Em sua estréia Projota lançou um EP intitulado de "Carta Aos Meus" em 2009, seu segundo trabalho foi a mixtape "Projeção" lançada em 2010, o seu terceiro trabalho foi o segundo EP de sua carreira "Projeção pra Elas" lançado em 2011. Seu último trabalho foi a mixtape "Não há lugar melhor no mundo que o nosso lugar".
ADOLESCÊNCIA
Projota tornou-se autodidata em aulas de violão aos 12 anos. Foi influenciado pelo rock que seus irmãos mais velhos ouviam, pela música romântica e MPB de sua mãe e pelo sertanejo trazido pelo seu pai. Além disto, recebeu forte influência do samba, que era predominante onde cresceu. Seu primeiro nome artístico foi JT, mas como existiam muitos com tal pseudônimo, resolveu mudar para Projota. O NOME PROJOTA É A JUNÇÃO DE "PRO" = PROFISSIONALISMO E "JOTA", INICIAL DO SEU PRIMEIRO NOME.
Projota entrou definitivamente na cena do rap brasileiro aos 16 anos, quando assistiu ao videoclipe da música "Só Deus Pode me Julgar", do rapper carioca MV Bill. Durante sua adolescência, Projota fez parte de dois grupos de pouca expressão. Um deles, "O Dom da Rima" era formado junto com seu amigo Rashid, onde Projota era conhecido por "Jotatê" e Rashid por "Moska".
CARREIRA MUSICAL
Em 2006, Projota ingressou pela primeira vez em uma batalha de MC. Conseguiu vencer por quatro vezes a Batalha do Santa Cruz, três a Rinha dos MC's e chegou a final da Liga dos MC's de 2007, o evento mais tradicional do estilo no país.
Paralelamente a carreira de duelador, Projota trabalhava com A.G. Soares, do Pentágono, um consagrado produtor musical. O rapper fez uma participação no documentário Freestyle: Um Estilo de Vida, onde deu uma entrevista. Entre as principais músicas gravadas por Projota entre 2006 e 2008 estão "O Poeta", "Ela" e "Avoadão".
No ano de 2008, Projota lançou a música e o videoclipe de "Acabou", que rapidamente adquiriu alta popularidade no YouTube alcançando número superior a 400.000 visualizações em dois anos.
Em 2008, ele iniciou a gravação das músicas do seu primeiro EP, que foi lançado em novembro de 2009 sob o título Carta aos Meus. As faixas destacadas do disco são "Rato de quermesse", "O rap em ação" e "Véia", esta última onde ele faz uma referência a sua mãe, que faleceu quando o mesmo tinha 9 anos de idade. Foi feito sem a participação de outro rapper, mas com algumas faixas produzidas por A.G. Soares e DJ Caíque e pelo próprio Projota.
No início de 2010, em parceria com DJ Caíque, Projota lançou na internet um novo som, chamado "Pelo Amor", que alcançou o primeiro lugar no MySpace Brasil. Em setembro de 2010, foi terminado o processo de gravação da sua mixtape, intitulada Projeção. Com 19 faixas, ela traz algumas das músicas de "Carta aos Meus", outras faixas já conhecidas e inéditas. Entre as inéditas, se destacam: "Projeção", "Samurai" e "Chuva de Novembro".
Com o lançamento do web vídeo "Muleque Doido" no final de 2010, Projota anunciou para o início de 2011 o lançamento de um novo EP, chamado Projeção pra Elas, com faixas românticas. "Muleque Doido" atingiu o topo dos trending topics do twitter brasileiro. Projeção pra Elas foi lançado em 10 de fevereiro de 2011, com nove faixas, entre inéditas e conhecidas como "Guerreira" e a já citada "Muleque Doido". Em 27 de julho de 2011, Projota lançou a mixtape "Não há Lugar Melhor no Mundo que o NOSSO LUGAR" com alguns de seus maiores sucessos como "Desci a Ladeira" e "Pode se Envolver".
Projota gravou no dia 27 de novembro de 2011 em Curitiba o seu primeiro DVD "Realizando Sonhos", que contou com a presença de Karol Conká, Flora Matos, Dj Caíque, Andre Laudz, André Maini, Terceira Safra, Max B.O., Rashid, Marechal, Emicida e Kamau, que se apresentaram para mais de 3.500 presentes.
No dia que completou seus 27 anos, Projota lançou a mixtape "Muita Luz" que possui 19 faixas que contam com algumas participações como Filipe Ret, André Maini e Drik Barbosa.
Prefácio
Projota Lyrics
Jump to: Overall Meaning ↴ Line by Line Meaning ↴
Imagina em '88, '87
Os cabelo era total mesmo
Nós não tinha nem sonho, mano
Que sonho que tinha?
Sonhar com o quê?
Nóis vinha do Capão
Aí, na Paulista, olha o tênis na vitrine
Umas blusa de jeans grafitado nas costa
Umas correntes de latão
De ferro, grossona
Imitando o RUN-DMC
As mina tiravam sarro
Eu investi sempre um pouquinho a mais que todo mundo
Porque eu não tinha nada a perder, mano
Então eu nunca
Não tinha um perigo maior que a minha própria vida real
Minha própria vida real já era um perigo, mano
Cada vez que ele começavam a entender o som
Eu fazia outro que não dava pra entender (pode crer)
Saía do rótulo
Até criar metade de
50% é amigo, 50% inimigo
Os inimigo vai ter que esperar
Depois eu volto, agora não vai dar não
Não dá pra ficar com eles nessa não
Unanimidade não é liberdade
É o contrário
Não pode isso, não pode aquilo
Então o que é que pode?
Ser infeliz pode
Ser feliz não pode
Simples assim
Broh, eu já não preciso da sua opinião
O bagulho 'tá maior, e agora?
'Tá tocando em todos os carro
Todos os bagulho
E agora?
In "Prefácio," Projota reflects on his journey and the challenges he faced as a young artist. The first paragraph explores the passage of time and the changes that have occurred since the late 1980s. He reminisces about how back then, their focus was not on dreams but on survival. Coming from a neighborhood called Capão, Projota describes how he used to admire the shoes displayed in the Paulista Avenue stores, but he couldn't afford them. He talks about how he started to dress differently, wearing graffiti jeans, and imitation RUN-DMC chains, even though people made fun of him. He explains that he was willing to invest a little more in himself because he had nothing to lose.
The second paragraph delves into the dangers and risks Projota faced in his real life. He emphasizes that his real existence was already filled with danger. As people started to understand and appreciate his music, he created new songs that were intentionally harder to grasp. This demonstrates his desire to constantly challenge himself and evade categorization. He acknowledges the 50/50 dynamic of friendship and enmity in his life, suggesting that the enemies will have to wait for their turn while he focuses on his progress.
The third paragraph reflects the struggle to break free from societal expectations. Projota rejects the idea of unanimity as freedom, seeing it as the opposite. He questions the limitations imposed by others, expressing frustration with the restrictions placed on happiness while unhappiness seems to be more readily accepted. He asserts his independence from others' opinions, noting that he no longer needs validation since his success is evident. He poses the question of what can be done when societal norms dictate what is and isn't possible.
The fourth paragraph acknowledges the growth and impact of his work. Projota acknowledges that his music is now being played in all cars, and he questions what the next steps should be. It leaves the listener with a sense of curiosity and anticipation, as Projota reflects on his current success and the challenges that lie ahead.
Line by Line Meaning
O tempo 'tá voando, pivete
Time is flying, young one
Imagina em '88, '87
Imagine in '88, '87
Os cabelo era total mesmo
The hair was really something
Nós não tinha nem sonho, mano
We didn't even have dreams, bro
Que sonho que tinha?
What dreams did we have?
Sonhar com o quê?
Dream about what?
Nóis vinha do Capão
We came from Capão
Aí, na Paulista, olha o tênis na vitrine
There, on Paulista, look at the sneakers in the showcase
De uma hora pra outra comecei a usar umas roupa estranha
Suddenly, I started wearing strange clothes
Umas blusa de jeans grafitado nas costa
Denim shirts with graffiti on the back
Umas correntes de latão
Some brass chains
De ferro, grossona
Thick, iron ones
Imitando o RUN-DMC
Imitating RUN-DMC
As mina tiravam sarro
The girls laughed at me
Eu investi sempre um pouquinho a mais que todo mundo
I always invested a little more than everyone else
Porque eu não tinha nada a perder, mano
Because I had nothing to lose, bro
Então eu nunca
So I never
Não tinha um perigo maior que a minha própria vida real
There was no greater danger than my own real life
Minha própria vida real já era um perigo, mano
My own real life was already dangerous, bro
Cada vez que ele começavam a entender o som
Every time they started to understand the sound
Eu fazia outro que não dava pra entender (pode crer)
I made another one that couldn't be understood (believe it)
Saía do rótulo
I moved away from the label
Até criar metade de
Until I created half of
50% é amigo, 50% inimigo
50% is friend, 50% is enemy
Os inimigo vai ter que esperar
The enemies will have to wait
Depois eu volto, agora não vai dar não
I'll come back later, now it won't work
Não dá pra ficar com eles nessa não
Can't stay with them in this
Unanimidade não é liberdade
Unanimity is not freedom
É o contrário
It's the opposite
Não pode isso, não pode aquilo
Can't do this, can't do that
Então o que é que pode?
So what can you do?
Ser infeliz pode
Being unhappy is allowed
Ser feliz não pode
Being happy is not allowed
Simples assim
That's just how it is
Broh, eu já não preciso da sua opinião
Bro, I don't need your opinion anymore
O bagulho 'tá maior, e agora?
The thing is bigger, now what?
'Tá tocando em todos os carro
It's playing in every car
Todos os bagulho
All the things
E agora?
And now?
Lyrics © Universal Music Publishing Group, ONErpm
Written by: DANILO VALBUSA, PEDRO LUIZ GARCIA CAROPRESO, PEDRO PAULO SOARES PEREIRA
Lyrics Licensed & Provided by LyricFind