As with many musicians back in his younger days, he was first influenced by rock and roll; however, at the age of 20, his music took a more Northeastern Brazilian approach (forro, folk). Zé Ramalho's lyrics however, are very influenced by the socio-economic difficulties faced by the average Brazilian.
In 1975, he recorded his first album, Paêbirú along with Lula Côrtes through the label Rozenblit. Today the copies from this very rare vinyl are highly-priced in the international collector's market.
Amálgama
Zé Ramalho Lyrics
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És a única fortaleza mansa
És o algo misterioso vento
Cataventos que rodam no sertão
És o amálgama da minha couraça
Ventanias que passam no grotão
És a música fina da madeira
Mesmo o cão de cabeças a puxar
És a última gota do orvalho
Do compasso que morde a esperança
És a lâmina quente da madeira
Lavadeiras que lavam o sertão
És a lança no meio do canteiro
Companheiros de tudo o que cantou
És a lã do camelo e do carneiro
Desde a dor do começo do pomar
In Amálgama, Zé Ramalho sings about the mysterious force that binds all things together, bringing harmony to the chaos of life. He describes this force as a source of desire, a gentle fortress, and a mysterious wind that blows across the sertão (Brazilian hinterland). He goes on to liken it to the amalgam that binds his armor together, the gusts of wind that blow across the valley, and the fine music made by the wood. Ramalho also portrays this force as the last drop of dew on a blade of grass, the sharpness of a knife, and the wool of camels and sheep. Despite its many forms, this force is the constant that ties everything together, from the beginning of time to the present day.
One interpretation of the song is that Ramalho is describing a spiritual force that connects all things in the universe. He uses the imagery of nature to describe this force, portraying it as the wind that blows across the sertão, the dew on the grass, and the wool of animals. He also describes it as a source of desire, suggesting that it is something that humans long for instinctively. By using these images, Ramalho is able to convey a sense of wonder and awe at this force that is bigger than all of us.
Line by Line Meaning
És a fonte maior do meu desejo
You are the greatest source of my desire.
És a única fortaleza mansa
You are the only gentle fortress.
És o algo misterioso vento
You are the mysterious wind.
Cataventos que rodam no sertão
Windmills that spin in the backcountry.
És o amálgama da minha couraça
You are the amalgamation of my armor.
Ventanias que passam no grotão
Gales that pass through the ravine.
És a música fina da madeira
You are the delicate music of the wood.
Mesmo o cão de cabeças a puxar
Even the dog pulling at its leash.
És a última gota do orvalho
You are the last drop of dew.
Do compasso que morde a esperança
From the rhythm that bites at hope.
És a lâmina quente da madeira
You are the hot blade of the wood.
Lavadeiras que lavam o sertão
Laundresses washing the backcountry.
És a lança no meio do canteiro
You are the spear in the middle of the plot.
Companheiros de tudo o que cantou
Companions of all that sang.
És a lã do camelo e do carneiro
You are the wool of the camel and the sheep.
Desde a dor do começo do pomar
Since the pain of the beginning of the orchard.
Contributed by Avery D. Suggest a correction in the comments below.
Elair Do Carmo
Ao ouvir essa rude pérola, minha mente rodopia;
Um carrossel de fogo levanta-se das profundezas abissais;
Queima, impiedosamente, as rebarbas de uma lua desfacelada,
Gerando o enfurecimento do Nirvana.
Estrelas não existem mais nessa
Maldita noite que engalfinhei em lençóis transparentes,
Com nua serpente,
Lasciva Sofia.
Forças ocultas digladiam,
Arrancam tuchos de cabelos,
Forjam bigornas,
Navios piratas soçobram,
Sem alma,
Sensibilidade,
Sem coração,
Sinais apocalípticos rondam os homens,
Sem redenção.
Agonizante respiração,
Derradeiro suspiro,
Valha-nos Poseidon,
Antes que nos venha a extinção!
Elair Do Carmo
Ao ouvir essa rude pérola, minha mente rodopia;
Um carrossel de fogo levanta-se das profundezas abissais;
Queima, impiedosamente, as rebarbas de uma lua desfacelada,
Gerando o enfurecimento do Nirvana.
Estrelas não existem mais nessa
Maldita noite que engalfinhei em lençóis transparentes,
Com nua serpente,
Lasciva Sofia.
Forças ocultas digladiam,
Arrancam tuchos de cabelos,
Forjam bigornas,
Navios piratas soçobram,
Sem alma,
Sensibilidade,
Sem coração,
Sinais apocalípticos rondam os homens,
Sem redenção.
Agonizante respiração,
Derradeiro suspiro,
Valha-nos Poseidon,
Antes que nos venha a extinção!
Silvana Vighini
És a fonte maior do meu desejo
És a única fortaleza mansa
És o algo misterioso vento
Cataventos que rodam no sertão
És a amálgama da minha couraça
Ventanias que passam no grotão
És a música fina da madeira
Mesmo o cão de cabeças a puxar
És a última gota do orvalho
Do compasso que morde a esperança
És a lâmina quente da madeira
Lavadeiras que lavam o sertão
És a lança no meio do canteiro
Companheiros de tudo o que cantou
És a lã do camelo e do carneiro
Desde a dor do começo do pomar
Paulo Costa
Música linda e muito bem tocada! Isso é Zé Ramalho...
Irany Caldeira
Amalgama musica mais linda q ja ouvi!!!
Ricardo Serpa
Só um gênio pra fazer uma música dessa. Comparando o amor da mulher dele com a natureza!!
Elair Do Carmo
Ao ouvir essa rude pérola, minha mente rodopia;
Um carrossel de fogo levanta-se das profundezas abissais;
Queima, impiedosamente, as rebarbas de uma lua desfacelada,
Gerando o enfurecimento do Nirvana.
Estrelas não existem mais nessa
Maldita noite que engalfinhei em lençóis transparentes,
Com nua serpente,
Lasciva Sofia.
Forças ocultas digladiam,
Arrancam tuchos de cabelos,
Forjam bigornas,
Navios piratas soçobram,
Sem alma,
Sensibilidade,
Sem coração,
Sinais apocalípticos rondam os homens,
Sem redenção.
Agonizante respiração,
Derradeiro suspiro,
Valha-nos Poseidon,
Antes que nos venha a extinção!
Jonas Cruz
Que Loucura...
Mande p o ZÉ Musicar essa maravilha...
Eduardo Montebelo
Música que me remete ao sertão do cangaço ..
Igor Maxwel
Segunda melhor canção deste LP, na minha opinião - a primeira é a arrasadora "Pepitas de Fogo".
Gustavo Menezes Leite
Isso sim é uma declaração
Miza
Me lembra de tempo que eu vivia um solidão absoluta.
Flávio Brmelo
Inacreditável uma música linda dessa!
O Cara fala do vento passando volta madeira e outros.
Fenomenal! 😀👍