Baioque
Chico Buarque Nara Leão & Maria Bethânia Lyrics


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Quando eu canto, que se cuide quem não for meu irmão
O meu canto, punhalada, não conhece o perdão
Quando eu rio

Quando eu rio, rio seco como é seco o sertão
Meu sorriso é uma fenda escavada no chão
Quando eu choro
Quando eu choro é uma enchente surpreendendo o verão
É o inverno, de repente, inundando o sertão
Quando eu amo

Quando eu amo, eu devoro todo meu coração
Eu odeio, eu adoro, numa mesma oração, quando eu canto

Mamy, não quero seguir definhando sol a sol
Me leva daqui, eu quero partir requebrando rock'n roll

Nem quero saber como se dança o baião




Eu quero ligar, eu quero um lugar
Ao sol de Ipanema, cinema e televisão

Overall Meaning

The lyrics of Chico Buarque's song "Baioque" are an expression of the singer's emotions and his desire for a different life. The first part of the song talks about the power of Buarque's singing and how it can be like a sharp knife that spares no one who is not his brother. He sings about his laughter, which is as dry as the Brazilian sertão, and his tears, which flood like a sudden winter and engulf the sertão. The third verse speaks of his love, which completely consumes his heart and encompasses both hate and adoration within a single prayer.


The chorus of the song is a plea from the singer to his mother. He does not want to waste his life working in the fields under the sun's scorching heat, day after day. Instead, he wants to leave and journey to Ipanema, a well-known beach neighborhood in Rio de Janeiro, where he can enjoy the sun, go to the movies, and watch television. He does not care about the traditional Brazilian dance baião, he wants to dance to rock 'n' roll.


Line by Line Meaning

Quando eu canto, que se cuide quem não for meu irmão
When I sing, beware if you're not my brother


O meu canto, punhalada, não conhece o perdão
My singing is like a dagger that knows no mercy


Quando eu rio, rio seco como é seco o sertão
When I laugh, it's dry like the desert


Meu sorriso é uma fenda escavada no chão
My smile is a crevice dug into the ground


Quando eu choro é uma enchente surpreendendo o verão
When I cry, it's a flood catching summer off guard


É o inverno, de repente, inundando o sertão
It's winter suddenly flooding the drought-stricken land


Quando eu amo, eu devoro todo meu coração
When I love, I consume my whole heart


Eu odeio, eu adoro, numa mesma oração, quando eu canto
I hate and love in the same breath when I sing


Mamy, não quero seguir definhando sol a sol
Mom, I don't want to waste away in the sun anymore


Me leva daqui, eu quero partir requebrando rock'n roll
Take me away from here, I want to leave rocking to rock and roll


Nem quero saber como se dança o baião
I don't even care how to dance the baião


Eu quero ligar, eu quero um lugar
I want to connect, I want a place


Ao sol de Ipanema, cinema e televisão
Under the sun in Ipanema, with movies and television




Lyrics © O/B/O APRA AMCOS
Written by: Francisco Buarque

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Most interesting comment from YouTube:

Maria Eugênia Fedewicz

Quando eu canto, que se cuide quem não for meu irmão
O meu canto, punhalada, não conhece o perdão
Quando eu rio
Quando eu rio, rio seco como é seco o sertão
Meu sorriso é uma fenda escavada no chão
Quando eu choro
Quando eu choro é uma enchente surpreendendo o verão
É o inverno, de repente, inundando o sertão
Quando eu amo
Quando eu amo, eu devoro todo meu coração
Eu odeio, eu adoro, numa mesma oração, quando eu canto
Mamy, não quero seguir definhando sol a sol
Me leva daqui, eu quero partir requebrando rock'n roll
Nem quero saber como se dança o baião
Eu quero ligar, eu quero um lugar
Ao sol de Ipanema, cinema e televisão



All comments from YouTube:

daniel victor

Puro rock campestre do agreste perseguida pela ousadia e peregrinação de uma cantora Maravilhosa ❤️❤️

Carioca

O contraste entre a dramaticidade da Bethânia e a gaiatice da dança do trio atrás é o ponto alto!! O desbunde dos anos 1970 !!

Andrea F.

Concordo! Total!!

Maria Eugênia Fedewicz

Quando eu canto, que se cuide quem não for meu irmão
O meu canto, punhalada, não conhece o perdão
Quando eu rio
Quando eu rio, rio seco como é seco o sertão
Meu sorriso é uma fenda escavada no chão
Quando eu choro
Quando eu choro é uma enchente surpreendendo o verão
É o inverno, de repente, inundando o sertão
Quando eu amo
Quando eu amo, eu devoro todo meu coração
Eu odeio, eu adoro, numa mesma oração, quando eu canto
Mamy, não quero seguir definhando sol a sol
Me leva daqui, eu quero partir requebrando rock'n roll
Nem quero saber como se dança o baião
Eu quero ligar, eu quero um lugar
Ao sol de Ipanema, cinema e televisão

Mauricio Exenberger

***Quando o Carnaval Chegar - Gostei do filme. A história parece meio sem graça no começo, mas logo se define como uma bela comédia musical. Consciente ou não, o diretor Cacá Diegues inverteu o que acontecia nas bem-sucedidas chanchadas da Atlântida. Coloca os cantores Chico, Nara (na época mulher do diretor) e Bethânia como protagonistas, e atores experientes em papéis que dão suporte aos artistas da MPB. Na lista figuram nomes como Hugo Carvana, Antônio Pitanga, Elke Maravilha, os lendários vilões da Atlântida José Lewgoy e Wilson Grey, Odete Lara, além da musa de Nelson Pereira dos Santos, Ana Maria Magalhães - indicada por Leia Diniz, que recusou o convite para ir ao festival de cinema na Austrália, de onde nunca mais retornou. Curiosamente, um dos principais cenários é o mesmo de alguns célebres filmes da Atlântida: o Hotel Quitandinha. E Cacá faz, ainda, homenagem a Oscarito e Fada Santoro com a reprodução de uma cena célebre do clássico Nem Sansão nem Dalila (1954). As canções são um atração a parte. Quando o Carnaval Chegar, que dá título ao filme, e Partido Alto estão entre as melhores obras de Chico. O trio de cantores começa o espetáculo com um adaptação de Cantoras do Rádio, de A. Ribeiro, Josué de Barros e Lamartine Babo, imortalizada nas vozes de Carmen e Aurora Miranda. Depois segue com Formosa, de J. Rui, e Antônio Nássara, e outras músicas da MPB, todas maravilhosas. A meu ver, Hugo Carvana é quase um Oscarito - tem alegria de sobra e contagia todo o elenco que termina o filme muito bem entrosado.

Luiz Cruz

O filme é lindo, a música é linda.....mas eu e o chico temos o mesmo estilo de dança!!

Francis Mariani

Imaginem como esses artistas devem se sentir nostálgicos quando pensam nessa época.

Aline Bessa

Se tem musica melhor que essa eu desconheço!

daniel victor

Essa música ficou eterna na voz da nossa ilustre Maria Bethânia

Andrea F.

Isso é transcendental!🙋🏻‍♀️😀⚔🙋🏻‍♀️

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