A Valsa
Maria Gadú Lyrics


Jump to: Overall Meaning ↴  Line by Line Meaning ↴

Tua alegoria já não abre alas
Pra toda poesia que insiste em bater
Nos tambores surdos da porta que cerras
Pra chorar sozinha por tanto querer

Teu amadorismo impõe tal carência
Não sou da cadência, não sou de valor
Você é rara, no mundo
Sú dance essa valsinha se preciso for
Eu tento trair, não me cabe a culpa

Abra logo a tua porta
Minha vã certeza vai te embargar
Sigo distraída, a tal impureza
Mas é carnaval de novo, você se dissolve

E a saudade aumenta
Não precisa o amor
Não precisa o abraço, não te cobre o laço
Que não cobre o som





Teu grito arde, invade, a casa
E as palavras calam no meu coração

Overall Meaning

In Maria Gadú's song A Valsa, the lyrics speak of a broken relationship between two people, with the singer expressing her frustration at not being able to connect with her partner on a deeper level. She talks about how her partner's aloofness and lack of interest in understanding her emotions make it hard for her to express herself freely. The line "Tua alegoria já não abre alas" suggests that the partner's metaphorical approach to communication is no longer effective in paving the way for true understanding. This lack of emotional connection causes the singer to feel isolated in her grief, as expressed in the line "Pra chorar sozinha por tanto querer" (To cry alone for wanting so much).


The singer also touches on the theme of self-doubt, as she questions her worth to her partner. She feels that her partner doesn't appreciate her true value as a person and "não sou da cadência, não sou de valor" (I'm not of the rhythm, I'm not of value). Despite her attempts to overcome these feelings, she acknowledges that she cannot help but feel the ache of longing for her partner, as expressed in the lines "E a saudade aumenta, Não precisa o amor, Não precisa o abraço, não te cobre o laço, Que não cobre o som" (And the longing increases, Love is not needed, Nor is the embrace, The tie that does not cover the sound).


Overall, the lyrics of A Valsa capture the complexity of emotions that arise in a relationship that lacks depth and understanding. The singer expresses her pain and frustration, while also acknowledging that she cannot help but yearn for the person she loves.


Line by Line Meaning

Tua alegoria já não abre alas
Your metaphor no longer clears a path


Pra toda poesia que insiste em bater
For all the poetry that insists on knocking


Nos tambores surdos da porta que cerras
In the muffled drums of the closed door


Pra chorar sozinha por tanto querer
To cry alone for so much desire


Teu amadorismo impõe tal carência
Your amateurism imposes such neediness


Não sou da cadência, não sou de valor
I am not of the rhythm, I am not of worth


Você é rara, no mundo
You are rare in the world


Sú dance essa valsinha se preciso for
So dance this waltz if necessary


Eu tento trair, não me cabe a culpa
I try to betray, but it is not my fault


Abra logo a tua porta
Open your door soon


Minha vã certeza vai te embargar
My vain certainty will hinder you


Sigo distraída, a tal impureza
I continue distracted by such impurity


Mas é carnaval de novo, você se dissolve
But it's carnival again, you dissolve


E a saudade aumenta
And the longing grows


Não precisa o amor
Love is not necessary


Não precisa o abraço, não te cobre o laço
The embrace is not needed, the bond does not cover you


Que não cobre o som
That does not cover the sound


Teu grito arde, invade, a casa
Your scream burns, invades the house


E as palavras calam no meu coração
And the words silence in my heart




Contributed by Alex P. Suggest a correction in the comments below.
To comment on or correct specific content, highlight it

Genre not found
Artist not found
Album not found
Song not found
Most interesting comment from YouTube:

Daniela Dell'Isola

Tua alegoria já não abre alas
Pra toda poesia que insiste em bater
Nos tambores surdos da porta que cerras
Pra chorar sozinha por tanto querer

Teu amadorismo impõe tal carência
Não sou da cadência, não sou de valor
Você é rara no mundo
Só dance essa valsinha se preciso for


Tua alegoria já não abre alas
Pra toda poesia que insiste em bater
Nos tambores surdos da porta que cerras
Pra chorar sozinha por tanto querer


Teu amadorismo impõe tal carência
Não sou da cadência, não sou de valor
Tu és rara no mundo
Só dança essa valsinha se preciso for


Eu tento trair, não me cabe a culpa
Abre logo a tua porta
Minha vã certeza vai te embargar
Sigo distraída, há tal impureza
Mas é carnaval de novo, você se dissolve
E a saudade aumenta


Tua alegoria já não abre alas
Pra toda poesia que insiste em bater
Nos tambores surdos da porta que cerras
Pra chorar sozinha por tanto querer


Teu amadorismo impõe tal carência
Não sou da cadência, não sou de valor
Tu és rara no mundo
Só dança essa valsinha se preciso for


Eu tento trair, não me cabe a culpa
Abre logo a tua porta
Minha vã certeza vai te embargar
Sigo distraída, há tal impureza
Mas é carnaval de novo, você se dissolve
E a saudade aumenta


Não precisa o amor
Não precisa o abraço
Não te cobre o laço
Que não cobre o som
Teu grito arde, invade, a casa
E as palavras calam no meu coração



All comments from YouTube:

c m

Rara no mundo mesmo... Ah que poema lindo... Chorei de emoção..🇵🇹➕🇧🇷 sempre

Leonardo Rueles

Ela canta poesia 🥰😍

Naiane Lopes

Tua alegoria já não abre alas Pra toda poesia que insiste em bater Nos tambores surdos da porta que cerras Pra chorar sozinha por tanto querer Teu amadorismo impõe tal carência Não sou da cadência, não sou de valor Você é rara no mundo Só dance essa valsinha se preciso for Tua alegoria já não abre alas Pra toda poesia que insiste em bater Nos tambores surdos da porta que cerras Pra chorar sozinha por tanto querer Teu amadorismo impõe tal carência Não sou da cadência, não sou de valor Tu és rara no mundo Só dança essa valsinha se preciso for Eu tento trair, não me cabe a culpa Abre logo a tua porta Minha vã certeza vai te embargar Sigo distraída, há tal impureza Mas é carnaval de novo, você se dissolve E a saudade aumenta Tua alegoria já não abre alas Pra toda poesia que insiste em bater Nos tambores surdos da porta que cerras Pra chorar sozinha por tanto querer Teu amadorismo impõe tal carência Não sou da cadência, não sou de valor Tu és rara no mundo Só dança essa valsinha se preciso for Eu tento trair, não me cabe a culpa Abre logo a tua porta Minha vã certeza vai te embargar Sigo distraída, há tal impureza Mas é carnaval de novo, você se dissolve E a saudade aumenta Não precisa o amor Não precisa o abraço Não te cobre o laço Que não cobre o som Teu grito arde, invade, a casa E as palavras calam no meu coração

Jacqueline Medeiros

Paz de espírito transmitida pelos receptores auditivos através dessas belas vozes...

Gabrielle Castro

❤ a voz dela traz uma ancia de querer ouvi-la por uma noite inteira ❤

Jadna Liriany

Quem canta com ela???? Muito lindo!

Haci Farina

Marco Rodrigues, uma das mais bonitas vozes do fado atualmente em Portugal. Procure ouvi-lo aqui no Youtube.

Francisco Bezerra

Música e letra muito forte. Só pode ser inspiração Divina. Maria Gadú, és de facto de todas as formas uma forma perfeita de cantora. A tua voz sai da tua boca com magia. Beijos de Angola-Luanda

Aline dos Santos Souza

As musicas da maria traz uma paz

Farah Franca

Que obra de arte, quanta inspiração , tudo lindo...feliz por ouvir uma música tão bonita❤

More Comments

More Versions