Massarrara
Selvagens à Procura de Lei Lyrics
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Me aponte uma saída, eu faço maço, eu pego o bonde
Não sou da sua praça, eu sou sem graça, eu admito
Não vou ao seu encontro, eu não sou da sua tribo
Seu filho está na serra e o meu na favela
Seu filho faz direito e o meu faz a guerra
Eu quero o oco do coco, do soco, o moco, o olho cego
Menino de rua, cidade 2000
Somos a praia do futuro do Brasil
Menino de rua, cidade 2000
Somos a praia do futuro do Brasil
Escolho um novo nome todo dia de manhã
Malícia, discuto, camaradas do meu clã
Corte no rosto, espetáculo ao vivo
Por que você também não vem dançar onde é proibido?
Beijo os teus vidros, barriga e moeda
Samba de asfalto, tapete, miséria
Ala sem vala, governo, sala e senzala
Gato esperto disserto, todos netos de Pedro Bala
Menino de rua, cidade 2000
Somos a praia do futuro do Brasil
Menino de rua, cidade 2000
Somos a praia do futuro do Brasil
Vejam as cores, eles não são pintores
Vejam as dores, eles não são atores
Vejam as cores, eles não são pintores
Vejam as dores, eles não são atores
Menino de rua, cidade 2000
Somos a praia do futuro do Brasil
Menino de rua, cidade 2000
Somos a praia do futuro do Brasil
The lyrics of Selvagens à Procura de Lei's song "Massarrara" tell a story about the struggle of living in different social classes in Brazil. The first stanza talks about feeling out of place and looking for a way out. The singer is asked to tell a lie so they can escape the situation they find themselves in. They are from a different "praça" or social setting, and they admit to being boring and not belonging to the other person's "tribe."
The second stanza talks about the contrast between their lives. While the other person's child is studying law, the singer's child is involved in war. They mention wanting the essence of the coconut, which can refer to the simple things in life or the need for sustenance. They describe themselves as "menino de rua" or street boys from "cidade 2000" or city of 2000, which could refer to the future or a time where the current situation of inequality in Brazil is no longer present.
The last stanza talks about the beauty in their lives despite the struggles. They choose a new name every day, signifying the fluidity of their identity. They describe a cut on the face as a live performance and encourage the other person to come dance where it's prohibited. The singer kisses the other person's car window, belly, and coin, signifying that they are intimately aware of their belongings. The stanza ends with the repetition of the line "vejam as cores, eles não são pintores, vejam as dores, eles não são atores" or "see the colors, they're not painters, see the pain, they're not actors," emphasizing the realness and authenticity of their experiences.
Line by Line Meaning
Me conte uma mentira pra que eu fuja pra bem longe
Tell me a lie so that I can run far away
Me aponte uma saída, eu faço maço, eu pego o bonde
Point me towards an exit, I'll make a move, I'll catch the bus
Não sou da sua praça, eu sou sem graça, eu admito
I'm not from your circle, I'm dull, I admit it
Não vou ao seu encontro, eu não sou da sua tribo
I won't meet you, I'm not from your tribe
Seu filho está na serra e o meu na favela
Your son is in the mountains and mine is in the favela
Seu filho faz direito e o meu faz a guerra
Your son studies law and mine fights in a war
Eu quero o oco do coco, do soco, o moco, o olho cego
I want the hollow of the coconut, the punch, the sloth, the blind eye
Areia na meia, ceia na veia do meu velho
Sand in my sock, dinner in the veins of my old man
Menino de rua, cidade 2000
Street boy, city 2000
Somos a praia do futuro do Brasil
We are the beach of Brazil's future
Escolho um novo nome todo dia de manhã
I choose a new name every morning
Malícia, discuto, camaradas do meu clã
Malice, discussion, comrades of my clan
Corte no rosto, espetáculo ao vivo
Cut on the face, live spectacle
Por que você também não vem dançar onde é proibido?
Why don't you also come dance where it's forbidden?
Beijo os teus vidros, barriga e moeda
I kiss your glasses, belly and coin
Samba de asfalto, tapete, miséria
Asphalt samba, carpet, misery
Ala sem vala, governo, sala e senzala
Wing without ditch, government, living room and slave quarters
Gato esperto disserto, todos netos de Pedro Bala
Clever cat disserts, all grandchildren of Pedro Bala
Vejam as cores, eles não são pintores
See the colors, they're not painters
Vejam as dores, eles não são atores
See the pains, they're not actors
Menino de rua, cidade 2000
Street boy, city 2000
Somos a praia do futuro do Brasil
We are the beach of Brazil's future
Writer(s): Gabriel Carvalho, Nicholas De Melo Magalhaes, Rafael Martins Freitas Barbosa, Caio Rafael Evangelista Araujo
Contributed by Chloe B. Suggest a correction in the comments below.
Aline Mesquita
Me conte uma mentira pra que eu fuja pra bem longe
Me aponte uma saída, eu faço um maço, eu pego bonde
Não sou da sua praça, eu sou sem graça, eu admito
Não vou ao seu encontro, eu não sou da sua tribo
Seu filho está na serra e o meu na favela
Seu filho faz direito e o meu faz a guerra
Eu quero o oco do coco, do soco, o moco, o olho cego
Areia na meia, ceia na veia do meu velho
Meninos de rua, cidade 2000:
Somos a praia do futuro do Brasil
Escolho um novo nome todo dia de manhã
Malícia de escudo, camaradas no meu clã
Corte no rosto, espetáculo ao vivo
Porque você também não vem dançar onde é proibido?
Beijo os teus vidros, barriga e moeda
Samba de asfalto, tapete-miséria
Ala sem vala, governo sala e senzala
Gato esperto disserto, todos netos de pedro bala
Meninos de rua, cidade 2000:
Somos a praia do futuro do Brasil
Vejam as cores: eles não são pintores
Vejam as dores: eles não são atores
Meninos de rua, cidade 2000
Somos a praia do futuro do Brasil
stephanye batista
Alguém mais percebeu a analogia que a música fez ao livro capitães da areia? Isso sim é MPB de qualidade. Marcelo camelo, clarisse e Cia são bons, mas nada acrescentam... ISSO SIM DEVERIA APARECER NA MÍDIA, esses caras são revolucionários!
Leonardo Luiz
+stephanye batista Esse som sujo me lembra Rhcp as vezes, é muito bom
stephanye batista
Leonardo Luiz \m/
Teonildo Soares
aaaaaaaaaaahhhhh coisa mais linda, agora que vi isso, depois de anos escutando essa música kkkkkkk
Reginaldo Reis
Com certeza absoluta,porrada na cara dos caras(politicos corruptos)que não fazem nada,muito bons mesmo,revolucionarios musicais com certeza, musica inteligente para pessoas sedentas de informação verdadeira,valeu abraços!
stephanye batista
valeeeeeu
Aline Mesquita
Me conte uma mentira pra que eu fuja pra bem longe
Me aponte uma saída, eu faço um maço, eu pego bonde
Não sou da sua praça, eu sou sem graça, eu admito
Não vou ao seu encontro, eu não sou da sua tribo
Seu filho está na serra e o meu na favela
Seu filho faz direito e o meu faz a guerra
Eu quero o oco do coco, do soco, o moco, o olho cego
Areia na meia, ceia na veia do meu velho
Meninos de rua, cidade 2000:
Somos a praia do futuro do Brasil
Escolho um novo nome todo dia de manhã
Malícia de escudo, camaradas no meu clã
Corte no rosto, espetáculo ao vivo
Porque você também não vem dançar onde é proibido?
Beijo os teus vidros, barriga e moeda
Samba de asfalto, tapete-miséria
Ala sem vala, governo sala e senzala
Gato esperto disserto, todos netos de pedro bala
Meninos de rua, cidade 2000:
Somos a praia do futuro do Brasil
Vejam as cores: eles não são pintores
Vejam as dores: eles não são atores
Meninos de rua, cidade 2000
Somos a praia do futuro do Brasil
Mateus Sousa
Voces percebem quão representativa e a frase "seu filho faz direito e o meu faz a guerra"?
KIKAGATA
Sou de Fortaleza e só vim saber dessa banda em 2018 pela música BRASILEIROS simplismente fantástica!!!
Diego Rastichong
Essa galera manda MUITO BEM!!!!! Nós aqui da Transamérica Brasília colocamos sempre na programação!!