Racionais MC's is a hip hop group based in São Paulo, Brazil. Mano Brown (… Read Full Bio ↴Racionais MC's is a hip hop group based in São Paulo, Brazil. Mano Brown (Pedro Paulo Soares Pereira), Ice Blue (Paulo Eduardo Salvador), Edy Rock (Edvaldo Pereira Alves) and DJ KL Jay (Kleber Geraldo Lelis Simões) formed the group in 1988. Each member hails from the ring of favelas (slums) around São Paulo locally called the periferia. Their lyrics combine themes of social justice with gangster imagery, a far cry from the idyllic breeziness typically associated with Brazilian music.
Racionias MC's first appeared on the Zimbabwe label compilation Consciência Black (Black Conscience) in 1988. Their songs "Pânico na Zona Sul" ("Panic on the Southside") and "Tempos Difíceis" ("Hard Times") offer a snapshot of favela life with lyrics vividly depicting rampant police brutality, racism, poverty, and crime. The group released their first album, 'Holocausto Urbano' ('Urban Holocaust') in 1990. The EP included the two songs from Consiência Black along with three new tracks dealing with themes of loose women and institutionalized racism. The group played several shows around the city and state of São Paulo over the next two years, including two shows at the FEBEM (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) juvenile detention center and a special show with Public Enemy at the Ginásio do Ibirapuera.
Racionias MC's gained national attention with their participation in the Ministry of Education's ARAPensado e Educação (loosely translated as "The Rap Thinking and Education) program in 1992. The program included lectures and discussions in schools on a variety of issues affecting favela inhabitants, including drugs, police violence, poverty, and racism. These forums had the dual effect of expanding awareness of Racionas MC's agenda along with their fan base, as residents the favelas in cities across Brazil could relate to the Paulista rap group's experience. That year the group released their second album, 'Escolha o Seu Caminho' ('Choose Your Path'), with the notable tracks "Voz Ativa" ("Active Voice") and "Negro Limitado" ("Limited Black"). Following its release the group headlined the Rap no Vale show at Vale do Anhangabaú in São Paulo.
In 1993 the group saw their notoriety continue to increase. They participated in the National Theatre's Música Negra em Ação (Black Music in Action) project alongside Thaíde e DJ Hum, another prominent São Paulo Hip Hop act. Their philanthropic activities continued as they played several benefit shows for health clinics, youth sports programs, and samba schools. The year also saw the release of their first full length LP 'Raio X Brasil' ('X Ray Brazil'). The album includes several standout tracks including "Fim de Semana no Parque" ("Weekend in the Park"), a lyrical sketch of lowlifes in São Paulo; "Mano na Porta do Bar" ("Bar Doorman"), a skillful remix of Curtis Mayfield's "Freddie's Dead"; and the unexpected harmonica and piano jam "Fio da Navalha" ("Razor Wire"). Mano Brown won the Prêmio Sharp award for "O Homem na Estrada" ("The Highwayman"), one of the album's other notable tracks. A 1994 show at the Vale do Anhangabaú in support of the album ended in a riot when police raided the show and arrested the group. The group was charged with inciting violence.
Legal problems following the 1994 Vale do Anhangabaú show delayed the release of Racionais MC's third album. This led them to leave Zimbabwe and start their own label, Cosa Nostra. 'Sobrevivendo no Inferno' ('Surviving in Hell'), appeared in 1997 and sold 500,000 copies. "Diário de um Detento" ("Diary of an Inmate") and "Mágico de Oz" ("Wizard of Oz") won them awards for Best Rap Group and Audience's Choice at the 1998 MTV Brasil Video Music Awards.
Racionias MC's first appeared on the Zimbabwe label compilation Consciência Black (Black Conscience) in 1988. Their songs "Pânico na Zona Sul" ("Panic on the Southside") and "Tempos Difíceis" ("Hard Times") offer a snapshot of favela life with lyrics vividly depicting rampant police brutality, racism, poverty, and crime. The group released their first album, 'Holocausto Urbano' ('Urban Holocaust') in 1990. The EP included the two songs from Consiência Black along with three new tracks dealing with themes of loose women and institutionalized racism. The group played several shows around the city and state of São Paulo over the next two years, including two shows at the FEBEM (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) juvenile detention center and a special show with Public Enemy at the Ginásio do Ibirapuera.
Racionias MC's gained national attention with their participation in the Ministry of Education's ARAPensado e Educação (loosely translated as "The Rap Thinking and Education) program in 1992. The program included lectures and discussions in schools on a variety of issues affecting favela inhabitants, including drugs, police violence, poverty, and racism. These forums had the dual effect of expanding awareness of Racionas MC's agenda along with their fan base, as residents the favelas in cities across Brazil could relate to the Paulista rap group's experience. That year the group released their second album, 'Escolha o Seu Caminho' ('Choose Your Path'), with the notable tracks "Voz Ativa" ("Active Voice") and "Negro Limitado" ("Limited Black"). Following its release the group headlined the Rap no Vale show at Vale do Anhangabaú in São Paulo.
In 1993 the group saw their notoriety continue to increase. They participated in the National Theatre's Música Negra em Ação (Black Music in Action) project alongside Thaíde e DJ Hum, another prominent São Paulo Hip Hop act. Their philanthropic activities continued as they played several benefit shows for health clinics, youth sports programs, and samba schools. The year also saw the release of their first full length LP 'Raio X Brasil' ('X Ray Brazil'). The album includes several standout tracks including "Fim de Semana no Parque" ("Weekend in the Park"), a lyrical sketch of lowlifes in São Paulo; "Mano na Porta do Bar" ("Bar Doorman"), a skillful remix of Curtis Mayfield's "Freddie's Dead"; and the unexpected harmonica and piano jam "Fio da Navalha" ("Razor Wire"). Mano Brown won the Prêmio Sharp award for "O Homem na Estrada" ("The Highwayman"), one of the album's other notable tracks. A 1994 show at the Vale do Anhangabaú in support of the album ended in a riot when police raided the show and arrested the group. The group was charged with inciting violence.
Legal problems following the 1994 Vale do Anhangabaú show delayed the release of Racionais MC's third album. This led them to leave Zimbabwe and start their own label, Cosa Nostra. 'Sobrevivendo no Inferno' ('Surviving in Hell'), appeared in 1997 and sold 500,000 copies. "Diário de um Detento" ("Diary of an Inmate") and "Mágico de Oz" ("Wizard of Oz") won them awards for Best Rap Group and Audience's Choice at the 1998 MTV Brasil Video Music Awards.
Tô Ouvindo Alguém Me Chamar
Racionais Mc's Lyrics
We have lyrics for these tracks by Racionais Mc's:
1 por Amor 2 por Dinheiro Na zona sul hei hei, essa é dedicada para todos…
12 de Outubro 12 de outubro de 2001 Dia das Criança Várias festa espalha…
a vida é desafio Sempre fui sonhador, é isso que me mantém vivo Quando pivete…
A Vítima Então Cocão, aí, não leva a mal não Mas aí vai…
Beco Sem Saída Yeah Atenção, atenção, 89 90 1991 Ahã, (Holocausto), o disco…
Capítulo 4 Versículo 3 60% dos jovens de periferia Sem antecedentes criminais Já …
Crime Vai e Vem -o mano,cê viu o tanto de polícia que tem na…
Da Ponte Pra Cá Hey, hey, hey Nego Você está na sintonia da sua Rádio…
Da Ponte Pra Ca A lua cheia clareia as ruas do capão, acima de nós…
De Volta À Cena É tru, Racionais 'tá aí de novo, morô? E os caras…
Diário de Um Detento São Paulo, dia primeiro de outubro de 1992, oito horas…
Estilo Cachorro Conheço um cara que é da noite, da madrugada Que curte…
Eu Sou 157 Hoje eu sou ladrão, artigo 157 As cachorra me amam Os playbo…
Eu Sou 157 Live Hoje eu sou ladrão, artigo 157 As cachorra me amam Os play…
Eu Te Disse Falei pra você, vai pra grupo não Depois não vai dizer…
Eu Te Proponho Baby, eu te proponho Meu jardim secreto, a casa do meu…
Expresso Da Meia-Noite Só quem é de lá Sabe o que acontece Só quem é…
Film de Semana No Parque A toda comunidade pobre da zona sul Chegou fim de semana…
Fim de Semana No Parque A toda comunidade pobre da zona sul Chegou fim de semana…
Fio da Navalha A música negra é como uma grande árvore Com vários galhos…
Fone E ai Paulo marquei um jogo pra domingo A mano demoro…
Fórmula Mágica da Paz E por que, que essa porra é um campo minado Quantas…
Formula Mágica De Paz Essa porra é um campo minado Quantas vezes eu pensei em…
Genesis "Deus fez o mar, as árvore, as criança, o amor. O…
Hey Boy Hey boy! hey boy! Dá um tempo ai, cola ai! Pera ai! Que…
Homem na Estrada Um homen na estrada recomeça sua vida Sua finalidade a sua…
Jesus Chorou O que é, o que é? Clara e salgada, Cabe em um…
Jorge Da Capadócia Vale ressaltar Muita água passou debaixo dessa ponte Ogu yê …
Jorge da Capadócia Jorge sentou praça Na cavalaria E eu estou feliz porque eu t…
Juri Racional Você não tem amor próprio, fulano Nos envergonha, pensa que …
Mágico de Oz Aquele moleque, que sobrevive como manda o dia-a-dia Tá na …
Mano na Porta do Bar Você viu aquele mano na porta do bar Jogando um bilhar…
Mágico De Oz Aquele moleque, que sobrevive como manda o dia-a-dia 'Tá na …
Mente do Vilao Fértil como a terra preta é a mente do vilão Quem…
Mil Faces de um Homem Leal (Atenção, está no ar, a rádio libertadora) (Atenção) temos o…
Mulheres Vulgares Alô? E aí, Edy Rocky, certo? Ô Brown, e aí, certo mano? Tava…
Na Fé Firmão By RoRaS Século 21 eu sei muito bem o que eu…
Negro Drama Negro drama Entre o sucesso e a lama Dinheiro, problemas Inv…
Negro Limitado Aí mano, 'cê 'tá dando febre, certo 'Cê tem que ter…
O Homem Na Estrada Um homen na estrada recomeça sua vida Sua finalidade a sua…
O Mau e o Bem (Não de-, não desanima) (Uhum) yeah (Você, a família, a sua …
Otus 500 500 anos ...tudo igual .. América ... justiça ... 500 anos…
Pânico na Zona Sul Aqui é racionais mc's, ice blue, mano brown, kljay e…
Parte II VAGABUNDA - E ai Edy...? EDY - Eu ja falei pro…
Periferia é Periferia Este lugar é um pesadelo periférico Fica no pico numérico de…
Preto Zica Preto zica, truta meu, disse assim "Ih truta, mó fita!…
Quak Mentira Vou Acreditar São apenas dez e meia, tem a noite inteira Dormir é…
Qual mentira vou acreditar.mp São apenas dez e meia, tem a noite inteira Dormir é…
Racistas Otários Racistas otários nos deixem em paz Pois as famílias pobres …
Rapaz Comum Parece que alguém está me carregando perto do chão Parece um…
Salve Eu vo mandá um salve pra comunidade do outro lado…
Sou Você Bênção, mãe Estamos iniciando nossas transmissões Essa é a s…
Tempos Difíceis Eu vou dizer porque o mundo é assim Poderia ser melhor…
Tô ouvindo alguém me chamar (Aí mano, o Guina mandou isso aqui pra você) 'To ouvindo…
Trutas E Quebradas Essa é para os manos daqui (Muito amor e saúde, fé…
Vida Loka -Firmeza total,mais um ano se passando Muita coletividade na…
Vida Loka I Vagabunda, queria atacar do malucão, usou meu nome O pipoca …
Vida Loka Pt. 2 Firmeza total, mais um ano se passando Graças a Deus a…
Vida Loka Pt. 3 Vagabunda, queria atacar do malucão, usou meu nome O pipoca …
Vivão E Vivendo É nois memo vagabundo (demoro) Firmão Você es'tá nas ruas d…
Você Me Deve Você me deve Você me deve Você me deve Você me deve Sob o…
Voz Ativa Eu tenho algo a dizer E explicar pra você Mas não garanto…
The lyrics are frequently found in the comments by searching or by filtering for lyric videos
More Genres
No Artists Found
More Artists
Load All
No Albums Found
More Albums
Load All
No Tracks Found
Genre not found
Artist not found
Album not found
Search results not found
Song not found
@user-qc9vf7xk4c
...Tem uns baratos que não dá pra perceber
Que tem mó valor e você não vê
Uma pá de árvore na praça
As criança na rua
O vento fresco na cara
As estrela
A lua....
Racionais mc's
outubro, novembro ou dezembro de 2023, quem volta pra ouvir essa arte ?????
@jefersondiego7080
Ouve essa parte ai "Tinha um maluco lá na rua de trás
Que 'tava com moral até demais
Ladrão, ladrão e dos bons
Especialista em invadir mansão
Comprava brinquedo a reviria
Chamava a molecada e distribuía
Sempre que eu via ele tava só
O cara é gente fina mas eu sou melhor
Eu aqui na pior, ele tem o que eu quero
Jóia escondida e uma 380
No desbaratino ele até se crescia
Se pan, ignorava até que eu existia
Tem um brilho na janela, é então
A bola da vez 'tá vendo televisão
Guina no portão, eu e mais um mano
Como é que é neguinho?
Se dirigia a mim, e ria, ria, como se eu não fosse nada
Ria, como fosse ter virada
Estava em jogo, meu nome e atitude
Era uma vez Robin Hood
Fulano sangue-ruim, caiu de olho aberto
Tipo me olhando, eh, me jurando
Eu tava bem de perto e acertei uns seis
O Guina foi e deu mais três"
Resumindo inveja e olho gordo matou o cara pq todos gostava do cara ..... Depois o povo de sao jose dos campos e coisa kkkk sp tbm tem coisa !
@LucasFavaro
Que som foda!
Após ver aquele vídeo ridículo do Mamãe Falei criticando a Unicamp por ter colocado Racionais na lista de leituras do vestibular, resolvi ouvir novamente esse som depois de tantos anos, e fiquei impressionado com a complexidade da letra -- complexidade esta que eu não conseguia observar quando escutava a música antigamente. Alguns pontos interessantes que eu identifiquei foram os seguintes:
1. Primeiramente, a pessoa tem que ser muito burra para dizer que a música faz apologia ao crime, já que a vida do protagonista da letra é um desastre do início ao fim. A vida do cara é cheia de sofrimento, traição, assassinato, pesadelos, paranoias e assim por diante.
2. Ele (o protagonista), depois de tanto se esforçar, por assim dizer, para chegar onde almejava ("eu só queria ter moral e mais nada, mostrar pro meu irmão, pros caras da quebrada") acaba sendo vítima daquilo que ele mais desprezava ("a pilantragem, a trairagem, a traição"). Ou seja, de nada adiantou ele ter moral na quebrada, já que no final apenas entrou na roda da traição que ronda a vida do crime.
3. A música deixa nas entrelinhas que o protagonista sofria de síndrome do pânico, já que ele tinha frequentes pesadelos ("eu sonho toda madrugada com criança chorando e alguém dando risada"), paranoias ("não confiava nem na minha própria sombra"), insônia ("dormir a noite era difícil pra mim, medo, pensamento ruim"), etc. Ademais, os intervalos colocam uma respiração ofegante e o coração batendo rápido, coisas típicas de quem sofre deste mal.
4. O cara que ele mata provavelmente era uma pessoa que tinha um lado bom e que ajudava sua comunidade, pois distribua brinquedos para as crianças, atuando como uma espécie de Robin Hood. Mas só o fato de ele estar "com moral demais" e porque "tinha o que eu queria: joia escondida e uma 380" foi suficiente para ser assassinado friamente.
5. O que eu mais achei interessante em toda música foi a imagem que ele retrata da sua relação com o irmão. Primeiro, a forma como ele introduz seu irmão na história já é brilhante ("considerava -- o Guina -- mais do que meu próprio irmão"). Aqui ele mostra sutilmente que possuía um irmão, já dando a entender que sua relação com ele não era boa. Mas, como já passou da metade da música, o ouvinte poderia pensar que iria ficar só nisso -- ok, ele tem um irmão, beleza. Mas na segunda metade da música o protagonista desenvolve toda a relação conturbada com ele. Primeiramente, o irmão dele tinha uma mentalidade oposta a dele ("eu e meu irmão era tipo óleo e água"). Ambos desde cedo precisavam se sustentar ("fiz 17, tinha que sobreviver, eu era um homem, tinha que correr"), mas seu irmão queria fazer isso pela via correta. No final das contas, o protagonista não sabe quase nada da vida do seu irmão ("ACHO que meu irmão está formando em direito"; "DIZEM que o rosto do meu sobrinho é parecido com o meu") e morre solitário.
6. Ele pensava que o irmão dele era iludido ("cuzão, fica você com seu sonho de doutor, quando acordar cê me avisa, morô?") mas no fim das contas a história mostrou quem era o iludido. O irmão dele se formou, construiu uma família e tudo mais, enquanto ele terminou fodido, traído e sozinho. A mensagem é clara: o crime não compensa.
7. Um dos seu últimos pensamentos antes de morrer é "cadê meu irmão?". Essa parte é bem triste. Ele morreu sozinho e com saudade do irmão dele. Além disso, ele pensava que essa saudade não era recíproca ("diz que ele pergunta de mim, não sei não"). De tão imerso que ele estava na criminalidade, ele era desconfiado de tudo ("não confiava nem na minha própria sombra"), inclusive do fato de seu irmão sentir falta dele. Muito triste isso.
8. Além de seu irmão, ele pensava que sua mãe também não o considerava. Na parte que ele diz "minha finada mãe, ilumine seu menino" ele NÃO está se referindo a ele próprio, mas ao irmão dele, já que na frase seguinte ele já solta "o diabo agora guia o meu destino".
9. Por fim, ele morre pelas mãos de um menino recém entrando na vida do crime ("um moleque novato com a cara assustada"). Enquanto os bandidos antigos morrem, novos entram; e assim continua infindavelmente a roleta do crime.
10. O "tô ouvindo alguém me chamar" tem não uma nem duas, mas pelo menos três possíveis interpretações: (1) a interpretação mais evidente é que quem está o chamando é seu assassino, que o chama antes de atirar nele; (2) quem o chama é algum ser do além-mundo, já que ele está na fronteira entre a vida e a morte -- este ser pode ser sua mãe, pode ser Deus, ou até mesmo o diabo; (3) já que morre abandonado, ele poderia estar delirando, no momento da morte, com alguém que o chama, como uma forma de se auto-enganar e pensar que ele não estava morrendo abandonado, mas cercado por pessoas queridas.
Enfim, a música é extremamente complexa e mais do que merece estar na lista de leitura de qualquer vestibular que seja.
@brunojhonata5467
LETRA:
Tô ouvindo alguém gritar meu nome
Parece um mano meu, é voz de homem
Eu não consigo ver quem me chama
É tipo a voz do Guina
Não, não, não, o Guina tá em cana
Será? Ouvi dizer que morreu
Sei lá!
Última vez que eu o vi
Eu lembro até que eu não quis ir, ele foi
Parceria forte aqui era nós dois
Louco, louco, louco e como era
Cheirava pra caralho, (vixe) sem miséria
Todo ponta firme, foi professor no crime
Também mó sangue frio, não dava boi pra ninguém
Puta aquele mano era foda!
Só moto nervosa
Só mina da hora
Só roupa da moda
Deu uma pá de blusa pra mim
Naquela fita na butique do Itaim
Mas sem essa de sermão, mano, eu também quero ser assim
Vida de ladrão não é tão ruim!
Pensei
Entrei
No outro assalto eu colei e pronto
Aí o Guina deu mó ponto
"Aí é um assalto, todo mundo pro chão, pro chão...!"
"Aí filho-da-puta, aqui ninguém tá de brincadeira não!"
"Mais eu ofereço o cofre mano, o cofre, o cofre..."
"Vamo lá que o bicho vai pegar!"
Pela primeira vez vi o sistema aos meu pés
Apavorei, desempenho nota dez
Dinheiro na mão, o cofre já tava aberto
O segurança tentou ser mais esperto
Foi defender o patrimônio do playboy (tiros)
Não vai dar mais pra ser super-herói!
Se o seguro vai cobrir (Ha! Ha!)
Foda-se, e daí?
O Guina não tinha dó:
Se reagir, Bum!, vira pó
Sinto a garganta ressecada
E a minha vida escorrer pela escada
Mas se eu sair daqui eu vou mudar
Eu to ouvindo alguém me chamar
Eu to ouvindo alguém me chamar
Tinha um maluco lá na rua de trás
Que tava com moral até demais
Ladrão, e dos bons
Especialista em invadir mansão
Comprava brinquedo a reviria
Chamava a molecada e distribuía
Sempre que eu via ele tava só
O cara é gente fina mas eu sou melhor
Eu aqui na pior, ele tem o que eu quero
Jóia escondida e uma 380
No desbaratino ele até se crescia
Se pan, ignorava até que eu existia
Tem um brilho na janela, é então
A bola da vez
Tá vendo televisão
Guina no portão, eu e mais um mano
"Como é que é neguinho?"
Se dirigia a mim, e ria, ria, como se eu não fosse nada
Ria, como fosse ter virada
Estava em jogo, meu nome e atitude. (tiros)
Era uma vez Robin Hood
Fulano sangue-ruim, caiu de olho aberto
Tipo me olhando, eh, me jurando
Eu tava bem de perto e acertei uns seis
O Guina foi e deu mais três
Lembro que um dia o Guina me falou
Que não sabia bem o que era amor
Falava quando era criança
Uma mistura de ódio, frustração e dor
De como era humilhante ir pra escola
Usando a roupa dada de esmola
De ter um pai inútil, digno de dó
Mais um bêbado, filho da puta e só
Sempre a mesma merda, todo dia igual
Sem feliz aniversário, Páscoa ou Natal
Longe dos cadernos, bem depois
A primeira mulher e o 22
Prestou vestibular no assalto do busão
Numa agência bancária se formou ladrão
Não, não se sente mais inferior
Aí neguinho, agora eu tenho o meu valor
Guina, eu tinha mó admiração, ó
Considerava mais do que meu próprio irmão, ó
Ele tinha um certo dom pra comandar
Tipo, linha de frente em qualquer lugar
Tipo, condição de ocupar um cargo bom e tal
Talvez em uma multinacional
É foda...
Pensando bem que desperdício
Aqui na área acontece muito disso
Inteligência e personalidade
Mofando atrás da porra de uma grade
Eu só queria ter moral e mais nada
Mostrar pro meu irmão
Pros cara da quebrada
Uma caranga e uma mina de esquema
Algum dinheiro resolvia o meu problema
O que eu tô fazendo aqui?
Meu tênis sujo de sangue, aquele cara no chão
Uma criança chorando e eu com um revolver na mão
Aquele é o quadro do terror, e eu que fui ao autor
Agora é tarde, eu já não podia mais
Parar com tudo, nem tentar voltar atrás
Mas no fundo, mano, eu sabia
Que essa porra ia zoar a minha vida um dia
Me olhei no espelho e não reconheci
Estava enlouquecendo, não podia mais dormir
Preciso ir até o fim
Será que Deus ainda olha pra mim?
Eu sonho toda madrugada
Com criança chorando e alguém dando risada
Não confiava nem na minha própria sombra
Mas segurava a minha onda
Sonhei que uma mulher me falou, eu não sei o lugar
Que um conhecido meu (quem?) ia me matar
Precisava acalmar a adrenalina
Precisava parar com a cocaína
Não to sentindo meu braço
Nem me mexer da cintura pra baixo
Ninguém na multidão vem me ajudar?
Que sede da porra, eu preciso respirar!
Cadê meu irmão?
Eu to ouvindo alguém me chamar
Eu to ouvindo alguém me chamar
Nunca mais vi meu irmão
Diz que ele pergunta de mim, não sei não
A gente nunca teve muito a ver
Outra idéia, outro rolê
Os malucos lá do bairro
Já falava de revolver, droga, carro
Pela janela da classe eu olhava lá fora
A rua me atraia mais do que a escola
Fiz 17, tinha que sobreviver
Agora eu era um homem, tinha que correr
No mundão você vale o que tem
Eu não podia contar com ninguém
Cuzão
Fica você com seu sonho de doutor!
Quando acordar cê me avisa, morô?
Eu e meu irmão era como óleo e água
Quando eu sai de casa trouxe muita mágoa
Isso há mais ou menos seis anos atrás
Porra, mó saudade do meu pai!
Me chamaram para roubar um posto
Eu tava duro, era mês de agosto
Mais ou menos três e meia, luz do dia
Tudo fácil demais, só tinha um vigia
Não sei, não deu tempo, eu não vi, ninguém viu
Atiraram na gente, um moleque caiu
Prometi pra mim mesmo, era a última vez...
Porra, ele só tinha 16!
Não, não, não, tô afim de parar
Mudar de vida, ir pra outro lugar
Um emprego decente, sei lá
Talvez eu volte a estudar
Dormir a noite era difícil pra mim
Medo, pensamento ruim
Ainda ouço gargalhadas, choro, vozes
A noite era longa
Mó neurose
Tem uns malucos atrás de mim
Qual que é?
Eu nem sei
Diz que o Guina tá em cana e eu que cagüetei
Pô, logo quem, logo eu, olha só, ó!
Que sempre segurei os B.O.!
Não, eu não sou bobo, eu sei qual é que é!
Mas eu não to com esse dinheiro que os cara quer
Maior que o medo, o que eu tinha era decepção
A trairagem
A pilantragem
A traição
Meus aliado, meus mano, meus parceiro
Querendo me matar por dinheiro
Vivi sete anos em vão
Tudo que eu acreditava não tem mais razão, não...
Meu sobrinho nasceu
Diz que o rosto dele é parecido com o meu
Eh, diz... um pivete eu sempre quis
Meu irmão merece ser feliz
Deve estar a essa altura
Bem perto de fazer a formatura
Acho que é direito, advocacia
Acho que era isso que ele queria
Sinceramente eu me sinto feliz
Graças a Deus, não fez o que eu fiz
Minha finada mãe, proteja o seu menino
O diabo agora guia o meu destino
Se o júri for generoso comigo
Quinze anos para cada latrocínio...
Sem dinheiro pra me defender
Homem morto, cagueta, sem ser
Que se foda, deixa acontecer
Não há mais nada a fazer
Essa noite eu resolvi sair
Tava calor demais, não dava pra dormir
Ia levar meu canhão
Sei lá, decidi que não
É rapidinho, não tem precisão
Muita criança, pouco carro, vou tomar um ar
Acabou meu cigarro, vou até o bar
To devagar, to devagar
Tem uns baratos que não dá pra perceber
Que tem mó valor e você não vê
Uma pá de árvore na praça
As criança na rua
O vento fresco na cara
As estrela
A lua
Dez minutos atrás, foi como uma premonição
Dois moleques caminhando em minha direção
Não vou correr, eu sei do que se trata
Se é isso que eles querem
Então vem, me mata!
Disse algum barato pra mim que eu não escutei
Eu conhecia aquela arma, é do Guina, eu sei!
Uma 380 prateada, que eu mesmo dei
Um moleque novato com a cara assustada
("Aí mano, o Guina mandou isso aqui pra você")
Mas depois do quarto tiro eu não vi mais nada
Sinto a roupa grudada no corpo
Eu quero viver
Não posso estar morto!
Mas se eu sair daqui eu vou mudar
Eu tô ouvindo alguém me chamar
@hazarddriblador4150
(Aí mano, o Guina mandou isso aqui pra você)
Tô ouvindo alguém gritar meu nome.
Parece um mano meu, é voz de homem.
Eu não consigo ver quem me chama.
É tipo a voz do Guina .
Não, não, não, o Guina tá em cana.
Será? Ouvi dizer que morreu.
Última vez que eu o vi, eu lembro até que eu não quis ir, ele foi.
Parceria forte aqui era nós dois.
Louco, louco, louco e como era.
Cheirava pra caralho, (vixe) sem miséria.
Doido ponta firme.
Foi professor no crime.
Também maior sangue frio, não dava boi pra ninguém(Hamm...)
Puta aquele mano era foda.
Só moto nervosa.
Só mina da hora.
Só roupa da moda.
Deu uma pá de blusa pra mim.
Naquela fita na butique do Itaim.
Mas sem essa de sermão, mano, eu também quero ser assim.
Vida de ladrão, não é tão ruim.
Pensei, entrei no outro assalto pulei, pronto, aí o Guina deu mó ponto:
- Aí é um assalto, todo mundo pro chão, pro chão...!
- Aí filho da puta, aqui ninguém tá de brincadeira não!
- Mais eu ofereço o cofre mano, o cofre, o cofre.....
- Vamo lá que o bicho vai pegar!
Pela primeira vez vi o sistema aos meu pés.
Apavorei, desempenho nota dez.
Dinheiro na mão, o cofre já tava aberto.
O segurança tentou ser mais esperto, então.
Foi defender o patrimônio do playboy, cuzão. (tiros)
Não vai dar mais pra ser super-heroi.
Se o seguro vai cobrir (hehe), foda-se, e daí ?
Hamm... O Guina não tinha dó.
Se reagir, bum, vira pó.
Sinto a garganta ressecada.
E a minha vida escorrer pela escada
Mas se eu sair daqui eu vou mudar
Eu to ouvindo alguém me chamar (2x)
Tinha um maluco lá na rua de trás.
Que tava com moral até demais.
Ladrão, ladrão, e dos bons.
Especialista em invadir mansão.
Comprava brinquedo a reviria.
Chamava a molecada e distribuía.
Sempre que eu via ele tava só.
O cara é gente fina mas eu sou melhor.
Eu aqui na pior, ele tem o que eu quero.
Jóia escondida e uma 380.
Num desbaratino ele até se crescia.
Se páh, ignorava até que eu existia.
Tem um brilho na janela, é então.
A bola da vez tá vendo televisão.
(Psiu....Vamo, vai, entramo)
Guina no portão, eu e mais um mano.
- Como é que é neguinho?
Humm.... Se dirigia a mim, e ria, ria, como se eu não fosse nada.
Ria, como fosse ter virada.
Estava em jogo, meu nome e atitude. (tiros)
Era uma vez Robin Hood.
Fulano sangue ruim, caiu de olho aberto.
Tipo me olhando, Hee, me jurando.
Eu tava bem de perto e acertei os seis.
O Guina foi e deu mais três.
Lembro que um dia o Guina me falou.
Que não sabia bem o que era amor.
Falava quando era criança.
Uma mistura de ódio, frustração e dor.
De como era humilhante ir pra escola.
Usando a roupa dada de esmola.
De ter um pai inútil, digno de dó.
Mais um bêbado, filho da puta e só.
Sempre a mesma merda, todo dia igual
Sem feliz aniversário, Páscoa ou Natal.
Longe dos cadernos, bem depois.
A primeira mulher e o 22.
Prestou vestibular no assalto do busão.
Numa agência bancária se formou ladrão.
Não, não se sente mais inferior.
Aí neguinho, agora eu tenho o meu valor.
Guina, eu tinha mó admiração, ó.
Considerava mais do que meu próprio irmão, ó.
Ele tinha um certo dom pra comandar.
Tipo, linha de frente em qualquer lugar.
Tipo, condição de ocupar um cargo bom e tal.
Talvez em uma multinacional.
É foda, pensando bem que desperdício.
Aqui na área acontece muito disso.
Inteligência e personalidade, mofando atrás da porra de uma grade.
Eu só queria ter moral e mais nada.
Mostrar pro meu irmão.
Pros cara da quebrada.
Uma caranga e uma mina de esquema.
Algum dinheiro resolvia o meu problema.
O que eu tô fazendo aqui?
Meu tênis sujo de sangue, aquele cara no chão.
Uma criança chorando e eu com um revólver na mão.
Ou era um quadro do terror, e eu que fui ao autor.
Agora é tarde, eu já não podia mais.
Parar com tudo, nem tentar voltar atrás.
Mas no fundo, mano, eu sabia.
Que essa porra ia zoa minha vida um dia.
Me olhei no espelho e não reconheci.
Estava enlouquecendo, não podia mais dormir.
Preciso ir até o fim.
Será que Deus ainda olha pra mim?
Eu sonho toda madrugada.
Com criança chorando e alguém dando risada.
Não confiava nem na minha própria sombra.
Mas segurava a minha onda.
Sonhei que uma mulher me falou, eu não sei o lugar.
Que um conhecido meu (quem?) ia me matar.
Precisava acalmar a adrenalina.
Precisava parar com a cocaína.
Não to sentindo meu braço.
Nem me mexer da cintura pra baixo
Ninguém na multidão vem me ajudar.
Que sede da porra, eu preciso respirar.
Cadê meu irmão?
Eu to ouvindo alguém me chamar (2x)
Nunca mais vi meu irmão.
Diz que ele pergunta de mim, não sei não.
A gente nunca teve muito a ver.
Outra idéia, outro rolê.
Os malucos lá do bairro.
Já falava de revólver, droga, carro.
Pela janela da classe eu olhava lá fora.
A rua me atraia mais do que a escola.
Fiz dezessete, tinha que sobreviver.
Agora eu era um homem.
Tinha que correr.
No mundão você vale o que tem.
Eu não podia contar com ninguém.
Cuzão, fica você com seu sonho de doutor.
Quando acordar cê me avisa, morô?
Eu e meu irmão, era como óleo e água.
Quando eu sai de casa trouxe muita mágoa.
Isso há mais ou menos seis anos atrás.
Porra, mó saudade do meu pai!
Me chamaram para roubar um posto.
Eu tava duro, era mês de Agosto.
Mais ou menos três e meia, luz do dia.
Tudo fácil demais, só tinha um vigia.
Não sei, não deu tempo, eu não vi, ninguém viu.
Atiraram na gente, o moleque caiu.
Prometi pra mim mesmo, era a última vez.
Porra, ele só tinha dezesseis.
Não, não, não, tô afim de parar.
Mudar de vida, ir pra outro lugar.
Um emprego decente, sei lá.
Talvez eu volte a estudar.
Dormir a noite era difícil pra mim.
Medo, pensamento ruim.
Ainda ouço gargalhadas, choro e vozes
A noite era longa, mó neurose.
Tem uns malucos atrás de mim.
Qual é? Eu nem sei.
Diz que o Guina tá em cana e eu que caguetei.
Logo quem, logo eu, olha só, ó.
Que sempre segurei os B.O.
Não, eu não sou bobo, eu sei qual é que é!
Mas eu não to com esse dinheiro que os cara quer.
Maior que o medo, o que eu tinha era decepção.
A trairagem, a pilantragem, a traição.
Meus aliado, meus mano, meus parceiro.
Querendo me matar por dinheiro.
Vivi sete anos em vão.
Tudo que eu acreditava não tem mais razão, não.
Meu sobrinho nasceu.
Diz que o rosto dele é parecido com o meu.
Hee, diz, um pivete eu sempre quis.
Meu irmão merece ser feliz.
Deve estar a essa altura.
Bem perto de fazer a formatura.
Acho que é direito, advocacia.
Acho que era isso que ele queria.
Sinceramente eu me sinto feliz.
Graças a Deus, não fez o que eu fiz.
Minha finada mãe, proteja o seu menino.
O diabo agora guia o meu destino.
Se o Júri for generoso comigo.
Quinze anos para cada latrocínio
Sem dinheiro pra me defender.
Homem morto, cagueta, sem ser.
Que se foda, deixa acontecer
Não há mais nada a fazer.
Essa noite eu resolvi sair.
Tava calor demais, não dava pra dormir.
Ia levar meu canhão, sei lá, decidi que não.
É rapidinho, não tem precisão.
Muita criança, pouco carro, vou tomar um ar.
Acabou meu cigarro, vou até o bar.
( E aí, como é que é, e aquela lá ó?)
To devagar, to devagar.
Tem uns baratos que não dá pra perceber.
Que tem mó valor e você não vê.
Uma pá de árvore na praça, as crianças na rua.
O vento fresco na cara, as estrela, a lua.
Dez minutos atrás, foi como uma premonição.
Dois moleques caminharam em minha direção.
Não vou correr, eu sei do que se trata.
Se é isso que eles querem.
Então vem, me mata.
Disse algum barato pra mim que eu não escutei.
Eu conhecia aquela arma, é do Guina, eu sei.
Uma 380 prateada, que eu mesmo dei.
Um moleque novato com a cara assustada
(Aí mano, o Guina mandou isso aqui pra você)
Mas depois do quarto tiro eu não vi mais nada.
Sinto a roupa grudada no corpo.
Eu quero viver, não posso estar morto.
Mas se eu sair daqui eu vou mudar.
Eu tô ouvindo alguém me chamar.
@GABRIEL-lc7xu
Aí mano, o Guina mandou isso aqui pra você)
Tô ouvindo alguém gritar meu nome.
Parece um mano meu, é voz de homem.
Eu não consigo ver quem me chama.
É tipo a voz do Guina .
Não, não, não, o Guina tá em cana.
Será? Ouvi dizer que morreu.
Última vez que eu o vi, eu lembro até que eu não quis ir, ele foi.
Parceria forte aqui era nós dois.
Louco, louco, louco e como era.
Cheirava pra caralho, (vixe) sem miséria.
Doido ponta firme.
Foi professor no crime.
Também maior sangue frio, não dava boi pra ninguém(Hamm...)
Puta aquele mano era foda.
Só moto nervosa.
Só mina da hora.
Só roupa da moda.
Deu uma pá de blusa pra mim.
Naquela fita na butique do Itaim.
Mas sem essa de sermão, mano, eu também quero ser assim.
Vida de ladrão, não é tão ruim.
Pensei, entrei no outro assalto pulei, pronto, aí o Guina deu mó ponto:
- Aí é um assalto, todo mundo pro chão, pro chão...!
- Aí filho da puta, aqui ninguém tá de brincadeira não!
- Mais eu ofereço o cofre mano, o cofre, o cofre.....
- Vamo lá que o bicho vai pegar!
Pela primeira vez vi o sistema aos meu pés.
Apavorei, desempenho nota dez.
Dinheiro na mão, o cofre já tava aberto.
O segurança tentou ser mais esperto, então.
Foi defender o patrimônio do playboy, cuzão. (tiros)
Não vai dar mais pra ser super-heroi.
Se o seguro vai cobrir (hehe), foda-se, e daí ?
Hamm... O Guina não tinha dó.
Se reagir, bum, vira pó.
Sinto a garganta ressecada.
E a minha vida escorrer pela escada
Mas se eu sair daqui eu vou mudar
Eu to ouvindo alguém me chamar (2x)
Tinha um maluco lá na rua de trás.
Que tava com moral até demais.
Ladrão, ladrão, e dos bons.
Especialista em invadir mansão.
Comprava brinquedo a reviria.
Chamava a molecada e distribuía.
Sempre que eu via ele tava só.
O cara é gente fina mas eu sou melhor.
Eu aqui na pior, ele tem o que eu quero.
Jóia escondida e uma 380.
Num desbaratino ele até se crescia.
Se páh, ignorava até que eu existia.
Tem um brilho na janela, é então.
A bola da vez tá vendo televisão.
(Psiu....Vamo, vai, entramo)
Guina no portão, eu e mais um mano.
- Como é que é neguinho?
Humm.... Se dirigia a mim, e ria, ria, como se eu não fosse nada.
Ria, como fosse ter virada.
Estava em jogo, meu nome e atitude. (tiros)
Era uma vez Robin Hood.
Fulano sangue ruim, caiu de olho aberto.
Tipo me olhando, Hee, me jurando.
Eu tava bem de perto e acertei os seis.
O Guina foi e deu mais três.
Lembro que um dia o Guina me falou.
Que não sabia bem o que era amor.
Falava quando era criança.
Uma mistura de ódio, frustração e dor.
De como era humilhante ir pra escola.
Usando a roupa dada de esmola.
De ter um pai inútil, digno de dó.
Mais um bêbado, filho da puta e só.
Sempre a mesma merda, todo dia igual
Sem feliz aniversário, Páscoa ou Natal.
Longe dos cadernos, bem depois.
A primeira mulher e o 22.
Prestou vestibular no assalto do busão.
Numa agência bancária se formou ladrão.
Não, não se sente mais inferior.
Aí neguinho, agora eu tenho o meu valor.
Guina, eu tinha mó admiração, ó.
Considerava mais do que meu próprio irmão, ó.
Ele tinha um certo dom pra comandar.
Tipo, linha de frente em qualquer lugar.
Tipo, condição de ocupar um cargo bom e tal.
Talvez em uma multinacional.
É foda, pensando bem que desperdício.
Aqui na área acontece muito disso.
Inteligência e personalidade, mofando atrás da porra de uma grade.
Eu só queria ter moral e mais nada.
Mostrar pro meu irmão.
Pros cara da quebrada.
Uma caranga e uma mina de esquema.
Algum dinheiro resolvia o meu problema.
O que eu tô fazendo aqui?
Meu tênis sujo de sangue, aquele cara no chão.
Uma criança chorando e eu com um revólver na mão.
Ou era um quadro do terror, e eu que fui ao autor.
Agora é tarde, eu já não podia mais.
Parar com tudo, nem tentar voltar atrás.
Mas no fundo, mano, eu sabia.
Que essa porra ia zoa minha vida um dia.
Me olhei no espelho e não reconheci.
Estava enlouquecendo, não podia mais dormir.
Preciso ir até o fim.
Será que Deus ainda olha pra mim?
Eu sonho toda madrugada.
Com criança chorando e alguém dando risada.
Não confiava nem na minha própria sombra.
Mas segurava a minha onda.
Sonhei que uma mulher me falou, eu não sei o lugar.
Que um conhecido meu (quem?) ia me matar.
Precisava acalmar a adrenalina.
Precisava parar com a cocaína.
Não to sentindo meu braço.
Nem me mexer da cintura pra baixo
Ninguém na multidão vem me ajudar.
Que sede da porra, eu preciso respirar.
Cadê meu irmão?
Eu to ouvindo alguém me chamar (2x)
Nunca mais vi meu irmão.
Diz que ele pergunta de mim, não sei não.
A gente nunca teve muito a ver.
Outra idéia, outro rolê.
Os malucos lá do bairro.
Já falava de revólver, droga, carro.
Pela janela da classe eu olhava lá fora.
A rua me atraia mais do que a escola.
Fiz dezessete, tinha que sobreviver.
Agora eu era um homem.
Tinha que correr.
No mundão você vale o que tem.
Eu não podia contar com ninguém.
Cuzão, fica você com seu sonho de doutor.
Quando acordar cê me avisa, morô?
Eu e meu irmão, era como óleo e água.
Quando eu sai de casa trouxe muita mágoa.
Isso há mais ou menos seis anos atrás.
Porra, mó saudade do meu pai!
Me chamaram para roubar um posto.
Eu tava duro, era mês de Agosto.
Mais ou menos três e meia, luz do dia.
Tudo fácil demais, só tinha um vigia.
Não sei, não deu tempo, eu não vi, ninguém viu.
Atiraram na gente, o moleque caiu.
Prometi pra mim mesmo, era a última vez.
Porra, ele só tinha dezesseis.
Não, não, não, tô afim de parar.
Mudar de vida, ir pra outro lugar.
Um emprego decente, sei lá.
Talvez eu volte a estudar.
Dormir a noite era difícil pra mim.
Medo, pensamento ruim.
Ainda ouço gargalhadas, choro e vozes
A noite era longa, mó neurose.
Tem uns malucos atrás de mim.
Qual é? Eu nem sei.
Diz que o Guina tá em cana e eu que caguetei.
Logo quem, logo eu, olha só, ó.
Que sempre segurei os B.O.
Não, eu não sou bobo, eu sei qual é que é!
Mas eu não to com esse dinheiro que os cara quer.
Maior que o medo, o que eu tinha era decepção.
A trairagem, a pilantragem, a traição.
Meus aliado, meus mano, meus parceiro.
Querendo me matar por dinheiro.
Vivi sete anos em vão.
Tudo que eu acreditava não tem mais razão, não.
Meu sobrinho nasceu.
Diz que o rosto dele é parecido com o meu.
Hee, diz, um pivete eu sempre quis.
Meu irmão merece ser feliz.
Deve estar a essa altura.
Bem perto de fazer a formatura.
Acho que é direito, advocacia.
Acho que era isso que ele queria.
Sinceramente eu me sinto feliz.
Graças a Deus, não fez o que eu fiz.
Minha finada mãe, proteja o seu menino.
O diabo agora guia o meu destino.
Se o Júri for generoso comigo.
Quinze anos para cada latrocínio
Sem dinheiro pra me defender.
Homem morto, cagueta, sem ser.
Que se foda, deixa acontecer
Não há mais nada a fazer.
Essa noite eu resolvi sair.
Tava calor demais, não dava pra dormir.
Ia levar meu canhão, sei lá, decidi que não.
É rapidinho, não tem precisão.
Muita criança, pouco carro, vou tomar um ar.
Acabou meu cigarro, vou até o bar.
( E aí, como é que é, e aquela lá ó?)
To devagar, to devagar.
Tem uns baratos que não dá pra perceber.
Que tem mó valor e você não vê.
Uma pá de árvore na praça, as crianças na rua.
O vento fresco na cara, as estrela, a lua.
Dez minutos atrás, foi como uma premonição.
Dois moleques caminharam em minha direção.
Não vou correr, eu sei do que se trata.
Se é isso que eles querem.
Então vem, me mata.
Disse algum barato pra mim que eu não escutei.
Eu conhecia aquela arma, é do Guina, eu sei.
Uma 380 prateada, que eu mesmo dei.
Um moleque novato com a cara assustada
(Aí mano, o Guina mandou isso aqui pra você)
Mas depois do quarto tiro eu não vi mais nada.
Sinto a roupa grudada no corpo.
Eu quero viver, não posso estar morto.
Mas se eu sair daqui eu vou mudar.
Eu tô ouvindo alguém me chamar.
@jeffersonvital2197
Tô ouvindo alguém gritar meu nome
Parece um mano meu, é voz de homem.
Eu não consigo ver quem me chama
É tipo a voz do Guina
Não, não, não, o Guina tá em cana.
Será? Ouvi dizer que morreu
sei lá!
Última vez que eu o vi,
eu lembro até que eu não quis ir, ele foi
Parceria forte aqui era nós dois
Louco, louco, louco e como era
Cheirava pra caralho, (vixe) sem miséria
Todo ponta firme, foi professor no crime
Também mó sangue frio, não dava boi pra ninguém
Puta aquele mano era foda!
só moto nervosa
só mina da hora
só roupa da moda
Deu uma pá de blusa pra mim
naquela fita na butique do Itaim
Mas sem essa de sermão, mano, eu também quero ser assim
vida de ladrão não é tão ruim!
Pensei
entrei
no outro assalto eu colei e pronto
aí o Guina deu mó ponto:
- Aí é um assalto, todo mundo pro chão, pro chão...!
- Aí filho-da-puta, aqui ninguém tá de brincadeira não!
- Mais eu ofereço o cofre mano, o cofre, o cofre.....
- Vamo lá que o bicho vai pegar!
Pela primeira vez vi o sistema aos meu pés
Apavorei, desempenho nota dez
Dinheiro na mão, o cofre já tava aberto
O segurança tentou ser mais esperto
Foi defender o patrimônio do playboy (tiros)
Não vai dar mais pra ser super-herói!
Se o seguro vai cobrir (Ha! Ha!),
foda-se, e daí ?
O Guina não tinha dó:
se reagir, Bum!, vira pó
Sinto a garganta ressecada
e a minha vida escorrer pela escada
Mas se eu sair daqui eu vou mudar
Eu to ouvindo alguém me chamar
Eu to ouvindo alguém me chamar
Tinha um maluco lá na rua de trás
que tava com moral até demais
Ladrão, e dos bons
especialista em invadir mansão
Comprava brinquedo a reviria
chamava a molecada e distribuía
Sempre que eu via ele tava só
O cara é gente fina mas eu sou melhor
Eu aqui na pior, ele tem o que eu quero:
jóia escondida e uma 380
No desbaratino ele até se crescia
se pan, ignorava até que eu existia
Tem um brilho na janela, é então
A bola da vez
tá vendo televisão
(Psiu....Vamo, vai, entrando)
Guina no portão, eu e mais um mano
"- Como é que é neguinho?"
Se dirigia a mim, e ria, ria, como se eu não fosse nada
Ria, como fosse ter virada
Estava em jogo, meu nome e atitude. (tiros)
Era uma vez Robin Hood.
Fulano sangue-ruim, caiu de olho aberto
Tipo me olhando, eh, me jurando
Eu tava bem de perto e acertei uns seis
o Guina foi e deu mais três.
Lembro que um dia o Guina me falou
que não sabia bem o que era amor
Falava quando era criança
uma mistura de ódio, frustração e dor
De como era humilhante ir pra escola
usando a roupa dada de esmola
De ter um pai inútil, digno de dó
mais um bêbado, filho da puta e só.
Sempre a mesma merda, todo dia igual
sem feliz aniversário, Páscoa ou Natal
Longe dos cadernos, bem depois
a primeira mulher e o 22
Prestou vestibular no assalto do busão
numa agência bancária se formou ladrão
Não, não se sente mais inferior
Aí neguinho, agora eu tenho o meu valor
Guina, eu tinha mó admiração, ó
Considerava mais do que meu próprio irmão, ó
Ele tinha um certo dom pra comandar
Tipo, linha de frente em qualquer lugar
Tipo, condição de ocupar um cargo bom e tal
talvez em uma multinacional.
É foda...
Pensando bem que desperdício
Aqui na área acontece muito disso
Inteligência e personalidade
mofando atrás da porra de uma grade
Eu só queria ter moral e mais nada
Mostrar pro meu irmão
pros cara da quebrada.
Uma caranga e uma mina de esquema
Algum dinheiro resolvia o meu problema
O que eu tô fazendo aqui?
Meu tênis sujo de sangue, aquele cara no chão
uma criança chorando e eu com um revolver na mão
Aquele é o quadro do terror, e eu que fui ao autor
Agora é tarde, eu já não podia mais
parar com tudo, nem tentar voltar atrás
Mas no fundo, mano, eu sabia
Que essa porra ia zoar a minha vida um dia
Me olhei no espelho e não reconheci
Estava enlouquecendo, não podia mais dormir
Preciso ir até o fim
Será que Deus ainda olha pra mim?
Eu sonho toda madrugada
com criança chorando e alguém dando risada
Não confiava nem na minha própria sombra
mas segurava a minha onda
Sonhei que uma mulher me falou, eu não sei o lugar
que um conhecido meu (quem?) ia me matar
Precisava acalmar a adrenalina
Precisava parar com a cocaína
Não to sentindo meu braço
nem me mexer da cintura pra baixo
Ninguém na multidão vem me ajudar?
Que sede da porra, eu preciso respirar!
Cadê meu irmão?
Eu to ouvindo alguém me chamar
Eu to ouvindo alguém me chamar
Nunca mais vi meu irmão
Diz que ele pergunta de mim, não sei não
A gente nunca teve muito a ver
outra idéia, outro rolê
Os malucos lá do bairro
Já falava de revolver, droga, carro
Pela janela da classe eu olhava lá fora
a rua me atraia mais do que a escola
Fiz 17, tinha que sobreviver
Agora eu era um homem, tinha que correr
No mundão você vale o que tem
eu não podia contar com ninguém
Cuzão,
fica você com seu sonho de doutor!
Quando acordar cê me avisa, morô?
Eu e meu irmão era como óleo e água
quando eu sai de casa trouxe muita mágoa
Isso há mais ou menos seis anos atrás
Porra, mó saudade do meu pai!
Me chamaram para roubar um posto
Eu tava duro, era mês de agosto
Mais ou menos três e meia, luz do dia
Tudo fácil demais, só tinha um vigia
Não sei, não deu tempo, eu não vi, ninguém viu
atiraram na gente, um moleque caiu
Prometi pra mim mesmo, era a última vez...
Porra, ele só tinha 16!
Não, não, não, tô afim de parar
mudar de vida, ir pra outro lugar
Um emprego decente, sei lá
talvez eu volte a estudar
Dormir a noite era difícil pra mim
medo, pensamento ruim
Ainda ouço gargalhadas, choro, vozes
a noite era longa
mó neurose
Tem uns malucos atrás de mim
Qual que é?
Eu nem sei.
Diz que o Guina tá em cana e eu que cagüetei
Pô, logo quem, logo eu, olha só, ó!
Que sempre segurei os B.O.!
Não, eu não sou bobo, eu sei qual é que é!
mas eu não to com esse dinheiro que os cara quer
Maior que o medo, o que eu tinha era decepção
A trairagem
a pilantragem
a traição
Meus aliado, meus mano, meus parceiro
querendo me matar por dinheiro
Vivi sete anos em vão
tudo que eu acreditava não tem mais razão, não...
Meu sobrinho nasceu
diz que o rosto dele é parecido com o meu
Eh, diz... um pivete eu sempre quis
meu irmão merece ser feliz
Deve estar a essa altura
bem perto de fazer a formatura
Acho que é direito, advocacia
acho que era isso que ele queria
Sinceramente eu me sinto feliz
graças a Deus, não fez o que eu fiz
Minha finada mãe, proteja o seu menino
o diabo agora guia o meu destino
Se o júri for generoso comigo:
Quinze anos para cada latrocínio...
Sem dinheiro pra me defender
Homem morto, cagueta, sem ser
Que se foda, deixa acontecer
não há mais nada a fazer.
Essa noite eu resolvi sair
tava calor demais, não dava pra dormir
Ia levar meu canhão,
sei lá, decidi que não
É rapidinho, não tem precisão
Muita criança, pouco carro, vou tomar um ar
Acabou meu cigarro, vou até o bar
( E aí, como é que é, e aquela lá ó?)
To devagar, to devagar.
Tem uns baratos que não dá pra perceber
que tem mó valor e você não vê
uma pá de árvore na praça
as criança na rua
o vento fresco na cara
as estrela
a lua
Dez minutos atrás, foi como uma premonição
Dois moleques caminhando em minha direção
Não vou correr, eu sei do que se trata
se é isso que eles querem
então vem, me mata!
Disse algum barato pra mim que eu não escutei
Eu conhecia aquela arma, é do Guina, eu sei!
Uma 380 prateada, que eu mesmo dei
Um moleque novato com a cara assustada
("Aí mano, o Guina mandou isso aqui pra você")
mas depois do quarto tiro eu não vi mais nada
Sinto a roupa grudada no corpo
Eu quero viver
não posso estar morto!
Mas se eu sair daqui eu vou mudar
Eu tô ouvindo alguém me chamar
@eduardolima5442
impressionante como não dá pra enjoar de Racionais
@gustavoboas7748
Achou q eu tava brincando até aqui Vey vai tomar no cu
@mikaelmitojoga3049
Perseguidor
@nicecosta9522
vsfd te acho em todo canal kkkkk
@erikasantos4792
Achou q eu tava brincando FALOU TUDO
@michelesantos629
Essa ssss ss asssa asss sss Ass saaa
@ewersonpinheiro
Essa musica daria um filme
@NewPlaYKRT
A melhor.
@andrevictor9598
Ewerson Pinheiro concordo
@carolcaua9745
Ewerson Pinheiro essa e formula magica da paz são minhas preferidas..