As with many musicians back in his younger days, he was first influenced by rock and roll; however, at the age of 20, his music took a more Northeastern Brazilian approach (forro, folk). Zé Ramalho's lyrics however, are very influenced by the socio-economic difficulties faced by the average Brazilian.
In 1975, he recorded his first album, Paêbirú along with Lula Côrtes through the label Rozenblit. Today the copies from this very rare vinyl are highly-priced in the international collector's market.
Mote Das Amplidões
Zé Ramalho Lyrics
Jump to: Overall Meaning ↴ Line by Line Meaning ↴
Pégaso me leve além
Daquilo que me convém
Relançar pelo que falo
Bebendo pelo gargalo
Enchentes e ribeirões
Na terra tem mil vulcões
No tempo só tem espaço
Viajo nas amplidões
Por entre pedras e rios
Planetas e hemisférios
Há poderes e impérios
Há sérios homens e fios
Há beijos que são macios
Há bocas e palavrões
Há facas e cinturões
Há dor e muito cansaço
Nada digo e tudo faço
Viajo nas amplidões
Bem no tempo do estio
No inverno e no verão
No eixo e na rotação
No plano que lhe envio
Nos deuses em quem confio
No poder das orações
No sangue desses canhões
No cabelo e no cangaço
Nada digo e tudo faço
Viajo nas amplidões
Conheço tantos caminhos
Retenho preso na mão
As chaves da viração
Das aves que não têm ninhos
Das uvas que não dão vinhos
Dos erros das intenções
Do fogo desses dragões
Do pau, do ferro e do aço
Nada digo e tudo faço
Viajo nas amplidões
In Zé Ramalho's song "Mote Das Amplidões," the lyrics express a sense of freedom and adventure that comes with being on horseback and exploring the vastness of the world. The first stanza talks about riding on a Pegasus, going beyond what is comfortable, and experiencing everything that life has to offer. There are references to natural phenomena such as floods, rivers, and volcanoes, all of which represent the unpredictability and power of existence. The phrase "Nada digo e tudo faço" (I say nothing and do everything) is repeated throughout the song, emphasizing the sense of action and living in the moment.
The second stanza continues with this theme of exploring different places, describing various landscapes such as rivers, planets, and hemispheres. There are references to power, empires, and serious men, as well as softer moments such as gentle kisses. The idea of contrast runs through the lyrics, with both positive and negative elements mentioned. The final stanza mentions different seasons, both literal and metaphorical, with references to gods and the power of prayer. The lyrics also make reference to keys, birds without nests, and grapes that don't produce wine, which could represent missed opportunities or unfulfilled potential.
Line by Line Meaning
Montado no meu cavalo
I am riding my horse
Pégaso me leve além
Pegasus, take me beyond
Daquilo que me convém
What is convenient for me
Relançar pelo que falo
To reaffirm what I say
Bebendo pelo gargalo
Drinking from the bottle
Enchentes e ribeirões
Floods and rivers
Na terra tem mil vulcões
On the earth, there are a thousand volcanoes
No tempo só tem espaço
In time, there is only space
Nada digo e tudo faço
I say nothing and do everything
Viajo nas amplidões
I travel through the vastness
Por entre pedras e rios
Through stones and rivers
Planetas e hemisférios
Planets and hemispheres
Há poderes e impérios
There are powers and empires
Há sérios homens e fios
There are serious men and threads
Há beijos que são macios
There are kisses that are soft
Há bocas e palavrões
There are mouths and swear words
Há facas e cinturões
There are knives and belts
Há dor e muito cansaço
There is pain and much exhaustion
Bem no tempo do estio
Right in the summertime
No inverno e no verão
In the winter and summer
No eixo e na rotação
In the axis and rotation
No plano que lhe envio
In the plan that I send
Nos deuses em quem confio
In the gods that I trust
No poder das orações
In the power of prayers
No sangue desses canhões
In the blood of those cannons
No cabelo e no cangaço
In the hair and the banditry
Conheço tantos caminhos
I know so many paths
Retenho preso na mão
I hold tightly in my hand
As chaves da viração
The keys to the changing winds
Das aves que não têm ninhos
Of the birds that have no nests
Das uvas que não dão vinhos
Of the grapes that don't produce wine
Dos erros das intenções
Of the errors in intentions
Do fogo desses dragões
Of the fire of those dragons
Do pau, do ferro e do aço
Of the wood, iron, and steel
Contributed by Muhammad D. Suggest a correction in the comments below.
@BernardoBMS
Montado no meu cavalo
Pégaso me leve além
Daquilo que me convém
Relançar pelo que falo
Bebendo pelo gargalo
Enchentes e ribeirões
Na terra tem mil vulcões
No tempo só tem espaço
Nada digo e tudo faço
Viajo nas amplidões
Por entre pedras e rios
Planetas e hemisférios
Há poderes e impérios
Há sérios homens e fios Há beijos que são macios
Hã bocas e palavrões Há facas e cinturões
Há dor e muito cansaço
Nada digo e tudo faço
Viajo nas amplidões
Bem no tempo do estio
No inverno e no verão
No eixo e na rotação
No plano que lhe envio
Nos deuses em quem confio
No poder das orações
No sangue desses canhões
No cabelo e no cangaço
Nada digo e tudo faço
Viajo nas amplidões
Conheço tantos caminhos
Retenho preso na mão
As chaves da viração
Das aves que não têm ninhos
Das uvas que não dão vinhos
Dos erros das intenções
Do fogo desses dragões
Do pau do ferro e do aço
Nada digo e tudo faço
Viajo nas amplidões
Guitarra Acústica, Voz – Zé Ramalho
Arranjo [Flautas] – Paulo Machado
Baixo – Chico Julien
Bongo – Chacal
Flauta – Osvaldo Garcia, Ricardo Mattos, Waldemar Falcão
Teclado – Paulo Machado
Pandeiro – Zé Gomes
Surdo [Zabumba], Ganzá – Borel
Triângulo – Zé Leal
@cesarbarbosa4240
Sen-sa-ci-o-nal!!!
Um clássico da poesia nordestina de todos os tempos. O mote ("Nada digo e tudo faço
Viajo nas amplidões.") é um desafio aos mais experientes poetas da Cultura Popular Nordestina.
VIVA O NORDESTE!
VIVA A CULTURA NORDESTINA!
VIVA A POESIA POPULAR!
VIVA O POETA ZÉ RAMALHO!!!
Cidade do Natal (RN), Nordeste, 1° de dezembro de 2020 - na quarentena. 🌵
@espanholitobastos1376
Voce fecha os olhos escutando essa misica e se imagina montado num cavalo sem rumo.kkkkkkk
( viajando nas amplidoes).kkkkkkk
@zenobiomenezesalvim1398
Eu tinha esse disco de vinil uma das obras primas de Zé Ramalho.
@claudiom1383
Zabumba fabulosa; linha de baixo alucinante; letra (como sempre) maravilhosa; arranjo ducacete. OBRA PRIMA (outra)!
@marinomusico5768
Falou tudo
@tecotrovao3007
Nesse disco a Zabumba e tocada pelo então desconhecido José Bezerra da Silva É o baixo é tocado pelo Chico Julián que segundo eu pesquisei So toca no primeiro é segundo disco do Ze Ramalho.
@joseorlandogomes1694
Show!
@andresongs4201
Siiimmm
@abelalencar
Concordo, desde a primeira vez que ouvi essa zabumba, meus amigos e amigas...
Existe um mundo nessa música
@marciovieira6153
Letra foda pra karaí desse mito Paraíbano. Olhem essa Zabumba, essa Flauta chorando. Parece com o xaxado de Lampião e seus cabras. Pqp.
@88jonasdom
Essa música fala de Belerofonte, um herói da mitologia grega. Grande Zé Ramalho. Genial.