Fazenda
Milton Nascimento Lyrics


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Água de beber
Bica no quintal
Sede de viver tudo
E o esquecer
Era tão normal que o tempo parava
E a meninada respirava o vento
Até vir a noite e os velhos falavam coisas dessa vida
Eu era criança, hoje é você, e no amanhã, nós
Água de beber
Bica no quintal, sede de viver tudo
E o esquecer
Era tão normal que o tempo parava
Tinha sabiá, tinha laranjeira, tinha manga rosa
Tinha o sol da manhã




E na despedida tios na varanda, jipe na estrada
E o coração lá

Overall Meaning

The opening lines of Milton Nascimento's song Fazenda evoke images of a simple way of life that is long gone. The first line, "Água de beber", which means water to drink, sets the tone for a song that is all about the basic necessities that make life worth living. The second line, "Bica no quintal", which translates to "a spigot in the backyard", conjures up images of a rural landscape, where people rely on natural springs for their water supply. These opening lines suggest that the singer is looking back at a time when life was simpler, and people were more in touch with nature.


The chorus of the song, "Sede de viver tudo e o esquecer", which translates to "a thirst for living everything and forgetting", captures the essence of what it means to be alive. The singer is reminiscing about a time when life was full of possibility, and anything seemed possible. He talks about how time used to stand still, and he and his friends were free to explore the world around them. The mention of "sabiá, laranjeira, manga rosa", which translates to "sabia birds, orange trees, and pink mangos", adds to the sense of nostalgia, as the singer recalls a time when the world was full of wonder and beauty.


Overall, Fazenda is a song that celebrates the beauty of life, and the importance of simple pleasures. The singer is looking back at a time when he was free to explore the world around him, and he wants to remind us all of the importance of living in the present moment and savoring every experience.


Line by Line Meaning

Água de beber
Drinking water


Bica no quintal
Faucet in the backyard


Sede de viver tudo
Thirst for experiencing everything


E o esquecer
And forgetting


Era tão normal que o tempo parava
It was so normal that time stood still


E a meninada respirava o vento
And the kids breathed in the wind


Até vir a noite e os velhos falavam coisas dessa vida
Until night fell and the elders talked about the things in life


Eu era criança, hoje é você, e no amanhã, nós
I was a child, today it's you, and tomorrow, it's us


Tinha sabiá, tinha laranjeira, tinha manga rosa
There were thrushes, orange trees, and rose mangos


Tinha o sol da manhã
There was the morning sun


E na despedida tios na varanda, jipe na estrada
And at goodbye, uncles on the porch, jeep on the road


E o coração lá
And the heart stays there




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Most interesting comments from YouTube:

Giovanna Grigo

Letra:

Água de beber
Bica no quintal
Sede de viver tudo
E o esquecer
Era tão normal que o tempo parava
E a meninada respirava o vento
Até vir a noite e os velhos falavam coisas dessa vida
Eu era criança, hoje é você, e no amanhã, nós(2x)
Água de beber
Bica no quintal, sede de viver tudo
E o esquecer
Era tão normal que o tempo parava
Tinha sabiá, tinha laranjeira, tinha manga rosa
Tinha o sol da manhã
E na despedida,
tios na varanda, jipe na estrada
E o coração lá(4x)



Arturo Baixo Clero

O tempo da infância. Retratado linda e melancolicamente também na Valsa do Tempo, interpretada por Paula Morelenbaum na trilha do clássico Menino Maluquinho:

Seu tempo é bom, vai demorar
Pode brincar que o seu dia é longo
Pular, correr, jogar
Você é o dono do mundo

Meu tempo é bom
Vai devagar
Posso brincar tudo que eu quero
Pular, correr, jogar, dançar
Fazer tudo que eu sonho



Isabela Gonçalves

Água de beber
Bica no quintal
Sede de viver tudo
E o esquecer
Era tão normal que o tempo parava
E a meninada respirava o vento
Até vir a noite e os velhos falavam coisas dessa vida
Eu era criança, hoje é você, e no amanhã, nós
Água de beber
Bica no quintal, sede de viver tudo
E o esquecer
Era tão normal que o tempo parava
Tinha sabiá, tinha laranjeira, tinha manga rosa
Tinha o sol da manhã
E na despedida tios na varanda, jipe na estrada
E o coração lá



All comments from YouTube:

Mateus Lira

Essa música conseguiu consumir toda saudade do mundo, de modo que é impossível ouvi-la sem sentir saudade de algo.

Vanessa dos Anjos

Consumir a saudade do mundo...que sensibilidade! Parabéns 👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿
Essa música é fora da realidade ✨

Instrumentos Alternativos

Concordo. Sinto o mesmo! Tive o privilégio de bater um papo com o Nelson Angelo. Ele me ensinou os dois primeiros acordes desta canção.

Valdemir Antônio Zanata

Linda

Lucas Martins

às vezes, quando escuto essa musica, bate uma vontade de chorar, uma saudade bruta por aquilo que eu não vivi, só a voz de Milton Nascimento tem esse poder sobre mim.

Edilene Frasanto

23 de abril, 2017. Ouvindo essa musica, tenho exatamente a sensação que tu descrevestes. Saudade do que não vivi. Viva a Milton Nascimento!

susane cristina coelho

LUCCAS LEE Isotton arrasou na descrição, é o que eu tbm sinto...

Marlete Meira

LUCCAS LEE Isotton Eu também tenho essa sensação. E choro.

Daphany Guzansky

LUCCAS LEE Isotton
Me sinto totalmente assim. Faço das suas palavras as minhas !!!

Bruno Mateus

Saint Lucas the Animal tenho a mesma sensação

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