Their partnership started in 1970, when Vinicius invited Toquinho to participate in a series of live performances in Buenos Aires with the brazilian singer Maria Creuza.
Known also from his partnership with Antonio Carlos Jobim, Baden Powell, Carlos Lyra and Francis Hime, Vinicius worked with Toquinho until 1980, when he died. Together, they composed a remarkable number of hits: Tarde Em Itapuã, A Tonga da Mironga do Kabuletê, Regra Três, Aquarela (released after Vinicius death).
Discography
. Vinicius de Moraes En "La Fusa" Con Maria Creuza Y Toquinho (1970)
. Como Dizia o Poeta...Música Nova - with Marilia Medalha(1971)
. São Demais Os Perigos Desta Vida... (1971)
. Toquinho e Vinícius (1971)
. Vinicius + Bethania + Toquinho En La Fusa (Mar Del Plata) (1971)
. O Bem Amado - Original Soundtrack (1973)
. Toquinho & Vinícius (1974)
. Vinícius/Toquinho (1975)
. O Poeta e o Violão (Milan) (1975)
. La Voglia, La Pazzia, L'incoscienza, L'allegria - with Ornella Vanoni (1976)
. The Best Of Vinicius & Toquinho (1977)
. Tom, Vinícius, Toquinho, Miúcha no Canecão (1977)
. 10 Anos de Toquinho e Vinícius (1979)
. Um Pouco de Ilusão (1980)
A tonga da mironga do kabulete.
Vinicius & Toquinho Lyrics
Jump to: Overall Meaning ↴ Line by Line Meaning ↴
Eu sou quem eu sou
Eu saio da fossa
Xingando em nagô
Você que ouve e não fala
Você que olha e não vê
Eu vou lhe dar uma pala
A tonga da mironga do kabuletê
A tonga da mironga do kabuletê
A tonga da mironga do kabuletê
Eu caio de bossa
Eu sou quem eu sou
Eu saio da fossa
Xingando em nagô
Você que lê e não sabe
Você que reza e não crê
Você que entra e não cabe
Você vai ter que viver
Na tonga da mironga do kabuletê
Na tonga da mironga do kabuletê
Na tonga da mironga do kabuletê
Você que fuma e não traga
E que não paga pra ver
Vou lhe rogar uma praga
Eu vou é mandar você
Na tonga da mironga do kabuletê
Na tonga da mironga do kabuletê
Na tonga da mironga do kabuletê
Na tonga da mironga do kabuletê
Na tonga da mironga do kabuletê
In the first stanza of the song, Vinicius de Moraes and Toquinho talk about their personality and how they do not conform to societal norms. They say they "caio de bossa" or "fall with style" and they are who they are. Even when they are feeling down in the dumps ("saio da fossa"), they still express themselves in a unique way by "xingando em nagô," or using language from the Yoruba people of West Africa. The Yoruba language and culture has been used in Brazilian music and religion for centuries, and is still very present in Brazilian culture today.
In the second stanza, the artists address their audience directly, calling out those who "ouvem e não falam" (listen but do not speak) and "olham e não veem" (look but do not see). They say they will give them a "pala" or a lesson, and they will have to learn "the tonga da mironga do kabuletê." The phrase "tonga da mironga" is an Afro-Brazilian expression meaning confusion or chaos, and "kabuletê" is a Brazilian street dance. The artists are essentially saying that they are going to teach their listeners how to live with and embrace the chaos and confusion of life, through music and dance.
In the final stanza, Vinicius de Moraes and Toquinho continue to address their audience, calling out those who are passive and do not take risks ("leem e não sabem", "rezam e não creem", "entram e não cabem"). They say they will curse them, and send them to "the tonga da mironga do kabuletê." The repetition of the chorus throughout the song emphasizes the importance of this concept of embracing chaos and living life to the fullest.
Line by Line Meaning
Eu caio de bossa
I embrace my coolness and style
Eu sou quem eu sou
I am exactly who I am, unapologetically
Eu saio da fossa
I rise up from the depths of depression
Xingando em nagô
Cursing in the African Brazilian language of Nagô
Você que ouve e não fala
You who listens but doesn't speak up
Você que olha e não vê
You who looks but doesn't truly see
Eu vou lhe dar uma pala
I'm going to show you a thing or two
Você vai ter que aprender
You're going to have to learn
Na tonga da mironga do kabuletê
In the mystical realm of African Brazilian culture and spirituality
Você que lê e não sabe
You who reads but doesn't understand
Você que reza e não crê
You who prays but doesn't truly believe
Você que entra e não cabe
You who enters but doesn't fit in
Você vai ter que viver
You're going to have to live it
Você que fuma e não traga
You who smokes but doesn't inhale
E que não paga pra ver
And doesn't invest in seeing the truth
Vou lhe rogar uma praga
I'm going to curse you
Eu vou é mandar você
I'm going to send you
Pra tonga da mironga do kabuletê
To the mystical realm of African Brazilian culture and spirituality
Lyrics © Universal Music Publishing Group
Written by: Vinicius De Moraes, Antonio Pecci Filho Toquinho
Lyrics Licensed & Provided by LyricFind
Alquimia Feminina
Você sabe o que quer dizer “Na Tonga da Mironga do Cabuletê” ? :o
A música foi composta por Vinícius e Toquinho que voltavam da Itália e a lançaram em 1970 com um grande sucesso cantado ainda pelo sambista Monsueto. Quando os compositores chegaram, encontraram o Brasil em pleno “milagre econômico”. Só que não. A censura em alta, a Bossa em baixa.
Vinícius estava casado com a atriz baiana Gesse Gessy, uma das maiores paixões de sua vida, que o aproximaria do candomblé, apresentando-o à Mãe Menininha do Gantois. Gesse o divertia ensinando-lhe xingamentos em Nagô, entre eles “tonga da mironga do cabuletê”, que significa “o pêlo do c* da mãe”.
O sentimento de mandar os homens de verde oliva ir tomar naquele lugar inspiram o poeta. Com Toquinho, Vinícius compõe a canção para apresentá-la no Teatro Castro Alves. Era a oportunidade de xingar os militares sem que eles compreendessem a ofensa.
E o poeta ainda se divertia com tudo isso: “Te garanto que na Escola Superior de Guerra não tem um milico que saiba falar nagô”.
Dentre outros significados das palavras estão:
– TONGA – (dicionário Aurélio) – palavra provavelmente de origem Angolana, significando “ terra a ser lavrada” ou “ lavoura”, e ainda em sentido pejorativo, palavra para designar descendentes de lusos, ou de serviçais, nascidos nas ilhas.
– MIRONGA – em Candomblé e na Macumba “feitiço, sortilégio, bruxedo”.
– CABULETÉ – “indivíduo reles, desprezível, vagabundo”.
Via Tribuna Ribeirão
Quer uma dica de livro? Entra aqui ó:
https://youtu.be/cAYg-sFTFU0
Joaquin Carranza Valdes
Eu caio de bossa
Eu sou quem eu sou
Eu saio da fossa
Xingando em nagô
Você que ouve e não fala
Você que olha e não vê
Eu vou lhe dar uma pala
Você vai ter que aprender
A tonga da mironga do kabuletê (5x)
😊
Alexandre Mejias
Eita infância privilegiada de quem viveu aquela época........
Walter Ricardo Menchola Vásquez
Tenía 19 años cuando lo escuché por primera vez y me maravillo, hoy los encuentro de casualidad y solamente agradezco a quién lo haya subido, es tan hermosa su música que resulta imposible describirla. Gracias, por permitirme recordar épocas tan hermosas y que no parecen tan lejanas.
Royde Luiza Ribeiro Costa Boquinhas
Eu era criança na década de 70, do século passado, quando esta música fez sucesso, uma tia minha vivia mandando toda gente para "a tonga da mironga do kabuletê!😂😂😂😂
MarcSchmidt
Siempre me fascinó esta canción. Desde pequeño. Ahora de viejo me llena de energía! Saudades!
Maria Helena
SAUDADES ...Bela época que não acabará nunca !!! 🧐💖💖😘😘💙😉😉😉
Alquimia Feminina
Você sabe o que quer dizer “Na Tonga da Mironga do Cabuletê” ? :o
A música foi composta por Vinícius e Toquinho que voltavam da Itália e a lançaram em 1970 com um grande sucesso cantado ainda pelo sambista Monsueto. Quando os compositores chegaram, encontraram o Brasil em pleno “milagre econômico”. Só que não. A censura em alta, a Bossa em baixa.
Vinícius estava casado com a atriz baiana Gesse Gessy, uma das maiores paixões de sua vida, que o aproximaria do candomblé, apresentando-o à Mãe Menininha do Gantois. Gesse o divertia ensinando-lhe xingamentos em Nagô, entre eles “tonga da mironga do cabuletê”, que significa “o pêlo do c* da mãe”.
O sentimento de mandar os homens de verde oliva ir tomar naquele lugar inspiram o poeta. Com Toquinho, Vinícius compõe a canção para apresentá-la no Teatro Castro Alves. Era a oportunidade de xingar os militares sem que eles compreendessem a ofensa.
E o poeta ainda se divertia com tudo isso: “Te garanto que na Escola Superior de Guerra não tem um milico que saiba falar nagô”.
Dentre outros significados das palavras estão:
– TONGA – (dicionário Aurélio) – palavra provavelmente de origem Angolana, significando “ terra a ser lavrada” ou “ lavoura”, e ainda em sentido pejorativo, palavra para designar descendentes de lusos, ou de serviçais, nascidos nas ilhas.
– MIRONGA – em Candomblé e na Macumba “feitiço, sortilégio, bruxedo”.
– CABULETÉ – “indivíduo reles, desprezível, vagabundo”.
Via Tribuna Ribeirão
Quer uma dica de livro? Entra aqui ó:
https://youtu.be/cAYg-sFTFU0
JuanK Monroy
Obrigado, saudações da Colômbia, de um amante de sua música e sua cultura
JuanK Monroy
Vinicius, Tom Jobin, Chico Buarque, Toquinho.....época maravillosa, como me hubiera gustado haber vivido algo con ellos en esos tiempos, se la gozaron total!
Maxwell Amorim
Um clássico da música brasileira.
guillermo aguar
Clásico de la música mundial!