Mordaça
¿Hasta Cuándo? Lyrics


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Vivemos no marasmo da revolta
Gritos são apenas ruídos afáveis

A grande perturbação moral faz arruaça
No parlamento, nos palácios e nas casas

Iminente desgraça
O levante desarmado
Aponta pra sua própria testa
E nos testa

Até que ponto seremos infelizes e lastimosos
Ao ponto de acreditar na mudança vertical

Oh quão grande são os heróis da nossa tragicomédia
Inusitada

Irremediada
Apascentada
Apenas sentada
Em berço esplêndido
Mas ainda adormecida

A primazia dos gostos individuais se sobrepõem
A insurreição já nasce morta em si
O ideário não é optativo

A primazia dos gostos individuais se sobrepõem
A insurreição já nasce morta em si
O ideário não é optativo

Vivemos como jacobinos corruptos
A angústia alheia nos mantém lúcidos

Viva a liberdade de expressão!
De expressar o quanto somos infelizes
Viva os direitos individuais!

Viva a liberdade!
Viva a liberdade!

Celebrem os deuses da intolerância e do desamor

Sois bem-vindos ao reino da fantasia
Compre seu disfarce




Vista seu uniforme
Acadêmico, rebelde e fetichista.

Overall Meaning

The lyrics of "Mordaça" by ¿Hasta Cuándo? provide a critical reflection on the state of society and politics. The song starts by describing the stagnant state of revolt, where shouts and protests have become mere pleasant noises, failing to achieve real change. The moral disruption is causing chaos not only in the parliament and palaces but also in people's homes. The impending disaster is symbolized by an unarmed uprising that ultimately turns against itself, questioning the extent to which we are willing to endure unhappiness and misery before believing in any real vertical change.


The lyrics also criticize the prioritization of individual preferences over collective action and the notion that uprising is in itself doomed to fail. The song suggests that the idea of change should not be optional, and yet the primacy of individual tastes and desires prevails. The lyrics create a sense of irony and tragedy, portraying the heroes of our contemporary world as characters in an unusual and unresolved tragicomedy. The society is depicted as complacent but still asleep, deprived of real progress and evolution.


The lyrics continue by denouncing the corrupt nature of society and comparing its members to corrupt Jacobins. The anguish of others becomes the fuel that keeps them alert and aware. The chorus sarcastically celebrates freedom of expression, highlighting the irony that it enables people to openly express their unhappiness while their individual rights dominate their lives. The song ends with a sarcastic invitation to the kingdom of fantasy, where people are encouraged to wear disguises and uniforms that represent academia, rebellion, and fetishism. This final line suggests that society dwells in a world of illusion and masks, disconnected from reality.


Overall, "Mordaça" presents a critical perspective on the current social and political climate, questioning the effectiveness of revolt, the prioritization of individual desires, and the illusion of freedom.


Line by Line Meaning

Vivemos no marasmo da revolta
Estamos presos numa inércia de rebeldia constante


Gritos são apenas ruídos afáveis
Nossos protestos são ignorados e não passam de sons agradáveis


A grande perturbação moral faz arruaça
A nossa profunda crise ética causa apenas tumulto


No parlamento, nos palácios e nas casas
Tanto nos governos quanto nos lares


Iminente desgraça
Uma tragédia iminente


O levante desarmado
A rebelião desarmada


Aponta pra sua própria testa
Aponta para o seu próprio destino


E nos testa
E nos desafia


Até que ponto seremos infelizes e lastimosos
Até qual ponto chegaremos na nossa infelicidade e lamentação


Ao ponto de acreditar na mudança vertical
Até o ponto de acreditar que a mudança virá de cima


Oh quão grande são os heróis da nossa tragicomédia
Como são grandiosos os heróis da nossa história tragicômica


Inusitada
Surpreendente


Irremediada
Irreparável


Apascentada
Domesticada


Apenas sentada
Apenas existindo


Em berço esplêndido
Na nossa zona de conforto


Mas ainda adormecida
Mas ainda sem consciência plena


A primazia dos gostos individuais se sobrepõem
A busca pelos interesses pessoais prevalece


A insurreição já nasce morta em si
A revolta já surge fadada ao fracasso


O ideário não é optativo
A ideologia não é uma escolha


Vivemos como jacobinos corruptos
Vivemos como revolucionários corruptos


A angústia alheia nos mantém lúcidos
O sofrimento dos outros nos mantém conscientes


Viva a liberdade de expressão!
Celebre a liberdade de expressão!


De expressar o quanto somos infelizes
De mostrar o quão infelizes somos


Viva os direitos individuais!
Celebre os direitos individuais!


Viva a liberdade!
Celebre a liberdade!


Celebrem os deuses da intolerância e do desamor
Exaltemos os deuses da intolerância e do desapego


Sois bem-vindos ao reino da fantasia
Bem-vindos ao mundo de ilusões


Compre seu disfarce
Adquira sua máscara


Vista seu uniforme
Use sua roupa padronizada


Acadêmico, rebelde e fetichista
Acadêmico, rebelde e com fetiches




Lyrics © O/B/O APRA AMCOS
Written by: Marco Abreu, Walisson Fernandes

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Comments from YouTube:

André Duarte

vocês tem que fazer mais vídeos.

Kesley Henrique

SIEMPRE!!!

Nathan Castro

Viva a liberdade.

Nathan Castro

Vivemos no marasmo da "revolta". Gritos são apenas ruídos afáveis.
A grande perturbação moral faz arruaça
no parlamento, nos palácios e nas casas.

Iminente desgraça.
O levante desarmado
aponta pra sua própria testa.
E nos testa!
Até que ponto seremos infelizes e lastimosos?
Ao ponto de acreditar na mudança vertical?

Oh, quão grande são os heróis da nossa tragicomédia inusitada!
IRremediada. Apascentada. Apenas sentada em berço esplêndido.
Apenas sentada, mais ainda adormecida.

A primazia dos gostos individuais se sobrepõe.
A insurreição já nasce morta em si. O ideário não é optativo.

Vivemos como jacobinos corruptos.
A angústia alheia nos mantém lúcidos.
Viva a liberdade de expressão! De expressar o quanto somos infelizes.
Viva os direitos individuais!

Viva a liberdade!

Celebrem os deuses da intolerância e do desamor!

Sois bem-vindo ao Reino da Fantasia. Compre seu disfarce.
Vista seu uniforme acadêmico, rebelde e fetichista!

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