Quase 10 anos depois é que ele encontrou uma fórmula que viria a revolucionar o movimento underground no Brasil, alastrando-se como um vírus em absolutamente todas as festas a céu aberto. A fórmula? Bem, quase ninguém sabe explicar verbalmente. Que som é esse? Estranho, explosivo, pesado… Vamos fazer uma coisa. Melhor que ele explique:
“Meu som é algo novo, uma mistura de Old Trance e New Prog, incluindo algumas coisas de Techno. É uma linha mais groove com elementos de Trance, até com algum aspecto do chamado Prog Offbeat, mas na verdade eu estou usando elementos de Low, com frequência de notas mais abertas. Então é um meio termo entre Prog Trance, Techno e a parte melódica indiana. Classifiquei tudo isso como Brutal Bass”.
Autêntico. Talvez essa única palavra seja suficiente para entender o sucesso que Chapeleiro vem fazendo junto ao público jovem em dezenas de shows por mês. Se 10 a cada 10 dicas de “big names” da música indicam que você deve criar a sua própria identidade, Chapeleiro levou isso muito a sério.
Seu lifestyle exageradamente simples, para que o foco seja 100% a música, tem trazido resultados inesperados. Em 2016 cumpriu uma agenda insana de 110 shows, incluindo festivais como Tomorrowland Brasil (entre os headliners), Ultra Music Festival e todas edições do XXXPERIENCE Festival, incluindo o #XXX20, onde tocou no Love Stage e estreou seu live audiovisual ao lado do VJ Picles.
No mesmo ano arrastou milhares de pessoas aos melhores clubs do Brasil, como Green Valley, Anzu, Sirena, El Fortin e Matahari, para citar alguns. Sim, o mercado também foi “abduzido”. Tanto é que Chapeleiro chegou a ser indicado como “Best Big Room DJ” pelo V Prêmio RMC e alcançou a 130ª posição no polêmico ranking dos artistas mais populares do mundo, promovido pela revista britânica DJ Mag, mesmo sem ter feito qualquer campanha para tal. Seus vídeos no YouTube têm uma audiência somada de mais de 6 milhões de visualizações. No Facebook, mais de um milhão de pessoas já deixaram um “like” para Chapeleiro.
A ascensão meteórica vem bem armada, com um arsenal de faixas explosivas sustentando o poder autoral do artista. “Chuva” alcançou quase meio milhão de plays em um mês. Outras obras que valem menção aqui: “Disco Voador”, “Abduzido”, “Violência”, “Pancadaria”, “Cidadão Espacial” e a nova “Mantra”. Todas elas já enlouqueceram os fãs pelos quatro cantos do país.
O Brasil já foi abduzido. Falta o resto do mundo.
Valete
Chapeleiro Lyrics
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Tudo que peço é um navio bom
E uma tripulação má
(a a a a)
Olhe bem para o rei, valete
Para o vento, sem clemência!
Olhe bem para o rei, valete
Uma canção de ninar com canhões
(end)
The lyrics of Chapeleiro's song Valete are rich in poetic imagery and metaphors, which make it an interesting piece to interpret. The central theme of the song seems to be the theme of power, rebellion, and anarchy. The lyrics evoke an image of the singer who defies the power and authority of the king and seeks to sail away on a ship with a rebellious crew that would follow him through thick and thin.
The first two lines of the song, "Para o vento, sem clemência! Tudo que peço é um navio bom" can be interpreted to mean that the singer is willing to do whatever it takes, even if it means facing harsh winds and a perilous sea, to escape the oppressive regime of the king. The following lines, "E uma tripulação má (a a a a)," reinforce the singer's desire for a rebel crew. The next lines, "Olhe bem para o rei, valete, Para o vento, sem clemência!" can be interpreted as a warning to the king that the singer is aware of his oppressive ways and that he is not afraid to challenge the king's authority. The final lines, "Uma canção de ninar com canhões, Assassinos, criminosos e ladrões" can be interpreted as the singer's desire for a life of danger and rebellion, where he can be free from the judgment of society and live life on his own terms.
Line by Line Meaning
Para o vento, sem clemência!
I am not afraid of any challenge or obstacle. Bring it on!
Tudo que peço é um navio bom
All I need is a sturdy vessel that can weather any storm.
E uma tripulação má
I require a crew of ruthless and unscrupulous individuals who are willing to do whatever it takes to succeed.
(a a a a)
This is just a nonsensical vocalization meant to add rhythm to the song.
Olhe bem para o rei, valete
Pay close attention to the king, my fellow servant, and follow my lead.
Uma canção de ninar com canhões
We will use deadly force to lull our enemies into a false sense of security.
Assassinos, criminosos e ladrões
Our crew is made up of the most dangerous, cunning, and unscrupulous individuals around.
(end)
The song has come to an end, but our quest for power and riches continues on.
Contributed by Brayden S. Suggest a correction in the comments below.