She started her musical career singing in a "comedy" directed by the award winning Gabriel Villela.
Besides her music studies in São Paulo, Mônica has recorded and performed with important Brazilian artists like Edu Lobo, Eduardo Gudin, José Miguel Wisnik, Marlui Miranda, Guinga, Nelson Ayres and the Jazz Symphonic Orchestra of São Paulo.
She was one of the soloists on the album CANÇÕES DE NINAR by Paulo Tatit and Sandra Peres. The CD won Brasil's "Prêmio Sharp - 95" as Best Recording for Children.
In 1995 she recorded AFRO SAMBAS, a voice and guitar album, arranged and produced by Brazilian guitarist Paulo Bellinati. The CD premiered the complete Afro-Sambas by Baden Powell and Vinícius de Moraes, including the famous Berimbau and Consolação; released in US and Europe by GSP (Guitar Solo Publication) Records.
In the same year, recorded with Paulo Bellinati the song "A Felicidade" by Tom Jobim and Vinicius de Moraes for one Brazilian Jobim's song book by Lumiar Records.
In 1997, she was nominated for Prêmio Sharp - 97 as Best New Singer on Brazilian Popular Music with the Cd AFRO SAMBAS.
In 1998 she recorded her first solo Cd TRAMPOLIM - Pau Brasil Music (in Brazil) and Bluejackel Records (in USA) produced by Rodolfo Stroeter. The cd features some of the most creative musicians in Brazilian contemporary music such as Nana Vasconcelos, Teco Cardoso, Paulo Bellinati, among others.
In May of 1999, Monica Salmaso won the Visa-Mastercard-Eldorado Prize for best singer in Brazil among 1.200 contestants, all over the country. The prize has earned attention over Monica's talent and career, and during august/september 99 she recorded for Eldorado records, her third album.
VOADEIRA is also produced by Rodolfo Stroeter. The album has been qualified by the press, as one of the best releases of 99 in Brazilian Popular Music. "Voadeira" features Marcos Suzano, Benjamim Taubkin, Naylor "Proveta", Toninho Ferragutti and Paulo Bellinati, among others.
Also in 1999 Mônica was awarded as the “best singer” from Brazil. The prize was conceded by APCA – (Associação Paulista dos Críticos de Arte), and it is particularly important as it is given by a poll of the most important Brazilian press community .
Since 1998, Monica also sings with the Orquestra Popular de Câmara - a 12 piece band - that blends the Brazilian musical heritage along with the personal contribution of each one of the renowned soloist of the group.
In 2004, she has released her fourth cd IAIÁ by the label Biscoito Fino (in Brazil), released in USA and Europe by Harmonia Mundi.
Took an important part as a singer in the movie “Vinicius” about the life and work of Vinicius de Morais, directed by Miguel Faria Jr
Took part in the most recent cd recorded by Chico Buarque, "Carioca", singing the song “Imagina” composed by Chico Buarque and Tom Jobim.
Is rehearsing to record her 5th cd that is to be launched in April 2007.
A violeira
Mônica Salmaso Lyrics
Jump to: Overall Meaning ↴ Line by Line Meaning ↴
Que eu sabia, a minha sina era no Rio vir morar
Em Araripe, topei com o chofer de um jipe
Que descia pra Sergipe pro serviço militar
Esse maluco me largou em Pernambuco
Quando um cara de trabuco me pediu pra namorar
Mais adiante, num estado interessante
Um caixeiro viajante me levou pra Macapá
Era ficar naquele Norte, eu não queria acreditar
Juntei os trapos com um velho marinheiro
Viajei no seu cargueiro que encalhou no Ceará
Voltei pro Crato e fui fazer artesanato
De barro bom e barato pra mó de economizar
Eu era um broto e também fiz muito garoto
Um mais bem feito que outro, eles só faltam falar
Juntei a prole e me atirei no São Francisco
Enfrentei raio, corisco, correnteza e coisa má
Inda arrumei com um artista em Pirapora
Mais um filho e vim-me embora
Cá no Rio vim parar
Ver Ipanema foi que nem beber Jurema
Que cenário de cinema que poema à beira-mar
E não tem tira, nem doutor, nem ziguizira
Quero ver quem é que tira nós aqui desse lugar!
Será verdade que eu cheguei nessa cidade
Pra primeira autoridade resolver me escorraçar?
Com a tralha inteira, remontar a Mantiqueira
Até chegar na corredeira e o São Francisco me levar?
Me distrair nos braços de um barqueiro sonso
Despencar na Paulo Afonso no oceano me afogar?
Perder os filhos em Fernando de Noronha
E voltar morta de vergonha pro sertão de Quixadá?
Tem cabimento depois de tanto tormento
Me casar com algum sargento e todo sonho desmanchar
Não tem carranca, nem trator, nem alavanca
Eu quero ver quem é que arranca nós aqui desse lugar!
The song "A violeira" by Mônica Salmaso tells the story of a woman who left her hometown in the Northeast of Brazil to live in Rio de Janeiro. The lyrics describe her journey through different states and the challenges she faced along the way, including being abandoned by a man in Pernambuco and losing her children in Fernando de Noronha. Despite these hardships, she remains determined to stay in Rio, captivated by the beauty of Ipanema and refusing to be removed from her new home.
The lyrics are full of references to Brazilian geography and culture, from the Araripe mountains in Ceará to the São Francisco River that runs through five states. The singer encounters a wide range of characters on her journey, from a soldier to a traveling salesman to a gypsy who predicts her future. Through it all, she remains a "violeira," a woman who plays the viola and sings in the traditional style of Northeastern Brazil.
Line by Line Meaning
Desde menina caprichosa e nordestina
Since I was a capricious and northeastern girl
Que eu sabia, a minha sina era no Rio vir morar
I knew my fate was to come and live in Rio
Em Araripe, topei com o chofer de um jipe
In Araripe, I met the driver of a jeep
Que descia pra Sergipe pro serviço militar
Who was heading to Sergipe for military service
Esse maluco me largou em Pernambuco
This crazy guy left me in Pernambuco
Quando um cara de trabuco me pediu pra namorar
When a guy with a gun asked me to be his girlfriend
Mais adiante, num estado interessante
Later on, in an interesting state
Um caixeiro viajante me levou pra Macapá
A traveling salesman took me to Macapá
Uma cigana revelou que a minha sorte
A gypsy revealed that my destiny
Era ficar naquele Norte, eu não queria acreditar
Was to stay in the North, I didn't want to believe it
Juntei os trapos com um velho marinheiro
I moved in with an old sailor
Viajei no seu cargueiro que encalhou no Ceará
Traveled on his cargo ship that ran aground in Ceará
Voltei pro Crato e fui fazer artesanato
I returned to Crato and started making crafts
De barro bom e barato pra mó de economizar
With good quality and low-cost clay to save money
Eu era um broto e também fiz muito garoto
I was young and also made many toys
Um mais bem feito que outro, eles só faltam falar
One better than the other, they almost talk
Juntei a prole e me atirei no São Francisco
I took the kids and threw myself into the São Francisco River
Enfrentei raio, corisco, correnteza e coisa má
Fighting thunderstorms, lightning, currents, and bad things
Inda arrumei com um artista em Pirapora
I even got involved with an artist in Pirapora
Mais um filho e vim-me embora
Had one more child and then left
Cá no Rio vim parar
Ended up here in Rio
Ver Ipanema foi que nem beber Jurema
Seeing Ipanema was like drinking Jurema
Que cenário de cinema que poema à beira-mar
What a movie scene, what a seaside poem
E não tem tira, nem doutor, nem ziguizira
No cop, no doctor, and no troublemakers
Quero ver quem é que tira nós aqui desse lugar!
I want to see who will take us away from here!
Será verdade que eu cheguei nessa cidade
Is it true that I came to this city
Pra primeira autoridade resolver me escorraçar?
For the first authority to kick me out?
Com a tralha inteira, remontar a Mantiqueira
With all my stuff, remount the Mantiqueira mountains
Até chegar na corredeira e o São Francisco me levar?
Until I reach the rapids and the São Francisco River takes me away?
Me distrair nos braços de um barqueiro sonso
To be distracted in the arms of a naive boatman
Despencar na Paulo Afonso no oceano me afogar?
Fall over Paulo Afonso and drown in the ocean?
Perder os filhos em Fernando de Noronha
Lose my children in Fernando de Noronha
E voltar morta de vergonha pro sertão de Quixadá?
And come back dead with shame to the Quixadá countryside?
Tem cabimento depois de tanto tormento
Does it make sense after so much torment
Me casar com algum sargento e todo sonho desmanchar
To marry some sergeant and ruin all my dreams
Não tem carranca, nem trator, nem alavanca
No charm, no tractor, and no lever
Eu quero ver quem é que arranca nós aqui desse lugar!
I want to see who will take us away from here!
Contributed by Zoe D. Suggest a correction in the comments below.
Isabella Salvego
Desde menina
Caprichosa e nordestina
Que eu sabia, a minha sina
Era no Rio vir morar
Em Araripe
Topei como chofer dum jipe
Que descia pra Sergipe
Pro Serviço Militar
Esse maluco
Me largou em Pernambuco
Quando um cara de trabuco
Me pediu pra namorar
Mais adiante
Num estado interessante
Um caixeiro viajante
Me levou pra Macapá
Uma cigana revelou que a minha sorte
Era ficar naquele Norte
E eu não queria acreditar
Juntei os trapos com um velho marinheiro
Viajei no seu cargueiro
Que encalhou no Ceará
Voltei pro Crato
E fui fazer artesanato
De barro bom e barato
Pra mó de economizar
Eu era um broto
E também fiz muito garoto
Um mais bem feito que o outro
Eles só faltam falar
Juntei a prole e me atirei no São Francisco
Enfrentei raio, corisco
Correnteza e coisa-má
Inda arrumei com um artista em Pirapora
Mais um filho e vim-me embora
Cá no Rio vim parar
Ver Ipanema
Foi que nem beber jurema
Que cenário de cinema
Que poema à beira-mar
E não tem tira
Nem doutor, nem ziguizira
Quero ver que é que tira
Nós aqui desse lugar
Será verdade
Que eu cheguei nessa cidade
Pra primeira autoridade
Resolver me escorraçar
Com tralha inteira
Remontar a Mantiqueira
Até chegar na corredeira
O São Francisco me levar
Me distrair
Nos braços de um barqueiro sonso
Despencar na Paulo Afonso
No oceano me afogar
Perder os filhos
Em Fernando de Noronha
E voltar morta de vergonha
Pro sertão de Quixadá
Tem cabimento
Depois de tanto tormento
Me casar com algum sargento
E todo sonho desmanchar
Não tem carranca
Nem trator, nem alavanca
Quero ver que é que arranca
Nós aqui desse lugar
Ramonita Pedroso
Desde menina
Caprichosa e nordestina
Que eu sabia, a minha sina
Era no Rio vir morar
Em Araripe
Topei como chofer dum jipe
Que descia pra Sergipe
Pro Serviço Militar
Esse maluco
Me largou em Pernambuco
Quando um cara de trabuco
Me pediu pra namorar
Mais adiante
Num estado interessante
Um caixeiro viajante
Me levou pra Macapá
Uma cigana revelou que a minha sorte
Era ficar naquele Norte
E eu não queria acreditar
Juntei os trapos com um velho marinheiro
Viajei no seu cargueiro
Que encalhou no Ceará
Voltei pro Crato
E fui fazer artesanato
De barro bom e barato
Pra mó de economizar
Eu era um broto
E também fiz muito garoto
Um mais bem feito que o outro
Eles só faltam falar
Juntei a prole e me atirei no São Francisco
Enfrentei raio, corisco
Correnteza e coisa-má
Inda arrumei com um artista em Pirapora
Mais um filho e vim-me embora
Cá no Rio vim parar
Ver Ipanema
Foi que nem beber jurema
Que cenário de cinema
Que poema à beira-mar
E não tem tira
Nem doutor, nem ziguizira
Quero ver que é que tira
Nós aqui desse lugar
Será verdade
Que eu cheguei nessa cidade
Pra primeira autoridade
Resolver me escorraçar
Com tralha inteira
Remontar a Mantiqueira
Até chegar na corredeira
O São Francisco me levar
Me distrair
Nos braços de um barqueiro sonso
Despencar na Paulo Afonso
No oceano me afogar
Perder os filhos
Em Fernando de Noronha
E voltar morta de vergonha
Pro sertão de Quixadá
Tem cabimento
Depois de tanto tormento
Me casar com algum sargento
E todo sonho desmanchar
Não tem carranca
Nem trator, nem alavanca
Quero ver que é que arranca
Nós aqui desse lugar
Christiane dos Santos
Nossa! Que música mais linda e boa de ouvir!!!
Isabella Salvego
Desde menina
Caprichosa e nordestina
Que eu sabia, a minha sina
Era no Rio vir morar
Em Araripe
Topei como chofer dum jipe
Que descia pra Sergipe
Pro Serviço Militar
Esse maluco
Me largou em Pernambuco
Quando um cara de trabuco
Me pediu pra namorar
Mais adiante
Num estado interessante
Um caixeiro viajante
Me levou pra Macapá
Uma cigana revelou que a minha sorte
Era ficar naquele Norte
E eu não queria acreditar
Juntei os trapos com um velho marinheiro
Viajei no seu cargueiro
Que encalhou no Ceará
Voltei pro Crato
E fui fazer artesanato
De barro bom e barato
Pra mó de economizar
Eu era um broto
E também fiz muito garoto
Um mais bem feito que o outro
Eles só faltam falar
Juntei a prole e me atirei no São Francisco
Enfrentei raio, corisco
Correnteza e coisa-má
Inda arrumei com um artista em Pirapora
Mais um filho e vim-me embora
Cá no Rio vim parar
Ver Ipanema
Foi que nem beber jurema
Que cenário de cinema
Que poema à beira-mar
E não tem tira
Nem doutor, nem ziguizira
Quero ver que é que tira
Nós aqui desse lugar
Será verdade
Que eu cheguei nessa cidade
Pra primeira autoridade
Resolver me escorraçar
Com tralha inteira
Remontar a Mantiqueira
Até chegar na corredeira
O São Francisco me levar
Me distrair
Nos braços de um barqueiro sonso
Despencar na Paulo Afonso
No oceano me afogar
Perder os filhos
Em Fernando de Noronha
E voltar morta de vergonha
Pro sertão de Quixadá
Tem cabimento
Depois de tanto tormento
Me casar com algum sargento
E todo sonho desmanchar
Não tem carranca
Nem trator, nem alavanca
Quero ver que é que arranca
Nós aqui desse lugar
Iuri Korolev
A parceria Chico e Tom produziu poucas músicas mas todas grandes obras-primas.
kerojus2
Interpretação perfeita da Monica Salmaso, para esta obra-prima da dupla brasileira maravilhosa, Chico-Tom!
Maria De Lourdes
Tudo que Mônica Salmaso canta, encata. Sou fã!!!
Bosco Paulo
Essa musica é linda demais! Por que o Brasil não conhece e não escuta Mônica Salmaso?
Rita Assis
É porque eles escutam Anita
Rafael Fonseca De Freitas
Eu tenho medo de comentar uma música assim. Tudo o que digo é pouco e fico pensando se meus comentários estragarem a música, linda demais!!
Giselio Gomes
@Higner Mansur muito de ótimo bom gosto
Higner Mansur
CARACA, QUE TEXTO LEGAL O SEU, RAFAEL