Boca
Liniker e os Caramelows Lyrics


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E na boca, aqui dentro de mim tudo buzina
E na boca, boca, boca aqui dentro de mim
Tudo ah ah ah

Eu acordo de manhã faxinando o coração que atravessa a esquina
Rumo à padaria dos meus sonhos que serve aquele detox
O garçom de rosa choque, sorri como quem já te beijou
Senhor, eu peço um pouco mais de calma
Quanta alma mergulhada em devoção
Aceito que para a vida, eu vou com calma
Tanta gente panicada, meu tempo de boa é bom

Senhor, eu peço um pouco mais de calma
Quanta alma mergulhada em devoção
Aceito que para a vida, eu vou

Não assinei contrato algum, eu vou ser livre e já me basta
Já fiquei em tanta praça rodando que nem pião
Chega coração faz festa, minha boca manifesta
Teu swing me detesta, eu não te ouço
Eu não assinei contrato algum, eu vou ser livre e já me basta
Já fiquei em tanta praça rodando que nem pião

(Meu tempo de boa, é bom, meu tempo de boa, é bom)
(Meu tempo de boa, é bom, meu tempo de boa, é bom, bom)




(Meu tempo de boa, é bom, meu tempo de boa, é bom)
(Meu tempo de boa, é bom, meu tempo de boa, é bom, bom)

Overall Meaning

The lyrics to "Boca" by Liniker e os Caramelows are about self-discovery, confidence, and liberation. The opening line "E na boca, aqui dentro de mim tudo buzina" can be translated to "And in my mouth, inside of me, everything honks." This can be interpreted as the individual feeling empowered to speak their mind and express themselves freely. The repetition of "tudo ah ah ah" emphasizes the enthusiasm and joy that comes with this newfound freedom.


The following lines describe the singer starting their day by clearing out their heart, perhaps metaphorically removing any negative thoughts or emotions. They then head to a dream bakery that serves detox drinks, hoping to nourish their body and mind. The garçom (waiter) is described as wearing a shocking pink, smiling as if he has already kissed the singer, adding a sensual element to the lyrics.


The chorus, "Senhor, eu peço um pouco mais de calma, / Quanta alma mergulhada em devoção, / Aceito que para a vida, eu vou com calma, / Tanta gente panicada, meu tempo de boa é bom" can be translated to "Lord, I ask for a little more calm, / So many souls immersed in devotion, / I accept that I will go through life with patience, / So many people in a panic, but my relaxed time is good." This reinforces the idea of taking things slow, being patient and present in the moment, and not getting caught up in the chaos of life.


Overall, "Boca" is a powerful song about self-love, liberation, and living life on your own terms.


Line by Line Meaning

E na boca, aqui dentro de mim tudo buzina
Everything is buzzing inside of me.


E na boca, boca, boca aqui dentro de mim
And in my mouth, mouth, mouth everything is buzzing inside of me.


Tudo ah ah ah
Everything is ah ah ah (buzzing).


Eu acordo de manhã faxinando o coração que atravessa a esquina
I wake up in the morning cleaning up the heart that goes around the corner.


Rumo à padaria dos meus sonhos que serve aquele detox
Heading towards the bakery of my dreams that serves that detox.


O garçom de rosa choque, sorri como quem já te beijou
The waiter in pink shock smiles as if he has already kissed you.


Senhor, eu peço um pouco mais de calma
Lord, I ask for a little more calmness.


Quanta alma mergulhada em devoção
So many souls immersed in devotion.


Aceito que para a vida, eu vou com calma
I accept that for life, I will go calmly.


Tanta gente panicada, meu tempo de boa é bom
So many people in a panic, my chilled out time is good.


Não assinei contrato algum, eu vou ser livre e já me basta
I haven't signed any contracts, I will be free and that's enough for me.


Já fiquei em tanta praça rodando que nem pião
I've already been spinning around so many squares like a spinning top.


Chega coração faz festa, minha boca manifesta
The heart is having a party, my mouth shows it.


Teu swing me detesta, eu não te ouço
Your swing hates me, I don't listen to you.


(Meu tempo de boa, é bom, meu tempo de boa, é bom)
(My chilled out time is good, my chilled out time is good)


(Meu tempo de boa, é bom, meu tempo de boa, é bom, bom)
(My chilled out time is good, my chilled out time is good, good)


(Meu tempo de boa, é bom, meu tempo de boa, é bom)
(My chilled out time is good, my chilled out time is good)


(Meu tempo de boa, é bom, meu tempo de boa, é bom, bom)
(My chilled out time is good, my chilled out time is good, good)




Lyrics © Budde Music Publishing GmbH
Written by: Barros Ferreira Campos Linker De, Ederlei Patricio De Araujo, Marja Lenski, Rafael Barone Da Costa, Silva Santos Renata Da, Trz Fernando, William Zaharanszki, Zuanon Pericles Sampaio

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Milene Oliveira

E na boca, aqui dentro de mim tudo buzina
E na boca, boca, boca aqui dentro de mim

Eu acordo de manhã faxinando o coração que atravessa a esquina
Rumo à padaria dos meus sonhos que serve aquele detox
E o garçom de rosa choque, sorri como quem já te beijou

Senhor, eu peço um pouco mais de calma
Quanta alma mergulhada em devoção
Aceito que para a vida, eu vou com calma
Tanta gente panicada, meu tempo de boa é bom

Senhor, eu peço um pouco mais de calma
Quanta alma mergulhada em devoção
Aceito que para a vida, eu vou

Não assinei contrato algum, eu vou ser livre e já me basta
Já fiquei em tanta praça rodando que nem pião
Chega coração faz festa, minha boca manifesta
Teu swing me detesta, eu não te ouço
Eu não assinei contrato algum, eu vou ser livre e já me basta
Já fiquei em tanta praça rodando que nem pião
(Meu tempo de boa, é bom
Meu tempo de boa, é bom)
(Meu tempo de boa, é bom
Meu tempo de boa, é bom)
(Meu tempo de boa, é bom
Meu tempo de boa, é bom, bom)



Victor Ruan

Me propus a mais laboriosa tarefa interpretativa da vida. Tentar explicar esta sublime canção da, tanto mais sublime, Liniker. Cá está!

Interpretação da Letra "Boca"

1ª Parte
E na boca, aqui dentro de mim, tudo buzina

A colocação do vocábulo "buzina" a um texto, invariavelmente, sugere confusão, barulho, furdunço etc. num determinado sentido figurado. Isso aplicado ao interior – "aqui dentro de mim" –, permite a inferência de que: ansiedade, preocupação ou nervosismo tenham sido causadores de uma noite mal dormida – explicação contida no próximo verso. Nesse sentido, o primeiro símbolo a nós apresentado, a boca, pode ser compreendido, inicialmente, enquanto canal de exteriorização do que se tem internamente, seja dos males, seja dos desejos que se abrigam nas dependências do Eu que sofre, por meio da linguagem.

Eu acordo de manhã faxinando o coração

O "acordar de manhã faxinando o coração" fortifica a suposição de uma noite mal dormida por conta de alguma preocupação "buzinante". O eu lírico, presumidamente, está determinado a limpar-se de suas angústias com alguma reação à sua circunstância.
Além disso, temos a acreção de outro símbolo: o coração. Numa certa medida, pode-se deduzir que haja duas relações de significância com esta adição: 1) Fisionomicamente, a boca localiza-se acima do coração, o que denota uma lógica de profundidade. Ao "faxinar" a mais profunda parte de si, em detrimento da inicial, percebe-se o caráter radical da mudança que há de se dar. Vale pontuar, também, que nesse mesmo raciocínio cabe a ideia de que o coração é o epicentro das emoções humanas, portanto, uma mudança que se inicia de lá seria perpendicular à uma transmutação sentimental avassaladora. 2) Referencialmente – se é que se pode colocar dessa maneira – pode-se tecer um paralelo até mesmo com o sacro livro do cristianismo, segundo o qual: "a boca fala [exterioriza] do que o coração está cheio". Judiciosidade interpretativa, cabe a ressalva, uma vez que o locus musical da obra não é o da fonografia gospel.

Que atravessa a esquina
Rumo à padaria dos meus sonhos
Que serve aquele detox
E o garçom de rosa choque
Sorri como quem já te beijou

"Atravessar uma esquina", pelas vias do coração, concatenado à ideia de mudança profunda supracitada, sugere que não seja necessário muito para que tal se concretize
Quanto ao rumo da travessia, a "padaria dos sonhos", depreende-se-o enquanto lugar que, oferecendo sabor à boca com suas delícias confeccionadas, de quebra ainda seja capaz de limpá-lo, tirar do Eu a substância que o angustia: desintoxicá-lo, de modo geral – como sugere o terceiro verso.
Antes de dar continuidade aos próximos versos, vale deixar uma ressalva transvestida em reflexão. O sofrimento, invariavelmente, tem sua própria dor a cada um de nós, seja ele qual for. Contudo, se livrar radicalmente do sofrimento, quer seja por uma epifania ou por um ato de resiliência que demanda extrema coragem, possui uma dor tanto mais indizível. É o conflito de si mesmo com a sina de seu sofrer profundo, cuja superação será eternamente objeto de desejo do sujeito, que se põe em pauta. Seria extremamente delicioso uma padaria dos sonhos em que o referido suco detox pudesse ser acompanhado por uma coxinha de frango com catupiry deliciosamente bem preparada!
Prosseguindo, o garçom sorridente que usa rosa choque pode ser interpretado como a materialização do gozo que vem junto à superação da labuta contra o sofrer, já que tanto pela teoria das cores, quanto por uma observação consuetudinária nota-se que o objetivo da imagem construída busca passar uma imagem de alegria e satisfação.
Ainda, 1) A alegoria da padaria, em si, remete precipuamente ao fato de ser um show de sabores o que decerto se encontra neste recinto. A boca, nesse contexto, recebe o significado de captadora daquilo (que é bom!) que lhe é oferecido. Nessa lógica, o garçom sorrir "como quem já te beijou" reforça essa concepção. Por fim, para além de ser apenas instrumento biológico da enunciação ou da apreensão dos sentidos, a boca é também ferramenta do próprio sabor de sentir, da euforia que é limpar-se e poder entrar em contato com o gozo – beijar a felicidade disfarçada de garçom (quanta explosão de significado!).

Observação Interessante
Terminadas as considerações verso por verso da primeira estrofe, vale aperceber-se da utilização dos pronomes ao longo de seu desenvolvimento: "Dentro de mim"; "Eu acordo"; "Meus sonhos"; "Te beijou". É notável a centralidade do Eu contida na prossecução musical. Como vimos, a subjetividade e os seus "sentires" é ponto chave da canção nesse primeiro momento. No entanto, a segunda pessoa também se faz presente no último verso, o que pode ser depreendido como uma persuasão ao interlocutor que busca integrá-lo nesse torvelinho narrativo, de modo que, tacitamente, ele saiba do que o eu lírico está falando, pois está sujeito a essa mesma circunstância (a sina do sofrer profundo, meus amigos!



Victor Ruan

2ª Parte

Senhor, eu peço um pouco mais de calma

Não podemos esquecer que estamos analisando uma canção. Se corrermos o risco de tal esquecimento, muito passa batido e a totalidade da interpretação pode não ser apreendida. Siginifica dizer que faz-se necessário, sobretudo agora, um atentamento ao ponto da sonoridade, do melódico enquanto auxiliadores na construção de sentindo.
Enquanto num primeiro momento temos um ritmo acelerado de tons esganiçados, como que se quisesse apontar, sem transparecer angústias e fraquezas, a necessidade de uma intervenção urgente, na presente estrofe, a melodia, digamos, se aquieta. Sente-se uma vibe de calmaria pós tempestade.
Indissociável do entendimento que fez-se da primeira parte da canção, o usufruto da paz que ora se dá é – precipitadamente, contudo – indicativo e ratifica nossas especulações de que tudo melhoraria. Todavia, com o desdobramento dos outros versos, essa hipótese carece de substância significativa e, assim, vamos a um rumo interpretativo inesperado.
O pedido de calma a um Senhor, não só aponta que o eu lírico estabelece uma posição de subserviência, mas também exprime uma relação de dependência a uma "força superior". Isso, simbolicamente, é o que se pode ser interpretado enquanto a aceitação da impossibilidade de plenitude, cuja complementação se encontra em versos posteriores.
Quanto a "quem" seja essa força, esse detentor do absoluto, poeticamente podemos refletir em cima de sua inefabilidade: há quem diga que o Tempo é o senhor de tudo; outros crêem na imagem de Deus cristão; alguns acreditam na força potente de seus orixás; até na filosofia tem-se a noção de metafísica que é uma pomposa Senhora a quem se pode pedir um pouco mais de calma de vez em quando.

Quanta alma mergulhada em devoção
Neste ponto, é possível perceber a menção à devossão contemporânea ao estar constantemente bem: uma tentativa de anulação da negatividade do Eu, de modo que este sempre esteja pronto a estar contente, para postar uma foto em sua rede social, por exemplo, e mostrar que a vida é bela e por ele está sendo muito bem aproveitada. O termo "mergulhar", no caso, tange ao fato de tal ideário ser tão difundido na presente conjuntura ao ponto de imbuir toda subjetividade nessa ilusão de felicidade.

Aceito que para a vida, eu vou com calma
Já neste ponto, não há tanto senão a atestação do que se propôs acima. A aceitação da condição humana, majoritariamente a pós-moderma, aqui retratada, implica não na compulsória anulação do negativo do sujeito ou na radical e idealista destruição do sofrimento interno – como pretende, inclusive, o inocente eu lírico na sua primeira estrofe –, mas na compreensão de que é impossível se adequar ao paradigma hodierno de contentamento ininterrupto com a vida e suas adversidades.

Tanta gente panicada, meu tempo de boa é bom
Brevemente, uma comparação do eu lírico atual, liberto da tentativa de estar constantemente bem – o qual aceita que seu "tempo de boa é bom", suficiente para dar conta da existência –, com os outros ainda aturdidos pelo pânico, com pavor do sofrimento, os quais possivelmente fazem de tudo – gastam, fingem, se iludem – para não terem que lidar com a angústia de ter que sofrer.

3ª Parte

Não assinei contrato algum, eu vou ser livre e já me basta

Última parte da canção, percebe-se uma fusão musical e letradamente muito bem construída. O tom eufórico e gritante da primeira estrofe retorna com ainda mais potência. O conteúdo, por sua vez, é uma conclusão acerca do que foi discutido e esplanado na segunda.
Para além de balizas estéticas e rítmicas, isso propõe que o entendimento de nossa condição, bem como sua aceitação comedida, se dê mediante uma profusão constante entre o sentir a angústia e dela extrair algo e o saborear a vida e suas delícias sabiamente, dando tempo a cada uma dessas características da vida.
Isso se clarifica com a explicitação de "não assinei contrato algum", haja vista o reconhecimento do Eu segundo o qual nenhuma cláusula fora estabelecida, ele apenas estava submisso a um ideal nocivo e agora decidiu não mais seguí-lo – "vou ser livre e já me basta"

Já fiquei em tanta praça rodando que nem pião

Últimos símbolos adicionados na composição: a praça, remete ao divertimento cotidiano que pode ser encontrado na esfera urbana pública; pião, numa grande sacada, indicada que rodou-se repetidas vezes em busca de alegrias efémeras, até cansar – e depois de parado, alguém (um amigo, o próprio sistema, metaforicamente) rodou o pião para inserí-lo numa lógica cíclica.
Cansado de ser um pião acionado para ficar rodando de um lado ao outro, estes versos dizem muito da insatisfação que fora instaurada no sujeito poético com a ciclicidade de sua situação.

Chega, coração faz festa, minha boca manifesta

Laconicamente, a união dos primeiros e precipuos símbolos da composição sintetizam a nova circunstância do Eu que agora usufrui de seu momento de felicidade real, tão almejada. O coração que outrora precisava de uma faxina, agora limpo, dá sua festa! A boca, confirmando a hipótese, remontando à função de canal da manifestação das instâncias interiores canta os versos com felicidade e energia, deixando em voga a metalinguagem evidenciada no anseio do estar feliz anteriormente e ora, com consciência, cantarolar essa realização.

Teu suingue me detesta e eu não te ouço
Por fim, o suingue do outro – a forma com que dança seu ritmo de felicidade ilusória – detesta a realidade tanto quanto a sensibilidade contida no eu lírico transformado, o qual, também, a essa altura não mais se importa com a opinião dos que decidem viver cegamente a ilusão de um falso alegre-se – afinal, nem mesmo o medo do sofrimento importa mais.

Observação final
Num panorama amplo, a canção se intitula "Boca", pois além deste ser o símbolo que exerce função de síntese na unificação com os outros, assim, conferindo linearidade discursiva coesa aos elementos que são adicionados, ela não só se configura alegoricamente como mecanismo de experimentação daquilo que se apresenta na realidade: o amargo do sofrimento e a deliciosidade do contentamento, a título de exemplo, como também é o meio de evocação, por meio da linguagem, das abstrações que circundam a realidade contida nos típicos sentimentos humanos.

Feito por Victor Ruan, nos dias 24 e 25 de junho de 2020.



VINICIUS MORAIS

Boca, a primeira que me chamou atenção.
Depois a melodia manhosa Boca, a primeira que me chamou atenção.
Depois a melodia manhosa
veio beijar nos lábios
E depois foi o depois
Vou me indo te ouvir em alma
Lhe amo garota.
veio beijar nos lábios
E depois foi o depois
Vou me indo te ouvir em alma.



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Débora Martins

Eu estava claramente cansada da matrix, sugada pela rotina, pela busca constante de me tornar independente. Entregue mesmo ao sistema. Daí ouvi esse álbum todo e ele me salvou de mim mesma. Como eu estava precisando de poesia!! Chorei ouvindo intimidade, me sinto viva com Boca. Obrigada, Liniker e todos os Caramelows, pela arte, pela poesia, pela música. Vocês me devolveram o sentido de viver. De novo, obrigada.

ANAUÊANGÁ

Espero que esteja bem !😉

Kewellin Costa

me sinto exatamente assim, e foi isso que eu escrevi para a Liniker, fui salva, fui liberta

kdu maringa

É como um sopro de vida...

Ana Julia

Ah mds pensei que era só eu que chorava com intimidade

Kevin Austin

Q lindo mana!!!

José Neto

Obrigado Deus pelos ouvidos. Obrigado Liniker pelo som!

Loas e Luas Azuis

Ç

Le

🙏🏽🙏🏽🙏🏽🙏🏽

Rafaela Taques

Eu particularmente gosto de interpretar essa música como uma crítica ao cristianismo e à devoção cristã, uma vez que durante toda a minha criaçao, fui obrigada a ser devota a uma religião com a qual eu não me identifico “Senhor, eu peço um pouco mais de calma
Quanta alma mergulhada em devoção(...) Não assinei contrato algum, eu vou ser livre e já me basta(...) minha boca manifesta
Teu suingue me detesta e eu não te ouço”

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