Depois do primeiro trabalho, produzido em 2000 e cantado em inglês, com o título “Once One Day”, lançado pela Barulho Records, e de “Por Nossa Paz” (2002), o segundo álbum e primeiro em português (lançado pela Terceiro Mundo Produções Fonográficas), o Sugar Kane alcançou resultados não apenas surpreendentes mas também compensadores, sob os auspícios de um vigor raro de se ver dentre as milhares de bandas que batalham por um lugar neste espaço cada vez mais reduzido e a cada dia mais concorrido.
O terceiro disco, “Continuidade da Máquina”, foi lançado em maio de 2003 pela Urubuz Records e não deixa dúvidas quanto à posição alcançada pelo Sugar Kane no cenário nacional, com destaque pelo peso e consistência, cuidadosamente reunidos numa excelente gravação e num memorável trabalho gráfico, que deixam transparecer um instrumental inigualável, músicas altamente trabalhadas e de qualidade técnica impecável, tudo graciosamente realçado com letras inteligentes que não caem no lugar comum.
Com uma avassaladora tour de mais de 100 shows pelo país inteiro a banda angariou fãs em lugares os mais improváveis e hoje lota casas de shows nos principais centros musicais do Brasil, contando com ingressos esgotados antecipadamente em capitais como São Paulo e Curitiba, além de memoráveis apresentações na Região Nordeste.
Era preciso registrar a interação perfeita com o público, tanto nos shows quanto no cotidiano da banda, e assim o Sugar Kane resolveu inovar e entrou em definitivo, no ano de 2004, no audacioso projeto de produzir um Cd/DVD independente – o primeiro da cena brasileira. O lugar escolhido para o registro do Ao Vivo foi o tradicional Hangar 110, em São Paulo, com toda uma estrutura de luz, som, câmeras, equipamentos e staff que foi preparada e levada de Curitiba especialmente para o show. Pensando em não deixar o público curitibano fora do projeto, foi planejada a outra parte do DVD, outra inovação para o hardcore brasileiro: um show acústico gravado no Teatro do Paiol, na sua cidade natal.
Talvez em decorrência da tão boa aceitação do público e em consonância com a retumbante aceitação da crítica especializada, já era hora de buscar novos horizontes. Não por acaso a banda recentemente se envolveu no maior projeto jamais pensado por uma banda do cenário alternativo e independente brasileiro: o quarto disco, “Elementar”, com lançamento pela Urubuz Records em maio de 2005, foi produzido durante 9 meses, gravado no Brasil, mixado por Angus Cooke, que já trabalhou, dentre outros, nos discos de LagWagon, The Ataris e Mad Caddies, na California (EUA), e masterizado por Adam Ayan no Gateway Studios (Portland, Maine), onde já foram masterizados os discos de Pearl Jam, Nirvana, Foo Fighters, Mettalica e Linkin Park, só para citar alguns.
“Elementar” vem depois da primeira tour no exterior, com shows na California em abril de 2005, e como o melhor e mais bem produzido trabalho da banda, fruto de esforços nunca antes imaginados por alguém sem o apoio de um contrato com uma grande gravadora. Alçando o Sugar Kane definitivamente ao primeiro escalão do rock nacional, “Elementar” é recheado de composições maduras e bem trabalhadas, com instrumentais vigorosos e letras conscientes, incrível criatividade e qualidade técnica sem par em qualquer outro trabalho já lançado por bandas brasileiras na história recente.
Em suma, o Sugar Kane é hoje uma perfeita junção da qualidade musical com a força e o entusiasmo perdidos pelas esquinas do punk rock. A sonoridade rock que sempre faltou ao hardcore, o elo básico de ligação entre a criatividade sonora e a perfeição técnica. Eficiente sem escapar para o marasmo, consistente sem se tornar repetitivo, forte e direto mas nem por isso cansativo, o Sugar Kane segue seu rumo com competência e despretensão, explosivo e intenso como o elementar em fúria...
Formação:
Capilé - Vocal e guitarra
Renê Bernunça - Bateria
Karacol - Baixo
Vini – Guitarra
Retirado do site do selo deles, Urubuz Records
Janeiro
Sugar Kane Lyrics
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e esquecer o que passou
A falta que você me faz
é do passado que existiu
o que ficou...
Na minha solidão, não estou só, me sinto assim...
Posso ser só um, sempre terei vc em mim...
As dúvidas que estão aqui
tentando convencer-me que
Aquilo que você falou
Ainda dói em mim
Janeiro acabou...
Não devo nem tentar
muito menos desistir...
Posso ser um só, sempre terei que recomeçar...
recomeçar...
The lyrics to Janeiro by Sugar Kane depict a person who is trying to move on from a past relationship. The individual closes their eyes to let go of the past and the pain that it brought. However, they still feel the absence of the person they were once with. The lyrics suggest that the memories of this relationship are still present and that the individual is trying to make peace with them. They are not alone in their loneliness, but they continue to struggle with the doubts and thoughts that are still with them.
The song suggests that the past is something that cannot be changed or erased, but it can be faced with the determination to move forward. At the end of the song, the individual acknowledges that they must not give up and that they can always start over. Janeiro is a song that speaks to the universal human experience of grappling with memories, heartbreak, and the hope of a new beginning.
Line by Line Meaning
Fecho os olhos pra me levantar
I close my eyes to rise up
e esquecer o que passou
and forget what has passed
A falta que você me faz
The lack that I feel for you
é do passado que existiu
is from the past that existed
o que ficou...
what remained...
Na minha solidão, não estou só, me sinto assim...
In my loneliness, I am not alone, I feel this way...
Posso ser só um, sempre terei vc em mim...
I may be just one, but I will always have you with me...
As dúvidas que estão aqui
The doubts that are here
tentando convencer-me que
trying to convince me that
Aquilo que você falou
What you said
Ainda dói em mim
Still hurts me
Janeiro acabou...
January has ended...
Não devo nem tentar
I should not even try
muito menos desistir...
much less give up...
Posso ser um só, sempre terei que recomeçar...
I may be just one, but I will always have to start over...
recomeçar...
to start over...
Contributed by Isaiah M. Suggest a correction in the comments below.
Legalizandra
Fecho os olhos pra me levantar
E esquecer o que passou
A falta que você me faz
É do passado que existiu
O que ficou
Na minha solidão, não estou só, me sinto assim
Posso ser só um, sempre terei você em mim
As dúvidas que estão aqui
Tentando convencer-me que
Aquilo que você falou
Ainda dói em mim
Janeiro acabou
Não devo nem tentar
Muito menos desistir
Posso ser um só, sempre terei que recomeçar
Recomeçar
Recomeçar
Recomeçar
Recomeçar
Recomeçar
Recomeçar
Recomeçar
Recomeçar
Na minha solidão, não estou só, me sinto assim
Posso ser só um, sempre terei você em mim
cammyzzinha
Dias difíceis em abril de 2020! ... Voltando a juventude...
Marcelo Zambrana
nov 2020
Lucilene Challenger
TMJ!!!
Alberdan Bode
Lembro dos showzinho da minha extinta banda e mandando esse som pra galera curtir...nostalgia demais...pqp
Jean Jerônimo
27/01/20 sem sono e revivendo essa nostalgia. Bons tempos
Arthur Atkinson
hardcore na veia...anos 2000 foram os melhores...show improvisado....plateia surtando
Larissa Donato
Janeiro de 2022 acabou, mas aquilo que ele me falou no dia 29/01 ainda dói em mim literalmente! Aguenta coração </3
*+!:) !! hoffmann . +:)
somzera
Eduardo Duma
23/11/2020
Pensando como umas banda dessas não ganha o Brasil.
Tati martoni
Quero minha juventude kkkkkkkkkkk