O primeiro disco de Jeneci, Feito pra Acabar, foi lançado em novembro de 2010 pelo Slap, selo da Som Livre.
Produzido por Kassin, com arranjos de cordas de Arthur Verocai e participações de Curumin e Edgard Scandurra, Feito pra Acabar tem vários hits em potencial, como Pra Sonhar e Copo D'água.
Atualmente, o jovem é uma das principais promessas da música brasileira, elogiado por colegas e jornalistas. Se não seguiu o caminho do jazz, tampouco abraçou os ritmos nordestinos ou o sertanejo. As baladas e os rocks que o cantor e compositor produz têm inspiração essencialmente urbana. No circuito alternativo paulistano, vários artistas de sua geração apostam que ele em breve conquistará as massas sem perder o aval da crítica. Vale dizer que, embora também seja pianista, Jeneci continua fiel à sanfona. Só que o instrumento se insere em seu trabalho da mesma maneira que no pop da mexicana Julieta Venegas, do francês Yann Tiersen e do grupo canadense Arcade Fire.
Filho de pernambucanos, o paulista Marcelo Jeneci se criou rodeado por sanfonas no bairro de Guaianases, um dos redutos nordestinos de São Paulo. Seu pai, Manoel, ganhava a vida consertando acordeões e não perdia a oportunidade de exibir à clientela os dotes do menino, que desde cedo dedilhava o instrumento. Muitas das feras que passavam pela casa da família - em geral, ases do forró, como Dominguinhos - davam uma dica ou outra para o aspirante a músico profissional. Mas o sonho de Manoel não era ver o filho tocando gêneros regionais. Ele queria mesmo é que Jeneci virasse pianista de jazz - e daqueles bem virtuosos.
A rotina do filho de Manoel começou a mudar quando o acordeonista Toninho Ferragutti lhe avisou que o cantor Chico César estava saindo em turnê e precisava de um sanfoneiro que tocasse piano. Após uma semana de treino intenso, o adolescente de 17 anos se apresentou, carregando uma sanfona presenteada por Dominguinhos, e ganhou a vaga. Em seguida, passou a acompanhar um mundaréu de gente: Elza Soares, Arnaldo Antunes, Vanessa da Mata. Foi com a ajuda de Vanessa, aliás, que concluiu sua primeira composição, Amado. A estreia não poderia ter sido mais feliz. Na voz da intérprete, a canção emplacou em A Favorita, novela da Globo, e ainda faturou o Prêmio Multishow de 2009 na categoria "melhor música". Longe, outra criação dele, dessa vez com Arnaldo Antunes e Betão Aguiar, acabou entrando na novela Paraíso, também da emissora carioca, mas na voz de Leonardo.
Fundamentais para a consolidação de sua personalidade artística foram os anos em que integrou a banda Cidadão Instigado, do cearense Fernando Catatau.
Por Que Nós?
Marcelo Jeneci Lyrics
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Lúcidos céticos, cínicos não
Músicos práticos, só de canção
Nada didáticos, nem na intenção
Tímidos típicos, sem solução
Davam-nos rótulos, todos em vão
Éramos únicos na geração
Éramos mais dessa vez
Tínhamos dúvidas clássicas, muita aflição
Críticas lógicas, ácidas não
Pérolas ótimas, cartas na mão
Eram recados pra toda a nação
Éramos súditos da rebelião
Símbolos plácidos, cândidos não
Ídolos mínimos, múltipla ação
Sempre tem gente pra chamar de nós
Sejam milhares, centenas ou dois
Ficam no tempo os torneios da voz
Não foi só ontem, é hoje e depois
São momentos lá dentro de nós
São outros ventos que vêm do pulmão
E ganham cores na altura da voz
E os que viverem verão
Fomos serenos num mundo veloz
Nunca entendemos então por que nós
Só mais ou menos
Tínhamos dúvidas clássicas, muita aflição
Críticas lógicas, ácidas não
Pérolas ótimas, cartas na mão
Eram recados pra toda a nação
Éramos súditos da rebelião
Símbolos plácidos, cândidos não
Ídolos mínimos, múltipla ação
Sempre tem gente pra chamar de nós
Sejam milhares, centenas ou dois
Ficam no tempo os torneios da voz
Não foi só ontem, é hoje e depois
São momentos lá dentro de nós
São outros ventos que vêm do pulmão
E ganham cores na altura da voz
E os que viverem verão
Fomos serenos num mundo veloz
Nunca entendemos então por que nós
Só mais ou menos
The lyrics of Marcelo Jeneci's song "Por Que Nós" reflect on the struggles and doubts of artists, particularly musicians, as they navigate through the industry and society. The first stanza describes the musicians as "celebrated lyricists," but they are also skeptical and cynical in their views. They are not didactic and are not trying to teach anything. They are typical introverts, labeled but still unique in their generation. The chorus speaks of how there will always be people who label them as "us," regardless of how many or few they are. They reflect on how their voices have changed over time and how others will experience these changes.
The second stanza repeats the same verses as the first, but with the addition of "pearls" in their hands that serve as messages to the country. They are followers of rebellion and have symbols that are peaceful yet not innocent. The chorus is repeated, highlighting the idea that there will always be people who label them as "us." The final verse speaks of how they were calm in a fast-paced world and how they never quite understood why they were only "kind of" successful.
Overall, the song speaks to the struggles and complexities that artists face in trying to express themselves in a world that often doesn't quite understand them. They feel labeled and misunderstood despite being a unique generation of musicians.
Line by Line Meaning
Éramos célebres líricos, éramos sãos
We were famous lyricists, we were sane
Lúcidos céticos, cínicos não
Lucid skeptics, not cynical
Músicos práticos, só de canção
Practical musicians, only of song
Nada didáticos, nem na intenção
Not didactic, not even in intention
Tímidos típicos, sem solução
Typical shy, without a solution
Davam-nos rótulos, todos em vão
They gave us labels, all in vain
Éramos únicos na geração
We were unique in the generation
Éramos mais dessa vez
We were more this time
Tínhamos dúvidas clássicas, muita aflição
We had classic doubts, a lot of anguish
Críticas lógicas, ácidas não
Logical critiques, not acidic
Pérolas ótimas, cartas na mão
Great pearls, cards in hand
Eram recados pra toda a nação
They were messages for the whole nation
Éramos súditos da rebelião
We were subjects of rebellion
Símbolos plácidos, cândidos não
Placid symbols, not candid
Ídolos mínimos, múltipla ação
Minimal idols, multiple action
Sempre tem gente pra chamar de nós
There's always people to call us
Sejam milhares, centenas ou dois
Be it thousands, hundreds or two
Ficam no tempo os torneios da voz
The voice tournaments remain in time
Não foi só ontem, é hoje e depois
It wasn't just yesterday, it's today and tomorrow
São momentos lá dentro de nós
There are moments inside of us
São outros ventos que vêm do pulmão
They're other winds that come from the lung
E ganham cores na altura da voz
And gain colors at the height of the voice
E os que viverem verão
And those who live will see
Fomos serenos num mundo veloz
We were calm in a fast-paced world
Nunca entendemos então por que nós
We never understood why us then
Só mais ou menos
Just more or less
Lyrics © Tratore, Warner Chappell Music, Inc.
Written by: Marcelo Jeneci, Luiz Augusto De Moraes Tatit
Lyrics Licensed & Provided by LyricFind
Matheus P. Macedo
Éramos célebres líricos, éramos sãos
Lúcidos céticos, cínicos não
Músicos práticos, só de canção
Nada didáticos, nem na intenção
Tímidos típicos, sem solução
Davam-nos rótulos, todos em vão
Éramos únicos na geração
Éramos nós dessa vez
Tínhamos dúvidas clássicas, muita aflição
Críticas lógicas, ácidas não
Pérolas ótimas, cartas na mão
Eram recados pra toda a nação
Éramos súditos da rebelião
Símbolos plácidos, cândidos não
Ídolos mínimos, múltipla ação
Sempre tem gente pra chamar de nós
Sejam milhares, centenas ou dois
Ficam no tempo os torneios da voz
Não foi só ontem, é hoje e depois
São momentos lá dentro de nós
São outros ventos que vêm do pulmão
E ganham cores na altura da voz
E os que viverem verão
Fomos serenos num mundo veloz
Nunca entendemos então por que nós
Só mais ou menos
Jenecine
Para ouvir "Aí SIm" em todas as plataformas digitais e assistir ao clipe oficial: https://slap.lnk.to/Ai_Sim
Sempre Que Você Ler Os Comentarios Eu Estarei Lá
Jenecine Cara, tu é o orgulho da nossa nação!
Matheus P. Macedo
Éramos célebres líricos, éramos sãos
Lúcidos céticos, cínicos não
Músicos práticos, só de canção
Nada didáticos, nem na intenção
Tímidos típicos, sem solução
Davam-nos rótulos, todos em vão
Éramos únicos na geração
Éramos nós dessa vez
Tínhamos dúvidas clássicas, muita aflição
Críticas lógicas, ácidas não
Pérolas ótimas, cartas na mão
Eram recados pra toda a nação
Éramos súditos da rebelião
Símbolos plácidos, cândidos não
Ídolos mínimos, múltipla ação
Sempre tem gente pra chamar de nós
Sejam milhares, centenas ou dois
Ficam no tempo os torneios da voz
Não foi só ontem, é hoje e depois
São momentos lá dentro de nós
São outros ventos que vêm do pulmão
E ganham cores na altura da voz
E os que viverem verão
Fomos serenos num mundo veloz
Nunca entendemos então por que nós
Só mais ou menos
Morango_so
Obrigado
Matheus P. Macedo
Jéssica ribeiro
Jeh Brook
Matheus P. Macedo
Rafael Oliveira
Dá até orgulho de ser brasileiro.
Mary Jane
É impressionante como a voz desses dois casam tão bem <3
Maria Jackeline Feitosa Carvalho
"Sempre tem gente pra chamar de nós."
Em tempos como os nossos, mais do que necessário, urgente!♥
Carlos Henrique
Eu realmente não entendo por que para elogiar uma música há que se falar mal de outra. Isso é uma constante que sempre vejo nos comentários. Cada um tem o direito de escutar o que bem entende e é dever de uma pessoa inteligente respeitar isso. Por que não aproveitar o espaço para deixar suas impressões disso pelo que viemos?