Paris
K. Hanley%01M. Eisenstein Lyrics


Dois mil e onze no bronze do verão
Alteração da rota, direção
Senti paixão, não era só erecção
No coração que apontava pro norte a visão
E lá fui eu prego a fundo
Vivia na via em que eu via o futuro
Mas o trajeto pregou tanto prego e eu fui vendo
Que não há remendo para tanto furo, fui burro
Aquele teu vício pelo académico
Foi o início do fim do genérico
Desse amor cénico
Se a palavra que mais tens em conta é numérico
Agora na América, atrás da carreira
Bora pindérica, e não dês bandeira
Que não é pela pátria, mas pela carteira
Por essa maneira tão easy que pões à tua beira
Sem eira nem beira um otário qualquer
Mulher de algibeira que se armou em freira
Vi ela virar uma feira pronta p’ra aluguer
Além fronteira, venha quem vier, à sua maneira
Ela sabe bem que tem o poder, para pitar, quem ela quiser
Aleatoriamente de maneira conveniente
Porque és dependente da merda do estatuto
E eu, enquanto matuto sobre essa batota de vida
Era apenas um puto que mantém a ferida devida
Que abria mais devido a cada partida naquele avião
Não
Nunca me amaste
Não
Nunca me amaste
Só me minaste e enganaste quando mimaste
Com essa ilusão de que agora me afasto
De que agora me afasto
Perdido neste nevoeiro nefasto
Porque
A vida que criamos foste tu que a mataste
Foste tu que a mataste
A vida que criamos foste tu que a mataste
Eu já não luto não, faço o meu luto então
Eu já não luto não, faço o meu luto então
Agarrado a memórias em que eu
Eu finto-lhe a mente que mimicamente me mente
Em cada movimento que move a atração
Ela mica que quimicamente me atrai
Mas agora eu sei que ela me trai à traição
Puxo a tração das 4 rodas, resumidamente
Inverto o sentido sem sentido, estou sentido
Porque tenho várias nódoas
Que não consigo limpar
Vejo-nos a nós com nós por desatar
Mas, eu vou encontrar a forma de me poder encontrar
Vou, Hibernar em mim para me refugiar
Vou dar voz ao que sinto para me poder libertar
Foi em notas musicais que encontrei uma luz
Vi sinais do infinito denso que me conduz
Agora sou eterno em cada beat que eu compus
Agora é cada curva desta arte que me seduz
Que me seduz
Estou a fazer jus ao nome
Killer On The Beat
E neste beat jaz o teu nome
R.I.P
E se não pode ser mais como o Virtus diz
Quem tem boca vai a romA, a minha não volta a Paris


Lyrics © O/B/O DistroKid



Written by: Francisco P., Sérgio A.

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