Mind Da Gap
Os Mind da Gap foram um grupo de hip hop português, composto por Ace (MC), … Read Full Bio ↴Os Mind da Gap foram um grupo de hip hop português, composto por Ace (MC), Presto (MC) e Serial (produtor/DJ).
A carreira dos Mind da Gap foi um caso raro de persistência e sucesso. Desde o seu nascimento em 1993, ainda como Da Wreckas, o grupo nunca parou nunca de crescer em termos artísticos e de sucesso, sem nunca ter deixado de ser fiel aos seus princípios, evitando os caminhos mais fáceis e as mais vãs tentações.
Foi sempre o amor ao Hip Hop que os moveu, e o acreditar que havia espaço para a afirmação do género em Portugal que determinou a forma decidida como estruturaram a sua carreira.
Em 1994, depois de terem recusado participar no “Rapublica” (a primeira compilação de Hip Hop tuga), gravam a sua primeira maquete como Mind da Gap e causam desde logo grande impacto no meio, chegando ao primeiro lugar do top de ouvintes do "Rapto" ( programa de rádio de José Mariño e referência máxima do movimento em Portugal), onde permanecem durante inúmeras semanas, com “Piu Piu Piu”.
Assinam contrato com a Nortesul e gravam o seu EP de estreia, que é editado no inicio de 1995. O talento da banda é inegável, os seus instrumentais surpreendentes e o estilo dos seus rappers único, mordaz e promissor na forma como aproveita o potencial fonético da nossa língua.
A sua estreia em álbum aconteceu em 1997 com “Sem Cerimónias”, que foi, sem dúvida, um momento decisivo para o Hip Hop nacional.
O entusiasmo gerado pelo sucesso do “Rapublica” tinha dado lugar ao cepticismo e à desconfiança em relação ao género, depois de apostas que não passavam de aproveitamentos pouco sérios do entusiasmo inicial terem falhado e, numa altura em que o investimento editorial no Hip Hop português era praticamente nulo, os Mind da Gap disponibilziam o seu primeiro grande exercício de qualidade e maturidade estética. Enquanto muitos desistiam, o coletivo reforçava a sua vontade de impor o género em Portugal e, com a cumplicidade da sua editora, investiam como nunca (a contratação do engenheiro Nova-iorquino Troy Hightower para misturar o disco é prova disso) na execução de um álbum que viria a ser o primeiro momento sério e definitivo do Hip Hop português.
Depois de “Sem Cerimónias”, nunca mais o movimento seria o mesmo. A fasquia era agora mais alta do que alguma vez se teria pensado anteriormente.
Em 2000, surge “A Verdade” e, mais uma vez os Mind da Gap crescem e inovam. Instrumentalmente, Serial confirma-se em definitivo como um produtor genial e capaz de surpreender constantemente, tendo em Ace e Presto os aliados perfeitos, que conseguem que o discurso da banda seja cada vez mais coeso, fluido e acima de tudo personalizado.
O português parece agora uma língua desenhada para o género.
Chega 2002 e, com ele, “Suspeitos do Costume”. A maturidade da banda é inquestionável, a sua segurança impressionante, a sua coesão impar. A fasquia volta a subir e este novo registo afirma-se como uma obra maior, o momento de maior génio do Hip Hop nacional. Um álbum que ultrapassa os limites naturais do movimento e que duma vez por todas coloca a banda como uma das referências fundamentais da juventude.
O grupo desdobra-se em concertos, corre o país de norte a sul, angaria cada vez mais militantes, consolida como nunca o género por todo o território nacional e prova duma vez por todas, apesar de inúmeras resistências, que existe espaço para o movimento no mercado discográfico português.
Em 2006, lançam o álbum "Edição Limitada" e, muito à conta do êxito Não Stresses, conseguem ser nomeados para Best Portuguese Act nos MTV Europe Music Awards desse mesmo ano.
Dois anos depois, lançam uma compilação: "Matéria Prima (1997-2007)".
Em 2010 e 2012 lançam os seus dois últimos álbuns, "A Essência" e "Regresso ao Futuro", respetivamente.
Em dezembro de 2016, e ao fim de 23 anos, os Mind da Gap anunciaram a sua separação enquanto grupo.
A carreira dos Mind da Gap foi um caso raro de persistência e sucesso. Desde o seu nascimento em 1993, ainda como Da Wreckas, o grupo nunca parou nunca de crescer em termos artísticos e de sucesso, sem nunca ter deixado de ser fiel aos seus princípios, evitando os caminhos mais fáceis e as mais vãs tentações.
Foi sempre o amor ao Hip Hop que os moveu, e o acreditar que havia espaço para a afirmação do género em Portugal que determinou a forma decidida como estruturaram a sua carreira.
Em 1994, depois de terem recusado participar no “Rapublica” (a primeira compilação de Hip Hop tuga), gravam a sua primeira maquete como Mind da Gap e causam desde logo grande impacto no meio, chegando ao primeiro lugar do top de ouvintes do "Rapto" ( programa de rádio de José Mariño e referência máxima do movimento em Portugal), onde permanecem durante inúmeras semanas, com “Piu Piu Piu”.
Assinam contrato com a Nortesul e gravam o seu EP de estreia, que é editado no inicio de 1995. O talento da banda é inegável, os seus instrumentais surpreendentes e o estilo dos seus rappers único, mordaz e promissor na forma como aproveita o potencial fonético da nossa língua.
A sua estreia em álbum aconteceu em 1997 com “Sem Cerimónias”, que foi, sem dúvida, um momento decisivo para o Hip Hop nacional.
O entusiasmo gerado pelo sucesso do “Rapublica” tinha dado lugar ao cepticismo e à desconfiança em relação ao género, depois de apostas que não passavam de aproveitamentos pouco sérios do entusiasmo inicial terem falhado e, numa altura em que o investimento editorial no Hip Hop português era praticamente nulo, os Mind da Gap disponibilziam o seu primeiro grande exercício de qualidade e maturidade estética. Enquanto muitos desistiam, o coletivo reforçava a sua vontade de impor o género em Portugal e, com a cumplicidade da sua editora, investiam como nunca (a contratação do engenheiro Nova-iorquino Troy Hightower para misturar o disco é prova disso) na execução de um álbum que viria a ser o primeiro momento sério e definitivo do Hip Hop português.
Depois de “Sem Cerimónias”, nunca mais o movimento seria o mesmo. A fasquia era agora mais alta do que alguma vez se teria pensado anteriormente.
Em 2000, surge “A Verdade” e, mais uma vez os Mind da Gap crescem e inovam. Instrumentalmente, Serial confirma-se em definitivo como um produtor genial e capaz de surpreender constantemente, tendo em Ace e Presto os aliados perfeitos, que conseguem que o discurso da banda seja cada vez mais coeso, fluido e acima de tudo personalizado.
O português parece agora uma língua desenhada para o género.
Chega 2002 e, com ele, “Suspeitos do Costume”. A maturidade da banda é inquestionável, a sua segurança impressionante, a sua coesão impar. A fasquia volta a subir e este novo registo afirma-se como uma obra maior, o momento de maior génio do Hip Hop nacional. Um álbum que ultrapassa os limites naturais do movimento e que duma vez por todas coloca a banda como uma das referências fundamentais da juventude.
O grupo desdobra-se em concertos, corre o país de norte a sul, angaria cada vez mais militantes, consolida como nunca o género por todo o território nacional e prova duma vez por todas, apesar de inúmeras resistências, que existe espaço para o movimento no mercado discográfico português.
Em 2006, lançam o álbum "Edição Limitada" e, muito à conta do êxito Não Stresses, conseguem ser nomeados para Best Portuguese Act nos MTV Europe Music Awards desse mesmo ano.
Dois anos depois, lançam uma compilação: "Matéria Prima (1997-2007)".
Em 2010 e 2012 lançam os seus dois últimos álbuns, "A Essência" e "Regresso ao Futuro", respetivamente.
Em dezembro de 2016, e ao fim de 23 anos, os Mind da Gap anunciaram a sua separação enquanto grupo.
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