Lena D'Água
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Lena d'Água estreou-se como cantora n… Read Full Bio ↴(the following text in Portuguese)
Lena d'Água estreou-se como cantora na segunda metade da década de 70, em maio de 1976 no Liceu de Sintra, como vocalista dos Beatnicks, grupo musical sediado na Amadora que praticava a música habitualmente classificada como Rock Sinfónico, ou Rock Progressivo, com letras originais em português.
Foi com os Beatnicks que fez a sua rodagem no mundo dos concertos ao vivo. A sua última actuação com a banda aconteceu no Coliseu dos Recreios de Lisboa em março de 1978, na noite em que os Beatnicks fizeram a 1ª parte do concerto de Jim Cappaldi .
Participou no Festival RTP da Canção em 1978 fazendo coros para os Gemini, com quem foi ao Festival da Eurovisão em Paris.
Nesse ano de 1978 conclui o Curso do Magistério Primário, na Escola hoje chamada Escola Superior de Educação. Não chegou a exercer. Gravou o seu primeiro disco para as crianças, "Qual é coisa qual é ela", com adivinhas de Maria João Duarte musicadas por Luís Pedro Fonseca e José da Ponte. Fez parte da companhia de teatro independente "Eu Passo", com quem levou à cena a peça "Ou isto ou aquilo", uma encenação de José Caldas para poemas de Cecília Meireles.
Em 1979 grava o single "O nosso livro/Cantiga da babá", poemas de Florbela Espanca e Cecília Meireles musicados por Luís Pedro Fonseca. Em 1980 formou os Salada de Frutas, com Luís Pedro Fonseca e José da Ponte. Com eles gravou o álbum "Sem Açúcar" e em maio de 1981 o single "Robot/Armagedom", que teve entrada directa para o 1º lugar TOP de vendas, dando início a um verão de muitos concertos pelo país, que terminou na que foi a derradeira actuação da banda original Salada de Frutas, na Festa do Avante, na tarde do dia 5 de setembro de 1981 no recinto do Alto da Ajuda.
Sai do grupo com Luís Pedro Fonseca, com quem forma a Banda Atlântida. Assina contrato com a editora Valentim de Carvalho. É lançado o single "Vigaro Lá Vigaro Cá/Labirinto" em novembro de 1981, o álbum "Perto de Ti" em 1982, o single "Jardim Zoológico/Papalagui" em 1983 e o álbum "Lusitânia" em 1984, ano em que termina a sua ligação com a editora e é completado o ciclo de colaboração a tempo inteiro com o seu compositor quase exclusivo, Luís Pedro Fonseca.
Em 1984 editou o livro de poesia ("A Mar Te") pela editora Ulmeiro.
Em 1986 assina contrato discográfico com a CBS e edita o álbum "Terra Prometida", que foi disco de prata. Dou-te um doce é o single escolhido. A produção foi de Robin Geoffrey Cable e Luís Pedro Fonseca. Ida a Macau e Cabo Verde.
Em 1987 é editado "Aguaceiro", arranjado e produzido por António Emiliano. Foi disco de prata. Ida ao Brasil.
Em 1989, gravação e edição do álbum "Tu aqui", produção Namouche. Inclui o dueto com Mário Laginha na canção "Essa Mulher", de Joyce e Ana Terra, celebrizada por Elis Regina e também cinco temas inéditos de António Variações.
Entre 1987 e 1992 mantém um grupo de músicos que considera ter sido "a melhor banda dos meus tempos no rock": na bateria o Alexandre Frazão, no baixo eléctrico o Paulo Jorge Ferreira, nas guitarras o Mário Delgado e nos teclados o Tomás Pimentel.
Em 1992, edição do "Ou isto ou aquilo", álbum para crianças, composto por Luís Pedro Fonseca a partir de poemas de Cecília Meirelles.
Em 1993 grava "As canções do século" com Helena Vieira e Rita Guerra, numa produção musical do Maestro Pedro Osório gravada ao vivo com orquestra no Casino do Estoril. Este espectáculo rodou pelo país até finais de 1999.
Entre 1995 e 1996 divide o palco com Adelaide Ferreira, numa série de concertos ao vivo em que as duas cantoras se fazem acompanhar por um septeto. Os arranjos são do maestro Pedro Osório.
Em 1996 integra pontualmente o grupo de música popular Gallandum em espectáculos em Angra do Heroísmo, Ilha Terceira e no Festival Maré de Agosto na ilha de Santa Maria, nos Açores. Colabora com a Brigada Victor Jara nos discos "Novas Vos Trago" de 1999 e "Ceia Louca", de 2005, que foi Prémio Zeca Afonso 2006.
Em 1999 estreia no Hot Clube de Portugal um concerto dedicado ao repertório de Billie Holiday, com o qual se apresentou ao vivo em cine-teatros de todo o país entre 2000 e 2003.
Nesta fase aprofundou os seus conhecimentos musicais no contacto em palco com grandes músicos da cena jazzística portuguesa, os casos de João Moreira, André Sousa Machado, Nuno Ferreira, Rodrigo Gonçalves, Bruno Santos, Filipe Melo, Bernardo Moreira, André Fernandes, Nelson Cascais, Bruno Pedroso.
Em 2000, colaborou numa versão de “Sempre Que o Amor Me Quiser”, com o grupo angolano SSP. Ida a Angola para participar num espectáculo em Luanda. Também nesse ano gravou com Jorge Palma o tema “Laura”, a canção principal do telefilme da SIC “A Noiva”, incluída no álbum “Perdidamente, as Canções de João Gil“.
Ao fim de 15 anos de auto-exílio da indústria discográfica regressa num registo ao vivo no Hot Clube de Portugal: "Lena d'Água SEMPRE", uma edição da EMI Portugal ainda de David Ferreira, com o selo Blue Note.
Em 2006 produz a festa de comemoração dos seus 50 anos no Cabaret Maxime. Este espectáculo em três actos foi gravado em dvd.
Ao longo da sua vida tem-se dedicado à ecologia, à escrita e à pesquisa histórica e prepara a sua autobiografia.
Discografia
1979 – Qual é Coisa, Qual é ela? (para as crianças)
1979 - O nosso Livro/ A cantiga da Babá (single)
Com a Salada de Frutas:
1980 – Sem Açúcar (LP)
1981 – Robot/Armagedom (Single)
Com a Banda Atlântida:
1981 – Vígaro cá, vígaro lá/Labirinto (single)
1982 – Perto de ti (LP)
1983 – Papalagui/Jardim Zoológico (single)
1984 – Lusitânia (LP)
A solo:
1986 – Terra Prometida (LP)
1987 – Aguaceiro (LP)
1989 – Tu Aqui (LP e CD)
1992 – Ou Isto ou Aquilo (para as crianças) (LP e CD)
2007 – Sempre, ao vivo no Hot Clube (CD e DVD)
Com Helena Vieira e Rita Guerra:
1993 – As Canções do Século
Compilações
1996 – Demagogia (colectânea)
1996 – O Melhor de Lena d'Água - Sempre Que o Amor Me Quiser (colectânea)
Lena d'Água estreou-se como cantora n… Read Full Bio ↴(the following text in Portuguese)
Lena d'Água estreou-se como cantora na segunda metade da década de 70, em maio de 1976 no Liceu de Sintra, como vocalista dos Beatnicks, grupo musical sediado na Amadora que praticava a música habitualmente classificada como Rock Sinfónico, ou Rock Progressivo, com letras originais em português.
Foi com os Beatnicks que fez a sua rodagem no mundo dos concertos ao vivo. A sua última actuação com a banda aconteceu no Coliseu dos Recreios de Lisboa em março de 1978, na noite em que os Beatnicks fizeram a 1ª parte do concerto de Jim Cappaldi .
Participou no Festival RTP da Canção em 1978 fazendo coros para os Gemini, com quem foi ao Festival da Eurovisão em Paris.
Nesse ano de 1978 conclui o Curso do Magistério Primário, na Escola hoje chamada Escola Superior de Educação. Não chegou a exercer. Gravou o seu primeiro disco para as crianças, "Qual é coisa qual é ela", com adivinhas de Maria João Duarte musicadas por Luís Pedro Fonseca e José da Ponte. Fez parte da companhia de teatro independente "Eu Passo", com quem levou à cena a peça "Ou isto ou aquilo", uma encenação de José Caldas para poemas de Cecília Meireles.
Em 1979 grava o single "O nosso livro/Cantiga da babá", poemas de Florbela Espanca e Cecília Meireles musicados por Luís Pedro Fonseca. Em 1980 formou os Salada de Frutas, com Luís Pedro Fonseca e José da Ponte. Com eles gravou o álbum "Sem Açúcar" e em maio de 1981 o single "Robot/Armagedom", que teve entrada directa para o 1º lugar TOP de vendas, dando início a um verão de muitos concertos pelo país, que terminou na que foi a derradeira actuação da banda original Salada de Frutas, na Festa do Avante, na tarde do dia 5 de setembro de 1981 no recinto do Alto da Ajuda.
Sai do grupo com Luís Pedro Fonseca, com quem forma a Banda Atlântida. Assina contrato com a editora Valentim de Carvalho. É lançado o single "Vigaro Lá Vigaro Cá/Labirinto" em novembro de 1981, o álbum "Perto de Ti" em 1982, o single "Jardim Zoológico/Papalagui" em 1983 e o álbum "Lusitânia" em 1984, ano em que termina a sua ligação com a editora e é completado o ciclo de colaboração a tempo inteiro com o seu compositor quase exclusivo, Luís Pedro Fonseca.
Em 1984 editou o livro de poesia ("A Mar Te") pela editora Ulmeiro.
Em 1986 assina contrato discográfico com a CBS e edita o álbum "Terra Prometida", que foi disco de prata. Dou-te um doce é o single escolhido. A produção foi de Robin Geoffrey Cable e Luís Pedro Fonseca. Ida a Macau e Cabo Verde.
Em 1987 é editado "Aguaceiro", arranjado e produzido por António Emiliano. Foi disco de prata. Ida ao Brasil.
Em 1989, gravação e edição do álbum "Tu aqui", produção Namouche. Inclui o dueto com Mário Laginha na canção "Essa Mulher", de Joyce e Ana Terra, celebrizada por Elis Regina e também cinco temas inéditos de António Variações.
Entre 1987 e 1992 mantém um grupo de músicos que considera ter sido "a melhor banda dos meus tempos no rock": na bateria o Alexandre Frazão, no baixo eléctrico o Paulo Jorge Ferreira, nas guitarras o Mário Delgado e nos teclados o Tomás Pimentel.
Em 1992, edição do "Ou isto ou aquilo", álbum para crianças, composto por Luís Pedro Fonseca a partir de poemas de Cecília Meirelles.
Em 1993 grava "As canções do século" com Helena Vieira e Rita Guerra, numa produção musical do Maestro Pedro Osório gravada ao vivo com orquestra no Casino do Estoril. Este espectáculo rodou pelo país até finais de 1999.
Entre 1995 e 1996 divide o palco com Adelaide Ferreira, numa série de concertos ao vivo em que as duas cantoras se fazem acompanhar por um septeto. Os arranjos são do maestro Pedro Osório.
Em 1996 integra pontualmente o grupo de música popular Gallandum em espectáculos em Angra do Heroísmo, Ilha Terceira e no Festival Maré de Agosto na ilha de Santa Maria, nos Açores. Colabora com a Brigada Victor Jara nos discos "Novas Vos Trago" de 1999 e "Ceia Louca", de 2005, que foi Prémio Zeca Afonso 2006.
Em 1999 estreia no Hot Clube de Portugal um concerto dedicado ao repertório de Billie Holiday, com o qual se apresentou ao vivo em cine-teatros de todo o país entre 2000 e 2003.
Nesta fase aprofundou os seus conhecimentos musicais no contacto em palco com grandes músicos da cena jazzística portuguesa, os casos de João Moreira, André Sousa Machado, Nuno Ferreira, Rodrigo Gonçalves, Bruno Santos, Filipe Melo, Bernardo Moreira, André Fernandes, Nelson Cascais, Bruno Pedroso.
Em 2000, colaborou numa versão de “Sempre Que o Amor Me Quiser”, com o grupo angolano SSP. Ida a Angola para participar num espectáculo em Luanda. Também nesse ano gravou com Jorge Palma o tema “Laura”, a canção principal do telefilme da SIC “A Noiva”, incluída no álbum “Perdidamente, as Canções de João Gil“.
Ao fim de 15 anos de auto-exílio da indústria discográfica regressa num registo ao vivo no Hot Clube de Portugal: "Lena d'Água SEMPRE", uma edição da EMI Portugal ainda de David Ferreira, com o selo Blue Note.
Em 2006 produz a festa de comemoração dos seus 50 anos no Cabaret Maxime. Este espectáculo em três actos foi gravado em dvd.
Ao longo da sua vida tem-se dedicado à ecologia, à escrita e à pesquisa histórica e prepara a sua autobiografia.
Discografia
1979 – Qual é Coisa, Qual é ela? (para as crianças)
1979 - O nosso Livro/ A cantiga da Babá (single)
Com a Salada de Frutas:
1980 – Sem Açúcar (LP)
1981 – Robot/Armagedom (Single)
Com a Banda Atlântida:
1981 – Vígaro cá, vígaro lá/Labirinto (single)
1982 – Perto de ti (LP)
1983 – Papalagui/Jardim Zoológico (single)
1984 – Lusitânia (LP)
A solo:
1986 – Terra Prometida (LP)
1987 – Aguaceiro (LP)
1989 – Tu Aqui (LP e CD)
1992 – Ou Isto ou Aquilo (para as crianças) (LP e CD)
2007 – Sempre, ao vivo no Hot Clube (CD e DVD)
Com Helena Vieira e Rita Guerra:
1993 – As Canções do Século
Compilações
1996 – Demagogia (colectânea)
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