Foi criado em Nova Europa, cidade do interior de São Paulo, onde morou até 1954; depois mudou-se com a família para São Carlos, onde pode começar sua carreira musical, pois a cidade possuia a melhor vida noturna de toda a região.
Sua carreira musical começou quando foi crooner no meio dos anos 50 no interior de São Paulo, na cidade de São Carlos, lá chegando em 1954 e participando da noite sãocarlense que era intensa na época, também com participações na Rádio São Carlos como calouro e com apresentações, vivendo intensamente em São Carlos, até o fim da década. No início da década seguinte foi tentar o sucesso na capital do Estado, e obteve-o participando de programas de calouros na televisão.
Elis Regina e Jair Rodrigues fizeram muito sucesso com sua parceria no programa O Fino da Bossa, programa da TV Record, em 1965.
Em 1966, Jair participou do festival daquele ano com a música Disparada, de Geraldo Vandré e Théo de Barros, desta vez em conjunto com o Quarteto Novo. Conhecido por cantar sambas, Jair surpreendeu o público com uma linda interpretação da canção. Disparada e Banda, de Chico Buarque e interpretada por Nara Leão, eram favoritas. O festival acabou empatado. A partir daquele momento, sua carreira decolou e seu talento assegurou décadas de sucesso ao cantor. Jair lançou um álbum por ano e interpretou sucessos como O Menino da Porteira, Boi da Cara Preta e Majestade o Sabiá. Realizou turnês pela Europa, Estados Unidos e Japão. Em 1971, gravou o samba-enredo Festa para um Rei Negro, da Acadêmicos do Salgueiro, do Rio de Janeiro.
Nas décadas seguintes, sua produção diminuiu de volume; entretanto, Jair Rodrigues continua conhecido por sua grande energia e sua alegria contagiante.
Faleceu em 8 de maio de 2014, aos 75 anos.
Bloco da Solidão
Jair Rodrigues Lyrics
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Um triste adeus em cada mão
Lá vai meu bloco vai
Só desse jeito é que ele sai
Na frente sigo eu
Levo o estandarte de um amor
Amor que se perdeu no carnaval
Lá vai meu bloco e lá vou eu também
No sábado, domingo
Segunda e terça-feira
E quarta-feira vem o ano inteiro
É sempre assim
Por isso quando eu passar
Batam palmas pra mim
Aplaudam quem sorri
Trazendo lágrimas no olhar
Merece uma homenagem
Quem tem forças para cantar
Tão grande é minha dor
Pede passagem quando sai
E comigo só, lá vai meu bloco, vai
Angústia, solidão
Um triste adeus em cada mão
Lá vai meu bloco vai
Só desse jeito é que ele sai
Na frente sigo eu
Levo o estandarte de um amor
Amor que se perdeu no carnaval
Lá vai meu bloco e lá vou eu também
Mais uma vez sem ter ninguém
No sábado, domingo
Segunda e terça-feira
E quarta-feira vem o ano inteiro
É sempre assim
Por isso quando eu passar
Batam palmas pra mim
Aplaudam quem sorri
Trazendo lágrimas no olhar
Merece uma homenagem
Quem tem forças para cantar
Tão grande é minha dor
Pede passagem quando sai
E comigo só, lá vai meu bloco, vai
The song "Bloco da Solidão" by Jair Rodrigues is a poignant depiction of the singer's feelings of loneliness and heartbreak during the carnival season. The lyrics describe his sense of isolation and anguish, as he watches the revelers dance by him, alone with his thoughts and memories of lost love. The metaphor of the "bloco" or carnival procession emphasizes the collective nature of the celebrations, highlighting the singer's sense of being an outsider, a solitary figure in the midst of a joyous crowd.
The opening lines of the song, "Angústia, solidão/ Um triste adeus em cada mão" (Anguish, loneliness/ A sad farewell in each hand) set the tone for the rest of the piece. The repetition of the phrase "Lá vai meu bloco vai" (There goes my parade) reinforces the idea of the singer's displacement, as he watches the carnival procession pass him by. The lyrics also touch upon the idea of resilience in the face of adversity, as the singer asserts that he will continue to bear the banner of his lost love, even as he struggles to come to terms with his feelings of isolation.
Line by Line Meaning
Angústia, solidão
Feeling of anxiety and loneliness
Um triste adeus em cada mão
Leaving behind sadness and sorrow
Lá vai meu bloco vai
My group is leaving
Só desse jeito é que ele sai
This is the only way my group can leave
Na frente sigo eu
I am leading the group
Levo o estandarte de um amor
I carry a banner of lost love
Amor que se perdeu no carnaval
Love that was lost during the festival
Lá vai meu bloco e lá vou eu também
My group is leaving and I am also leaving
Mais uma vez sem ter ninguém
Once again, I am alone
No sábado, domingo
On Saturday, Sunday
Segunda e terça-feira
Monday and Tuesday
E quarta-feira vem o ano inteiro
And this happens every Wednesday throughout the year
É sempre assim
It's always like this
Por isso quando eu passar
That's why when I pass by
Batam palmas pra mim
Applaud me
Aplaudam quem sorri
Applaud those who smile
Trazendo lágrimas no olhar
Hiding tears in their eyes
Merece uma homenagem
Deserves recognition
Quem tem forças para cantar
Those who have the strength to sing
Tão grande é minha dor
My pain is so great
Pede passagem quando sai
My pain is visible when I leave
E comigo só, lá vai meu bloco, vai
And with only me, my group leaves
Contributed by Gabriel K. Suggest a correction in the comments below.
@richardsonrangel9888
Como alguém tem coragem de dar um dislike numa música fantástica dessas e num cantor maravilhoso desses, só tenho pena de quem não curtir essa que é a verdadeira MPB.
@otanerlabac9260
Época maravilhosa de grandes e belas músicas, feitas por extraordinários compositores, quantas saudades
@joaopedrovale7687
Saudades de um Brasil que não existe mais. Como era linda a música popular brasileira! Quando ouço esse samba na voz do grande Jair ou da grande Maysa, descem lágrimas de meus olhos...................
@ifarias-cr8sp
Samba ??? Marcha rancho amigo. Do carnaval de 1971. Bons tempos.
@rafaelfalcao8170
Existe em nossos corações.
@jomarsantanaqueiroz7835
@@rafaelfalcao8170 muito bom,a MPB aínda é a nossa maior força de expressão.
@davicarlosferreiragomes6511
Lindo demais! Que saudade dessas lindas canções. Evaldo Golveia, Jair Amorim, dois monstros da MPB, o primeiro do Ceará, o outro de Minas Gerais.
@ifarias-cr8sp
1971... Que saudade, meu Deus. Na época dos carnavais nos clubes... Linda marcha.
@dariofrancisco7519
Aprendi a cantar esta música aos 10 anos de idade, estou com 53 e jamais esqueci, toca fundo em minha alma.
@josebarbosa7390
Eu também amigo .. Aprendi muito novo hoje estou com 65 e ainda curto muito ,esta marcou minha vida !