Não Vem Que Não Tem
Wilson Simonal Lyrics


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Ahahahahahaha!
Vamos voltar à pilantragem
Xá comigo, uma musiquinha prá machucar os corações!


Nem vem que não tem!
Nem vem de garfo que hoje é dia de sopa
Esquenta o ferro, passa a minha roupa
Eu nesse embalo vou botar prá quebrar
Sacudim, sacundá
Sacundim, gundim, gundá!

Nem vem que não tem!
Nem vem de escada que o incêndio é no porão
Tira o tamanco, tem sinteco no chão
Eu nesse embalo vou botar prá quebrar
Sacudim, sacundá
Sacundim, gundim, gundá!

Nem vem!
Numa casa de caboclo
Já disseram um é pouco
Dois é bom, três é demais
Nem vem!
Guarda teu lugar na fila
Todo homem que vacila
A mulher passa prá trás!

Nem vem que não tem!
Prá virar cinza minha brasa demora
Michô meu papo mas já vamos'imbora
Eu nesse embalo vou botar prá quebrar
Sacudim, sacundá
Sacundim, gundim, gundá!

Nem vem!
Numa casa de caboclo
Já disseram um é pouco
Dois é bom, três é demais
Nem vem!
Guarda teu lugar na fila
Todo homem que vacila
A mulher passa prá trás





Nem vem que não tem!

Overall Meaning

The lyrics of Wilson Simonal's "Nem Vem Que Não Tem" convey a message of confidence and assertiveness towards a potential romantic interest. The phrase "nem vem que não tem" is used as a warning to deter anyone who might attempt to get in the way of the singer's happiness. The lyrics use a variety of colloquial expressions to reinforce this message, such as "nem vem de garfo que hoje é dia de sopa" (don't come with a fork, it's soup day), which can be interpreted as a way to say "don't come with the wrong intentions because I know what you're up to".


Line by Line Meaning

Nem vem que não tem!
Don't even bother trying, it's not happening.


Nem vem de garfo que hoje é dia de sopa
You can't have it your way, deal with what you have.


Esquenta o ferro, passa a minha roupa
Get to work and don't complain.


Eu nesse embalo vou botar prá quebrar
I'm going to have a great time and show off.


Sacudim, sacundá
Shake it and move it.


Sacundim, gundim, gundá!
Move, groove, and dance!


Nem vem de escada que o incêndio é no porão
Don't even bother trying to escape, there's no way out.


Tira o tamanco, tem sinteco no chão
Watch your step, the floor's been polished.


Numa casa de caboclo, já disseram um é pouco, dois é bom, três é demais
There's always room for more, but there's a limit.


Guarda teu lugar na fila, todo homem que vacila, a mulher passa prá trás!
Stay in your lane, or you'll get left behind by someone more determined.


Prá virar cinza minha brasa demora, michô meu papo mas já vamos'imbora
I'm not going to stick around until everything turns to ash, let's get going.




Contributed by Brooklyn B. Suggest a correction in the comments below.
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@VicenteMoraes2012

Wilson Simonal de Castro nasceu no Rio, em 1939. Ao servir o exército começou a cantar nas festas do regimento. Depois da baixa das forças armadas começou a cantar em shows, principalmente rocks e calipsos, cantados em inglês. Por volta de 1961 foi descoberto pelo produtor e compositor Carlos Imperial e aí começa sua carreira profissional. Em 1963 é lançado pela Odeon o LP "Wilson Simonal tem algo mais", com arranjos do veterano Lyrio Panicali. Esse disco contava com sucessos da bossa nova como "Telefone" e "Menina flor". "Amanhecendo", de Roberto Menescal e Lula Freire, que tinha uma gravação bem sucedida com "Os Cariocas", recebeu aqui um tratamento suingado, jazzístico, com um resultado impressionante. Não havia dúvidas, estava ali um potencial grande cantor. Comprei agora os CDs para ouvir de novo algo que não ouvia há uns bons 40 anos e confirmei que ainda gosto. Surpreendeu-me a voz jovem do cantor principiante. (Um parêntese, é um saco ser obrigado a comprar uma caixa de 8 CDs, ou como me aconteceu recentemente com Nara Leão, uma caixa de 14 — que não comprei).

O LP seguinte, o segundo da fase bossa nova, foi "A nova dimensão do samba", de 1964. Arranjos de Panicali e do novato Eumir Deodato. Esse abria com "Nanã", do genial Moacir Santos. Contava com "Só saudade" e "Inútil paisagem", de Tom, "Rapaz de bem", de Johnny Alf, entre outros. Acho que a faixa mais impactante era "Nanã". Este disco confirmava o grande cantor. Simonal começava a ganhar a fama de melhor cantor da bossa nova, aproveitando-se da reclusão do papa João Gilberto, que raramente cantava. (Eu, que era fanático por João desde o 78 rotações com "Chega de saudade", de 1958, só cheguei a vê-lo ao vivo lá por 1980.)

O terceiro LP foi "Wilson Simonal", lançado em março de 65, menos de um ano depois do anterior, fato raro no Brasil. Novamente arranjos de Lyrio Panicali e Deodato. Para mim a faixa impactante foi "Chuva", de Durval Ferreira e Pedro Camargo. Tinha ainda algumas músicas de Ary Barroso, outras de Carlos Lyra, Tom Jobim, e "Rio do meu amor", de Billy Blanco, que Simonal defendeu num festival da época. E tinha, para choque dos fãs da bossa nova, uma canção que estava mais para rock do que para MPB, "Juca bobão". Era o prenúncio da queda.

Deixando de lado tantos detalhes, Simonal gravou algum tempo depois disto uma canção chamada "Mamãe passou açúcar em mim". A letra dizia mais ou menos assim: "Eu era neném, não tinha talco, mamãe passou açúcar ni mim". A idéia é que o narrador tinha ficado tão doce que as mulheres, a vida inteira, corriam atrás dele. Um besteirol total, como letra e como melodia. Pois foi essa canção que levou o cantor para a popularidade com o grande público, fazendo com que chegasse a rivalizar com Roberto Carlos na preferência do público. Tinha nascido a pilantragem, nome que ele deu a esse estilo iniciado com "Juca bobão" e consagrado com "Mamãe passou açúcar…".
Os amantes da música de boa qualidade ficaram chocados com esse barateamento de um talento e se afastaram de Simonal. Mas talentoso ele continuou. Não assisti à famosa cena em que, no Maracanãzinho lotado, ele colocou o público para cantar, em duas vozes, fazendo com que todos cantassem afinados e no tempo certo. Quem assistiu diz que foi impressionante. Mas assisti em 1970, e vi de novo agora em vídeo que está disponível no YouTube, ao dueto dele com Sarah Vaughan, transmitido pela TV Tupi. Em duas canções, "Oh happy days" e "The shadow of your smile", o jovem cantor de 30 anos dialoga com uma das rainhas do jazz, de 45, de igual para igual, improvisando, variando, e sendo tratado por ela absolutamente como um igual. Novamente, é impressionante.


O crime

De repente Simonal sumiu. Parou de fazer shows, não gravou mais. Aos poucos os fatos se espalharam pelo Rio: Simonal seria dedo-duro do DOPS — o famigerado Departamento da Ordem Política e Social, para onde eram levados os presos políticos. Qualquer músico que tocasse com ele iria para uma lista negra e não tocaria mais. O cantor precisava no mínimo de um pianista, de preferência um baixista e um baterista também. SIMONAL NUNCA MAIS CANTOU. Sobreviveu mais de vinte anos sem poder cantar, até morrer de cirrose causada por alcoolismo. Eu me lembro do diálogo que tive com um amigo que tocava contrabaixo:



"É verdade essa história de dedo-duro?", perguntei.

"Não tenho a menor idéia", foi a resposta.

"Mas então por que você não toca com ele?"

"Porque se eu tocar com ele fico proibido de tocar, ninguém mais vai tocar comigo."

A proibição foi 100% eficaz, e durou até a morte de Simonal.

Não vi esse novo documentário, mas li tudo que achei nos jornais sobre ele. Eis os fatos reais, de acordo com o relato de diferentes pessoas: Simonal achava que seu contador o estava roubando, e contratou dois meganhas para dar uma surra no mesmo. O surrado deu queixa na polícia e o cantor foi processado e condenado — entendo que não foi preso por ser criminoso primário. A história se espalhou e muita gente do meio musical cobrou de Simonal por que ele teria mandado dar a surra.

Acontece que os meganhas contratados por ele eram do DOPS, tinham feito um bico no horário de folga. Simonal, que tinha um lado infantil e mentiroso, passou a espalhar: "Ninguém mexa comigo porque eu tenho amigos no DOPS". Essa mentira, somada ao fato de que o cantor era visto como favorável ao governo militar, fez com que alguma misteriosa entidade dona da verdade "politicamente correta" decretasse o banimento dele. Ninguém sabe, ninguém viu, quem era essa misteriosa pessoa, ou grupo de pessoas, que teve esse poder monstruoso: decretar a morte profissional de um grande artista. (Não me esqueço de que ele tinha prostituído seu talento, mas ouso pensar que quando essa moda idiota da "pilantragem" se esgotasse algum arranjador de talento o convenceria a gravar música de boa qualidade novamente. Que tal um disco Simonal/Luis Eça?)

Resumindo: um grande artista, aos trinta e poucos anos de idade, foi privado do exercício da sua profissão e de seu talento com base numa mentira sórdida. E o meio musical se acovardou e aceitou isso calado.

O que você acha de perseguições, como a de Wilson Simonal, baseada em divergências políticas? É razoável que a carreira de um artista seja impedida de continuar só porque os que dominavam o pensamento intelectual da época nao concordavam com as suas idéias?



@guilherme_2000

Nem vem que não tem
Nem vem de garfo que hoje é dia de sopa
Esquenta o ferro, passa minha roupa
Eu nesse embalo vou botar pra quebrar
Sacudim, sacundá, sacundim, gundim, gundá!

Nem vem que não tem
Nem vem de escada que o incêndio é no porão
Tira o tamanco, tem sinteco no chão
Eu nesse embalo vou botar pra quebrar
Sacudim, sacundá, sacundim, gundim, gundá!

Nem vem, numa casa de caboclo, já disseram
Um é pouco, dois é bom, três é demais!
Nem vem, guarda seu lugar na fila
Todo homem que vacila, a mulher passa pra trás!

Nem vem que não tem
Pra virar cinza minha brasa demora!
Michô meu papo, mas já vamos'imbora!
Eu nesse embalo vou botar pra quebrar
Sacudim, sacundá, sacundim, gundim, gundá

Nem vem, numa casa de caboclo, já disseram
Um é pouco, dois é bom, três é demais!
Nem vem, guarda seu lugar na fila
Todo homem que vacila, a mulher passa pra trás!



@BibiPoderosa465

@@LuisCarlos-is2vl Tim Maia
Elis Regina
Cazuza
Raul Seixas
Nelson Gonçalves
Roberto Carlos ( Anos 60)
Luiz Gonzaga
Caetano Veloso
Cauby Peixoto
Francisco Alves
Wilson Simonal (Claro)
Dick Farney
Milton Nascimento
Bizerra da Silva
Celly Campello
Carmelía Alvez
Dicró
Rita Lee
Sidney Magal (Rsrs)
Tem outros também, mas não lembro dos nomes.
Pesquisa umas músicas deles, e diz o que achou. 👍



All comments from YouTube:

@arthurryudi3328

“Foi ai q o mané galinha aprendeu q toda regra tem uma exceção”

Nunca pensei q teria td isso de likes kkkkk tmj galera um dos melhores filmes brasileiros, como diria mané galinha Paz e Amor✌️!!

@joycefaustino1387

referência icônica

@alekssamp9127

Eu intendi a referencia

@antonyhora9854

Tive que assistir Cidade de Deus de novo depois que li esse comentário, recomendo que todos façam o mesmo

@alekssamp9127

@@antonyhora9854 eu assisti sexta

@_eupaulorodrigo

Show...

28 More Replies...

@batalhadopovo4782

O povo fica comparando jovens de hoje e discursando esse problema cultural. Gente, FODA-SE a juventude que não quer ouvir. Ouça você e aprecie e então comente a música em si.

@FunkyEspelhoCat

Essa molecada de hoje em dia não tem jeito, música boa era aquela que meus avós cantavam no período paleolítico. Todo mundo se juntava ao redor da fogueira dentro da caverna pra dar seus gritos de neandertal enquanto desenhava na parede, Isso sim que era viver, hj em dia ta mt fraco.

@habbomaniacos100

HAHAHA eu sempre vi esses comentarios e penso exatamente da mesma forma

@semprequevoceleroscomentar6050

Eu aqui com 13 anos ouvindo, querendo mergulhar lá na profunda antiguidade de vagar de decrescentemente, e os negos com babasoeira de falar dessa época aqui kkkk

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