Que outro fumo deverei seguir
na minha rota?
Joaquim De Brito Lopes
tão bom! obrigado!
Carlos Matos
VIVA LUÍS SARAIVA!
AH UM!... Ainda te lembras de mim?, do teu vizinho livreiro de Atalaia?... meu querido amigo!
Até que enfim que encontro um camarada neste Tubo!
O teu videoclipe é uma alegria!
Lanço-te daqui o meu desafio, meu querido poeta dos sons: vê se gostas disto e, se sim, se o consegues ouvir sem chorar, https://www.youtube.com/watch?v=3ZGkdW80gnc; vem da mesma rota (procura-o no meio do fumo, entre os comentadores que lá se encontrarem). Estava cá entalado há muito, e agora saiu pelo Tubo de escape.
Abraço, remoto.
ruivog
Maravilha.
kopriveguiu
belas imagens e uso de Tarkovski! bela canção, belos sonhos, bela utopia.
Antonio Oliveira
A estudantada grotesca a gritar Ho Chi Min mostra bem que há quem não aprenda nada. O que importa é a água benta.