País da fome
Sabotage Lyrics


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O rapper Sabotage foi assassinado em São Paulo
O músico de vinte nove anos (homens animais) levou quatro tiros nesta Sexta-feira
Em um crime ainda sem explicação
Ele foi socorrido, mas não

Não só o Lokinho e o Pisquila jaz
Senhor, a dor dos seus herdou, ao menos peço a paz, o pobre réu agora é fel, perante os animais
E que a bela vira fera, e mais
Jão, até me lembro do passado
Vários maluco lá em casa, o clima andava embaçado
Só ladrão de mil grau, o clima era do mau
Esquenta o prato, estica, serve o crime na moral e tal
Mó motivo pra chama do 12
É, se os homes invadisse ia catar um monte
É, ladrão, teve uns malucos que assinou e foi de bonde
Uns do Canão, uns do Bronx, uns da Conde
Lokinho, meu melhor amigo até hoje
Aderiu 157, não quis pra ele o 12
É, não precisou ter currículo de ladrão
Tipo, pra ter respeito ou admiração

Igual muitos por aqui, o Lokinho pensou alto
Vendeu umas frutas, tomou conta de carro
Aos doze, rá-tá-tá aos quinze, quis parar
Aos dezesseis dizia que a branca pro crime, só atrasa
Deu duro e forte pro arrebento nunca foi com Lóki nobres
Falava a seu respeito pela ordem
Nas noites frias na fogueira assalto era meu tema
Pra quem nasceu na Zona Sul, o sofrimento é evidência
Aqui não tem paz, aqui não tem sinceridade
Não tem nenhum filha da puta sem maldade
Necessidade na Espraiada, o crime em sua porta
Também polícia, revólver, droga, caminho da roça
É óbvio que aqui as estatística me diz
Na miguelagem ou então já sabe, só no sapatinho
Jamais irei dar mi, eu sempre penso assim
Quem não pode errar sou eu, que se foda o zé povin'
Na humildade posso até conseguir aviso em mente, Oxalá me guia aqui permanentemente
Zé povin' tem um olho ardente, às vezes complicando a gente
Só pra te foder, liga pro DEIC
Eu vi em mais lençóis, vejo você tão de repente
Lá no Brooklin, Bronx, é, Pedrinha, ou então Itapevi
Não gosto desse filme, o roteiro é foda
Nem me liga ser uma vítima do crime genocida
Crocodilagem, traição, revolta, droga
Falsas amizades e as biatch em sua volta
Envolvimentos com outras quissassas
Ação cinematográfica, enquadra a barca, cantou cromada
Quando eu voltava lá pra casa, comentava
O crime, jão, profissão de cão, emboscada
Quando o Dava me dizia Emboscada dizia que o crime é sempre uma arapuca armada
Primarião que mete a cara
Disposição vai em parada Vai em duas, três, cai, responsa que para várias
Quando cai, muitos deles se apavora, mata
Guerreiro que não é guerreiro vaza, só viaja
Não gosto desse filme, o roteiro nem me liga
Ter uma vítima do crime genocida
Ah não, mãe, me dê a benção
Eu sei que o medo não é mesmo o lugar perfeito pra guardar as horas
Sul, Sampa, Brasil, aqui sem a senhora
Pra mim 'tô vivendo no escuro, não faz muito tempo que o Deda foi embora, e é foda
Quando eu me lembro da senhora, o medo é o Zé Povinho
Mudam da água pro vinho, engordam os zóio, atiram
E dão chapéu em si mesmo, o Pelé
Alguns espancam, enchem a cara, outros que matam mulher
Várias vezes vi na Sul, não faz nem um mês
O Binha chegou lá em casa, ligando, o Bagana tomou seis
Isso eu citei, Maurinho, pagou de xú que eu vi, Jão
Se eu descolar quem o matou não tem perdão, ah não
Senhor, me dê mais fé
Eu vou vivendo pelas ruas, no meio de um exército
Mais vale a fé aqui no Brooklin Sul
Vou vivendo pelos cantos, desviando dos escombros
De onde eu vim, ladrão, milhões têm filho
Nasce, perde uma vez, noves foras vai
Justiça, atitude, meu pai
Hoje a chave, segredo, eu sei, posso viver bem mais
Só não queria que o Naldinho fosse nessas
Conheceu cola, brisou lá no pó, parou na pedra
Foi tipos essas, não sei se brecha, atitude apressa
Foi encontrado em São Luís alvejado, mechas
Eu percebi, depois que atira, toma vários jaz
A morte do Eduardo fez do Loko um mal rapaz

O pobre réu (o processo aponta)
Agora é fel (que o Sabotage estava)
Homens animais (encontrando a redenção da vida dele através da arte)
No currículo, dois discos lançados
Um deles, a trilha sonora do filme O Invasor, de Beto Brandt, premiada nos festivais de Brasília

Boatos são boatos, quem vive é guerreiro
Favela do Canão, o herdeiro é o primeiro
Boatos são boatos, quem vive é guerreiro
Favela do Canão, o herdeiro é o primeiro
Boatos são boatos, quem vive é guerreiro
Favela do Canão, o herdeiro é o primeiro
Boatos são boatos, quem vive é guerreiro
Favela do Canão, só vivo o bom herdeiro

Ah, não Senhor, me dê mais fé
Eu vou vivendo pelas ruas, no meio de um exército
Mais vale a paz na Sul
Eu vou vivendo pelos cantos, desviando dos escombros
De onde eu vim, eu sei, milhões tem filho
Nasce, perde uma vez, noves foras vai
Justiça, atitude, pai
Sei, é a chave, é o segredo, eu vou viver bem mais
Paz, paz, paz, paz, paz, paz (o pobre réu agora é fel, homens animais)

O pobre réu agora é fel
Homens animais (homens animais)
O pobre réu agora é fel
Homens animais (homens animais)

O pobre réu agora é fel
Homens animais (homens animais)




O pobre réu agora é fel
Homens animais (homens animais)

Overall Meaning

The song "País da Fome" by Sabotage is a powerful and emotional commentary on the violence, poverty, and struggle for survival that exists in the favelas (shanty towns) of São Paulo. The lyrics paint a vivid picture of the harsh realities faced by those living in these impoverished communities, including crime, police brutality, and drug addiction. The song is also a tribute to Sabotage himself, who was tragically murdered in São Paulo in 2003 at the age of 29.


The opening lines of the song describe Sabotage's own violent death, which occurred in mysterious circumstances. The lyrics go on to acknowledge the pain and suffering of those left behind, including Sabotage's friends Lokinho and Pisquila. The song then delves into the world of poverty and crime in São Paulo's favelas, with Sabotage using powerful metaphors to describe the daily struggle for survival in these communities.


Despite the bleakness of the subject matter, the song also contains a message of hope and perseverance. Sabotage acknowledges that life in the favela is tough, but urges his listeners to have faith and to keep fighting for a better future. He also pays tribute to the resilience and strength of those who survive in these difficult conditions, describing them as "homens animais" (animal men) who find redemption through art and music.


Line by Line Meaning

O rapper Sabotage foi assassinado em São Paulo
The rapper Sabotage was killed in São Paulo


O músico de vinte nove anos (homens animais) levou quatro tiros nesta Sexta-feira
The musician, twenty-nine years old (men animals), took four shots on this Friday


Em um crime ainda sem explicação
In a crime still unexplained


Ele foi socorrido, mas não
He was helped, but not


Não só o Lokinho e o Pisquila jaz
Not only Lokinho and Pisquila lay


Senhor, a dor dos seus herdou, ao menos peço a paz, o pobre réu agora é fel, perante os animais
Lord, the pain he inherited, at least I ask for peace, the poor defendant is now bitter, among the animals


E que a bela vira fera, e mais
And the beauty turns into a beast, and more


Jão, até me lembro do passado
Jão, I even remember the past


Vários maluco lá em casa, o clima andava embaçado
Several crazy people at home, the atmosphere was blurred


Só ladrão de mil grau, o clima era do mau
Only thieves of a thousand degrees, the atmosphere was bad


Esquenta o prato, estica, serve o crime na moral e tal
Heat the plate, stretch, serve the crime in honor and such


Mó motivo pra chama do 12
A big reason to call the police


É, se os homes invadisse ia catar um monte
Yeah, if the cops invaded, they would arrest a lot of people


É, ladrão, teve uns malucos que assinou e foi de bonde
Yeah, thief, there were some crazy ones who signed and joined the gang


Uns do Canão, uns do Bronx, uns da Conde
Some from Canão, some from Bronx, some from Conde


Lokinho, meu melhor amigo até hoje
Lokinho, my best friend until today


Aderiu 157, não quis pra ele o 12
Joined 157, didn't want the police for himself


É, não precisou ter currículo de ladrão
Yeah, he didn't need to have a thief's resume


Tipo, pra ter respeito ou admiração
Like, in order to have respect or admiration


Igual muitos por aqui, o Lokinho pensou alto
Like many here, Lokinho thought big


Vendeu umas frutas, tomou conta de carro
Sold some fruits, took care of cars


Aos doze, rá-tá-tá aos quinze, quis parar
At twelve, rá-tá-tá at fifteen, he wanted to stop


Aos dezesseis dizia que a branca pro crime, só atrasa
At sixteen he said that drugs for crime only delay


Deu duro e forte pro arrebento nunca foi com Lóki nobres
Worked hard and strong, never went with Lóki's nobles


Falava a seu respeito pela ordem
Talked about you in order


Nas noites frias na fogueira assalto era meu tema
On cold nights, robbery was my theme by the bonfire


Pra quem nasceu na Zona Sul, o sofrimento é evidência
For those who were born in Zona Sul, suffering is evident


Aqui não tem paz, aqui não tem sinceridade
There is no peace here, there is no sincerity here


Não tem nenhum filha da puta sem maldade
There is no son of a bitch without evil


Necessidade na Espraiada, o crime em sua porta
Need in Espraiada, crime at your doorstep


Também polícia, revólver, droga, caminho da roça
Also police, revolver, drugs, countryside path


É óbvio que aqui as estatística me diz
It's obvious that here the statistics tell me


Na miguelagem ou então já sabe, só no sapatinho
In sneaky ways or you already know, only sneaky


Jamais irei dar mi, eu sempre penso assim
I will never give up, I always think like this


Quem não pode errar sou eu, que se foda o zé povin'
I'm the one who can't make mistakes, fuck the common people


Na humildade posso até conseguir aviso em mente, Oxalá me guia aqui permanentemente
In humility I can even achieve guidance in mind, Oxalá guides me here permanently


Zé povin' tem um olho ardente, às vezes complicando a gente
Common people have a burning eye, sometimes complicating things for us


Só pra te foder, liga pro DEIC
Just to fuck you, call DEIC


Eu vi em mais lençóis, vejo você tão de repente
I saw in more bed sheets, I see you so suddenly


Lá no Brooklin, Bronx, é, Pedrinha, ou então Itapevi
There in Brooklin, Bronx, yeah, Pedrinha, or then Itapevi


Não gosto desse filme, o roteiro é foda
I don't like this movie, the script is fucked up


Nem me liga ser uma vítima do crime genocida
It doesn't even bother me to be a victim of the genocidal crime


Crocodilagem, traição, revolta, droga
Crookery, betrayal, revolt, drugs


Falsas amizades e as biatch em sua volta
False friendships and the bitches around you


Envolvimentos com outras quissassas
Involvements with other shit


Ação cinematográfica, enquadra a barca, cantou cromada
Cinematic action, frames the boat, sang chromed


Quando eu voltava lá pra casa, comentava
When I was coming back home, I would comment


O crime, jão, profissão de cão, emboscada
The crime, jão, dog's profession, ambush


Quando o Dava me dizia Emboscada dizia que o crime é sempre uma arapuca armada
When Dava told me about Ambush, he said that crime is always a trap set


Primarião que mete a cara
Brave one who puts his face


Disposição vai em parada Vai em duas, três, cai, responsa que para várias
Disposition goes on parade Goes on two, three, falls, responsibility for several


Quando cai, muitos deles se apavora, mata
When they fall, many of them panic, kill


Guerreiro que não é guerreiro vaza, só viaja
Warrior who is not a warrior flees, just travels


Não gosto desse filme, o roteiro nem me liga
I don't like this movie, the script doesn't even call me


Ter uma vítima do crime genocida
To be a victim of the genocidal crime


Ah não, mãe, me dê a benção
Oh no, mother, give me your blessing


Eu sei que o medo não é mesmo o lugar perfeito pra guardar as horas
I know that fear is not the perfect place to keep the hours


Sul, Sampa, Brasil, aqui sem a senhora
Sul, Sampa, Brazil, here without you, ma'am


Pra mim 'tô vivendo no escuro, não faz muito tempo que o Deda foi embora, e é foda
For me, I'm living in the dark, it hasn't been long since Deda left, and it's fucked up


Quando eu me lembro da senhora, o medo é o Zé Povinho
When I remember you, fear is the common people


Mudam da água pro vinho, engordam os zóio, atiram
They change from water to wine, fatten their eyes, shoot


E dão chapéu em si mesmo, o Pelé
And they make fools of themselves, like Pelé


Alguns espancam, enchem a cara, outros que matam mulher
Some beat, get wasted, others kill women


Várias vezes vi na Sul, não faz nem um mês
Several times I saw in the South, less than a month ago


O Binha chegou lá em casa, ligando, o Bagana tomou seis
Binha came to my house, calling, Bagana took six


Isso eu citei, Maurinho, pagou de xú que eu vi, Jão
I mentioned that, Maurinho, played the boss that I saw, Jão


Se eu descolar quem o matou não tem perdão, ah não
If I find out who killed him, there is no forgiveness, oh no


Senhor, me dê mais fé
Lord, give me more faith


Eu vou vivendo pelas ruas, no meio de um exército
I live through the streets, in the middle of an army


Mais vale a fé aqui no Brooklin Sul
Faith is more valuable here in Brooklin Sul


Vou vivendo pelos cantos, desviando dos escombros
I live through the corners, dodging the debris


De onde eu vim, ladrão, milhões têm filho
Where I come from, thief, millions have children


Nasce, perde uma vez, noves foras vai
Born, lose once, nine times out


Justiça, atitude, meu pai
Justice, attitude, my father


Hoje a chave, segredo, eu sei, posso viver bem mais
Today the key, secret, I know, I can live much better


Só não queria que o Naldinho fosse nessas
I just didn't want Naldinho to get into this


Conheceu cola, brisou lá no pó, parou na pedra
He got to know glue, got high on powder, stopped at crack


Foi tipos essas, não sei se brecha, atitude apressa
It was like that, I don't know if it's an opportunity, hurry up attitude


Foi encontrado em São Luís alvejado, mechas
He was found in São Luís shot, strands


Eu percebi, depois que atira, toma vários jaz
I realized, after shooting, he takes several hits


A morte do Eduardo fez do Loko um mal rapaz
The death of Eduardo made Loko a bad guy


O pobre réu (o processo aponta)
The poor defendant (the process indicates)


Agora é fel (que o Sabotage estava)
Now he's bitter (that Sabotage was)


Homens animais (finding redemption in his life through art)
Men animals (finding redemption in his life through art)


No currículo, dois discos lançados
On his resume, two released albums


Um deles, a trilha sonora do filme O Invasor, de Beto Brandt, premiada nos festivais de Brasília
One of them, the soundtrack of the movie O Invasor, by Beto Brandt, awarded at the Brasília festivals


Boatos são boatos, quem vive é guerreiro
Rumors are rumors, those who live are warriors


Favela do Canão, o herdeiro é o primeiro
Canão favela, the heir is the first


Ah, não Senhor, me dê mais fé
Oh, no Lord, give me more faith


Eu vou vivendo pelas ruas, no meio de um exército
I live through the streets, in the middle of an army


Mais vale a paz na Sul
Peace is more valuable in the South


Eu vou vivendo pelos cantos, desviando dos escombros
I live through the corners, dodging the debris


De onde eu vim, eu sei, milhões tem filho
Where I come from, I know, millions have children


Nasce, perde uma vez, noves foras vai
Born, lose once, nine times out


Justiça, atitude, pai
Justice, attitude, father


Sei, é a chave, é o segredo, eu vou viver bem mais
I know, it's the key, it's the secret, I will live much better


Paz, paz, paz, paz, paz, paz (o pobre réu agora é fel, homens animais)
Peace, peace, peace, peace, peace, peace (the poor defendant is now bitter, men animals)


O pobre réu agora é fel
The poor defendant is now bitter


Homens animais (men animals)


O pobre réu agora é fel
The poor defendant is now bitter


Homens animais (men animals)


O pobre réu agora é fel
The poor defendant is now bitter


Homens animais (men animals)


O pobre réu agora é fel
The poor defendant is now bitter


Homens animais (men animals)




Lyrics © O/B/O APRA AMCOS

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@carlossabino9296

' Não só o Lokinho e o Pisquila jaz
Senhor, a dor dos seus herdou, ao menos peço a paz, o pobre réu agora é fel, perante os animais
E que a bela vira fera, e mais
Jão, até me lembro do passado
Vários maluco lá em casa, o clima andava embaçado
Só ladrão de mil grau, o clima era do mau
Esquenta o prato, estica, serve o crime na moral e tal
Mó motivo pra chama do 12
É, se os homes invadisse ia catar um monte
É, ladrão, teve uns malucos que assinou e foi de bonde
Uns do Canão, uns do Bronx, uns da Conde
Lokinho, meu melhor amigo até hoje
Aderiu 157, não quis pra ele o 12
É, não precisou ter currículo de ladrão
Tipo, pra ter respeito ou admiração

Igual muitos por aqui, o Lokinho pensou alto
Vendeu umas frutas, tomou conta de carro
Aos doze, rá-tá-tá aos quinze, quis parar
Aos dezesseis dizia que a branca pro crime, só atrasa
Deu duro e forte pro arrebento nunca foi com Lóki nobres
Falava a seu respeito pela ordem
Nas noites frias na fogueira assalto era meu tema
Pra quem nasceu na Zona Sul, o sofrimento é evidência
Aqui não tem paz, aqui não tem sinceridade
Não tem nenhum filha da puta sem maldade
Necessidade na Espraiada, o crime em sua porta
Também polícia, revólver, droga, caminho da roça
É óbvio que aqui as estatística me diz
Na miguelagem ou então já sabe, só no sapatinho
Jamais irei dar mi, eu sempre penso assim
Quem não pode errar sou eu, que se foda o zé povin'
Na humildade posso até conseguir aviso em mente, Oxalá me guia aqui permanentemente
Zé povin' tem um olho ardente, às vezes complicando a gente
Só pra te foder, liga pro DEIC
Eu vi em mais lençóis, vejo você tão de repente
Lá no Brooklin, Bronx, é, Pedrinha, ou então Itapevi
Não gosto desse filme, o roteiro é foda
Nem me liga ser uma vítima do crime genocida
Crocodilagem, traição, revolta, droga
Falsas amizades e as biatch em sua volta
Envolvimentos com outras quissassas
Ação cinematográfica, enquadra a barca, cantou cromada
Quando eu voltava lá pra casa, comentava
O crime, jão, profissão de cão, emboscada
Quando o Dava me dizia Emboscada dizia que o crime é sempre uma arapuca armada
Primarião que mete a cara
Disposição vai em parada Vai em duas, três, cai, responsa que para várias
Quando cai, muitos deles se apavora, mata
Guerreiro que não é guerreiro vaza, só viaja
Não gosto desse filme, o roteiro nem me liga
Ter uma vítima do crime genocida
Ah não, mãe, me dê a benção
Eu sei que o medo não é mesmo o lugar perfeito pra guardar as horas
Sul, Sampa, Brasil, aqui sem a senhora
Pra mim 'tô vivendo no escuro, não faz muito tempo que o Deda foi embora, e é foda
Quando eu me lembro da senhora, o medo é o Zé Povinho
Mudam da água pro vinho, engordam os zóio, atiram
E dão chapéu em si mesmo, o Pelé
Alguns espancam, enchem a cara, outros que matam mulher
Várias vezes vi na Sul, não faz nem um mês
O Binha chegou lá em casa, ligando, o Bagana tomou seis
Isso eu citei, Maurinho, pagou de xú que eu vi, Jão
Se eu descolar quem o matou não tem perdão, ah não
Senhor, me dê mais fé
Eu vou vivendo pelas ruas, no meio de um exército
Mais vale a fé aqui no Brooklin Sul
Vou vivendo pelos cantos, desviando dos escombros
De onde eu vim, ladrão, milhões têm filho
Nasce, perde uma vez, noves foras vai
Justiça, atitude, meu pai
Hoje a chave, segredo, eu sei, posso viver bem mais
Só não queria que o Naldinho fosse nessas
Conheceu cola, brisou lá no pó, parou na pedra
Foi tipos essas, não sei se brecha, atitude apressa
Foi encontrado em São Luís alvejado, mechas
Eu percebi, depois que atira, toma vários jaz
A morte do Eduardo fez do Loko um mal rapaz

O pobre réu (o processo aponta)
Agora é fel (que o Sabotage estava)
Homens animais (encontrando a redenção da vida dele através da arte)
No currículo, dois discos lançados
Um deles, a trilha sonora do filme O Invasor, de Beto Brandt, premiada nos festivais de Brasília

Boatos são boatos, quem vive é guerreiro
Favela do Canão, o herdeiro é o primeiro
Boatos são boatos, quem vive é guerreiro
Favela do Canão, o herdeiro é o primeiro
Boatos são boatos, quem vive é guerreiro
Favela do Canão, o herdeiro é o primeiro
Boatos são boatos, quem vive é guerreiro
Favela do Canão, só vivo o bom herdeiro

Ah, não Senhor, me dê mais fé
Eu vou vivendo pelas ruas, no meio de um exército
Mais vale a paz na Sul
Eu vou vivendo pelos cantos, desviando dos escombros
De onde eu vim, eu sei, milhões tem filho
Nasce, perde uma vez, noves foras vai
Justiça, atitude, pai
Sei, é a chave, é o segredo, eu vou viver bem mais
Paz, paz, paz, paz, paz, paz (o pobre réu agora é fel, homens animais)
O pobre réu agora é fel
Homens animais (homens animais)
O pobre réu agora é fel
Homens animais (homens animais)

O pobre réu agora é fel
Homens animais (homens animais)
O pobre réu agora é fel
Homens animais (homens animais)

Esteja em paz 🙏🏻🔥



@matheusdutra6565

Letra:

O rapper Sabotage foi assassinado em São Paulo
O músico de vinte nove anos (homens animais) levou quatro tiros nesta Sexta-feira
Em um crime ainda sem explicação
Ele foi socorrido, mas não
Não só o Lokinho e o Pisquila jaz
Senhor, a dor dos seus herdou, ao menos peço a paz, o pobre réu agora é fel, perante os animais
E que a bela vira fera, e mais
Jão, até me lembro do passado
Vários maluco lá em casa, o clima andava embaçado
Só ladrão de mil grau, o clima era do mau
Esquenta o prato, estica, serve o crime na moral e tal
Mó motivo pra chama do 12
É, se os homes invadisse ia catar um monte
É, ladrão, teve uns malucos que assinou e foi de bonde
Uns do Canão, uns do Bronx, uns da Conde
Lokinho, meu melhor amigo até hoje
Aderiu 157, não quis pra ele o 12
É, não precisou ter currículo de ladrão
Tipo, pra ter respeito ou admiração
Igual muitos por aqui, o Lokinho pensou alto
Vendeu umas frutas, tomou conta de carro
Aos doze, rá-tá-tá aos quinze, quis parar
Aos dezesseis dizia que a branca pro crime, só atrasa
Deu duro e forte pro arrebento nunca foi com Lóki nobres
Falava a seu respeito pela ordem
Nas noites frias na fogueira assalto era meu tema
Pra quem nasceu na Zona Sul, o sofrimento é evidência
Aqui não tem paz, aqui não tem sinceridade
Não tem nenhum filha da puta sem maldade
Necessidade na Espraiada, o crime em sua porta
Também polícia, revólver, droga, caminho da roça
É óbvio que aqui as estatística me diz
Na miguelagem ou então já sabe, só no sapatinho
Jamais irei dar mi, eu sempre penso assim
Quem não pode errar sou eu, que se foda o zé povin'
Na humildade posso até conseguir aviso em mente, Oxalá me guia aqui permanentemente
Zé povin' tem um olho ardente, às vezes complicando a gente
Só pra te foder, liga pro DEIC
Eu vi em mais lençóis, vejo você tão de repente
Lá no Brooklin, Bronx, é, Pedrinha, ou então Itapevi
Não gosto desse filme, o roteiro é foda
Nem me liga ser uma vítima do crime genocida
Crocodilagem, traição, revolta, droga
Falsas amizades e as biatch em sua volta
Envolvimentos com outras quissassas
Ação cinematográfica, enquadra a barca, cantou cromada
Quando eu voltava lá pra casa, comentava
O crime, jão, profissão de cão, emboscada
Quando o Dava me dizia Emboscada dizia que o crime é sempre uma arapuca armada
Primarião que mete a cara
Disposição vai em parada Vai em duas, três, cai, responsa que para várias
Quando cai, muitos deles se apavora, mata
Guerreiro que não é guerreiro vaza, só viaja
Não gosto desse filme, o roteiro nem me liga
Ter uma vítima do crime genocida
Ah não, mãe, me dê a benção
Eu sei que o medo não é mesmo o lugar perfeito pra guardar as horas
Sul, Sampa, Brasil, aqui sem a senhora
Pra mim 'tô vivendo no escuro, não faz muito tempo que o Deda foi embora, e é foda
Quando eu me lembro da senhora, o medo é o Zé Povinho
Mudam da água pro vinho, engordam os zóio, atiram
E dão chapéu em si mesmo, o Pelé
Alguns espancam, enchem a cara, outros que matam mulher
Várias vezes vi na Sul, não faz nem um mês
O Binha chegou lá em casa, ligando, o Bagana tomou seis
Isso eu citei, Maurinho, pagou de xú que eu vi, Jão
Se eu descolar quem o matou não tem perdão, ah não
Senhor, me dê mais fé
Eu vou vivendo pelas ruas, no meio de um exército
Mais vale a fé aqui no Brooklin Sul
Vou vivendo pelos cantos, desviando dos escombros
De onde eu vim, ladrão, milhões têm filho
Nasce, perde uma vez, noves foras vai
Justiça, atitude, meu pai
Hoje a chave, segredo, eu sei, posso viver bem mais
Só não queria que o Naldinho fosse nessas
Conheceu cola, brisou lá no pó, parou na pedra
Foi tipos essas, não sei se brecha, atitude apressa
Foi encontrado em São Luís alvejado, mechas
Eu percebi, depois que atira, toma vários jaz
A morte do Eduardo fez do Loko um mal rapaz
O pobre réu (o processo aponta)
Agora é fel (que o Sabotage estava)
Homens animais (encontrando a redenção da vida dele através da arte)
No currículo, dois discos lançados
Um deles, a trilha sonora do filme O Invasor, de Beto Brandt, premiada nos festivais de Brasília
Boatos são boatos, quem vive é guerreiro
Favela do Canão, o herdeiro é o primeiro
Boatos são boatos, quem vive é guerreiro
Favela do Canão, o herdeiro é o primeiro
Boatos são boatos, quem vive é guerreiro
Favela do Canão, o herdeiro é o primeiro
Boatos são boatos, quem vive é guerreiro
Favela do Canão, só vivo o bom herdeiro
Ah, não Senhor, me dê mais fé
Eu vou vivendo pelas ruas, no meio de um exército
Mais vale a paz na Sul
Eu vou vivendo pelos cantos, desviando dos escombros
De onde eu vim, eu sei, milhões tem filho
Nasce, perde uma vez, noves foras vai
Justiça, atitude, pai
Sei, é a chave, é o segredo, eu vou viver bem mais
Paz, paz, paz, paz, paz, paz (o pobre réu agora é fel, homens animais)
O pobre réu agora é fel
Homens animais (homens animais)
O pobre réu agora é fel
Homens animais (homens animais)
O pobre réu agora é fel
Homens animais (homens animais)
O pobre réu agora é fel
Homens animais (homens animais)



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mano ,o cara era diferente dms slk ,alguem em 2024?

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